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# dez/17
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Paulo Heineken
Olha... Eu comprei o Kemper exatamente para NÃO fazer isto. kkkkk
Entendo que cada um pode ter um propósito. Eu queria um aparelho que gravasse bem, dispensasse microfonação em home studio, altamente versátil - onde ele se sai extremamente bem. Se eu quero um valvulado no talo, tremendo o peito, eu uso um valvulado no talo, tremendo o peito, não o Kemper. O meu é só o pré, sem power (quando comprei nem existia com power), então quando toquei com ele mais alto e se fosse querer isto, meu caminho é ligando ele num power... O que tenho aqui é um valvulado, Mesa Boogie, o que para muitos já estragaria a intenção da comparação.
Em todo caso, tentando te responder... Ele consegue copiar muito bem o som de um amplificador, seja no talo ou não. Só que ele simula o som que vem pelo microfone deste amplificador, então não faz muito sentido falar em volume. Aumenta, diminui, é aquele som que pode variar exatamente pela sensação sonora que o próprio volume dá. Não queira que ele tenha a dinâmica e a variedade que um Dumble (ou Dumble-like) tem, porque ele pega um som que o amp tem e copia - você quer outro som do mesmo amp? Usa outro profile. muitos profiles foram feitos com amps no talo. Cheguei a gravar com profile do meu próprio amp, por comodidade.
Sei lá... Pensando aqui... Fala aí o que você chama de "punch" de valvulado porque talvez eu esteja me confundindo. Um full stack no talo tem um "punch" que pode ser confundido com o corpo tremendo na frente dos falantes, isso é pelo volume, pelo ar vibrando e não pelas válvulas - não deixa de ser legal, claro. Quanto à dinâmica, compressão etc. é um pouco diferente, mas funciona bem para determinado profile, acho bem legal.
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