Gravar com o ganho no máximo ou gravar baixo e depois jogar compressor ?

Autor Mensagem
Torquato Neto
Veterano
# mar/13


Pessoal,

Eu sempre gravo algumas musicas voz, violão, bateria (simulada).. ou seja coisa simples, mas sempre regulo minha plaquinha (fast track pro) no maior ganho possível que não esteja clipando... gravo, tento equalizar, coloco uns compressores e pronto. A questão é a seguinte, sempre na musica acontece de algum momento da uma clipada, e quando coloco os compressores, tenho q reduzir bastante o volume, porem tem vez q mesmo reduzindo para não clipar, fica um estalo ou fica ruim nesse ponto do estalo, pq a gravação foi feita meio com o volume bem alto.

Vocês gravam com o volume meio baixo e aumenta depois com os compressores ou gravam dessa forma mesmo ( com o volume bem alto, captando o máximo possível) ??


OBS: Esse lance de tirar o estouro depois de gravado nunca consigo mudar quase nada, tenho normalizar e abaixar alguns db, mexo no volume, mas quase nao altera nada... tem algo a se fazer se gravar com um estouro?

Valeuu

ViniciusBorges
Veterano
# mar/13
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Torquato Neto
Vocês gravam com o volume meio baixo e aumenta depois com os compressores ou gravam dessa forma mesmo ( com o volume bem alto, captando o máximo possível) ??
Eu gravo de acordo com a necessidade da música, por exemplo uma música sem muita variação de dinâmica, dá pra gravar em um volume bem alto sem a preocupação de clipar. Em uma música com muita discrepância entre momentos pianos e fortes, eu gravo tudo com a preocupação de não clipar em nenhum momento, jogando uma compressão para nivelar as intensidades na mix(ou até mesmo jogando em um outro canal no DAW para aumentar o volume dela). Pode não ser o ideal, mas funciona para mim.
OBS: Esse lance de tirar o estouro depois de gravado nunca consigo mudar quase nada, tenho normalizar e abaixar alguns db, mexo no volume, mas quase nao altera nada... tem algo a se fazer se gravar com um estouro?
Cara, eu não sei se existe um método para consertar uma clipagem, porém creio que não. Não me arrisco a explicar o porquê, espero que alguém mais capacitado possa.

Torquato Neto
Veterano
# mar/13
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ViniciusBorges

É, estou vendo que é relativo mesmo, eu sempre tentava grava com o maximo possivel, porem sempre da uma clipada, vou tentar gravar mais baixo mesmo, e ver como fica com o compressor depois. Eu fico com a impressão que perde qualidade, mas vou tentar.

Esse lance de clipar é fogo, nunca consegui melhorar muito não, ou da um estalo e esse estalo não consigo tirar nem a pau, ou então fica o som cheio demais, embolado.

Valeu ai pelas informações.

ViniciusBorges
Veterano
# mar/13
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Torquato Neto
O compressor depende também do estilo que você toca. Tem alguns efeitos básicos que eu estou usando em todas as minhas gravações: Entre simuladores de fita, exciter e stereoizer, eu tenho um compressor da Antress que funciona muito bem para mim. Se tiver interesse, procure por Mix in the box no Youtube, é um produtor de áudio chamado Paulo Anhaia quem dá as informações(são 6 vídeos que passam muito rápido, vale a pena).

waltercruz
Veterano
# mar/13
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Bicho, contando que vc esteja gravando em 24 bits ou 32 bits, acho que é mais ou menos tranquilo amplificar o sinal depois de gravado. Se não me engano é isso.

rcorts
Veterano
# mar/13
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Normalmente tenho gravado com o ganho no máximo antes de clipar. Gravar em linha é certa maneira mais tranquilo do que tentar microfonar, mas tem esse angu de caroço da clipagem aí pra tornar o que teoricamente seria tarefa de criança em um pesadelo maldito.

O que faço pra evitar a clipagem devido a variações dinâmicas muito intensas é gravar cada parte da música num momento, tipo, parte A numa faixa, parte B na outra, Parte C na outra, e assim por diante. Tem funcionado até bem pra mim, considerando também que não sou nenhum expert em gravação.

