Estudar Literatura é inútil para o avanço da humanidade.

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The Destroyer
Veterano
# nov/06 · Editado por: The Destroyer
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Senhor Marine

Porque nada mais é do que a aplicação da física, química, matemática e todas as outras ciências exatas em prol da saúde.

gsprs
Veterano
# nov/06
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The Destroyer
É, não liam, e eram/são/serão muito mais inteligentes e importantes do que os simples estudantes de literatura.
hehehe
Legal cara..
Eles nunca estudaram então???

DonCorleone
Veterano
# nov/06
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The Destroyer

Uma coisa eh estudar a literatura pra cuspir q eh culto blablabla, acaba confundindo tudo e na verdade eh um merda (nisso eu concordo com vc). Outra coisa eh vc ter um interesse serio nisso como parte de sua formaçao como ser humano (fazer isso de uma forma q te agrade). Por isso eu acho q o metodo com q as escolas ensinam eh podre. Te obrigam a decorar livros, a achar q fulaninho escritor eh isso e aquilo e nao deixam vc ter uma voz pra debater sobre algo. Isso n leva a nada e faz com q se crie essa imagem da literatura...

TIO_TEDDY
Veterano
# nov/06
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The_Fourth_Horseman

mas história eu vejo graça em estudar, literatura é uma coisa que não me dá prazer

The_Fourth_Horseman
Veterano
# nov/06
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TIO_TEDDY
História é minha matéria favorita... Logo, pra mim fica até fácil estudar Literatura.

PS: São as únicas duas que atraem meu interesse. =]

TIO_TEDDY
Veterano
# nov/06
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The_Fourth_Horseman

eu tb gostava mt de história, até fiquei em dúvida no vestibular entre engenharia e direito hehe

The_Fourth_Horseman
Veterano
# nov/06
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TIO_TEDDY
Vai prestar pra quê?

ServeTheServants
Melhor arranjo
Prêmio FCC violão 2008
# nov/06
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Eu sempre estudei, sempre comprei livro por conta propria tratando do assunto, e nunca precisei provar para ninguem que eu sabia tal coisa, ou outra...

Isso é coisa de gente que compra carro e coloca luz azul.

Senhor Marine
Veterano
# nov/06
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Porque nada mais é do que a aplicação da física, química, matemática e todas as outras ciências exatas em prol da saúde.

hahahahahahaha

E os livros que eles precisam ler? É exata também?

TIO_TEDDY
Veterano
# nov/06
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The_Fourth_Horseman

já prestei e já to cursando eng mecanica hehe

The Destroyer
Veterano
# nov/06
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gsprs
Eles nunca estudaram então???

Literatura não. O que prova que não importa em nada para o desenvolvimento do intelecto.


DonCorleone
Te obrigam a decorar livros, a achar q fulaninho escritor eh isso e aquilo e nao deixam vc ter uma voz pra debater sobre algo. Isso n leva a nada e faz com q se crie essa imagem da literatura...

É justamente isto que é a Literatura, te dão "FÓRMULAS" inexatas, completamente subjetivas sobre "estilos" e te obrigam a identificar e aceitar isso. Ler livros que não são do seu gosto e ainda por cima ser obrigado a estudar isto.

The_Fourth_Horseman
Veterano
# nov/06
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TIO_TEDDY
já prestei e já to cursando eng mecanica hehe

Putz... taí uma coisa que eu não me daria bem... =]

The Destroyer
Veterano
# nov/06
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Senhor Marine
E os livros que eles precisam ler? É exata também?

Porque você perguntou sobre os livros que os médicos precisam ler ?
Neles contém tanto conteúdo de ciências exatas quanto os Livros de Química, Matemática ou física.
Leia algum artigo de Medicina por ai e você vai ver.

Alessandra
Veterano
# nov/06 · Editado por: Alessandra
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The Destroyer
Meu filho, daqui a 10 anos, quando tu tiver na fila do desemprego, do sopão, sem um diploma universitário decente, tu vai repensar essa grande burrice que tu tá afirmando e acha correta.

E vai se sentir tão envergonhado quanto uma criança que fez cocô na calça.

