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JJJ Veterano
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# jun/19 · Editado por: JJJ
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Imagino que ninguém aqui acharia normal dilacerar um bebê recém-nascido porque a mãe não quer, porque é pobre, porque ele foi fruto de um estupro. etc. Exceto as já cansativas trollagens de sempre, duvido que alguém ache razoável que se mate um bebê por qualquer motivo que seja. Beleza?
Agora imaginem esse mesmo bebê, um dia antes de nascer, ainda dentro da mãe. Diferença nenhuma, já está tudo ali, prontinho. A única diferença é estar antes ou depois do buraco e com um cordão já totalmente dispensável. Se o tirarem dali antes disso, vai continuar vivo de boa.
Não consigo entender que alguém defenda que esse bebê, só por ainda estar do lado de dentro do buraco, possa ser passível de um assassinato. Não dá... se alguém aqui acha isso normal, sinceramente... meus pêsames.
Agora imaginem o mesmo bebê, 9 meses antes. Não é um bebê. Não é sequer um feto. É um amontoado de células que ainda estão lá, se dividindo e resolvendo quem vai virar que tipo de tecido. Não há coração, não há cérebro, nem sistema nervoso, nem sangue, nem nada. Só meia dúzia de células disformes.
Esse pretenso bebê pode ser "evitado"? Bom... aí depende de cada um.
Vai ter quem ache que não, de jeito nenhum, porque é uma "promessa de vida". OK, eu respeito, exceto se isso representar grave risco para a mãe.
Vai ter quem ache que, se houver uma razão forte, sim, esse pretenso bebê poderia ter sua existência anulada. Eu respeito também.
Haverá ainda quem diga que foda-se, não existe "nada" ali, pode tirar, tomar uma pílula do dia seguinte ou coisa assim, de boa. Confesso que não me sinto muito confortável com essa ideia. Mas... vá lá... não tem, digamos, nada formado ali...
Agora... a partir de que momento esse "nada" vira "alguma coisa"? Pra mim, essa é a questão fundamental. No momento em que isso ocorre, pra mim acabou toda chance de aborto. Única exceção no caso de evidente risco de morte para a mãe.
O duro é definir esse momento...
Alguns dirão que é desde o início. Outros que é quando o coração começa a bater. Outros que é quando o cérebro estiver funfando normal.
Pra mim, acho que é quando ele começa a poder sentir dor. Sem chance depois desse momento. Nem pensar...
Desculpem o textão, mas é minha opinião sobre o tema.
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Buja Veterano |
# jun/19 · Editado por: Buja
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JJJ
Seu texto leva a bastante reflexão. penso como você, em quase tudo.
Eu levo a minha religião a serio, e pelo que aprendi, aborto é a pratica de tirar um bebê do útero de forma intencional, praticado pela mãe. Se ela inconsciente, ou por acidente, doença etc, SOFRE aborto, ela nao abortou, e sim sofreu aborto. Não assassinou. Alguem o fez, ela nao.
Porem, existe uma diferença entre vida, feto e embrião. Muita gente chamaria amontoado de celulas de vida. Outros nao chamariam. Tem gente que chama feto defeituoso de vida, como aquele feto que vai nascer acéfalo. Outros nao chamam de vida. No contexto antigo, laaaaaaa na epoca que foram escritas as escrituras, nem o idioma tinha palavras nem o conhecimento cientifico eram capazes de dizer se havia vida com 1 mes de gestação ou nao. Se gravida, tinha vida na barriga. Inclusive, se uma mae desse a luz a um feto morto, ou tivesse aborto espontâneo, aquilo era um bebe morto. As escrituras nao especificam abortos induzidos clinicamente, seja porque prejudicaria a saude fisica ou mental da mae, seja por que seria prejudicial pro feto, seja por estupro ou por controle de natalidade ou que for.
Interrompeu-se intencionalmente o ciclo de gravidez normal, é um aborto. Isso é fato.
Nas escrituras Deus julga o assassino. Pronto, É só isso. Ir alem disso é outra coisa. Assassino é quem tira vida, seja de um bebe de 1 ano de idade, seja de um velho de 100 anos.