O problema que eu vejo em gravar muito baixo, mesmo em linha, é justamente uma opacidade que percebo no som, e quando gravo mais alto o som fica mais completo, mais cheio, sei lá se consegui me expressar direito.

rcorts
Veterano
# mar/13
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Torquato Neto


meu, tem outra coisa que acho bom levar em consideração. Antigamente eu não sacava muito de Nuendo (hoje ainda tenho muito que aprender), mas após gravar percebia uns estalos, e até alguns ruídos, tipo umas notas muito agudas (que eu não havia tocado) no meio da música. Depois saquei que quando o CPU ficava sobrecarregado criava automaticamente esses ruídos na gravação.

Não é esse o seu caso não, certo?

gbmeioponto
Veterano
# mar/13
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Torquato Neto
Primeiro de tudo: Entenda que a função do compressor não é aumentar o som (a não ser nos casos dos expanders), mas sim de diminuir.

Enfim, o jeito que EU gravo e tenho os melhores resultados é gravando tudo no limite do clip. O mais alto possível sem clipar. Pra regular o ganho, passe a música antes de gravar e vá diminuindo até você perceber que nas partes que a dinâmica é mais intensa na música, não está clipando. Ou então toque o mais forte possível e regule para que não haja clip a este ponto (essa segunda opção é pior, pois você quase nunca toca com a força que irá executar no take).

makumbator
Moderador
# mar/13
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gbmeioponto
Primeiro de tudo: Entenda que a função do compressor não é aumentar o som (a não ser nos casos dos expanders), mas sim de diminuir.

Não exatamente. A função básica de um compressor é justamente comprimir o nível do sinal. Isso é feito aumentando os valores mais fracos e reduzindo os mais fortes (e dessa maneira o sinal resultante tem menor variação dinâmica). Tudo isso de acordo com a regulagem feita e o nível de sinal de entrada.

Um expander faz justamente o contrário, ou seja ele aumenta a variação de dinâmica (reduzindo os valores mais fracos e ampliando os mais fortes). Uma aplicação comum de expander é reduzir o ruído de fundo nas partes mais piano de uma música.

Um limiter (que é um compressor com ratio infinito) é que funciona apenas reduzindo os picos mais fortes.

É comum compressores de rack terem todas essas funções juntas no mesmo equipamento.

JJJ
Veterano
# mar/13
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Eu tento deixar sempre um headroomzinho. Normalmente os picos a uns 3dB do topo tá de bom tamanho, porque aí você pode jogar qualquer coisa no track (não necessariamente só o compressor) e garante que tem espaço pra não saturar.

Will_NSNTP
Veterano
# mar/13
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Cara, até onde eu sei, se você gravar em 24 bit ou mais, você consegue aumentar o som depois sem perder a qualidade.
Outra coisa em relação à esse estouro que você fala, se é o estouro que eu estou pensando, o problema está no uso do compressor, tente aumentar a velocidade do ataque.

gbmeioponto
Veterano
# mar/13 · Editado por: gbmeioponto
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makumbator
Tem certeza? Vou dar mais uma estudada em compressores.

De todas as referências, artigos, de tudo que estudei e das minhas experiências, sempre achei que só diminuia o que passava do threshold.
Obrigado pela informação.

Mas de qualquer maneira, acho estranho alguém utilizar um compressor, que não seja um expander, com o intuito de aumentar o volume do áudio.

Abc

EDIT:
Procurei na internet e não achei respostas satisfatórias, então resolvi testar por minha conta.

Peguei uma caixa que eu tinha gravado, só a pele de cima. Dupliquei a faixa, as duas no mesmo volume e começando ao mesmo tempo. Comprimi a primeira com um ataque rápido e um release bem rápido também, com um ratio de 4:1 e um threshold não muito baixo. Só pra dar uma atenuadinha.
Certo, com a primeira track comprimida e a segunda crua, inverti a fase desta segunda. O resultado: no pico do transiente (onde o compressor atuou na primeira track), a inversão de fase só comeu um pouco de volume, pois o compressor atenuou a primeira. Um pouco após o tempo do release (aproximadamente 30ms, quando o compressor para de atuar), o resultado foi silêncio total. O teste foi feito com 2 compressores (C1 comp e SSL comp, ambos da waves).

