Por que os hand mades nacionais nao tem clones/projetos baseados em Valvulados Hi Gain?

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m666
Membro Novato
# mai/16 · Editado por: m666


Porque todo hand made nacional que vejo nao tem em sua linha valvulados higain?

Basicamente os caras tem um clone de algum Fender para som limpo e Marshall JCM800.

Um ou outro tem la um projeto baseado no Soldano, mas ate hoje nao vi um clone, de um Mesa ou Peavey 6505. Clone mesmo. Por mais que o 6505 seja baseado no soldano se nao me engano.

mas queria um amp nacional da mesma forma que fazem do jcm800, perfeitamente igual, porque nao de um dual rectifier ou 6505?

Qual a dificuldade? Porque sao destinados a metal mais extremo e teriam menos publico?

Felipe Stathopoulos
Membro Novato
# mai/16 · Editado por: Felipe Stathopoulos
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Excelente pergunta...

Não sei, mas tenho a impressão de que ainda engatinhamos nessa tecnologia.

Leonardo Braga
Veterano
# mai/16
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Pra que um clone ? não me vejo com uma empresa fazendo clones de outros produtos isso não faz sentido, hi gain nacionais tem o T miranda colossau e o pedrone tem alguns hi gain

Leonardo Braga
Veterano
# mai/16
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Tbm tem o Dark knight da T miranda

m666
Membro Novato
# mai/16
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Leonardo Braga
Pra que um clone?
São clones porque os primeiros valvulados que definiram timbres importantes foram criados fora e nao no Brasil. Entao se voce quer um timbre "british" nao tem como nao ser clone de um marshall ingles e por ai vai

Que então nao seja clone, mas seja higain , mas denovo voltaremos aos timbres que definem o som que escutamos. uma variante ali, outra aqui, mas o timbre sempre será de referencias gringas.

Tmiranda eu vi que tem o Dark Knight mas os amps dele sao terrivelmente feios, acabamento beira o bizarro na minha opnião.

Lelo Mig
Membro
# mai/16 · Editado por: Lelo Mig
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Felipe Stathopoulos

"ainda engatinhamos nessa tecnologia."

Cara, a tecnologia de valvulado é dos anos 50! São circuítos simples, existem muitos caras no Brasil que manjam muito do assunto.

m666

Tudo que se tenta fazer no Brasil, neste segmento, é aventura. Não só valvulados, mas pedais, instrumentos e etc.

Coisa boa é cara, e neguinho não quer pagar. Prá pagar caro num brasileiro ele compra um Marshall ou Orange. Mesmo que um brazuca faça um melhor que os consagrados, vai vender prá uma minoria.

Estes caras que se aventuram a fabricar, qualquer coisa prá músico no Brasil, são uns apaixonados e teimosos.

m666
Membro Novato
# mai/16
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Lelo Mig
Mas os custos de um projeto de um dual rectifier ou 6505 seriam mais altos do que um projeto de JCM800 ou fender?
Imagino serem mais complexos então e isso inviabilizaria em termos de custo?

Iversonfr
Veterano
# mai/16 · Editado por: Iversonfr
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m666

Nem de longe sou especialista, mas creio que essas duas imagens ajudem bastante a explicar:

Marshall JCM 800 2203

Mesa Dual Rectifier

Com isso, com certeza o preço do clone de um Mesa aqui no Brasil seria muito mais caro, o que acontece com marcas mais seletas lá fora como Dr.Z, Friedman, etc (não necessariamente só clones). E muito provavelmente ninguém pagaria um valor desse, preferiria o importado. Na minha opinião, o brasileiro que teria 8k pra dar num ampli nacional, paga 15 no importado. São dois mercados completamente distintos, nos EUA quando alguém faz um handmade, é ampli de boutique e custa muito mais que o amplificador fabricado em linha de produção, atinge um público que quer um produto melhor, mais bem feito etc. No Brasil quando alguém vai atrás de um handmade, é porque quer pagar mais barato, totalmente o oposto.