TASIVA
Veterano
# nov/06
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eu acho literatura inútil
mas eu sou boa nisso...

DonCorleone
Veterano
# nov/06
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Isso é coisa de gente que compra carro e coloca luz azul.

Ah fica maneiro quando quando o carro eh rebaixado (pra botar embaixo) \o/

Fica feio bagarai quando sao aqueles chevetes fudidoes com uns adesivos NOS do lado =/

TIO_TEDDY
Veterano
# nov/06
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The_Fourth_Horseman

haha

Senhor Marine
Veterano
# nov/06
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Estudar Literatura é inútil para o avanço da humanidade.
E é impossível que provem o contrário.

Aqui está a prova:

A importância da literatura
por Mario Vargas Llosa

Em feiras de livros ou mesmo livrarias, freqüentemente alguém se aproxima pedindo-me autógrafo. "É para minha mulher, filha ou mãe", explica. "Ela adora ler!" De pronto pergunto: "E o senhor? Não gosta de ler?" E a resposta é quase sempre a mesma: "Gosto, mas sou muito ocupado."

Já ouvi essa explicação dezenas de vezes. Esse homem - e milhares outros como ele - tem tantos afazeres importantes, tantas obrigações e responsabilidades, que não pode perder seu precioso tempo mergulhado num romance.

Segundo esse raciocínio, a literatura seria uma atividade dispensável, uma diversão que somente pessoas com muito tempo livre poderiam se permitir.

Gostaria de apresentar alguns argumentos contra a idéia da literatura como passatempo e em prol de considerá-la, além de uma das ocupações mais estimulantes e enriquecedoras do espírito humano, uma atividade insubstituível para a formação de cidadãos na sociedade moderna e democrática. Por essa razão, ela deveria ser semeada nas famílias desde a infância e fazer parte de todos os programas educacionais.

Vivemos numa era de especialização em virtude do extraordinário desenvolvimento da ciência e da tecnologia, e da conseqüente fragmentação do conhecimento em incontáveis avenidas e compartimentos.

A especialização traz benefícios. Possibilita pesquisa e experimentos, e é a força motriz do progresso. Mas também destrói os denominadores comuns culturais que permitem a coexistência, a comunicação e a solidariedade. E leva à separação dos seres humanos em guetos culturais de especialistas, confinados - pela linguagem, por códigos de conduta e pelo conhecimento particularizado - a uma especificidade contra a qual um antigo provérbio já nos advertia: não se concentre tanto na folha, a ponto de esquecer que ela é parte da árvore e esta, da floresta.

Em grande medida, a noção da existência dessa floresta depende do senso de conjunto que une a sociedade e não a deixa se desintegrar numa centena de especificidades. A ciência e a tecnologia, portanto, já não podem desempenhar esse papel unificador da cultura.

A literatura, por sua vez, foi e, enquanto existir, continuará sendo um denominador comum da experiência humana. Aqueles de nós que leram Cervantes, Shakespeare, Dante ou Tolstoi entendem uns aos outros e se sentem indivíduos da mesma espécie porque, nas obras desses escritores, aprenderam o que partilhamos com seres humanos, independentemente de posição social, geografia, situação financeira e período histórico.

Nada nos protege melhor da estupidez do preconceito, do racismo, da xenofobia, do sectarismo religioso ou político e do nacionalismo excludente do que esta verdade que sempre surge na grande literatura: todos são essencialmente iguais. Nada nos ensina melhor do que os bons romances a ver nas diferenças étnicas e culturais a riqueza do legado humano e a estimá-las como manifestação da multifacetada criatividade humana.

Ler boa literatura é ainda aprender o que e como somos - em toda a nossa humanidade, com nossas ações, nossos sonhos e nossos fantasmas -, tanto no espaço público como na privacidade de nossa consciência. Esse conhecimento se encontra apenas na literatura. Nem mesmo os outros ramos das ciências humanas - a filosofia, a história ou as artes - conseguiram preservar essa visão integradora e um discurso acessível ao leigo, pois também eles sucumbiram ao domínio da especialização.

