Dos tapinhas Socioeducativos

Autor Mensagem
Bizet
Veterano
# jun/13
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Minha mãe me dava uns beliscões quando eu tava sendo impertinente demais fora de casa (eu era um guri meio azuado, fazia merda pra caralho). Esse tipo de coisa eu até entendo, tem guri que é muito teimoso nos shenanigans, dá o beliscão pra ele ficar quieto e aí conversa. Mas o beliscão em si, como qualquer outra forma de violência, não é pra ensinar não.

E o cara lá em cima tá certo, porrada não ensina, porrada adestra.

laerte_a7x
Crianças não são idiotas (em alguns casos são, mas enfim). Quase sempre elas sabem muito bem o porque de estarem apanhando.

Se a criança não é idiota e entende até as entrelinhas de um ato violento, então não precisa bater, basta conversar/explicar, ué.

se vocês desconhecem o termo, eu postei a definição algumas páginas atrás. Ou talvez vocês sejam tão inteligentes a ponto de escrever um dicionário

"Culto" seria o termo correto. Cultura é diferente de inteligência. ← Argumentum ad Hominem


Cadê o ad hominem aí? Você é daqueles que acham que falar mal do outro = ad hominem?

-Dan
Veterano
# jun/13
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Então bater tem funcionado?

Vocês, bons rapazes e boas moças que apanharam e hoje são pessoas de bem, vocês atribuem essa boa índole às coças da infância?

Insufferable Bear
Membro
# jun/13
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dibass
E eu diria "eu posso, mas não vou, me parece que as pessoas daqui tem muita preguiça para procurar qualquer coisa que vá contra suas idéias pré-concebidas. Se você não pensou em procurar no google 'corporal punishment studies' é porque você não tem interesse nenhum em re-analisar sua opinião.".

coleguinhas batendo de frente com a autoridade
Sou totalmente a favor. Ninguém deve aprender a obedecer calado, em nenhuma época da vida e por nenhum motivo.

sallqantay
Veterano
# jun/13
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Felippe Rosa

então você aceita ser agredido e acha que isso é legítimo de alguma forma doentia, pois não há lógica nenhuma nisso

CindyFerrari
Veterano
# jun/13
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-Dan
Atribuo a um conjunto de fatores, entre eles, os tapinhas que levei..

sallqantay
Veterano
# jun/13
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CindyFerrari

parabéns por legitimar a violência e conseguir racionalizar ela, mas infelizmente você está errada

dibass
Veterano
# jun/13
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Insufferable Bear
E eu diria "eu posso, mas não vou, me parece que as pessoas daqui tem muita preguiça para procurar qualquer coisa que vá contra suas idéias pré-concebidas. Se você não pensou em procurar no google 'corporal punishment studies' é porque você não tem interesse nenhum em re-analisar sua opinião.".

julgamento precipitado o seu..

laerte_a7x
Veterano
# jun/13
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sallqantay

então bater em mulher também funcionava? Você concordaria em ser agredida se isso fosse socialmente aceito?

A pergunta não é pra mim, mas... se a mulher em questão for uma pirralha birrenta, sim. Se for a esposa, não.

então você aceitaria ser agredido, contanto que soubesse o porquê?

Ninguém gosta mas, se merecesse, sim.

é incrível como a violência não tem nenhuma lógica ou argumento consistente, dá para desmontar tudo em segundos

Se tivesse desmontado, todos já estariam calados e admitindo a sua razão, o que ainda não aconteceu.

laerte_a7x
Veterano
# jun/13
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Bizet

Se a criança não é idiota e entende até as entrelinhas de um ato violento, então não precisa bater, basta conversar/explicar, ué.

Já cansei de falar o porque da conversa não funcionar. Tô com muita preguiça pra falar de novo.

Cadê o ad hominem aí? Você é daqueles que acham que falar mal do outro = ad hominem?

Segundo a Wiki...

Felippe Rosa
Veterano
# jun/13
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sallqantay
Não, não aceito, mas sempre eu sabia que estava errado, então tinha que aguentar as consequências. E isso só acontecia comigo quando eu fazia coisas bem feias mesmo.
Acho que é legítimo porque aprendi que a única forma de evitar isso é não dar motivos para tal, não tem nada de doentio ou violento nisso, eu era explosivo, não tinha muita educação na casa dos outros quando era menor. Todas as surras que eu levei foram merecidas.
O negócio é que são casos e casos, não dá pra colocar tudo num saco só e falar que se encostar o dedo no filho é violência, o pai é doente, isso e aquilo outro.

Bizet
Veterano
# jun/13
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dibass
julgamento precipitado o seu.

Será?

efficacy of corporal punishment on the raising of children - no google

Primeiro resultado (citação pra cacete, btw)
Segundo resultado
Terceiro resultado

E vai seguindo. Não foi nada precipitado o julgamento.

john s mill
Membro
# jun/13
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O coltrane está correto, só está a frente do seu tempo no paradigma cultural.

Por isto que eu digo que você é mais idealista, para que o cenário que você pensa ocorra de forma efetiva um dos pré requisitos é que os pais saibam dar a devida educação aos filhos nos primeiros anos de vida, o que não é uma condição satisfeita na maior parte dos casos.

