Um duvida sobre Atenuador, LoadBox e Dummy Loads

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Del-Rei
Veterano
# jan/19
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makumbator
É, depois eu vi que dava pra desabilitar o gabinete. Mas não cheguei a testar com IR. Qual plugin você utiliza pra carregar os IR? Já testei alguns mas atualmente uso o Voxengo, que é grátis.

EduJazz
Ismah
Eu sou meio tosco, então divido o processo de gravação em duas formas. Uma buscando mais diversão durante o processo e outra buscando melhor resultado. O bom é quando dá pra juntar os dois.

Em termos de gravação, eu sou viciado em brincar com microfonação. Diversão pra mim é isso, mesmo que os resultado não seja o melhor.

De uns tempos pra cá eu me acertei com o isobox e tenho obtido resultado muito melhor do que meu som em linha.

Agora... Violão.... Eu já tive mais disposição pra gravar. Um tempo atrás comprei alguns microfones, dentre eles o que eu mais gostava era o AKG P420. Mas violão era mais complicado porque precisava de tratamento do ambiente, que eu não tenho. Então captava muito latido de cachorro, vizinho gritando, buzina.... Acabei deixando um pouco de lado e vendi os mics. Hoje só tenho os dois que ficam dentro do isobox.

Um aceno de longe!!!

MMI
Veterano
# jan/19
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Del-Rei

Mas o que chega a me irritar, é que às vezes parece que tentam passar a ideia de que ter boa qualidade com amplitubes da vida (ou outros plugins desses) é algo plug n play, quando na verdade não é.

Não acho que seja mesmo.

Na verdade, muita gente aqui aprendeu como eu: um set, com uma guitarra na mão, um ou outro pedal e um amp - e vamos girar botão para fazer sair som. No virtual são simulações, 500 pedais, 500 amplificadores, 500 gabinetes, 500 formas de microfonar e assim vai, sendo que cada um tem seus botões que se pode mexer. Eu me perco. Minha forma de lidar é pegar um preset e a partir dele mexer um pouco num ou outro parâmetro. Acaba não sendo o ideal para mim, apesar de entender que o problema deve estar em mim, meus métodos, minhas expectativas. Mas plug n play não é, aliás são poucos os amplificadores reais que chegam perto de ser.

A questão é que, penso que você também entra no meu caso, já mexeu em alguma coisa real. Eu já tenho (e tive) alguns amps. Tenho um bom set, guitarra, pedais, amps, gabinetes, microfones etc. Achei alguns caminhos para tirar som disso, com alguma dificuldade. Acaba que não me dá ânimo e paciência para ao invés de ligar meu equipo, começar a baixar softwares para escolher equipos virtuais e começar do zero até tirar algum som que preste. Meu caminho melhor hoje seria tirar som de onde já comecei a aprender a timbrar, nem que seja plugar meus amps em linha na interface. Se não tivesse todo o equipo que tenho, talvez fosse o caso de partir para o virtual. Cai no que eu disse acima, eu achei legal o atenuador do Pedrone, mas agora não vou me desfazer do meu importado que me supre bem para comprar um dele. Para que, se funciona assim com o que já tenho?

Ismah

São parâmetros demais, pra mim conseguir ajustar antes de saturar ou ouvido...

Essa é minha dificuldade e que não me anima batalhar essas coisas novas.

makumbator
Moderador
# jan/19 · Editado por: makumbator
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Del-Rei
Qual plugin você utiliza pra carregar os IR?

Algumas vezes uso um plugin da Kuassa só pra carregar os IR (ele é pra guitarra, mas dá pra desligar a parte de amp e caixa proprietária e ficar só com o IR loader incluso nele), e às vezes uso o software da Two note também ( tanto o wall of sound sozinho quanto o IR blendIR pra depois exportar para o Torpedo).

Se você gosta de complicação e poder mexer e refinar trocentas coisas talvez o melhor seja usar o IR blendIR pra carregar e editar seus IR e depois de satisfeito você exporta o resultado para o plugin da wall of sound (ou mesmo para o seu torpedo em hardware).

https://www.two-notes.com/en/blendir

Mas tem muitos outros grátis (ou não) pra fazer isso, como esse da Voxengo. O importante é o loader ser estável e compatível com sua DAW e arquitetura de bits. Realmente seria mais prático já ter no plugin, como o Reaxis da própria Mercuriall. Eu perguntei isso pra eles faz algum tempo e disseram que planejam colocar o IR loader nas novas versões dos outros plugins.

