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A. Ramos Membro Novato |
# abr/16
Então, estúdio é o que não falta praticamente em todas as grandes cidades do Brasil. Mas apenas por curiosidade mesmo, queria saber quais são os que realmente chegam a um nível de grande excelência, que não perdem em nada pros estúdios gringos.
Aqui no Rio sei do Casa do Mato - há algumas semanas parece que o David Guetta gravou lá - e também já ouvi falar muito bem do Ciatec. De SP conheço os já famosos Midas e Mosh Studios. Pois bem, quais além desses são os GRANDES estúdios tupiniquins?
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Ismah Veterano |
# abr/16 · Editado por: Ismah
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Fora este só sei do Acit - Caxias do Sul/RS Há um em Lajeado e Passo Fundo, mas não cheguei a conhecer ainda.
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Lelo Mig Membro
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# abr/16 · Editado por: Lelo Mig
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A. Ramos
"que não perdem em nada pros estúdios gringos."
Cara, eis aqui uma coisa bastante relativa!
Temos conceitos bastante errôneos, principalmente em tempos de internet, onde tá cheio de "técnico de home studio" dando "aula" de áudio no Youtube e dizendo merdas do tipo: "é possível gravar bateria com UM microfone, tão bem como se grava com DEZ".
E, outra, muito se fala em equipamentos, e muita besteira é dita neste quesito. Uma coisa é eu ter um Shure SM 58, ou mesmo um Arcano ou Xing Ling em meu studio caseiro e conseguir gravações satisfatórias. Outra é eu dizer que é a "mesma coisa" que um Newman U 87.
Então o primeiro ponto que a maioria dos "leigos" não entendem:
- Montar um studio com microfone Behringer B1, Conversor A/D M-Audio, Monitores Behringer e etc... você vai precisar, para iniciar, de uns R$ 5.000,00.
- Montar um studio com microfone Newman U 87, Conversor A/D Apogee, Monitores Genelec e etc... você vai precisar, para iniciar, de uns R$ 50.000,00.
Percebe a diferença?
No entanto, se o operador desses equipamentos for o mesmo Zé Ruela sabichão do Youtube, o equipo não fará grande diferença por si só.
Resumindo, existem studios top em termos de equipamento no Brasil, não só estes citados como muitos outros menos conhecidos... é simples, qual o equipo eles têm? Vendo a relação você já têm uma noção de investimento e capacidade tecnológica.
Mas, e o técnico? Quem é?
Essa resposta você terá com o curriculum do sujeito. Qual bandas, artistas e álbuns ele gravou.
O resto é conversa mole de "expert do Youtube", que diz que sabe tudo, mas nunca gravou nenhum trabalho de responsa.
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Izzy Dragon Veterano |
# abr/16
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Lelo Mig "que não perdem em nada pros estúdios gringos."
Cara, eis aqui uma coisa bastante relativa!
Na verdade acho que é uma questão bem simples: resultado!
O cara não precisa ter gravado ninguém famoso, mas basta mostrar exemplos de trabalhos anteriores. A gravação está a par com gravações comerciais/gringas que você curte? Se sim, pronto! Atende ao critério do A. Ramos
Em Florianópolis SC tem o The Magic Place ( http://www.themagicplace.com.br/ )
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Wade Membro Novato |
# abr/16 · Editado por: Wade
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Na verdade acho que é uma questão bem simples: resultado!
Concordo aqui.
Você ouve uma gravação do Foo Fighters e depois ouve a da sua banda. Se o resultado está semelhante, igualmente comercial e, principalmente, você curtiu, não importam os meios. Se a mesa que você gravou é tão parruda quanto a do Foo Fighters. Os racks, as salas, etc, etc...
Mas, na prática, em estúdio, equipamento é vitrine. Principalmente pra pessoas relativamente leigas.
Nego quer entrar no teu estúdio e ver SSL, Mac, Pro Tools, Marshall, Mesa, Orange e Gibson. Só assim ele vai se sentir um "artista de verdade".
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Ismah Veterano |
# abr/16 · Editado por: Ismah
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Wade
Nem sempre. Se você escutar a diferença entre o som de um equipamento top, para um genérico, vai entender o que estou falando... Dá pra chegar lá com o genérico, mas vai muito mais processamento que se não...
Hoje em dia em tempos de mix in the box ainda em alta, é verdade, mas os pica grossa lá do mainstream estão voltando a gravar analogicamente, publicar em vinil, e se preocupando com menos pressão e mais dinâmica, menos efeitos...