Leonardo Braga
Pra que um clone ? não me vejo com uma empresa fazendo clones de outros produtos isso não faz sentido, hi gain nacionais tem o T miranda colossau e o pedrone tem alguns hi gain

Me desculpe mas isso que vc falou é totalmente sem sentido e sem nexo com a realidade. O que mais existe no mercado nacional e mesmo fora são clones ou amplis baseados em amplificadores famosos como Vox, Marshall, Fender, etc. Ou você acha que os fabricantes não querem dizer nada quando um FRIEDMAN escreve "British Style Amp" ou quando um Suhr escreve "Plexi". Não adianta fugir, é isso que vende e é isso que é fabricado. Lógico que existem exceções, mas não são regra.

Lelo Mig
Membro
# mai/16
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m666

"Imagino serem mais complexos então e isso inviabilizaria em termos de custo?"

Não, não são mais complexos... é outro conceito, não complexidade.

Eu vejo desta forma, sendo Hi Gain ou não:

Um Hi Gain, Mesa Boogie Dual Rectifier custa uns 9 mil reais.... Um Fender Twin Reverb (que não é Hi Gain) também.

Quem têm grana prá comprar um ampli destes, tá pagando a "grife" junto e não vai pagar 6, 7 mil num ampli brazuca.

E você não faz, prá colocar no mercado, um ampli com esta "envergadura" e quilate, por menos de 6 mil reais.

Prá baratear, vai ter que "matar" em peças, falantes e acabamento... ou seja, já fodeu com o ampli.

Felipe Stathopoulos
Membro Novato
# mai/16
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Lelo Mig

"Cara, a tecnologia de valvulado é dos anos 50! São circuítos simples, existem muitos caras no Brasil que manjam muito do assunto."


Hehehe, brother, é evidente que válvula é válvula, e tá por aí há um tempão, não foi isso que eu quis dizer.

O que eu quis dizer é que ainda não vi um projeto nacional que chegue perto de um Diezel Herbert ou um MB Rectifier, por exemplo.

Abç

Iversonfr
Veterano
# mai/16
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Lelo Mig
Prá baratear, vai ter que "matar" em peças, falantes e acabamento... ou seja, já fodeu com o ampli.

Exatamente, é o que editei e tentei explicar ali em cima, o ampli "handmade" americano tem uma proposta completamente oposta do brasileiro. Lá a ideia é criar um produto mais exclusivo e melhor que o "original" fabricado em linha, com componentes melhores, melhor controle de qualidade etc. Aqui no Brasil o mercado quer justamente o contrário, amplificador o mais barato possível pois não tem condições de comprar o "original". Duvido muito que o consumidor aqui se dispusesse a pagar mais caro num Pedrone ou num Sollo do que num Fender/Marshall. Eu ainda acho que nossos amplis nacionais fazem é milagre e malabarismo pra conseguirem os preços que praticam aqui.

Ismah
Veterano
# jun/16
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Leonardo Braga
hi gain nacionais tem o

Acho que não é o caso... Isso não é bem o high gain atual rs
Imagino que se refira mesmo aos Diezel, M/B, Soldano...

m666

Vale lembrar da média de mercado... Europa é virada em banda de metal, aqui a média é rock genérico, então mercadologicamente é mais vantagem produzir algo genérico: Marshall e Fender.

Lelo Mig
E você não faz, prá colocar no mercado, um ampli com esta "envergadura" e quilate, por menos de 6 mil reais.

Custando 200 dólares cada trafo Jensen, estás sendo modesto...

Filippo14
Veterano
# jun/16
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Cara, O Pedrone fazia um clone fiel do Mesa Boogie Mark, não lembro qual das versões, mas ainda tem o Pedrone Buffalo, que pela descrição, parece ser um amp bem voltado para sons mais pesados, A Alien possui os Evolution com 6l6 e EL34, e a TMiranda possui o Dark Knight, Triple Lead, Colossal e Toxic para hi-gain. Não vejo esse mercado com uma demanda tão maior que de produtos. A questão é que A Alien e o Pedrone pelo que eu entendi preferiram diminuir as opções e focar mais nessas opções escolhidas, facilita para a qualidade ser melhor e com mais consistencia, fora o aumento de produção. A TMiranda tem muitas opções, é outra forma de trabalhar. A questão é que falta pessoas para comprarem esses produtos, que tendem a ser mais caros que amplificadores com uma montagem mais simples e que tenham um caracter mais vintage. Podemos perceber isso pelo fato que os amplificadores famosos dessas empresas serem os com esse caracter. O Overdone Special da Pedrone é o amp mais novo deles e tem um tópico de 10 páginas no fórum, quase sempre na pagina inicial, da mesma o Super Clean ou o Pegasus, sendo que o Buffalo é o mais "esquecido". O mesmo vale pra TMiranda, de toda a gama de ampls deles, os que fazem mais sucesso olhando de fora são o Micro-800, T-Clean e Classic Deluxe. Isso vem da grande demanda por esse tipo de produto, com certeza, se o mercado pedisse o Pedrone Le Marc de novo, ele com certeza faria, assim como os outros produtores focariam nesse nicho de mercado.