EduJazz
Veterano
# jan/19
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Del-Rei

Cara, eu to usando o Pulse, da Lancaster Audio. Ele é free, e funciona muito bem por aqui...

Filippo14
Veterano
# jan/19
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Caras, estive lendo esse tópico, mas acabei não participando muito.

Tenho o do Pedrone, assumo que já queimou, mas ele mesmo me atendeu super bem e resolveu o problema. Sinto que o som perde muito sinal quando uso ele no mais baixo possivel, o problema é que somente nesse volume um amp de 100w-50w começa a ficar usável sem que você perca a audição.

Um atenuador reativo, diferente desse que é resistivo, tende a perder menos som?

Outro ponto, o MMI comentou de usar simulação de caixa com o amp em linha. Qual a abordagem que vocês usam para isso, porque tenho tanto o Ark da Darta Effects como tento usar algumas caixas da Two Notes e o som não é nem perto do que é o original.

De fato, prefiro esse caminho por saber como funciona meu amp e pedais,o que me toma muito menos tempo para chegar em algo satisfatório que plugins, me encaixando no mesmo caso que o MMI comentou.

Tem algum macete, dica ou de fato, muito dificil de chegar perto? Sinto o som ainda muito plástico

Abs

Del-Rei
Veterano
# jan/19
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Olhem que interessante. Lançado na NAMM essa semana, tem a ver com o assunto do tópico

Suhr PT15 IR
Reactive load e impulse responses!
Achei interessante...



MMI
De fato não tenho mais tempo nem paciência pra desbravar essas aventuras digitais. Diferente das válvulas, o digital não é algo que me anima a investir tempo de explorando. Você está certo, depois de conhecer o equipamento real e sentir satisfação com o resultado, fica sem muita emoção encarar a infinidade de opções do digital, principalmente porque não é plug n play.

makumbator
Saquei. Não conheço esse BlendIR e vou dar uma olhada. Mas a verdade é que eu hoje fujo de complicação, haha. Mas vou olhar só pra dar uma sacada do que trata. Com o Voxengo eu estou bem satisfeito mas fico me perguntando se faz diferença sonora usar um plugin diferente pra carregar os IR. Acredito que não, mas é uma curiosidade.

EduJazz
Opa! Valeu, Edu.
Depois vou dar uma testada nesse também. Bom saber, obrigado pela indicação!!

Um aceno de longe!!!

Ismah
Veterano
# jan/19
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Interessante é essa tele da "imagem do vídeo"... rsrs

EduJazz
Veterano
# jan/19 · Editado por: EduJazz
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Del-Rei

Vi esse amp, e realmente achei a proposta genial. Pensa comigo, que amp desse tamanho tem tantos recursos: três canais, IR e Load Box embutidos... pena que, como tudo que é da Suhr, vai ficar caro até na gringa.

Outra coisa que foi lançada agora e tem (muito) a ver com o tópico foi isso aqui:



Esse, por ser Boss, acho que vem num preço mais competitivo do que os demais... e o fato de ter efeitos é, pra mim, uma mão na roda genial, principalmente pro palco. Excelente lançamento.

Edit: é... salgadinho o preço divulgado: https://www.andertons.co.uk/boss/boss-tube-amp-expander-load-box

Agora, um que não tem a ver com o tópico, mas que eu achei MEGA, ULTRA, MASTER GENIAL foi esse aqui:



Esse, eu tendo a oportunidade de ir pra gringa, abraço com muita tranquilidade.

SteveRayMorse
Veterano
# jan/19
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Filippo14

Cara, infelizmente não vai ficar igual quando você toca na caixa até por questões físicas mesmo, mas é possível sim conseguir ótimos resultados. É questão de achar o IR que funciona pra vc. Eu tenho o ARK do darta tbm e é bem legal pelo preço e proposta, mas longe do que os IRs podem fazer (os bons IRs obviamente). Eu me achei em alguns da TwoNotes e da Celestium mesmo. Com o passar dos anos até investi nesses simuladores tipo pedal e etc.

O que achei melhor pra tocar com o amp foi o Iconoclast mas atualmente também tenho também o Bluguitar Bluebox pq ele tem o pass throught entre power e caixa e tem uns IRs bem legais nele, o ruim é que ele não importa.

Enfim, considerando que eu também uso o loadbox do Pedrone, acho que dá pra tirar uns sons bem legais pra tocar em linha. Aliás, como não tenho saco, equipamento e nem espaço pra microfones e etc, a melhor solução são esses simuladores, mas de repente vc se dá melhor com os mics.