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Wade Membro Novato |
# abr/16
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Ismah Nem sempre. Se você escutar a diferença entre o som de um equipamento top, para um genérico, vai entender o que estou falando...
Onde eu disse algo contrário a isso?
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Ismah Veterano |
# abr/16 · Editado por: Ismah
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Wade Mas, na prática, em estúdio, equipamento é vitrine. Principalmente pra pessoas relativamente leigas.
PS editei acima porque ficou estranho.
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Wade Membro Novato |
# abr/16
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Ismah Então, eu não disse que equipamento top em estúdio é SÓ vitrine. Disse apenas que é.
E é, principalmente pra pessoas relativamente leigas.
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Lelo Mig Membro
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# abr/16
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Izzy Dragon Wade Ismah
Na boa camaradas?
Qualidade top é captação do som original top! A mais perfeita possível, com a melhor qualidade possível para exigir menos "maquiagens e malabarismos" para consertar depois.
Isso exige, Ambiente, Microfones, Monitores e etc, da melhor qualidade possível. E isso é caro... Equipamento top aqui, não é vitrine não.
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Ismah Veterano |
# abr/16
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Tudo bem :)
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Wade Membro Novato |
# abr/16
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É vitrine. Não é SÓ vitrine.
Caramba, tá difícil, hein. Deve ser porque ainda é de manhã.
com a melhor qualidade possível para exigir menos "maquiagens e malabarismos"
Nem sempre. Depende da proposta.
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MMI Veterano
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# abr/16
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Eu não falei nada porque quando li este tópico pensei no que o Lelo Mig disse. Mas vai até mais longe...
O que seria GRANDES estúdios tupiniquins? Seria ter um monte de prés variados, compressores, mesa enorme, microfones vintage...? Uma sala perfeita seria o mais importante?
Bom... Sala perfeita não existe. Uma sala enorme onde se pode gravar uma orquestra não necessariamente é o ideal para se gravar alguns instrumentos individualmente. O contrário também, eventualmente uma sala pequena pode ser legal para gravar um vocal, mas pode não caber nem um piano...
Uma parede de equipamentos, uma mesa enorme... Isso pode impressionar muito um desavisado, deixar alucinado com as luzinhas piscando, um monte de botãozinho. O que precisa é o equipamento certo, não trocentos equipamentos - e aí tem uma diferença brutal. Tão importante quanto ter microfones e equipamentos excelentes é ter alguém que saiba usar a sala e o equipamento. Nisso muitos estúdios falham, o "Zé Ruela sabichão do Youtube" não resolve.
Até o músico... Outro dia tinha um carinha aqui no fórum batendo o pé que a Shure é a melhor fabricante de microfones do mundo. O que adianta o cara ir num estúdio com milhões de equipamentos e o sujeito bater o pé que só quer ligar Shure num pré Avalon porque leu na internet que era o que tinha de melhor, dito pelo respeitadíssimo Zé Mané? Além do mais o músico tem que ter o equipamento e saber tirar o som... Mas isso é outro capítulo.
Um bom estúdio para vídeo não é a mesma coisa que um para áudio. O conhecimento envolvido também. Mas eu entendi a pergunta, desconfio que é mais ligado à curiosidade, independente do que é ou do que faz. Aqui no Brasil conheço pouco fora de São Paulo. Vários estúdios já gravaram gringos, sem dever nada, apesar de que tem muito brasileiro até melhor e que ensina muito gringo por aí. Para mim, um estúdio grande que prefiro entre os citados de Sampa é o Na Cena. O FLAPC4 é muito bem equipado e não perde para estes. Uma proposta interessante é o Gargolândia, no interior, uma proposta meio que como o Rockfield onde foi gravado Bohemian Rhapsody.
- Montar um studio com microfone Newman U 87, Conversor A/D Apogee, Monitores Genelec e etc... você vai precisar, para iniciar, de uns R$ 50.000,00.
A questão é que um estúdio deste porte (pelo que entendi), 5 milhões é pouco. Há uns 3 ou 4 anos atrás fui convidado a conhecer e até participar de um estúdio. Eram 6 salas isoladas (pequena, médias e grande), todas interligadas, com salas técnicas individuais ou em conjunto, ligadas por sistemas de vídeo. Só de projeto acústico e cabeamento eram, na época, 2 milhões. E não é nenhum desses citados, um bom estúdio mas nada absurdo. Nesse ramo a grana é muito alta! Mas talvez seja um dos melhores se a proposta fosse gravar uma banda de jazz, tocando ao vivo. Só que os músicos ficariam isolados, um em cada sala, como se gravando individualmente, com vídeo e retorno de todos.