Para tirar a prova final e não achar que eram meus ouvidos que não estavam percebendo o nuance de diferença entre os volumes, eu criei outra track e gravei as duas juntas nesta terceira. O resultado foi silêncio novamente.

Ou seja, nos dois compressores que eu testei, não houve aumento de volume, somente atenuação.

Tem algum artigo ou estudo que diz que um compressor aumenta o volume de níveis mais baixos? Se tiver, por favor, me mande, pois eu não achei

OBS: Por favor, não me entenda mal, minha intenção nunca é provar que meu ponto de vista está certo e o alheio está errado. Só quero entender mais profundamente.

Obrigado, abraço forte!

waltercruz
Veterano
# mar/13
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Opa. Realmente, a descrição que o makumbator deu do compressor, de aumentar a parte mais baixa do som parece incorreta.

O que acontece é que como o compressor diminui a faixa dinâmica, vc pode aumentar mais o nível sem comprometer a qualidade do áudio, sem clipar. Acho que foi isso que o makumbator quis dizer. Acho :)

makumbator
Moderador
# mar/13 · Editado por: makumbator
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waltercruz
O que acontece é que como o compressor diminui a faixa dinâmica, vc pode aumentar mais o nível sem comprometer a qualidade do áudio, sem clipar. Acho que foi isso que o makumbator quis dizer. Acho :)

Exato, através do controle de "make-up" (ou outro nome parecido, dependendo do fabricante) o nível do sinal é elevado, e com o achatamento dos picos temos menor variação dinâmica. Essa compensação (ou make up ou o que for) eleva os níveis de sinal mais baixos, aproximando ainda mais o valor mais fraco do mais forte (que já foi achatado).

gbmeioponto

Mas de qualquer maneira, acho estranho alguém utilizar um compressor, que não seja um expander, com o intuito de aumentar o volume do áudio.

Veja o que comentei acima.

Aqui um comentário sobre make up. Esse controle é comum em compressores de rack, mas menos comum em plugins (apesar de várias também terem essa ferramenta, mesmo que com outro nome). Assim como é também comum compressores de rack poderem atuar como expanders, o que também não se pode fazer em certos plugins de compressão.

http://en.wikipedia.org/wiki/Dynamic_range_compression#Makeup_gain

Basicamente, a idéia do compressor é poder elevar o nível do sinal sem ter os picos subindo na mesma proporção. O achatamento dos picos apenas reduz a variação dinâmica, enquanto o make up se encarrega de elevar todo o sinal (e devido ao achatamento, os sinais mais fracos se elevam proporcionalmente mais que os fortes com essa compensação), trazendo todo o som à frente.

Normalmente nos plugins que não tem esse comando os usuários meramente sobem o volume da pista comprimida, atuando assim como um make up.

Não sei se ficou claro...

Homem Cueca
Veterano
# mar/13
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makumbator
Não exatamente. A função básica de um compressor é justamente comprimir o nível do sinal. Isso é feito aumentando os valores mais fracos e reduzindo os mais fortes (e dessa maneira o sinal resultante tem menor variação dinâmica). Tudo isso de acordo com a regulagem feita e o nível de sinal de entrada.

Um expander faz justamente o contrário, ou seja ele aumenta a variação de dinâmica (reduzindo os valores mais fracos e ampliando os mais fortes). Uma aplicação comum de expander é reduzir o ruído de fundo nas partes mais piano de uma música.

Um limiter (que é um compressor com ratio infinito) é que funciona apenas reduzindo os picos mais fortes.

É comum compressores de rack terem todas essas funções juntas no mesmo equipamento.


Cara, tu falou abóboras.

O compressor só começa a atuar a partir do threshold. A única função é atenuar o que ultrapassar o threshold. Os valores de atenuação, faixa de atuação e velocidade de atuação é que vão definir o que e quanto ele vai atenuar.