SteveRayMorse
Veterano
# jan/19
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EduJazz

Também pirei nesse da BOSS, mas o preço foi um balde de água fria. Se for fazer um comparativo, a GT-1000 que custa menos que esse Waza tá sendo vendida aqui na faixa dos R$7200,00 e R$7500,00. Então só imagina né.

MMI
Veterano
# jan/19
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Filippo14

Um "achismo" de quem compartilha com as suas dificuldades...

O som de fato não vai ser nem perto do que você imagina com seu gabinete mesmo. Dificilmente será. Talvez nossa frustração apareça porque gostaríamos de simplesmente desplugar nossos falantes e botar em linha, tendo o mesmo som, sem ter trabalho nenhum. Não é assim... Muito pelo contrário, é meio como "esquecer" aquele som do amp e começar de novo para achar algo na outra forma, em linha. Ainda assim, é diferente, não vai dar "soco no peito".

EduJazz

Não posta esse negócio da Boss não, cara.. Maldade... Caro e legal pra caramba! kkkkkkk

SteveRayMorse
Veterano
# fev/19
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Ae...O Miranda lançou o dele

https://tmiranda.com/shop/amplificadores-valvulados/atenuador_potencia _amplificador_valvulado/

Del-Rei
Veterano
# fev/19
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SteveRayMorse
Legal.
Parece ser interessante.
Se seguir o padrão dos amps, esse atenuador deve ser muito bom.

Um aceno de longe!!!

Ramsay
Veterano
# fev/19 · Editado por: Ramsay
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Ae...O Miranda lançou o dele
https://tmiranda.com/shop/amplificadores-valvulados/atenuador_potencia _amplificador_valvulado/

Preço bem salgado para a realidade nacional. Por um pouco mais, compra-se coisa importada bem melhor...

O atenuador do Pedrone custa 720 Reais o que ainda é muito caro para um produto feito com resistores de potência e/ou algum(s) indutor(es), sendo até honestos, mas, nada que se compare a um Weber ou a um Ultimate.

Filippo14
Veterano
# fev/19
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SteveRayMorse
Boas dicas, vou conferir esses outros IRs. Eu de fato estava usando os da Two Notes mesmo. Vou checar esses ai

Ando usando mais o Ark para ravar em linha e ter um som bom para guardar ideias, gravar guias e tal, mas para usar no dia a dia mesmo é mais dificil, principalmente para som limpo na minha opinião, mas ele ainda tem um som beeeem legal para a proposta.

Pior que eu não me dou tao bem com mics tambem, acho um saco achar a posição, em geral eu sofro para tirar o som que eu estou ouvindo tambem. Percebi que sempre encontro sons mais legais com condensadores, pq para mim um sm57 da vida soa muito magro e sem vida, sei la, dificuldade dos amadores hahahaa

MMI

É, então. O ponto é justamente esse, tem que rebobinar e refazer tudo, mas como no virtual são infinitas possibilidades, eu me perco muito, aprendi a mexer no fisico e sofro bastante no virtual, mesmo sendo novo

Abs,

Filippo14
Veterano
# fev/19
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Ramsay

De fato, achei salgado mesmo, maaas parece mais robusto e com mais opções que o do Pedrone. Se bem que o novo do Pedrone vem com cab simulator, mas esse body e impendance podem auxiliar na flexibilidade e timbre do produto mais do que esse cab simulator. Só não sei se vale a diferença de 280 reais

Abs

francisco2004
Veterano
# fev/19
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Achei interessante a proposta da Weber, só não sei se ele casa bem com o simulador de cabinet do DAW, já que parte do serviço de simular a dinâmica dos falantes é feito pelo Micro Mass/Mini Mass. Eu quero um desses mais para poder gravar de madrugada. Geralmente uso o meu Dr. Drive (com válvulas EHX) ligado na interface, mas o resultado ainda soa "magro", embora no mix não fique tão feio... mas eu imagino que podia enganar melhor.

mepy
Veterano
# out/19
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Rapaziada, queria ressuscitar o tópico para 2 duvidas... Estou construindo um sistema (bem escroto) de dummy load resistivo, pra poder tirar um lazer em casa e gravar algumas guias usando o Ultra-G e encontrei um pequeno problema... Fui comprar 2 resistores de 4ohms e 25W (conforme o projeto que vi no youtube) e voltei com 2 resistores de 4,7ohms e 20W, e as duvidas são as seguintes:

1 - O quanto esse 0,7 ohms, que na verdade é 1,4 considerando que a saída é de 8ohms, pode influenciar, e como. Sei que o casamento de impedância é bem importante quando se trata de falantes, mas não sei como seria no caso do dummy load, e não sei se esse 1,4ohms é relevante pra isso.

