Afinal, é necessário ter um amplificador grande?

Autor Mensagem
EduJazz
Veterano
# out/19 · Editado por: EduJazz
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Rapaz, eu toquei há muito tempo com um cidadão que NEM NA PASSAGEM DE SOM IA. Pedia p alguém passar o som da voz dele e na hora do vamos ver fazia um ajuste fino.

Ficou sem banda em pouco tempo.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# out/19
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Lelo Mig
Nosso vocalista carrega o P.A dele... E canta legal...

Ismah
Veterano
# out/19
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EduJazz

Tem banda que viaja com uma Mackie DL32R e a outra não... Tem banda que vai pro lado de chegar e fazer o show, numa vibe de JAM mesmo... Não passam som, mas se garantir no palco...
Aqui, vivo uma realidade assim... Todos eles tocam muito, e mandam um som pronto já, aí os canários cantam até sem monitor nenhum - já vi acontecer. Ainda que não admitam, não é a mesma performance, que se estiver com bom monitoramento.

Pessoalmente, sou muito apegado a isso, e já fiquei sem janta pra resolver monitor, afinar bateria ou fazer um amp funcionar. No entanto, nem sempre basta só a minha boa vontade. É preciso boa vontade da parte de quem me recebe, tão bem como uma questão de estrutura.
Peguei recentemente um palco enorme, de uns 14x6 m, onde o cara pôs 2 retornos pro baterista de uns 200 W cada... Isso não dá nem pro cheiro... O cara tocou a noite inteira na intuição. Pra um ambiente tão grande, precisa haver um tipo de retorno, principalmente para manda o grave do baixo e do bumbo.

Agora, vias de fato, banda que não passa som, não está no direito de reclamar de nada. Apesar da banda não passar som, eu tenho que perguntar como as coisas estão, se não ninguém fala nada. Quando não jogam a toalha, e fazem o que dá, mesmo que eu veja a agonia deles estampada nos olhos...

Musk_aru
Veterano
# out/19
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Hoje ainda vi um combo bem interessante, pena que não temos no Brasa, que é um ibanez promethean, um amp com falante de 10" e 300W rms e apenas 10 KILOS. Isso era o que eu procurava, praticidade total. Mas infelizmente não tem no Brasil, e no EUA ta por volta das 400 doletas, se isso viesse pra cá, com certeza iria se uns 3 mil reais.

acabaramosnicks
Membro Novato
# out/19
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Ismah
E falando de retorno... eu lembrei de um video que vi uma vez do estevam romera com o leo do surra falando de som ao vivo.
Uma ideia interessante que eles deram é de, quando vc chega no lugar pra tocar e tem aquele cubo véio sobrando no canto do palco, esses warm music safado, vc splita o sinal do send do teu ampli e manda no input do amp véio, e ele fica de retorno pro batera.

Ismah
Veterano
# out/19
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Para desespero do batera geralmente... rsrs

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# out/19
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Para mim o maior problema de uma banda é o retorno.
Sempre falta alguma coisa, sempre um membro da banda fica prejudicado.
Monitorização de retorno de palco é essencial, se for "in ears", tanto melhor (mas é caro ainda), em 2º lugar é a projeção da(s) voz(es) para o público, que tem que ser boa.
Obviamente estou falando de bandas como a grande maioria, de amadores (não ou semi-profissionais).
Bandas profissionais não tem esse problema (ou não deveriam ter...).

sandroguiraldo
Veterano
# out/19
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Mauricio Luiz Bertola
Monitorização de retorno de palco é essencial, se for "in ears", tanto melhor (mas é caro ainda)

Toquei recentemente na igreja Bola de Neve em SP, onde era a casa de shows Olimpia... cara... eles tem um sistema de monitoramento, eu não lembro o nome, mas é tipo uma "mesinha" de som onde você mesmo regula seu in ear.

O aparelho ainda tem um microfone embutido que permite mixar o som do ambiente pra tirar um pouco daquela "dureza" dos fones... muito top.

Ismah
Veterano
# nov/19
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Mauricio Luiz Bertola
Bandas profissionais não tem esse problema (ou não deveriam ter...).