O elo fraternal que a literatura estabelece entre os seres humanos transcende todas as barreiras temporais. A sensação de ser parte da experiência coletiva através do tempo e do espaço é a maior conquista da cultura, e nada contribui mais para renová-la a cada geração do que a literatura.

O que a literatura deu à humanidade, então?

Um de seus primeiros efeitos benéficos ocorre no plano da linguagem. Uma sociedade sem literatura escrita se exprime com menos precisão, riqueza de nuances, clareza, correção e profundidade do que a que cultivou os textos literários.

Uma humanidade sem romances seria muito parecida com uma comunidade de gagos e afásicos. Isso também vale para o indivíduo. As pessoas que nunca lê, lê pouco ou lê apenas lixo pode falar muito, mas vai sem dizer pouco, porque dispõe de um repertório mínimo de palavras para se expressar.

Não se trata de uma limitação somente verbal, mas também intelectual, uma indigência de idéias e conhecimento, porque os conceitos pelos quais assimilamos a realidade não são dissociados das palavras que nossa consciência usa para reconhecê-los e defini-los.

Nenhuma disciplina substitui a literatura na formação da linguagem. O conhecimento transmitido por manuais técnicos e tratados científicos é fundamental, mas eles não nos ensinam a nos exprimir corretamente. Ao contrário, com freqüência são mal escritos porque os autores, às vezes expoentes indiscutíveis em sua profissão, não sabem transmitir seus tesouros conceituais.

Outro motivo para se conferir à literatura um lugar de destaque na vida das nações é que, sem ela, a mente crítica - verdadeiro motor das mudanças históricas e melhor escudo da liberdade - sofreria uma perda irreparável. Porque toda boa literatura é um questionamento radical do mundo em que vivemos. Qualquer texto literário de valor transpira uma atitude rebelde, insubmissa, provocadora e inconformista.

A literatura apazigua essa insatisfação existencial apenas por um momento, mas nesse instante milagroso, nessa suspensão temporária da vida, somos diferentes: mais ricos, mais felizes, mais intensos, mais complexos e mais lúcidos. A literatura nos permite viver num mundo onde as regras inflexíveis da vida real podem ser quebradas, onde nos libertamos do cárcere do tempo e do espaço, onde podemos cometer excessos sem castigo e desfrutar de uma soberania sem limites. Como não nos sentirmos enganados depois de ler "Guerra e Paz" ou "Em Busca do Tempo Perdido" e voltar a este mundo de detalhes insignificantes, obstáculos, limitações, barreiras e proibições que nos espreitam de todo canto e em cada esquina corrompem nossas ilusões?

Quer dizer, a vida imaginada dos romances é melhor: mais bonita e diversa, mais compreensível e perfeita. Talvez seja esta a maior contribuição da literatura ao progresso: lembrar que o mundo é malfeito, e que poderia ser melhor, mais parecido com o que a imaginação é capaz de criar.

A sociedade livre e democrática requer cidadãos responsáveis, críticos, independentes, difíceis de manipular, em constante efervescência espiritual e cientes da necessidade de examinar continuamente o mundo em que vivemos, para tentar aproximá-lo do mundo em que gostaríamos de viver.

Sem insatisfação e rebeldia, ainda viveríamos em estado primitivo, a história teria parado, o indivíduo não teria nascido, a ciência não teria alçado vôo, os direitos humanos não teriam sido reconhecidos e a liberdade não existiria. Tudo isso nasce dos atos de desafio a uma vida que se mostra insuficiente ou intolerável. Para esse espírito que despreza a vida como ela é - e, com a insensatez de Dom Quixote, tenta tornar o sonho realidade -, a literatura serve de magnífica espora. A verdade é que o desenvolvimento da mídia audiovisual - que ao mesmo tempo que revoluciona as comunicações monopoliza cada vez mais o tempo que dedicamos ao lazer, relegando a leitura a segundo plano - permite-nos imaginar para um futuro próximo uma sociedade moderníssima, repleta de computadores, telas e microfones, mas sem livros.

