Valvulados: saturar o power amp acima de ~15W é barra pesada hein!

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MMI
Veterano
# jan/16
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erico.ascencao

No fundo estou cavando uma justificativa pra pegar o Vox AC4TV :P

Cuidado com as perdas quando você analisa certos ganhos... kkkkk


A única vantagem desta migração seria se eu conseguisse "lucrar" uma grana entre a venda dos meus grandes e a compra dos novos pequenos, de forma que pudesse entrar um novo integrante pra família - o Vox AC4TV. Num contexto de usar os valvulados em casa para gravações, pra mim estaria de bom tamanho ter amplificadores menos potentes (com exceção do Blackstar, que seria o grandão remanescente).

Minha sugestão, mesmo porque passei por isso...

Não adianta só levar em conta a potência e o volume. Mesmo porque, já está mais que discutido aqui, não resolve muito baixar de 40W para 5W em termos de volume.

Se você estivesse falando de uma potência transistorizada class D, por exemplo, poderia tranquilamente seguir essa discussão puramente de potência em relação ao volume. Mas a realidade em amplificadores valvulados para guitarra não é bem assim... Mudanças de potência nesse tipo de projeto envolve questões mais amplas, class A, class AB, class B... Nisso entra retificação e uma discussão enorme. Mas principalmente, o que vale a pena atentar, é se é class A ou não e o tipo de válvula - 6V6, 6L6, EL84, EL34, KT`s... Não é bobagem, faz bastante diferença. Então quando você fala em baixa potência, hoje em dia boa parte dos amps se limita a EL84. Não é tão legal ter um monte de amps, todos com EL84... Então dentro de uma variabilidade sonora que se busca, é bom que se tenha EL34, 6L6 etc. E por que não, um amp que se limite a pré em cascata sem distorcer power, como o boblau sugeriu.

Ramsay

É verdade e algo que me incomoda em vários atenuadores. Não sei até onde é isso, acho que pode ser... Acho que o Ironman tem uma perda muito menor e gosto da sonoridade dele, fica bom mesmo plugado em linha. Eles explicam assim no manual:

There are two important components to the Ironman design that make it unique and particularly effective - the tuned reactive load and the transformer coupled power division circuitry.

The idea was that the load seen by the amplifier should always have the
appropriate complex impedance curve so that it responds as it does to a real
speaker load. A real speaker load varies greatly with frequency. For example, the impedance of a typical "8 ohm" speaker may rise to 60 ohms or more at its resonant frequency (usually around 60-80Hz), and then rise again to many tens of ohms at high frequencies. An amplifier responds a lot differen
tly when driving a complex load like this, compared to a simple resistive load (as is used in most attenuators). I developed the Ironman's reactive load circuit by matching the results of impedance curve measurements I ran on an actual speaker in typical cabinet, and then tweaking the resulting design thought empirical methods in order to create a load circuit that is most
effective at preserving the tone and feel of your amplifier.

The second part of the equation is the circuitry that divides the power from your
amplifier between the speaker and the load. In other attenuators, this is often done with a resistor ladder. There are two problems with this approach - first, the resistor ladder itself can become part of the load, which means that the amplifier sees a simple resistive load. Second, in dividing the power this
way, a voltage divider is effectively formed between the dividing network and the speaker. Since the speaker has a complex impedance that varies with frequency, the result is that the frequency response at the speaker is altered, usually dulling the top end and muddying the sound.

The scheme I chose involves 100% transformer coupling, using a set of custom
transformers, so that the connection between the amplifier -> load and between the amplifier -> speaker is purely transformer coupled at every step of the attenuation dial. This is an expensive and elaborate design (each step of the dial requires its own tap on one of the custom transformers), but is significantly more effective at preserving the tone and feel of your amplifier than other methods.


Drinho
Veterano
# jan/16 · Editado por: Drinho
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E por que não, um amp que se limite a pré em cascata sem distorcer power, como o boblau sugeriu.

essa é a moda, pincipalmente se for aquele pré amigo facil de timbrar......

num fica ruim nao! se distorcer o power é bão e se nao distorcer é bão tambem.....

foi pelo menos o sistema que pra mim mais funcionou, e o bacana é que é o mais simples e obvio....

timbra ali e dá master de acordo com o lugar....

MauricioBahia
Moderador
# jan/16
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Com banda, segundo a margem de erro do Ibope, 99,75% dos guitarristas acaba usando o clean com um pedal de distorção. Sem banda, no ap. 110%! Hehhe

Ok, o legal (supra sumo) é saturar o power ou perto disso, mas antes de tudo, penso que é válido o questionamento essencial: "eu realmente preciso disso ou estou apenas numa ilusão?" Fica aqui a velha opção do pedal! :D

Abs!

boblau
Veterano
# jan/16
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MauricioBahia
Ok, o legal (supra sumo) é saturar o power ou perto disso, mas antes de tudo, penso que é válido o questionamento essencial: "eu realmente preciso disso ou estou apenas numa ilusão?" Fica aqui a velha opção do pedal! :D

Drinho
essa é a moda, pincipalmente se for aquele pré amigo facil de timbrar......
num fica ruim nao! se distorcer o power é bão e se nao distorcer é bão tambem.....
foi pelo menos o sistema que pra mim mais funcionou, e o bacana é que é o mais simples e obvio....
timbra ali e dá master de acordo com o lugar....