Mas o povo aqui é guitarreiro, do rock, do metal. Para isso aí, o melhor som que já vi tirarem não é de nenhum desses citados, mas um estúdio mais simples, ainda com bons prés e microfones sensacionais (sim, tem uns milhões lá...). É que a diferença de um cara que sabe o que faz realmente é absoluta.
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entamoeba Membro Novato |
# abr/16
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E estúdios cinematográficos, tipo o do Peter Gabriel, que tem um lago, jardim, umas 10 salas e é top para se hospedar? Tem isso no Brasil?
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Ismah Veterano |
# abr/16
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Wade
Tu escolheu mal as palavras, apenas isso.
O que o Lelo diz é simples:
https://www.youtube.com/watch?v=W57mqrc-tsU
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Buja Veterano |
# abr/16
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MMI O FLAPC4 é muito bem equipado e não perde para estes.
Dai eu entrei no site por curiosidade, cliquei na secao da sala acustica -> gear list. Deu uma olhada nos mics. Está escrito assim:
Microfones Disponível para as 3 salas. Lista breve:
1 Telefunken U47 Tube . . . e Mais microfones disponíveis.
Bom, tudo bem né, estudio tem muito mic mesmo. Deixa eu ver uma olhadinha no preco de 1 (so um) miczinho desses:
http://www.amazon.com/Telefunken-U47-Condenser-Microphone-Authoritativ e/dp/B00GGUTO0K
O.O O.O O.O O.O O.O
POOTA KEU PAREOOO
O.O O.O O.O O.O O.O
Parei por aqui. Fechei o site na hora. Deu um engasgo feio. To segurando meu queixo aqui porque caiu no chao na mesma hora, e nao consigo fazer ele voltar pro lugar, fora a tremedeira que me deu. Jamais imaginava que existia equipos desse calibre, ou até um lugar desses aqui no terceiro mundo. Tem que ter muitas bolas pra tocar numa sala dessas. Nao é qualquer tocador que chega la com um giannini e um all star no pe que tem bolas pra entrar num lugar assim nao. Fiquei de cara velho.
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Wade Membro Novato |
# abr/16
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É o preço de um carro zero.
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Izzy Dragon Veterano |
# abr/16
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Ismah https://www.youtube.com/watch?v=W57mqrc-tsU
Cara na boa não acho que seja mais assim hoje em dia. Tenho uns 2 ou 3 amigos de adolescência que hoje são patrocinados por Peavey, Bugera, Elixir e por aí vai.
Hoje em dia não é mais esse sufoco pra comprar Tonante "réplica" de Stratocaster como foi até os anos 80.
Desses estúdios que o pessoal citou pode ter certeza que a maioria vai ter pelo menos uns 100mil dólares entre tratamento acústico e equipamento. Só em Floripa conheço uns 3 estúdios nessa faixa.
O que, na minha opinião, já é um ponto aonde o equipamento deixa de ser um obstáculo e o que conta mesmo é a capacidade do engenheiro de som.
Sim, é verdade que no Brasil ainda se corre atrás das tendências ao invés de estar na frente puxando, mas isso também involve critérios culturais e estilísticos e a maioria dos países (mesmo europeus) estão no mesmo bonde que o Brasil no que diz respeito à inovação em gravação e produção musical.
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shoyoninja Veterano |
# abr/16 · Editado por: shoyoninja
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Grave um trabalho de "padrão internacional" em loopback e teste seus equipamentos.
Coloque um Black Album da vida pra tocar (ou qualquer outra referência sua), use dois cabos P10 para rotear o sinal de volta nos prés da interface, ajuste o ganho, e grave o sinal.
Depois coloque para tocar, tomando o cuidado de equiparar os volumes, e compare o original com sua gravação.
Faça a mesma coisa depois mas ao invés de usar cabos P10, use o microfone.
Você vai ver que mesmo usando o microfone ainda vai continuar soando "padrão internacional". Aliás mesmo que você use o microfone interno de um celular android, vai haver é claro uma grande mudança de resposta, mas ainda vai soar como uma gravação de "padrão internacional" capturada num sistema porco.
E isso deixa claro que equipamento não é a questão principal. É uma questão de material humano.
Há pessoas aqui no Brasil envolvidas com produção de material comercial que trabalham em casa usando um equipamento bastante simples, e conseguem resultados bem superiores ao que se produz em estúdios de renome (e muito equipamento caro).