Agora, classificar como assassinato, depende. Se a mae, simplesmente porque quis (nao quero filho e fuck you), bem, responsabilidade ela, ela tirou a vida. Se induzida a fazer isso por pressão do pai do bebe ou da familia (pai dela talvez), talvez até sob ameaças, mesmo a mae querendo ter o filho, o assassino é o pai ou quem mandou.
Mas e casos que nao estão cobertos pelas escrituras, tanto porque nao existia medicina obstetrica a mais 3000 anos atras. Se uma mãe que ja tem dois filhos, e descobre que o terceiro vai nascer com alguma deficiencia, e decide abortar: é assassinato? Nao sei. Cabe a Deus decidir. Se é ela que vai morrer e o pai decide que prefere a mae viva do que o feto vivo? É assassinato? Nao sei, nao cabe a mim decidir. E se o feto vai morrer com toda a certeza, mas, se a mae decidir continuar a gravidez, ela tambem morre, e se abortar, ela nao morre. É assassinato? Mesma coisa.
Nem tudo é olho por olho, dente por dente. Ler a Biblia ou seguir uma religião exige no mínimo bom senso. Fanatismo jamais.
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sandroguiraldo Veterano |
# jun/19
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Não disse que o Malafaia seria celebrado como o novo Enéas. Disse que se lembrariam dele com o mesmo carinho, como o melhor presidente que o Brasil jamais teve.
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makumbator Moderador
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# jun/19
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sandroguiraldo
O melhor presidente que o Brasil jamais teve será sempre o Tancredo Neves. Esse foi sem nunca ter sido. Tem viúvas dele até hoje.
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john s mill Membro |
# jun/19
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da época que eu começava sentenças com letra maiúscula e tinha paciência para responder ponto a ponto
saudades dessa juventude
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Drinho Veterano |
# jun/19
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sallqantay
quem não gosta de ser contrariado se revolta, mesmo com a verdade estampada na cara acontecendo todo dia...
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sallqantay Veterano |
# jun/19
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Drinho
juízo de valor (verdadeiro) não é juízo de fato (verdade), seu idiota
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Drinho Veterano |
# jun/19
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sallqantay
Teu juízo de valor vale tanto quanto o peido de uma anta seu animal....
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sallqantay Veterano |
# jun/19
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Teu juízo de valor
meu não, é do ocidente. Por mim eu metia fogo nessa porra toda
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Lelo Mig Membro
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# jun/19 · Editado por: Lelo Mig
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sandroguiraldo
"Malafaia seria celebrado como o novo Enéas. Disse que se lembrariam dele com o mesmo carinho"
Diferente de Enéias, que como médico era respeitado e viveu da medicina, Malafaia será lembrado com carinho apenas pelos seus herdeiros, afinal 5 milhões de dólares de patrimônio (segundo ele, segundo a Forbes é 150 US milhões), não é nada mal.
Pode ser que alguns "fiéis otários" que acreditam num deus que abençou Malafaia com essa "prosperidade" sintam saudades de ver ele cuspindo feito um cachorro louco e vociferando idiotices.
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sandroguiraldo Veterano |
# jun/19
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Lelo Mig Aguarde e verás.
eu sou o mesmo cara que profetizou que o presidento Temer ia ser lembrado como o melhor presidente que o Brasil já teve.
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entamoeba Membro Novato |
# jun/19 · Editado por: entamoeba
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...
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brunohardrocker Veterano |
# jun/19
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Isso vai levar ao império feminazi
Muito improvável que algum ramo do progressismo formaria um império. Impérios demandam ordem, planos, valores. Premissa do progressismo é destruição.
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Lelo Mig Membro
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# jun/19 · Editado por: Lelo Mig
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Buja
"laaaaaaa na epoca que foram escritas as escrituras" "As escrituras nao especificam abortos" "Nas escrituras Deus julga" Etc...
Cara, tenho total respeito por você e sua religião, mas me constrange, por vezes, como os cristãos desprezam as demais religiões e crenças, num planeta de grande maioria "não cristã".