Temo que esse mundo cibernético seja profundamente incivilizado, sem espírito, apático - uma resignada humanidade de robôs.

Evidentemente , é muito improvável que essa terrível perspectiva venha algum dia a se concretizar. Não existe um destino que decida por nós o que vamos ser. Depende de nosso discernimento e de nossa vontade que essa utopia macabra se realize ou se apague.

Se queremos evitar o desaparecimento dos romances - ou sua restrição ao sótão dos objetos inúteis - e com isso o desaparecimento da própria fonte que estimula a imaginação e a insatisfação, que refina nossa sensibilidade e nos ensina a falar com eloqüência e precisão, que nos torna livres e nos garante uma vida mais rica e intensa, então devemos agir. Precisamos ler bons livros e incitar à leitura os que vêm depois de nós.

snowwhite
Veterano
# nov/06
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Meu filho, daqui a 10 anos, quando tu tiver na fila do desemprego, do sopão, sem um diploma universitário decente, tu vai repensar essa grande burrice que tu tá afirmando e acha correta.

E vai se sentir tão envergonhado quando uma criança que fez cocô na calça.



Disse quase tudo.

gsprs
Veterano
# nov/06
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The Destroyer
Literatura não. O que prova que não importa em nada para o desenvolvimento do intelecto.
Ahh..
Ta, mas daonde eles tirarm tanto conehcimento??

Nasceram sabendo? Descobriram por conta própria? Ou foram abdusidos por ET's?


Vc já leu algum livro desses caras?? Ou de algum assunto relacionado??

The Destroyer
Veterano
# nov/06
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Um de seus primeiros efeitos benéficos ocorre no plano da linguagem. Uma sociedade sem literatura escrita se exprime com menos precisão, riqueza de nuances, clareza, correção e profundidade do que a que cultivou os textos literários.

Isto é mentira, tendo em vista que a linguagem de Cientistas é altamente complexa e correta, não dependendo em nada deste estudo inútil da Literatura.

Este texto não prova nada pra ninguém.

TIO_TEDDY
Veterano
# nov/06
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Senhor Marine
gsprs

ele tá falando da MATÉRIA literatura, e não do ato de ler

snowwhite
Veterano
# nov/06
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Senhor Marine


Ótimo.

The Destroyer
Veterano
# nov/06
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gsprs
Ta, mas daonde eles tirarm tanto conehcimento??

Descobriram por conta própria?

Sim, através de constatações e experiêncais que permitiram compreender as ciências da natureza.

Foi uma pergunta altamente imbecil.

ZakkWyldeEMG
Veterano
# nov/06
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gsprs

Man, nem discuta com ele. Provavelmente é um adolescente revoltado com a nota da prova de literatura da semana passada. :P

The Destroyer
Veterano
# nov/06
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TIO_TEDDY
ele tá falando da MATÉRIA literatura, e não do ato de ler

É, eles se dizem "TÃO BONS EM INTERPRETAÇÃO" que nem conseguiram entender uma coisa que ficou explícita desde o título.

The_Fourth_Horseman
Veterano
# nov/06
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ele tá falando da MATÉRIA literatura, e não do ato de ler

Mesmo que seja... eu discordo que a mesma seja inútil...
Tô indo dormir. d-_-p

gsprs
Veterano
# nov/06
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TIO_TEDDY
ele tá falando da MATÉRIA literatura, e não do ato de ler
Humm
A matéria é uma bosta de chata mesmo.. =/
Aqueles livros horríveis com vocabulário horrível tb..

Mas tem algumas coisas muito legais tb..

To com sono... fui flow..

Alessandra
Veterano
# nov/06
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TIO_TEDDY
Mas uma pessoa que não entende nada de literatura, não sabe distinguir os estilos literários e as contribuições que elas proporcionaram para o desenvolvimento de todas as ciências é no mínimo ignorante.
É como dizer que uma pessoa pode ser um bom corredor, mas não precisa caminhar.

Senhor Marine
Veterano
# nov/06
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The Destroyer

Isto é mentira, tendo em vista que a linguagem de Cientistas é altamente complexa e correta

Correta? O que seria uma linguagem correta?

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