Abração

HortaRates
Membro
# jun/16 · Editado por: HortaRates
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Eu acho também que é uma questão de geração.
Hoje, a maioria das pessoas que podem investir em um amplificador valvulado já são pessoas estáveis financeiramente, que já normalmente já passaram dos 30 anos. Entre essas pessoas, não é impossível, mas é difícil achar alguém que curta um som bem pesado. Só olhar as pessoas que já saíram dos 20 no forum. Bertola, Bahia, MMI, Lelo... Dá pra saber pelos posts que nenhum aí é headbanger.
Pra pessoas dessa geração seus ídolos usaram Plexis, Twin Reverbs e no máximo um JCM. E é justamente nestes que a maioria dos handmades são baseados. Não acho que seja mera coincidência.
Os headbangers no geral são de uma geração mais pra frente, estão ainda no início dos 20 e portanto seria muito difícil desembolsarem 3k ou mais num amp. Daqui a 10 anos quando a galera que curtia Thrash na adolescência tiver mais grana, talvez valha a pena investir num mercado de High Gain. Mas agora, não acho que seria um mercado que geraria muitos frutos.

Fora do Brasil parece ser bem mais comum a galera mais velha curtir um metal extremo. E a galera nos seus 20 também tem condições de comprar valvulados. Por isso o mercado de high gain é tão variado.

m666
Membro Novato
# jun/16 · Editado por: m666
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HortaRates
Amigo, vou discordar de você.
Ja to nos 40, gosto de thrash e death metal desde os 13. SOu o mais novo da minha turma de cerca de 30 tiozao e todos curtem som pesado.
Acho que pelo contrario. SOm pesado virou coisa de nós "velhos " de 40.
A mulecada atualmente gosta de porcaria. um ou outro se curte som pesado é alguma banda de Nu Metal.
Mas é obvio que metal pesado sempre vai ter menos publico que rock e hard rock e isso evidenciaria numa menor procura por equipamentos.

Pesquisei agora o Buffalo do Pedrone. Você nao acha nenhum vídeo de alguem tocando som pesado com ele. Entao pra que comprar um ampli que tem proposta mais pesada pra tocar esse som de trilha de filme da "sexta sexy" ?

Felipe Stathopoulos
Membro Novato
# jun/16 · Editado por: Felipe Stathopoulos
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HortaRates

Hehehe, bro, suas contas tão uns 20 anos atrasadas, rsrs... O heavy, o thrash e o death metal estouraram no Brasil há 25/30 anos atrás (anos 80/90), e a molecada que curtia naquela época hoje está na melhor das hipóteses beirando os 40...

(by the way agradeço por me dar uns 20 e poucos, rsrsrs)

Eu teria gana e grana pra comprar um valvuladão high gain. Até o final do ano pretendo adquirir um, se der tudo certo. E como é um investimento alto e não quero (nem posso) "errar", acho que vou acabar indo pra algum importadão, por falta de uma opção nacional que se equipare às gringas.

Claro, preciso pesquisar mais, estudar mais as opções, etc. Mas acho que vou acabar tendo de ir por este caminho, pois seja por que motivos forem, o fato é que nenhum ampli nacional se equipara aos gringos "de boutique".

Abçs.