Uma ferramenta de qualidade pode te dar mais precisão, menos retrabalho e ser mais confiável, mas não vai ser na ferramenta que você vai encontrar resultados, isso vale para áudio, pintura, desenho, fotografia, etc.
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Izzy Dragon Veterano |
# abr/16
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E isso deixa claro que equipamento não é a questão principal. É uma questão de material humano. x2
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Lelo Mig Membro
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# abr/16 · Editado por: Lelo Mig
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shoyoninja
"isso vale para áudio, pintura, desenho, fotografia, etc."
Exatamente o que frisei acima!
Mas vale à pena lembrar que, em quase 100% dos casos, um músico top têm o melhor instrumento que pode comprar, um fotógrafo top têm o melhor equipo que pode comprar, um artista plástico usa os melhores materiais que pode comprar...
O foda na mentalidade de brasileiros, em geral, é a sua relação mulambenta com o trabalho.
Neguinho se mata prá usar tênis de 700 reais, calça de 400, compra carro "ostentação" prá impressionar seu vizinho, smartphone de 2 paus e etc...
Mas, material de trabalho, ele acha caro, acha que tá sendo sacaneado e que a culpa é do governo.
É dessa premissa que vêm a ilusão que gravar num buraco com equipo safado é a mesma coisa que gravar no Abbey Road ou no Avast.
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Fernando Veterano
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# abr/16
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http://dissenso.com.br/site/
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Ismah Veterano |
# abr/16
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Izzy Dragon shoyoninja E isso deixa claro que equipamento não é a questão principal. É uma questão de material humano.
Mas aí que está o problema. Não temos nem os equipamentos pra trazer algum pica das galáxias como o Rubin pra dar aula. O Anhaia respondeu de uma forma mais simples que talvez transmita melhor a ideia, que o monólogo do Lisciel:
"É como num filme de Hollywood, eles geralmente acertam - às vezes eles erram, mas geralmente acertam, porque pegam o melhor roteirista, melhor diretor, melhor câmera, melhor iluminação etc... Lá fora, você pega o melhor arranjador, melhor músico, melhor produtor, melhor sala, melhor mic, melhor engenheiro de mix, melhor engenheiro de master e faz o disco. Por pior que fique, não tem como sair algo ruim, porque tu tem o melhor do melhor envolvido."
Basicammente, dá pra tirar som de qualquer equipamento, mas ele não é eleito e tido como o melhor/mais tradicional por mero acaso. Meu professor de áudio(live mix), colocou fita isolante num XMS85 e num SM58, ambos conectados numa PM5D e não havia diferença. Mas enquanto o SM58 entrava flat, o XMS85 consumia processamento e criava um delay de 18ms em relação ao anterior. Quero dizer com isso que mesmo a mão humana sendo fundamental, uma mixagem onde se começa precisando (tentar) corrigir erros de CAPTAÇÃO é uma tarefa árdua, e provavelmente o resultado terminará como começou: apenas mais ou menos.
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Wade Membro Novato |
# abr/16
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A palavra-chave foi, é e sempre vai ser: resultado.
O miolo não interessa DESDE que o objetivo seja atingido.
Um single gravado e produzido em um home studio por um carinha dedicado que manja muito do que faz e usa o que tem da MELHOR forma possível PODE ficar melhor que um gravado em um puta estúdio profissional, mas sub-utilizado por falta de conhecimento.
A melhor opção? Equipamento top com gente top. Óbvio.
A qualidade do equipamento em si toma a frente na balança quando equivalemos quem está manejando a parada.
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Ismah Veterano |
# abr/16
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Aeeeee, mais um que entendeu que não importa o caminho das pedras ou das rosas, ou do rio, o importante é chegar no destino. Agora se com mais ou menos dificuldade, a história é outra...
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Lelo Mig Membro
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# abr/16 · Editado por: Lelo Mig
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Ismah
No fundo, a maioria têm a mesma opinião e sabe que o "humano" é o mais importante, mas...
Eu só acho, que com a popularização dos home studios, muita gente não sabe exatamente o que é um studio profissional. Prá ser sincero, muitos nem fazem ideia.
Eu, posso gravar em meu "home studio", bons rocks e baladas, com boa qualidade. Guitarra, baixo, bateria virtual... tudo com muito boa sonoridade e satisfatório nível.
Porém, vamos gravar no home studio um quarteto de cordas? Um trio fagote, clarinete e oboé? Ou mesmo uma bateria acústica? Um coral de vozes ou uma soprano acompanhada por uma harpa?