Se você esta colocando critérios religiosos apenas para demonstrar sua posição pessoal sobre o tema, entendo, respeito e peço desculpas. Mas, legislar uma nação, sob essa premissa, discordo.
Digo isso, porque quando você cita, tantas vezes as escrituras, se refere ao deus bíblico, Javé, velho testamento e Jesus, novo testamento. Desta feita, para qualquer um que não seja cristão ou judeu, as escrituras são insignificantes, sem valor ou importância alguma.
Você pode e entendo que baseie sua visão pessoal alinhada a sua religião. É compreensível e aceitável.
Mas a Lei Judiciária ou mesmo a "moral vigente" não pode e não deve basear-se em religião alguma. Prá mim, por exemplo, a moral cristã é uma aberração.
Eu, sou ateu e pessoalmente contra o aborto. Por mais que alguns acreditem, por ignorância, que ateus são imorais ou amorais, temos moral pessoal e individual.
Meu motivo pessoal, de forma simples, ajusta com o seu e o de JJJ, vejo como um crime contra a vida, só justificável em legítima defesa de outra vida.
Apenas acho que as mulheres, prós e contras, deveriam discutir e ter prioridade na atribuição da legislação sobre o assunto.
Tem padres, pastores e alcoolatras espancadores de esposas discutindo esse assunto. Gente sem a mínima condição.
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Buja Veterano |
# jun/19
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Lelo Mig
Concordo mano. Nós 3 pensamos da mesma forma, mesmo que por motivos diferentes. Talvez seja por isso que somos humanos. É complicado aceitar ou arbitrar a vida ou morte de alguem.
Pra mim o aborto e a eutanásia nao são muito diferentes, apesar de ter gente que acha que tirar a vida de um bebê em plena formação é mais aceitável que tirar a vida de um paciente em estado vegetativo (não sao a mesma coisa???).
Indiferente de credo ou não, é uma questão bastante complexa e de opinião muito pessoal.
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Lelo Mig Membro
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# jun/19
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Buja
Com relação a eutanásia sou à favor do doente decidir seu destino.
Os que não podem fazê-lo por falta de capacidade mental, não tenho ainda opinião formada.
Estou, agora, neste exato instânte, numa clínica para idosos, diante de minha mãe, com mal de Parkinson, presente fisicamente e ausente de todo o resto, pedindo para eu coloca-la na cama e eu a enganando (senão ela só dorme e têm outras complicações).
Se eu perceber que seguirei a mesma estrada dela vou me matar enquanto puder faze-lo.
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JJJ Veterano
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# jun/19
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Lelo Mig
Que barra... boa sorte aí. Que tudo se resolva da melhor maneira possível.
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Discípulo do fogo preto Membro Novato |
# jun/19
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Drinho Mais respeito com meu mestre.
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sandroguiraldo Veterano |
# jun/19
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Discípulo do fogo preto muda teu nick pra discípulo do salpicão
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Drinho Veterano |
# jun/19
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Discípulo do fogo preto
quem é teu mestre... o ameba o ou o outro?
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entamoeba Membro Novato |
# jun/19
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Drinho quem é teu mestre... o ameba o ou o outro?
Ele diz que os seus mestres são Black Fire e Sallqantay, mas, na prática, o mestre dele é o mito.
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makumbator Moderador
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# jun/19
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entamoeba
Você fala mais no Bolsomito que pastor evangélico fala no capeta.
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Buja Veterano |
# jun/19 · Editado por: Buja
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Lelo Mig
Estou, agora, neste exato instânte, numa clínica para idosos, diante de minha
mãe, com mal de Parkinson, presente fisicamente e ausente de todo o resto, pedindo para eu coloca-la na cama e eu a enganando (senão ela só dorme e têm outras complicações).
Se eu perceber que seguirei a mesma estrada dela vou me matar enquanto puder faze-lo.
Puts mano.....Nao sei o que dizer....serio... Sei que tu é ateu e super respeito. Então [edit: NAO] vou falar sobre divindades. Mas, de boa, desejo tudo que melhor pra voce e sua mae ai, de coração. Mae é simplesmente tudo.