Um limiter é um compressor com ratio infinito sim, mas ele não vai atenuar apenas os picos mais fortes, depende apenas do que você mandar ele fazer com os outros parâmetros de regulagem.

Um expander só diminui o que está mais baixo que o threshold que você definir, ele não vai aumentar o que está acima do threshold justamente porque não é a área de atuação dele. O gate é um expander com ratio infinito.

O compander (compressor + expander) vai atenuar o que está alto e atenuar o que está baixo, de acordo com o que você mandar. Pode inclusive virar um limiter + gate.

É normal confundir o que um compressor faz, principalmente quando a gente vai aprendendo na raça. Tem muito técnico de áudio, dinossauro, que não sabe como um compressor trabalha realmente. A vida inteira tirou conclusões apenas do que ouvia quando mexia nos parâmetros. Isso não é demérito quando você consegue chegar no som que quer, mas pra quem está começando a trabalhar com isso, mexer e talz, é melhor saber como cada coisa funciona do que passar um tempão girando botão pra lá e pra cá pra descobrir o que acontece.

Abração.

gbmeioponto
Veterano
# mar/13
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makumbator
Acho que o make-up atua no volume em geral, não só nos níveis abaixo do threshold.

makumbator
Moderador
# mar/13 · Editado por: makumbator
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Homem Cueca

O compressor só começa a atuar a partir do threshold. A única função é atenuar o que ultrapassar o threshold. Os valores de atenuação, faixa de atuação e velocidade de atuação é que vão definir o que e quanto ele vai atenuar.

Um expander só diminui o que está mais baixo que o threshold que você definir, ele não vai aumentar o que está acima do threshold justamente porque não é a área de atuação dele. O gate é um expander com ratio infinito.


Sim, é claro. ambos só atuam na faixa definida da regulagem (seja ela manual ou automática). Eu não disse o contrário. Nem citei o controle de threshold.

O que me referi é ao controle de make up, que eleva o sinal sonoro final (também de acordo com a regulagem feita). Obviamente não é obrigatório usar esse controle (e nem aumentar o volume da pista comprimida, por exemplo).

gbmeioponto
Acho que o make-up atua no volume em geral, não só nos níveis abaixo do threshold.

Eu não disse o contrário.

.omni
Veterano
# mar/13
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Torquato Neto
Já explicaram muito bem a função dos compressores, mas entenda que a maior função deles numa mix é timbrar, não regular volume.
Grave sem deixar clipar, se você depois achar que precisa nivelar alguns picos, primeiro pense em automação de volume. O importante é deixar tudo respirar, não precisa ficar tudo achatado no 0dB.
A maior função dos compressores de rack que você encontra nos estúdios pelo mundo é o tipo de cor que eles acrescentam. Cada um é bem diferente do outro, então não pense em botar um "compressor", pra resolver tudo. Antes procure pensar no que você quer fazer com aquele som. Se não tiver nada a ver com cor e timbre você pode resolver tudo com o volume.

gbmeioponto
Veterano
# mar/13
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makumbator
Essa compensação (ou make up ou o que for) eleva os níveis de sinal mais baixos, aproximando ainda mais o valor mais fraco do mais forte

Mas enfim, já chegamos a um consenso!

Obrigado a todos pela prosa.
Abraços

Torquato Neto
Veterano
# mar/13
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ViniciusBorges
Vlw cara.. vou dar uma olhada nos videos sim...

rcorts
Não tenho problema com o equipamento, nao chega a usar muito nem da CPU e nem memoria... o lance era que as vezes da uma clipada mesmo

gbmeioponto , makumbator, waltercruz, Homem Cueca, .omni e outros
Valeu mesmo pela conversa, dessa forma sempre se aprende, é gerado questionamentos e sempre sobra assuntos para ir atrás e procurar, aprender. Vi que a visão de compressores é muito mais complexa do que imaginava.