Não dá, né? Nem "meia boca"?... então "fulano" não têm um studio profissional.
O conceito Home Studio, mesmo que de boa qualidade, surgiu para atender necessidades pessoais e por osmose, pessoas que possuem necessidades iguais as dele.
Studio profissional, ao contrário, é desenvolvido para atender a música e os músicos.
É claro que o "piloto" da nave têm de entender do metier, e quanto mais souber melhor.
Mas, amigos, já microfonei fagote, oboé, violoncelo e violino, acompanhando, João Carlos Martins ao piano, devidamente microfonado também, e isso ao vivo (não sou técnico de studio, nem tenho gabarito para tal) e, acreditem, nem ao vivo, que é bem mais "tolerável", você usa Shure SM 57 ou 58, para uma parada dessas.
Imaginem num studio, para uma gravação que ficará para a posteridade?
Então, se neguinho vier dizer prá mim, que grava com microfone Carol, e que sai tão bom quanto, porque ele é o fodão... de boa, prá mim não sabe nada!
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-692843649-microfone-profissiona l-carol-com-fio-mud-515-_JM
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Wade Membro Novato |
# abr/16
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Até agora não vi ninguém aqui dizendo que equipamento barato é tão bom quanto equipamento caro.
Tão brigando com o vento.
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Ismah Veterano |
# abr/16
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Que fica bom ou ruim é uma questão de gosto. Fica apenas de um jeito nada fiel (me lembra amplificador de guitarra isso kkkk)...
Bem, vou estender um comentário a ti que fazia com um amigo com quem volta e meia trabalho (rodada do finde foi com ele):
As pessoas acham que qualquer som serve, pra sonorizar. Se perdeu a cultura de ouvir ao vivo, de ir a show, etc. A maioria conhece os instrumentos de gravação (absurdamente processada, distorcida) que escuta no celular com fone de 10 reais, no carro enquanto dirige (ou pior, em racha de som), ou enquanto limpa a casa, num radio de 1kW, com falante de 4" e drive, com curva de resposta como os vales suíços, sem falar no DSP do aparelho, e ainda mais distorção. Isso faz com que a referência da pessoas seja ruim.
Pelo mesmo motivo que tem nego que acha que grava com pirulito que bate-bate: a referência de som de guitarra que o cara tem, é do MG10 que a bandinha preferida dele toca no botequim da esquina...
Na real mesmo, eu em quase 10 anos, tenho referência bem baixa para uma orquestra de cordas, assisti apenas uma vez a OSPA. Seria totalmente inadequado querer mixar isso, ou mesmo um quarteto de cordas. D'outro lado, escuto corais e órgão de tubos, e naipes de metais desde o dia do meu batizado.
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MMI Veterano
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# abr/16
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Buja
Parei por aqui. Fechei o site na hora. Deu um engasgo feio. To segurando meu queixo aqui porque caiu no chao na mesma hora, e nao consigo fazer ele voltar pro lugar, fora a tremedeira que me deu. Jamais imaginava que existia equipos desse calibre, ou até um lugar desses aqui no terceiro mundo. Tem que ter muitas bolas pra tocar numa sala dessas. Nao é qualquer tocador que chega la com um giannini e um all star no pe que tem bolas pra entrar num lugar assim nao. Fiquei de cara velho.
Neste padrão de estúdio, um microfone desses não é nada demais - aliás, pelo menos dois, porque precisa de um par. Aliás, se você abriu o site deles deve ter visto que a primeira imagem é de um rack com este channel-strip. Cara, isso aí é briga de cachorro grande, os números do investimento são astronômicos. Ainda assim, não é isso que impressiona, precisa de muito mais.
Na verdade, tem mais estúdios além disso do que citei. Mas aproveitando sua frase, não adianta ter bolas para entrar em muito estúdio com esses equipamentos que não vai gravar com esses equipamentos. Simplesmente o dono não deixa, só libera para quem realmente sabe o que faz, sabe fazer a diferença, precisa disso. Respeito porque é a carta na manga do produtor, quando ele vê que o músico faz a diferença, ele faz também. Outros estúdios usam o equipamento como cartão de visita, mas tem lugares que os caras simplesmente não sabem fazer a diferença. Por isso mesmo só listei os que falam abertamente o que tem, não obrigatoriamente os melhores, até porque um forista pode bater na porta lá e falarem que não tem nada daquilo não para se livrar do cara.
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Rafael Tune Veterano |
# abr/16
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Ismah qual o estudio "bom" de passo fundo que voce ouviu falar?
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