2 - Lí em um outro tópico um cara comentando sobre dimensionar falantes de uma potência muito próxima à potência de saída do ampli, e os riscos de sobrecarregar os falantes ao saturar o som. Fiquei um pouco preocupado com o fato dos resistores serem de 20W e o ampli de 15W, o que vocês acham? Devo me preocupar com isso?

3 (duvida bônus) rsrsrsr - Aproveitando a boa vontade de vcs, uma curiosidade rápida... Se eu ligar o head sem o load box, ele queima instantaneamente ou demora alguns segundos pra isso acontecer? Pergunto isso considerando a possibilidade do load box queimar durante o uso rsrsrsrsrsrs

Ismah
Veterano
# out/19
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Impedância é sempre uma curva, logo a associação de AF's é pensada de maneira superficial como se fossem simples resistores, mas não é nem de longe a mesma coisa.

Felizmente, a Lei de Ohm se aplica. Assim o limite de carga mínima é sempre calculado em cima da corrente máxima, que pode circular sem danificar nada (efeito Joule).
Aumentar a carga é possível até certo ponto, sem nenhuma consequência. Alguns citam que o risco de centelhamento, tende a aumentar com essa ligação.
Um dos meus assessorados usa um Weber Mass num Fender Bassman, para gravar e tocar em casa. O amp foi pra bancada recentemente, e um dos argumentos do técnico, foi justamente o uso do atenuador.
Sinceramente, não tenho vivência suficiente com isso para ter uma base, e poder afirmar algo. No entanto, não faz sentido nenhum pra mim.

Sua ideia, é criar uma queda de tensão sobre o AF. Funcional, mas tem uma série de poréns. A começar que dependendo das coisas, o resistor pode aquecer tanto, ao ponto de incendiar algo.

Estou entendendo que pretende usar um AF de 4Ω em série com 2 resistores de 4,7 Ω. Ao meu ver não é boa ideia ligar nada em série, se algo der errado a impedância na saída tende a infinito (circuito-aberto) e existe o risco de centelhamento. Que pode custar o amp e o AF.
Nesse caso, penso que é melhor enrolar um trafo 2:1 para usar junto.
Outra ideia, mas que anula a distorção do power amp, é usando um AF com maior valor. Como sobe exponencialmente, sempre será o dobro ou mais.

Lembre-se também que o AF, é basicamente um fio enrolado, isso é um indutor, que forma junto com o que for associado a ele, filtros LRC. Provavelmente não é motivo de preocupação, mas é bom saber que existem...

Quanto a queima... Depende do que acontecer internamente, e isso é imprevisível. Já liguei sem querer por vários minutos e não aconteceu nada, como já queimou assim que ligou...
Normalmente a lei de Gumperson provalece: a pior coisa está por acontecer, mas apenas no pior momento possível.

mepy
Veterano
# out/19
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Sua ideia, é criar uma queda de tensão sobre o AF. Funcional, mas tem uma série de poréns. A começar que dependendo das coisas, o resistor pode aquecer tanto, ao ponto de incendiar algo.

Estou entendendo que pretende usar um AF de 4Ω em série com 2 resistores de 4,7 Ω

Na verdade, não se trata de atenuação e de colocar os resistores em série com o AF, mas sim de substituir o AF pelos resistores, fazendo um dummy load, pra poder ligar o cabeçote direto em linha, sem risco ao trafo de saída. Ocorre que não encontrei resistores de 4Ω, apenas os de 4,7, mas a saída do cabveçote é de 8, e não 4, então seria um dummy load de 9,4Ω ligado à saída de 8Ω do cabeçote. E a dúvida era como essa diferença agiria no som. No caso, seria o mesmo que ligar um falando de 9,4Ω em uma saída de 8.

Outra ideia, mas que anula a distorção do power amp, é usando um AF com maior valor

Era exatamente esta a minha duvida, o que aconteceria se eu ligasse uma carga de maior valor (independente de ser um AF ou um dummy load) na saída do cabeçote.