MMI
Se você estivesse falando de uma potência transistorizada class D, por exemplo, poderia tranquilamente seguir essa discussão puramente de potência em relação ao volume.

Opiniões corretíssimas no meu modo de ver. Nestes casos, se o ampli tem 5 Watts é uma desvantagem enorme.

No Kemper na versão com power transistorizado, ele tem absurdos 600 Watts!!!!

Luiz_RibeiroSP
Veterano
# jan/16
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Tenho receio desse negocio de saturar o power.

- Primeiro porque não acho que seja regra distorção de power melhor do que qualquer coisa.
- Segundo e principal porque usar alta potencia no power vai gastar muito rápido o transformador de saída alem das válvulas. Vejo a galera dizer que o "LED, Hendrix e sei la mais quem usava assim por isso tinha timbre transão..."

Acontece que esses caras podiam se dar ao luxo de simplesmente comprar outro se quebrasse, nós não.

Por outro lado usar um amp de 100W gasta um absurdo de energia. 100W de som e uns 400W de consumo. Pensando nisto escolher um amplificador é complexo, mais do que parece.

MMI
Veterano
# jan/16 · Editado por: MMI
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Luiz_RibeiroSP

Não, não... Vamos deixar claro!

Saturar o power é excelente, lindo, mas só em determinados sons, em outros estraga tudo! Você quer um som blues até algo na praia Hendrix, Led? Isso é som com saturação de power, então o som que se procura está escondido além do 6 de um classe A. Tem que ir às alturas mesmo, mas hoje em dia tem pedais e simuladores para isso, mas não é disso que estamos falando. Pense por exemplo no som do Clapton, aquilo é um boost empurrando um Fender tweed, que não tem muito som limpo, o som logo cedo começa a saturar. Não são amps de bom desempenho para som limpo de verdade, neles além da distorção de power você vai encontrar a tal da SAG com frequência.

Se o que se procura é uma distorção mais na onda Beatles, já não é bem por aí. Vox é a pedida, mas nem tanto pela distorção de power. Ali tem power distorcendo, mas uma parte é distorção de falantes. É outra conversa.

Mas muita gente quer mais é hi gain. Aí é preciso a tal distorção em cascata, no pré. A distorção do power estraga tudo, falantes rachando também nem pensar. É preciso então algo como um Mesa Boogie Rectifier, por exemplo, com falantes bem potentes, sem distorcer nada além do pré. Pode falar em modo Vintage, modo Raw, modo Clean Fat nele, mas esquece, não é saturação de power. É ruim? Não, é adequado para uns, inadequado para outros, assim como um Fender, um Marshall Plexi ou Vox. E falando em Plexi, esses monstros conseguiam distorcer o microfone na boca do falante, que é outro caso ainda na hora de reproduzir certos sons.

Outra questão ainda é que o volume em si muda a percepção. Isto é, de modo geral, som alto soa melhor que som baixo geralmente. A sensação de se tocar a 105 dB é mais legal que tocar a 90 dB, independente se está distorcendo ou como está distorcendo, mas seus ouvidos pagam o preço e se ferram na brincadeira.

Muitas válvulas foram feitas para durar algo como 10.000 horas de vida, mas alguns falam em amplificadores de guitarra em algo como 2.500 horas. Não é diferença demais? Sim, é... A questão é que depende de como elas são "abusadas". Ajuste o bias bem acima do limite indicado, você vai ter mais distorção, um outro comportamento, mas menor vida útil. De forma geral, vale a regra de trocar as válvulas de sinal menor (12AX7, como principal exemplo) a cada duas vezes das de sinal maior (EL84, EL34, 6V6, 6L6, KT88...). Claro que depende do tipo do amp. Muitos profissionais trocam com mais frequência as válvulas até para não passar por situações embaraçosas. Por exemplo, sei que o Steve Vai sempre troca as válvulas no meio da turnê, no mínimo uma vez - isso que ele usa amp hi gain sem distorção de power, mas não sei como é o bias do amp dele (ele pede Groove Tubes).

São gastos meio que obrigatórios, a não ser que se opte por simuladores, mas mesmo assim as potências no PA serão necessárias se for para tocar ao vivo. Vamos fazer campanha para os guitarristas não usarem distorção nenhuma para não gastar nem as 12AX7? Não, não é por aí. Como eu disse anteriormente, um amp valvulado de guitarra de 5W não é igual a um de 100W só que com potência menor. Faz parte, é como um corredor que quer o melhor tênis para correr, vai pagar mais caro e não tem jeito, tem que botar no pé e gastar a sola - o super tênis vai acabar.