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Discípulo do fogo preto Membro Novato |
# jun/19
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Drinho quem é teu mestre... o ameba o ou o outro? No ameba pode meter o pau à vontade
ui :3
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Pedro_Borges Veterano |
# 22/set/23 20:36
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Em relação a descriminalização do aborto.
Veja alguns trechos do relatório de voto da Rosa Weber
"A maternidade é escolha, não obrigação coercitiva. Impor a continuidade da gravidez, a despeito das particularidades que identificam a realidade experimentada pela gestante, representa forma de violência institucional contra a integridade física, psíquica e moral da mulher, colocando-a como instrumento a serviço das decisões do Estado e da sociedade, mas não suas."
Ok, a maternidade é escolha da mulher quando esta não é violentada e/ou forçada ao ato conceptivo. Hoje, com tantos métodos contraceptivos não se pode dizer que a escolha recaia depois da concepção voluntária.
A mulher tem todo o direito e domínio sobre o seu corpo, porém no caso de gravidez esse direito e domínio não deve prevalecer sobre o corpo de outro ser.
Como disse o JJJ lá atrás, é difícil definir qual o momento que esse 'corpo' passa a existir. Como a própria ministra declarou, esse momento nem a ciência conseguiu definir ainda.
A própria ministra reforça a tese de que o tema é questão de saúde pública e educação sexual. Pois bem, então aí, na ausência do estado, que deveria prover os meios contraceptivos, com distribuição gratuita de medicamentos e atendimento médico eficazes à mulher, como também distribuição de material como camisinhas, opta por permitir que se mate o nascituro.
Não sou contra o aborto nas situações em que a lei já prevê sua necessidade, tais como gravidez resultante de estupro, grande risco de vida à mãe e bebê acéfalo. Talvez um aperfeiçoamento aqui e ali, outro acolá.
"À época, enquanto titular da sujeição da incidência da tutela penal, a face coercitiva e interventiva mais extrema do Estado, nós mulheres não tivemos como expressar nossa voz na arena democrática. Fomos silenciadas!"
"Transcorridas mais de oito décadas, impõe-se a colocação desse quadro discriminatório na arena democrática para uma deliberação entre iguais, com consideração e respeito. Agora a mulher como sujeito e titular de direito"
Há uma tentação nos ministros do supremo em querer fazer o papel dos parlamentares. A ministra acha que seu voto é representativo e que está representando as mulheres. O papel dela é vigiar a constituição e não fazer leis.
Ela não foi eleita pela população e, em última análise pelas mulheres. Não se sabe se de fato a maioria das mulheres brasileiras são a favor da descriminalização do aborto. Embora o congresso possa não representar esse desejo, mas pelo menos são os únicos e legítimos representantes.
Mais uma questão que o STF está legislando sob o pretexto de haver um vacatio legis constitucional.
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Pedro_Borges Veterano |
# 22/set/23 21:17
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Se a solução pela ineficiência do estado é matar os nascituro, essa matéria postada pelo Cavaleiro serve de incentivo.
"Oito anos depois da divulgação do trabalho seminal de Steven Levitt, muito se discute sobre a validade e o uso do seu resultado. O artigo mostra que a decisão da Suprema Corte americana, que permitiu em 1973 o aborto nos 50 Estados daquele país, foi determinante para a forte redução nas taxas de criminalidade na década de 90. Segundo o estudo, metade da redução de 40% nas taxas de crimes violentos e cerca de um terço da redução de 30% nas taxas de crimes contra o patrimônio se devem à legalização do aborto.
A evidência de Levitt é bem contundente. Primeiro, mostra que a criminalidade começou a cair nos EUA exatamente 18 anos após a legalização do aborto, momento em que os bebês nascidos depois da decisão da Suprema Corte entravam na faixa etária de maior envolvimento criminal. Em seguida, mostra que, nos cinco Estados em que o aborto foi permitido três anos antes do resto do país, as taxas de criminalidade começaram a cair exatamente três anos antes. E termina mostrando que os Estados nos quais houve proporcionalmente mais abortos durante a década de 70 foram os que apresentaram redução mais acentuada da criminalidade.