Quando passa deste ponto, às vezes a violência é um recurso dos pais despreparados, que neste ponto considero ser melhor do que deixar eles seguirem por uma direção tortuosa por negligência dos pais e uma série de outros fatores. No mais, caso venha a ter um filho pretendo fazer o mesmo que meus pais fizeram comigo: usar o diálogo.

CindyFerrari
Veterano
# jun/13 · Editado por: CindyFerrari
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sallqantay
parabéns por legitimar a violência e conseguir racionalizar ela, mas infelizmente você está errada
uhuu valeu o/

mas não estou não... acredito que tudo o que somos é um conjunto de todas as experiências que passamos na vida.. não passei a infância toda apanhando, tive outras formas de punição, mas repito que os tapas que levei ajudaram a formar o que sou hoje..

só ressalto a ideia de que tapas e espancamentos são coisas completamente diferentes..

de qualquer forma, somos todos diferentes e reagimos de maneira diferente à mesma situação.. quem apanha muito pode vir a se tornar uma pessoa extremamente violenta ou pode ser retraída, desconfiada e insegura ou pode ser alguém de boa com vida que esqueceu o que passou.. não tem como garantir nada..

da mesma forma, a "leite-com-perisse" pode formar uma pessoa mimada e irresponsável, que acha que é dona do mundo ou pode ser o cara mais gente boa que vc já conheceu na vida..

Insufferable Bear
Membro
# jun/13
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dibass
Não, não é, porque eu já li posts suficientes para saber que é justamente esse o caso.
São 7 páginas de discussão, e se ninguém citou nem um artigo até agora é porque ninguém tem interesse em conhecer as evidências.

Will Bejar
Veterano
# jun/13
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FláviaTaline
Olha que já tá concordando comigo... :P
Se você sabe que vai apanhar não faz porque tem medo e acredita que não deve fazer aquilo na frente dos pais.

De certa maneira... mas já disse que nem sempre é isso!!! EU não repetia as minhas falhas pq EU sabia que aquilo era errado. Não são todos que são assim... é isso!!! Não fazia em frente aos meus pais e nem longe de seus olhares. Pra mim, sempre ficou bem claro o que não era pra fazer. Além do mais, tem o lance de uma coisa ser certa pros meus pais e errada pros meus tios (por exemplo).

O problema é que muitos pais não sabem lidar com essa situação e aí para a criança parar de espernear e pararem de passar vergonha, acabam fazendo a vontade da criança e reforçando ainda mais esse tipo de comportamento.
Ou então ficam: "para com isso fulaninho, tá todo mundo olhando, não faz assim..." dando atenção a birra da criança.

Aí quem tem que apanhar são os pais.

Stolichnaya
O maior problema em bater é que funciona.
Eu apanhei de todos os utensílios de cozinha/lavanderia. Posso afirmar que resolve.
hauhauhauahuahuahuahuahauha... mano, ri alto aqui... mas é verdade (não total, mas em casos pontuais).

sallqantay
pois é, funciona bem na geração de pessoas violentas que agridem outras pessoas
Não deixa de ser...

não tenho filhos, e não vejo o que isso muda. Eu não acho que crianças são idiotas que nao compreendem as coisas. Como você se sentiria se fosse agredido sem saber o porquê?
Concordo e endosso a resposta do laerte_a7x:
Crianças não são idiotas (em alguns casos são, mas enfim). Quase sempre elas sabem muito bem o porque de estarem apanhando.

Vc apanhou quando pequeno???
Sabia pq estava apanhando???

Veja bem, não estou dizendo que concordo com o método de educação à lá tapa, mas às vezes faz-se necessário de uma palmada. O excesso é condenável, como já disse. Posso afirmar com toda certeza que comigo funcionou e minha mãe certamente concordará. Não vivi apanhando, teve muita conversa e com minha filha tem também!!!

-Dan
Veterano
# jun/13
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CindyFerrari
Atribuo a um conjunto de fatores, entre eles, os tapinhas que levei..

A dor física e o medo te fez concluir que fazer malabarismos com o bibelô da sua mãe era errado?

Ou será que foi a conclusão que aquela coisa era quebradiça, custava caro e os cacos poderiam te machucar?

A grande questão é: O tapa na bunda te fez concluir esse nexo, ou te faz parar de fazer pra não sentir dor ou por medo da tirania dos seus pais?

Muitas vezes os pais não conseguem explicar o nexo das coisas, talvez porque as crianças são teimosas demais, relapsas demais, etc..

Daí a violencia entra como paliativo e resolve a situação da incompetencia dos pais naquele momento, podendo gerar sequelas ou não.

Agora dizer que a violencia cria carater e educa, por ela propria, em minha visão, é preguiça de raciocinar na questão.

Bizet
Veterano
# jun/13
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laerte_a7x
Já cansei de falar o porque da conversa não funcionar. Tô com muita preguiça pra falar de novo.

E já cansaram de falar o porquê da porrada não ser boa também. Boa sorte no google (ou continuando sendo ignorante achando que violência é o caminho).