Vou tentar gravar com menos ganho para ver como fica.. só vou ter um cuidado maior pq sempre microfono o violão, acho q fica bem melhor, ai tem essas possibilidades de clipping... valeu pelas dicas pessoal

El_Cabong
Veterano
# mar/13 · Editado por: El_Cabong
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Acho que tem que gravar baixo e depois NORMALIZAR !!!

Quanto mais nos aproximamos do 0dB na gravação, mais o som distorce. O 0dB não é um ponto mágico onde tudo abaixo dele é fiel e tudo acima dele é distorcido (o troço não funciona como um degrau, e sim como uma rampa). Então o melhor é achar o ponto de ganho ótimo na tua interface de audio. Um ponto de ganho onde o ruído de fundo nunca apareca, mas que também os picos mais altos da gravação não cheguem perto do 0dB.

Eu uso uma interface Focusrite Scarlett 2i2 e gravo com ela da seguinte maneira: vocais e instrumentos eu gravo de forma que os picos mais altos cheguem no máximo em -6dB (isso daria um volume de 50% do que seria com picos batendo em 0dB).
Aí depois sim, eu normalizo, elevando-os para 0dB. (tudo isso em 24bits, né). Com isso o som fica perfeito !! Bem fiel (sem distorção, clipping, chiados, ...) !!!

rcorts
Veterano
# mar/13
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El_Cabong
gravo com ela da seguinte maneira: vocais e instrumentos eu gravo de forma que os picos mais altos cheguem no máximo em -6dB (isso daria um volume de 50% do que seria com picos batendo em 0dB).
Aí depois sim, eu normalizo, elevando-os para 0dB. (tudo isso em 24bits, né). Com isso o som fica perfeito !! Bem fiel (sem distorção, clipping, chiados, ...) !!!


Ainda tenho muito que aprender sobre gravação em linha. Legal seu método, vou testar por aqui, pois estou precisando mesmo melhorar minhas gravações.

.omni
Veterano
# mar/13 · Editado por: .omni
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El_Cabong
Quanto mais nos aproximamos do 0dB na gravação, mais o som distorce. O 0dB não é um ponto mágico onde tudo abaixo dele é fiel e tudo acima dele é distorcido (o troço não funciona como um degrau, e sim como uma rampa).

Isso nos equipamentos analógicos, no som digital o headroom é basicamente tudo abaixo do 0dB, razoavelmente livre de distorções.
Depende do que você tiver gravando, se for um pad ou algo com pouca variação dinâmica, colar em -2dB não é uma boa idéia. Mas se for uma voz, um violão, etc, que tem mais variação, não tem problema os picos chegarem mais perto do limite.
Em teoria pro pré cuspir o sinal mais fiel possível, o sweet spot dele é em mais ou menos -18, -20dB (RMS, não pico!).
Pra se livrar de inter sample peaks, basta não passar muito dos -2dB que tudo deve ficar razoavelmente limpinho, até em conversores mais baratos.

Sobre normalizar, eu também deixaria um pouco mais baixo pra garantir. Uma coisa que não distorcia com um pico em -6dB pode vir a distorcer se colado em 0dB.

strinbergshredder
Veterano
# mar/13
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El_Cabong
Aproveitando o gancho mano, qual é a dessa Focusrite? Vale a pena comparada às Fast Track e Presonus equivalentes?

makumbator
Moderador
# mar/13
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.omni

Aproveito para te perguntar sobre o uso de arquivos de 32 bits flutuantes (não necessariamente para gravar, mas para mixagem ITB, por exemplo). Dentro do que li há controvérsias se o uso é benéfico ou inútil (levando-se em conta que a maioria das DAWs processa internamente o áudio em 32 bits flutuantes).

Tenho experimentado recentemente tanto gravar já nativamente em 32 bits quanto gravar em 24 bits e depois subir os arquivos e sessão para 32 bits flutuantes para então aplicar Eq, e demais processamentos.

O que você acha dessa questão?