Muito obrigado pelas explicações!!!

acabaramosnicks
Membro Novato
# out/19
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mepy
Respondendo à pergunta numero 3... o que estou prestes a dizer é baseado em experiência, não há embasamento teórico, e a verdade é que não há como prever, cada caso é um caso, cada circuito é um circuito. Se ligar o ampli sem nada na saída, ele não queima instantaneamente. O tempo que levará para queimar vai depender do nível de sinal na entrada e no "volume" na saída. Se vc ficar batendo acorde com um booster no talo antes do ampli e abrir o volume master, ele pode queimar em segundos.

Sobre colocar resistores no lugar do falante... funciona pra não queimar a saída, e esses 1,4 ohms a mais do que a impedância não vai fazer nenhuma diferença na prática. Como disse o Ismah, a impedância é uma curva quando se trata do falante, pois este é um indutor, e a resistência que ele apresenta a um sinal de corrente alternada (a "onda senoidal" que vai da saída do ampli pro falante, que depois vira som) varia de acordo com a frequência da onda. Quer dizer que na prática, o falante reage ao ampli, e o ampli reage ao falante, e a interação contribui para o timbre final. No caso do resistor, a "impedância" vai ser igual à resistência do resistor em qualquer frequência, então pode ser que o timbre (estou presumindo que vc vai tirar uma amostra ou pela saída ou pelo "send" do ampli) captado pra gravação não fique igual ao que ficaria com o falante conectado. O quanto é essa diferença e se vai ser relevante na prática, seus ouvidos é que vão julgar.

Resumo: pode ligar os resistores que vai funcionar de boa.

A respeito da segunda pergunta, sobre a potência e talz...
Se vc for operar o ampli com bastante "volume", quer dizer, potência na saída que vai para os resistores, eles esquentarão bastante. E sobrecarregar os falantes ao saturar o som, muitas vezes faz parte do timbre que se busca... pensa nas gravações inglesas antigas, com os Vox no talo... uma parte desse drive vem da sobrecarga do falante, e não só do ampli.
No caso dos resistores, se vc dimensionar o resistor pra uma potência com folga, não vai queimar, SE eles conseguirem dissipar o calor da potência. Pra isso, vc vai precisar de um bom dissipador, pasta térmica, e talvez um pequeno ventilador. Me desculpe, mas nessa parte vc vai ter que testar na prática e ver o que vai acontecer. Se vc comprou desses resitores cerâmicos verdes arredondados, é "moiado" de colocar num dissipador, e se esquentar demais, vai pro saco. Se vc comprou do cerâmico branco, quadradinho, dá pra botar no dissipador mas ele não foi feito pra isso, então pode ser que ele não consiga dissipar tão bem, daí tem que ver o quanto ele está esquentando. Se vc pegou daqueles com carcaça metalica, desses cor de laranja, daí é possível tacar no dissipador tranquilamente. Mas como disse, tem que testar e ver quanto que vai esquentar na prática, ás vezes ele acaba nem esquentando muito.

acabaramosnicks
Membro Novato
# out/19
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Reiterando: ligar um resistor de 9,4 ohms não é a mesma coisa que ligar um falante de 9,4 ohms de impedância.
Isso pode fazer o power saturar menos, em teoria. Na prática é vc que vai dizer que parece faltar algo no timbre ou se ficou bom. Mas vai cumprir perfeitamente o propósito de proteger a saída do ampli.

Ismah
Veterano
# out/19
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acabaramosnicks

Legal sua contribuição! O assunto é vasto, então permita abrir margem para algumas discussões...

O tempo que levará para queimar vai depender do nível de sinal na entrada e no "volume" na saída.

Circuito aberto, a impedância tende a infinito. O risco é centelhar e algo derreter nessa hora... Mas na real, não dá para saber. É menos danoso assim, que ligar com carga menor, pois a corrente vai pras nuvens...
Não é boa ideia, indiferente ao que possa e/ou vá acontecer.

Se vc ficar batendo acorde com um booster no talo antes do ampli e abrir o volume master, ele pode queimar em segundos.

Esse é outro ponto que não dá pra saber. Pouco importa se for onda "redonda", quadrada, triangular... A Pmax é limitada pela fonte, e quando passa disso acontece a compressão característica, que é a tal SAG... Mesmo assim, ninguém nem chega perto da Pmax usando um instrumento, mesmo com todos os controles no máximo. Se mui, se deve conseguir a 70%, usando uma onda quadrada já...
O que ainda assim não é recomendável...

pensa nas gravações inglesas antigas, com os Vox no talo... uma parte desse drive vem da sobrecarga do falante, e não só do ampli.