HortaRates
Membro
# jun/16
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Felipe Stathopoulos
Eu falei um pouco de experiência própria, talvez eu esteja enganado hahaha
Eu estou nos meus 22 agora e conheço muita gente da minha idade que curte metal e cresceu ouvindo, eu com meus 12 anos era viciado em Metallica, Iron, Pantera, etc. Enquanto quando eu converso com uma galera uns 10 anos mais velha costumam ir mais pro lado do classic rock, no máximo um heavy dos anos 70.
Talvez com a idade a gente vai amadurecendo os ouvidos e gostando cada vez de menos ganho, sei lá, já ouvi isso de um amigo meu mais experiente hahaha

krixzy
Veterano
# jun/16 · Editado por: krixzy
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m666
Pesquisei agora o Buffalo do Pedrone. Você nao acha nenhum vídeo de alguem tocando som pesado com ele.

Isso é um saco mesmo, é difícil ver alguém tocando um som mais pesado com esses amps nacionais, a maioria que faz um review só toca clean e crunch e ainda com uma strato, chega da raiva rs....

Mesmo esses clones marshall tem muita gente que gosta desse timbre pra tocar metal, mas acho que mesmo que façam um clone de rectifier, ainda vão fazer um review só tocando clean e um crunch kkkkkk....

Felipe Stathopoulos
Membro Novato
# jun/16
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HortaRates

Caraca, quase que eu tenho idade suficiente pra ser seu pai, rsrs.

Meu, na verdade o que acontece é que com o tempo você amplia seus horizontes e passa a buscar conhecer outros estilos de música, alguns dos quais de fato trabalham com menos "ganho".

E como o tempo é proporcionalmente cada vez mais curto, e passa cada vez mais rápido, você acaba priorizando as coisas mais novas que você está escutando, e deixa um pouco de escutar e tocar as "velharias", ou de buscar seus equivalentes modernos.

Mas nem por isso deixa de arrepiar quando leva uma boa e velha pedrada no tímpano. Eu por exemplo até me emociono quando escuto Pantera e sinto aquela pressão sonora dando em cheio no peito, ou quando ouço Slayer e parece que o riff de guitarra está rasgando o ouvido...

E quem, como eu, tenta compor, quando o faz sempre acaba arrastando o peso junto, querendo ou não. O riff sempre puxa pra um Megadeth ou Slayer, o dedilhado sempre vai na onda Metallica, o peso e a batida da palhetada sempre puxa prum Pantera.

Num tem jeito: a gente sai do peso, mas o peso não sai da gente, rsrs...

Hammer
Veterano
# jun/16
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Se nao me engano o Pedrone no inico ate' tinha uns clones do dual rectifier.
O problema que vejo e' que o projetos da mesa sao um pouco mais complexos, muitas valvulas e dificil de atingirem preco de mercado. Acho que seja isso que a galera ja falou.

Lelo Mig
Membro
# jun/16 · Editado por: Lelo Mig
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Em compensação, para os caras em que a praia é o Black Metal Tosqueira, nós temos um belo ampli nacional:



O canal mais ou menos sujo é um mito do áudio nacional!

Calime
Veterano
# jun/16
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Alien tem uns amps high gain brutais! Já usei um algumas vezes e aprovo totalmente.

krixzy
Veterano
# jun/16 · Editado por: krixzy
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Lelo Mig
O review mais top que já vi!

Ps: É menos feio que os tmiranda pelo menos uehueheuheuhe

Del-Rei
Veterano
# jun/16 · Editado por: Del-Rei
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Acho que o lance de "ir ficando mais velho e diminuindo o ganho" é verdade. Talvez não funcione com todos, mas grande parte passa por isso.

Uma curiosidade.... Aqui no Brasil, quando se fala de equipamentos handmades, praticamente vem a idéia certa de que trata-se de produto mais barato que o original. Lá fora é diferente. Geralmente o "clone", na verdade é uma marca de boutique faz produtos "baseados" nos originais, mas com algumas diferenças... Que no geral, acaba sendo o mesmo valor ou mais caro que o original (ex: Friedman, Metropoulus)

Um aceno de longe!!!

Lelo Mig
Membro
# jun/16 · Editado por: Lelo Mig
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Del-Rei

"no Brasil, quando se fala de equipamentos handmades, praticamente vem a idéia certa de que trata-se de produto mais barato..... Lá fora é diferente...."

É exatamente isso.