El_Cabong
Veterano
# mar/13
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strinbergshredder
Acho que a Focusrite 2i2 é superior as Fast Tracks Pro, e equivalente as Presonus Audiobox (na minha opinião)

.omni
Veterano
# mar/13 · Editado por: .omni
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makumbator
Então, a minha primeira experiência com 32 bit float foi no PT10 e no meu home studio, mas ainda não experimentei muito com isso. A maioria das minhas sessões é em 24/48 (video), não sei se vou mudar esse workflow tão cedo.
O que eu tive a *impressão* (pode ser puro efeito placebo) foi que tudo parece ter mais headroom ao aplicar plugins e processar o áudio com audiosuite, etc. Ele demora mais pra distorcer, parece mais "fofo", de alguma maneira. Menos "duro", que é uma impressão que eu tenho mais em home studio e com mixes ITB.
É consideravelmente mais pesado pra usar, e no meu notebook que já tem uns anos isso faz uma diferença.

Não sei como funciona o lance de gravar direto em 32 ou subir a sessão pra 32. Os testes que eu fiz foram direto gravando em 32, mas na verdade eu nem fiz A/B das coisas nem nada.

O que você tem achado?

makumbator
Moderador
# mar/13
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.omni

Eu não senti mais "peso" nas sessões (obviamente os arquivos ficam maiores, mas não me pareceram exigir mais do programa, ao menos aparentemente).

Uma coisa que li é que não haveria o risco de clipar no processamento interno ao se lidar com arquivos em 32 bits, mas ao mesmo tempo vejo a informação que ele nada mais é do que um arquivo de 24 bits "encapado" em 32 bits.

Outra informação é que a vantagem estaria em haver menos conversões internas para processar, pois o arquivo abaixo de 32 bits precisa ser internamente elevado a 32 bits quando o programa o processa (aplicando plugins, equalizando, fazendo cortes, fades, etc...) e novamente colocado na resolução normal após a edição (retornando a 24 ou 16, dependendo do arquivo original).

Mas muita gente diz que essa diferença é mínima e que tal alteração só deixa as sessões maiores por causa do tamanho dos arquivos em 32 bits sem algum ganho real sonoro.

Eu também achei levemente melhor, mas tenho dúvidas se não é mesmo placebo

.omni
Veterano
# mar/13 · Editado por: .omni
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makumbator
Talvez o peso que eu senti seja no HD, não tanto o processamento.
Mas pode ser que seja placebo também, eu só abri umas 2 sessões em 32 até agora, e as duas pra testar uns negócios sem compromisso, nem cheguei a transcrever nada ainda pra ver como fica no fim das contas.

Outra informação é que a vantagem estaria em haver menos conversões internas para processar, pois o arquivo abaixo de 32 bits precisa ser internamente elevado a 32 bits quando o programa o processa (aplicando plugins, equalizando, fazendo cortes, fades, etc...) e novamente colocado na resolução normal após a edição (retornando a 24 ou 16, dependendo do arquivo original).

Isso faz bastante sentido.
Mas até fazer testes reais, tudo pode ser placebo.. hehehe

Mas muita gente diz que essa diferença é mínima e que tal alteração só deixa as sessões maiores por causa do tamanho dos arquivos em 32 bits sem algum ganho real sonoro.

Bom... muita gente também jura que não tem diferença alguma entre um mp3 256 e um arquivo em wav 96/24... Sei lá. O lance do bit depth faz mais diferença que a resolução em si, pelo menos até 24bits. Talvez o 32 só faça real diferença quando for 32 bits de verdade.
O maior problema pra mim de mix ITB é que os plugins fodem demais o som (principalmente EQ e compressão). É complicado ter que ficar administrando os plugins pra ter só o efeito que você quer atingir sem sentir que perdeu alguma coisa com isso. Tem plugins que só de pendurar no insert você já nota aquela areia nas altas, e reverbs de plugin... eles simplesmente não são a mesma coisa. Acho que essa é a maior diferença, e a diferença dos reverbs em 16 pra 24 é muito grande. Se o 32 floating point melhorar alguma coisa nesse aspecto, pra mim já é um grande lucro pra quem trabalha ITB.

strinbergshredder
Veterano
# mar/13
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El_Cabong
pÔ, show de bola cara...

dentre as dessa faixa só tem essas mesmo né?
ou estou enganado?? 0.o

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