A justificativa teórica para o aborto afetar a criminalidade se expressa em duas proposições: 1) a legalização do aborto reduz o nascimento de filhos indesejados; 2) filhos indesejados têm uma chance maior de se envolverem em atividades criminosas.
A primeira proposição é verdadeira por definição. A segunda proposição encontra suporte em aproximadamente 40 anos de pesquisa acadêmica. Por exemplo, Dagg (1991) mostra que filhos que nasceram porque não foi permitido pela Justiça que as mães abortassem se tornaram adolescentes com probabilidade bem superior de participar de atividades criminosas se comparados com crianças com mesmo “background” familiar, mas cujas mães não expressaram judicialmente a intenção de interromper a gestação."
https://forum.cifraclub.com.br/forum/11/286642/#8290541
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ejames Membro Novato |
# 22/set/23 21:21
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Pedro_Borges o corpo de outro ser 'corpo' passa a existir. nascituro
Cara, peraí. Eu não sei exatamente o que é uma gestação de 12 semanas, nem tenho conhecimento técnico para dizer o que é ou não é, mas essa insistência em sempre atrelar o aborto a "matar bebês" é uma puta duma forçação de barra, moralismo de baixo nível.
Ok, a maternidade é escolha da mulher quando esta não é violentada e/ou forçada ao ato conceptivo. Hoje, com tantos métodos contraceptivos não se pode dizer que a escolha recaia depois da concepção voluntária.
Método contraceptivo nenhum é infalível.
Há uma tentação nos ministros do supremo em querer fazer o papel dos parlamentares. A ministra acha que seu voto é representativo e que está representando as mulheres. O papel dela é vigiar a constituição e não fazer leis.
Ela não foi eleita pela população e, em última análise pelas mulheres. Não se sabe se de fato a maioria das mulheres brasileiras são a favor da descriminalização do aborto. Embora o congresso possa não representar esse desejo, mas pelo menos são os únicos e legítimos representantes.
Mais uma questão que o STF está legislando sob o pretexto de haver um vacatio legis constitucional.
Você já assumiu que não vota para o congresso! Tá reclamando do que? Ainda por cima confunde (mais uma vez) democracia com ditadura da maioria. Tá completamente errado, cara.
A realidade é o seguinte: rico aborta a hora que quiser com segurança, enquanto a realidade do pobre é essa: https://revistamarieclaire.globo.com/direitos-reprodutivos/noticia/202 3/09/uma-mulher-morre-em-cada-28-internacoes-por-falha-em-tentativa-de -aborto-no-brasil.ghtml
O problema é sim de saúde pública e com essa bosta de congresso que vocês da direita elegeram, a tendência é só o REGRESSO se for depender dele.
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JJJ Veterano
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# 22/set/23 21:38
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ejames atrelar o aborto a "matar bebês" é uma puta duma forçação de barra
E se o bebê estiver com 9 meses, a um minuto de sair do útero?
E se estiver com 8 meses, prontinho, só esperando o lustro final?
E se estiver com 7, quando muitos apressados já conseguem sair?
É complicado, cara...
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ejames Membro Novato |
# 22/set/23 21:43 · Editado por: ejames
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JJJ E se o bebê estiver com 9 meses, a um minuto de sair do útero?
E se estiver com 8 meses, prontinho, só esperando o lustro final?
E se estiver com 7, quando muitos apressados já conseguem sair?
É complicado, cara...
Você está falando de bebês formados. Não conheço proposta séria nem mesmo sei se algum país que possa ser usado como exemplo de legislação permite nesses estágios de gestação.
Como disse, não sei exatamente o que são 12 meses de gestação. Mas existe um estágio identificável que difere um feto de um amontoado de células. Sim, é discutível dentro do campo da ciência exatamente quais são esses estágios, mas se a discussão for dentro do que é estipulado, é totalmente diferente de resumir a "matar bebês".
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Pedro_Borges Veterano |
# 22/set/23 21:45 · Editado por: Pedro_Borges
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JJJ
É no caso estão considerando 12 semanas, mas mesmo assim, já tem órgãos, salvo engano o coração já pulsa.
Essa 12 semanas tiraram da bunda, como a própria ministra diz, nem a ciência determina quando já é um ser.
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