Justo ao contrário. O amador, tenta fazer qualquer show, o melhor da sua vida. O profissional, está geralmente atrasado, muitas vezes não tem interesse em passar som (até se garante em fazer do jeito que dá, nem que seja de qualquer jeito), alguns mesmo podendo fazer algumas exigências, esquecem e "esquecem" de cobrar, e por aí vai... O lance é fazer acontecer como dá...

sandroguiraldo
Mauricio Luiz Bertola

O sistema de personal monitor existe dentro de diversas marcas e linhas. Todavia, não adianta dar na mão de um músico que não sabe mixar. Em caso de algo que saia do controle, no ear o músico trava... Logo, PRECISA PASSAR SOM, não arranca sem isso... Já aconteceu da banda parar por causa desse tipo de coisa, e não só uma só vez. Quem toca com partes gravadas, é um tiro no pé... Alguns sistemas até entram em mudo automaticamente.

É a máxima bem antiga: menos é mais. Conseguindo fazer um PA legal, no palco tem que se virar com o que tem, ou impor um rider.
Não digo que não possa ter, mas é caso de um ou outro que tem grana pra bancar, e/ou vontade de fazer - via time code por exemplo, usando alternativas, como som em linha para guitarras (nem que uma cópia, só pra manter a linearidade) ou isobox. E claro, pagar um técnico, BEM pago...

Vi o Ricardo Vidal, fazendo Marcelo Falcão e Criolo. Ele usa DiGiCo SD8, e pro Falcão estava usando uma TC Helicon Voice Live 3... Pô, isso significa que de alguma forma, rolam trocas de efeitos nas músicas. Não faria sentido, se ele não mudar radicalmente o processamento de voz DURANTE a música, tendo uma console desse nível a disposição - e ainda assim, ela tem recursos pra fazer isso internamente.

Que técnico quer chegar junto dessa forma? Rolou uma puta treta, porque o um cantor do nordeste, durante o show, AO VIVO nas redes sociais, mijou o técnico de luz, pois ele estava fazendo de conta apenas, quando na real estava mexendo no celular... Claro, o cara se queimou sozinho, pro resto da vida...

makumbator
Moderador
# nov/19
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Ismah

Eu gosto de sistema in ear, e sempre que possível utilizo. Os únicos problemas que tenho com ele é quando o técnico muda o som depois da gente passar e cada um definir como quer o som próprio. Uma vez um técnico mudou o volume geral do nada (aumentou pra cacete) e a mixagem (mudou a quantidade de cada instrumento pra mim) no meio do show (e não foi só no meu fone, era uma banda grande e mais ou menos a metade sofreu com isso). Tive que tirar os fones do ouvido (pra não ficar surdo) e terminei uma música escutando só o pouquinho de som de PA que vinha no palco. Coisa horrível.

Tem hora que eu tenho muita saudade de tocar só em orquestra, que não tem essa coisa de foninho in ear, PA, monitor e o cacete. Cada um com seu instrumento e a mix quem faz é o compositor no arranjo e o grupo na dinâmica, seguindo o maestro.

Ismah
Veterano
# nov/19
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O cara lá, mexeu nos ganhos, o que bagunçou tudo... E isso é normal, seja lá porque for.
Já me aconteceu também, mas era isso ou deixar o PA na sorte, pois estava distorcendo absurdamente na entrada já... Queriam meu fígado, mas eu estava lá para fazendo a mix do PA, nem cogitei o que isso iria causar.

Não condeno ear, só que é um sistema mais complexo, que demanda mais dedicação e recur$o$ para funcionar. Uma boa analógica, reduz em muito as chances de fazer cagada.

Meu trabalho junto com "A tremenda noite do Rei" ("big" band tributo Roberto Carlos), não tem preço! É outra concepção de tocar em grupo, cada um faz sua entrada, os outros seguram na dinâmica, acentuação de notas... A mix flutua por conta, os arranjos são sempre complementares. Não precisa pilotar os faders, ajustou ganho pra bater em X no mais forte, volume em 0 dB e vai. Isso até existe em bandas de rock, mas é basante raro.

Talvez eu entenda porque muita gente migra do rock pro jazz. Hoje me incomoda não só a compressão, mas aquela coisa constante. A galera que senta a mão na base, e no solo não vem mais volume. Não usa acentuação quando precisa, e por aí vai.

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