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Black Fire Gato OT 2011 |
# mar/15
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landlord Mas assim, por que essa mágica em torno do aparecimento do sistema nervoso? No momento em que você assume que a vida começa quando surge o sistema nervoso e atribui a essa vida direitos que ela não tinha antes, está abrindo um leque para consequências estapafúrdias. Assim, se você assume que no momento em que o SNC surge, em que a chave é ligada, citando você mesmo, aquele ser passa a ser um ser humano, não por ter desenvolvido algum nível de consciência, não por saber que está vivo, não por se conceber como um ente, não por ter quaisquer características distintivamente humanas, mas simplesmente por ter um sistema nervoso central, porque você não atribui direitos equivalentes a um peixe ou a um mosquito, que tem um SNC muito mais desenvolvido que um feto em certos períodos do seu desenvolvimento?
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landlord Veterano |
# mar/15 · Editado por: landlord
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No momento em que você assume que a vida começa quando surge o sistema nervoso e atribui a essa vida direitos que ela não tinha antes, está abrindo um leque para consequências estapafúrdias.
Não falei isso, já tem vida e já é um ser humano. Falei que pode ser ético interromper.
Vivo, uma célula humana está viva e é vida humana. O conceito de retirar a vida humana já existe se você considerar apenas o fator biológico do que é estar vivo ou não. A questão é retirar a vida de uma pessoa, ou de impedir que aquela vida humana se torne uma pessoa. Esse é o paralelo nebuloso.
Agora, o que os artigos me explicaram é que não posso traçar esse paralelo, que uma pessoa com morte cerebral pode ser "desligada" e um embrião possa ser interrompido. Na verdade eles falam que isso ainda depende de estudos.
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landlord Veterano |
# mar/15
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E o leque para coisas estapafúrdias sempre está aberto.
Se tudo que a humanidade conseguiu deveria ter vindo de um trabalho realizado com moral é ética a gente estava ferrado. Não que isso sirva como validação de alguma coisa.
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Black Fire Gato OT 2011 |
# mar/15
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landlord
Não falei isso, já tem vida e já é um ser humano. Falei que pode ser ético interromper.
Ah sim, eu entendi mal entonces. Sim, eticamente isso não está definido, embora eu, particularmente, não me sinta confortável com o fato de existirem critérios para estabelecer direitos a partir de características adquiridas.
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st.efferding Membro |
# mar/15
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O negócio então seria definir um subconjunto de reações mensuráveis de um SNC que caracterizem etica, legal, moral e biologicamente que o ser que o possui é de fato um ser vivo e por tal pode ou não ser "desligado" de acordo com os requisitos éticos, legal, morais e biológicos elicitados para tentar achar a resposta a essa questão.
Ou já fizeram isso?
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sallqantay Veterano |
# mar/15
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st.efferding
Isso nao é mensurável. Consciência é qualitativo nesse caso, nao quantitativo (muito embora exista na medicina graus de consciência para seres viventes, que vai do coma à consciência expandida por drogas ou processos meditativos/ atividades físicas).
Nao basta existir a estrutura biológica, consciência pressupõe vivência, experiência autoreflexiva. Coisa que já acontece no feto, que inicia a aprendizagem da linguagem ouvindo a mae
Nao é questão científica. Ou é daquelas questões que só atraem malucos off mainstream, que eventualmente revolucionam a porra toda (chance de 0,0001 em mil)
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brunohardrocker Veterano |
# mar/15
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Eu sou um amontoado de células.
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brunohardrocker Veterano |
# mar/15
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Je suis une masse de cellules
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