Segundo a Wiki...

Eu vou falar isso porque já te vi fazendo essa doidice antes. Uma falácia lógica é quando você desvaloriza um argumento por algum motivo que não seja uma incoerência dentro do próprio argumento. Ad hominem é você falar que o argumento X não é válido porque pessoa Y que o falou. Xingar não é ad hominem nem falácia lógica nenhuma, é só xingar, como vai ser um argumento falacioso se nem argumento é?

João: você não pode ser contra bater em cachorros, dizendo que bater em animal é errado, e ficar batendo em gatos
Jorge: ah, você diz isso só porque tem um gato

Isso é ad hominem.

João: você não pode ser contra bater em cachorros, dizendo que bater em animal é errado, e ficar batendo em gatos
Jorge: deixa de ser burro, mano, sua mãe é gorda

Isso é xingar. Não é argumento, não é falácia, é só falar mal do cara.

sallqantay
Veterano
# jun/13
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CindyFerrari
só ressalto a ideia de que tapas e espancamentos são coisas completamente diferentes..

não são: é violência contra seres indefesos em formação, pare de fazer apologia à violência, svp

mas repito que os tapas que levei ajudaram a formar o que sou hoje..

isso é racionalização sua sem nenhum embasamento lógico

de qualquer forma, somos todos diferentes e reagimos de maneira diferente à mesma situação.. quem apanha muito pode vir a se tornar uma pessoa extremamente violenta ou pode ser retraída, desconfiada e insegura ou pode ser alguém de boa com vida que esqueceu o que passou.. não tem como garantir nada..

esse relativismo é um lixo

Will Bejar

nunca apanhei, e toda essa racionalização sua ao redor da legitimação da violência contra seres indefesos é errada

john s mill

é que a não violência é um dos meus axiomas

laerte_a7x
Veterano
# jun/13
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Will Bejar

O problema é que muitos pais não sabem lidar com essa situação e aí para a criança parar de espernear e pararem de passar vergonha, acabam fazendo a vontade da criança e reforçando ainda mais esse tipo de comportamento.
Ou então ficam: "para com isso fulaninho, tá todo mundo olhando, não faz assim..." dando atenção a birra da criança.

Aí quem tem que apanhar são os pais.


De acordo.

CindyFerrari
Veterano
# jun/13
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-Dan
Agora dizer que a violencia cria carater e educa, por ela propria é errado e totalmente errado, violência não educa nem ensina nada, se o fizesse os bandidos nunca mais fariam nada de errado depois de apanhar da polícia.

De novo, tapa e espancamento são coisas diferentes, o tapa deve ser encarado com uma forma de punição e não com a única que deve ser aplicada em casos "leves", se a criança faz algo mais grave não vai adiantar bater, ela tem que refletir sobre o que fez e vai precisar de outras medidas corretivas, tipo ficar sem alguma coisa que gosta/mostrar claramente as consequências do ato dela.

dibass
Veterano
# jun/13
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Insufferable Bear
Bizet
É só eu ter um tempinho que vou dar uma linda nisso..

Eu, particularmente, não criei o tópico para conhecer evidências, mas sim, exclusivamente, para saber a opinião do povo. E uso meus meios para consegui-las..

sallqantay
Veterano
# jun/13 · Editado por: sallqantay
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CindyFerrari
tapa e espancamento são coisas diferentes

falso. Violência é violência, pare de se esconder atrás de palavras

dibass
Veterano
# jun/13
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sallqantay
tapa e espancamento são coisas diferentes

não é

por que não seria?

sallqantay
Veterano
# jun/13
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dibass

é tudo violência, esse negócio de ficar medindo o grau é inútil e só dá margem para argumentações sem sentido que desembocam na ideia de que certas formas de violência podem ser toleradas

laerte_a7x
Veterano
# jun/13
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Bizet

Ok, que seja. Mas você não tá dizendo que eu xinguei ele, tá?

sallqantay

tapas e espancamentos são coisas completamente diferentes..

não são


Agora lascou.

dibass
Veterano
# jun/13
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sallqantay
defina violência

sallqantay
Veterano
# jun/13
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dibass

http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/303519/p2#8690293

FláviaTaline
Veterano
# jun/13
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é tudo violência, esse negócio de ficar medindo o grau é inútil e só dá margem para argumentações sem sentido que desembocam na ideia de que certas formas de violência podem ser toleradas
Concordo.

defina violência
<o>

CindyFerrari
Veterano
# jun/13
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sallqantay
não são: é violência contra seres indefesos em formação, pare de fazer apologia à violência, svp
na boa.. o que vc chama de apologia, pra mim é sistema de punição, acredito que funciona da mesma forma que vc acredita que não funciona..

isso é racionalização sua sem nenhum embasamento lógico
agora vc vai dizer que as coisas pelas quais vc passa na infância não te ajudaram na sua formação??

esse relativismo é um lixo
mas é realidade, quer vc queira ou não..

john s mill
Membro
# jun/13
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o grau de violência é importante para não jogar tudo numa vala comum, principalmente em relação a questões legais, mas não é válido como argumento em absoluto.

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