Cara, têm um gringo (não lembro o nome dele agora, se o MMI aparecer por aqui ele certamente sabe), que é especialista em "turbinar/melhorar" pedais da Boss.

Tenho um conhecido que têm 2 pedais Boss "butiquizados" por este cara. O cara é famoso e vive disso, faz uns ups e triplica o preço dos "bossinhos"...kkkk, inclusive turbina Boss de caras famosos.

HortaRates
Membro
# jun/16
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Lelo Mig
Não é o Keeley não? Sempre vejo mods dele nos pedais boss, acho que o mais famoso é pro DS-1.

https://www.youtube.com/watch?v=p1vqLuHNN8g

Lelo Mig
Membro
# jun/16 · Editado por: Lelo Mig
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HortaRates

Não, é um outro.... O Robert Keeley hoje em dia ele têm uma linha de pedais próprios, mas você lembrou bem, seus mods em Boss também lhe ajudaram a se projetar.

MMI
Veterano
# jun/16
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Lelo Mig

Não sei... Analogman?

Lelo Mig
Membro
# jun/16 · Editado por: Lelo Mig
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MMI

"Não sei... Analogman?"

Mike "Analogman" Davis foi a mesma coisa só que ficou famoso fazendo mods de pedais Eletro Harmonix, não foi?

MMI
Veterano
# jun/16
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Del-Rei

ma curiosidade.... Aqui no Brasil, quando se fala de equipamentos handmades, praticamente vem a idéia certa de que trata-se de produto mais barato que o original. Lá fora é diferente. Geralmente o "clone", na verdade é uma marca de boutique faz produtos "baseados" nos originais, mas com algumas diferenças... Que no geral, acaba sendo o mesmo valor ou mais caro que o original (ex: Friedman, Metropoulus)

Este é o ponto.

Aqui falar em handmade se pensa numa cópia barata. É algo, normalmente cópia de algum equipamento, que o foco é ser barato. A qualidade normalmente se situa no razoável, mediano, ás vezes um pouco melhor que dos asiáticos produzidos em massa. É assim que boa parte dos handmade nacionais posicionam suas marcas, até por uma questão de mercado.

O problema é que um amplificador valvulado bom ou instrumento bom (guitarra ou violão) duram fácil 50 anos, eu mesmo tenho instrumento de mais de 100. Bem cuidado, não acaba, não precisa comprar outro, tirando a GAS. Os mais tecnológicos/computadorizados, tipo pedaleiras, evoluem rápido e ficam obsoletos rapidamente, talvez não sejam mesmo feitos para durar tanto, suspeito eu. Mas aí fica duro bater de frente em tecnologia com a Ásia e o primeiro mundo, não dá. Nosso mercado é menos mas tem suas peculiaridades, mas mesmo assim entendo que por várias razões são raros os que focam em ser handmades como os gringos, focando qualidade excepcional e produtos próprios.

Respondendo ao tópico, até temos e já tivemos amps hi-gain nacionais, como o Le Marc 2 que foi descontinuado - desconfio que não foi por nenhum acidente, parou porque teve algo inadequado ao mercado.

Existem sim o que o HortaRates falou, sem ser regra absoluta. Mas correndo todos os riscos da generalização e sendo politicamente incorreto... Dizem, com certa razão, que os roqueiros são duros, sem grana, e a guitarra é muito ligada ao gênero... Existem um fato comum, que inclusive aconteceu um pouco comigo, mas o Mateus Starling é um exemplo melhor, que começou tocar rock, mas durante a evolução passou para um estilo mais jazz e fusion. Isso é extremamente comum nas grandes escolas de guitarra daqui, o aluno entra como um metaleiro e se forma um jazzista.

Uma vez, numa conversa informal com um handmade de amplificadores nacionais rolou um papo neste sentido. Havia um contexto, não é preconceituoso, mas um fato... Ele classificava estes amps mais hi-gain de "amp de moleque" - muito pelo perfil de quem procura. Produzir um amplificador para este perfil, de uns 4k reais só o cabeçote, me parece um tiro no pé. Só de olhar aqui no fórum, muita gente com este perfil põe seu pedal from hell na frente de um amp mais limpo e se diverte. Acho que a essência está por aí...

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