Mas isso é porque os AF's usados eram limitados. Em qualquer sistema, não limitado/comprimido, dá pra chegar lá. É muito característico nos primeiros discos do Metallica, a primeira palhetada soar mais alta. Isso se dá pela fonte ter se recarregado, e poder dissipar uma potência um pouco maior. Enquanto isso, as sequentes já pegam a fonte levemente atenuada.

Isso pode fazer o power saturar menos, em teoria.

E na prática também! Como disse, quem determina isso é a fonte, logo se é dissipada uma potência menor, é demandado menos corrente que diminui a queda de tensão na fonte... Voi la!

Mas, tu tocou num ponto importante! O timbre é originado da interação do amp, AF e caixa. Ou seja, a inércia do cone, que é uma força mecânica, também gera uma tensão sobre a saída do amp, que precisa lidar com isso. É o chamado amortecimento, que é diretamente ligado ao timbre final...

mepy
Veterano
# out/19
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Pô, rapaziada, que aula, em? Valeu mesmo!

Sobre essa interação AF/Ampli e a diferença no timbre, não me preocupo muito não. A principio, é uma alternativa só pra estudo mesmo e pra gravar umas guias em casa, nada que me exija muita fidelidade. Costumo estudar usando o amplitube, mas aí quando pego pra tocar no ampli, sinto que não tenho muita afinidade com meu próprio timbre, saca? Acho que usando o dummy load pra tocar todo dia no meu próprio cabeçote, vou acabar me acostumando melhor com meu timbre e me apropriando melhor dele... Se a diferença for muita, eu vou atrás de um dummy reativo, ou de um atenuador, mas espero que não seja pra tanto kkkkkk

Ismah
Veterano
# out/19
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Lamento, mas vai ser até mais do que possa pensar... Quanto a seu próprio timbre, porque não criar algo dentro do mundo ideal do Amplitube, Bias FX/Amp e transportar isso para a realidade? No virtual, se consegue trocar de setup com um clique...

Outro fato, é que a simulação, mesmo com o amp em jogo, não será seu timbre real... Logo, de forma indireta, o passo anterior é um exercício auditivo...
Outro caminho, que pessoalmente escolhi, é soar bem...

acabaramosnicks
Membro Novato
# out/19
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Caro mepy, vou compartilhar com vc uma solução que já usei a rodo.
Liga o ampli com o falante normalmente, e deixa o volume master zerado, daí não sai som no falante.
Pega a saída do send, manda pra um DI box, a saída balanceada do DI vc manda pra interface e a saída paralela vc manda de volta pro return (ou de volta pro teu board, se tu usa).
Esse sinal que vai chegar pra interface passou pelos pedais antes do input e passou também pelo preamp do teu amp. Se quiser pode pegar o sinal depois do útlimo pedal do loop, anters de ir pro return.

Este sinal precisará de um impulse response (simulação de caixa)

Ismah
Veterano
# out/19
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Não precisa necessariamente voltar com o sinal pro return... Logo, não precisa do master knob no zero... Aliás, alguns amps o master é anterior ao loop...

acabaramosnicks
Membro Novato
# out/19
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Ismah
Falei pra deixar o master no zero porque supostamente o cara quer gravar silenciosamente. Falei pra jogar de volta pro return justamente pra ele usar o próprio amp de retorno, daí, obviamente, ele vai abrir um pouco o volume. Quanto ao master antes do loop, pra mim não faz sentido... o conceito de volume master, até onde eu sei, é um volume que afeta somente o power amp, daí faz muito mais sentido vir depois do loop, se não é depois do loop, só se chama de volume mesmo, ou pre volume, coisas do tipo... não ter master é mais coisa de amps que, ou são antiguidades, ou são baseados em antiguidades. São casos raros.

Ismah
Veterano
# out/19
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Nem tanta antiguidade assim, mas cada caso é um caso... Quanto a usar o power de retorno, está sugerindo um split?

acabaramosnicks
Membro Novato
# out/19
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Ismah
Exatamente! A idéia é ter o DI como split mesmo.
O sinal que iria pro return vira dois, um volta pro return normalmente e o outro (o balanceado) vai na entrada da interface para ser gravado. Daí fica o amp de retorno com latência zero. Claro que o cara tem que ter em mente que o som que ele tá escutando não é o som que está sendo gravado.
Aqui em casa, quando gravo "pra valer" é mic no falante, quando é só pra registrar a idéia, fazer uma demo, etc, eu faço nesse esquema aí. Fica bom. Eu, particularmente, gosto mais de fazer isso do que pegar o sinal cru da guitarra com o DI, há quem prefira pegar o sinal cru.

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