Luiz_RibeiroSP
Veterano
# jan/16 · Editado por: Luiz_RibeiroSP
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MMI

Nunca tive a experiencia de saturar power de um amp de 100W, tive um jcm800 na frente mas quando chegou no meio do volume ninguém no ensaio aguentou. Acabei abortando a missão :(

Não sabia que no Vox o falante distorcia!

No meu amp de 5w saturar o power fica ruim, perde definição, mas é um caso particular, eu entendo, mas mesmo assim o volume deu pra ensaiar.
Válvulas de amp de guitarra me parece que duram menos que o normal mesmo. A minha 12ax7 durou 2 anos e ela eu saturei bem sim. Meu medo mesmo é o trafo de saída forçar muito e queimar, nem imagino o custo para arrumar e isto me faz ficar com receio e levo em conta na hora de investir.

Vamos fazer campanha para os guitarristas não usarem distorção nenhuma para não gastar nem as 12AX7? é huehuehuehe, pelo menos eu tenho uns escorpiões no bolso.

esse negocio de SAG é tipo evocar o deus treta, polêmico.

E consumo de energia me assusta também, vi um cabeçote Egnaster de 40W mas consome 300W! imagina isso ligado 4 horas no ensaio. É igual ter uma McLaren ; bonita, potente, confortável mas o IPVA é um absurdo e vai quebar andando 20mim na marginal tietê.

SkyHawk
Membro
# jan/16
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MauricioBahia
Sou um desses, mesmo tendo acesso a cabeçotes bacanas é amp no clean e pedal na grande maioria das vezes.

MauricioBahia
Moderador
# jan/16 · Editado por: MauricioBahia
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MMI: Vamos deixar claro!

Claro e cristalino! Ou seria melhor dizer, "clean"? :D

SkyHawk
boblau

E vamos fazendo música, que é o grande "mistério" depois dos duendes palheteiros, é claro! kkkk

o/*

MMI
Veterano
# jan/16
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Luiz_RibeiroSP

Nunca tive a experiencia de saturar power de um amp de 100W, tive um jcm800 na frente mas quando chegou no meio do volume ninguém no ensaio aguentou. Acabei abortando a missão :(

É que depende de qual JCM800 você se refere. Se for o 2203... Cara, é um monstro! Este é um destruidor, o bicho no talo consegue distorcer microfone dinâmico na boca dele. O 2204 de 50W não é muito mais manso não, mas um pouco mais "usável". Na minha opinião são os mais legais dos JCM, só que pouco úteis por serem altos demais. Pior que isso só o Plexi sem master do Hendrix, aquilo nem sei se eu conseguiria tocar num estádio sem sangrar os ouvidos. Mas vamos falar a verdade, os Plexi são amplificadores de muita personalidade, dá uma lida no artigo do Peter Thorn (para não me alongar muito).

Mas se você quer um amplificador com distorção de power, apesar desses serem exemplos tradicionais, eu recomendaria outros... Alguns Gibson vintage são lindos, estes me matam de GAS. Mas se forem os novos, experimente os da linha EC da Fender. (não vou falar em outros de boutique, rs)

Meu medo mesmo é o trafo de saída forçar muito e queimar, nem imagino o custo para arrumar e isto me faz ficar com receio e levo em conta na hora de investir.

Não, difícil você queimar a toa assim. As válvulas aguentam bastante - 2 anos foi pouco, estranho, muitos amigos (e eu também) usam 5 anos ou mais sem problema nenhum. Já trafo não é para queimar fácil assim não. Só que eu pela primeira vez na vida estou com um trafo queimado aqui esperando há meses pelo novo. Mas garanto para você que o problema não foi por distorcer não.

esse negocio de SAG é tipo evocar o deus treta, polêmico.

Não acho. Ele existe, é legal em algumas circunstâncias. Só que ele é meio que parceiro da distorção de power, que muita gente não entende direito sozinha, juntando tudo vira uma confusão danada. O problema é que são assuntos meio obscuros e a geração Youtube não consegue assimilar direito sem experiência e sem por a mão na massa. Então é melhor resumir assim: existe em alguns casos, funciona bem as vezes, não funciona bem outras vezes.

vi um cabeçote Egnaster de 40W mas consome 300W

É muito se comparado com uma lâmpada, mas pouco se comparado a muito aparelho de ar condicionado, chuveiro elétrico, ferro de passar roupa... Como eu disse ali, é um preço a se pagar, não tem jeito.

É igual ter uma McLaren ; bonita, potente, confortável mas o IPVA é um absurdo e vai quebar andando 20mim na marginal tietê.

Ontem me contaram uma história de uma batidinha leve na frente. Se fosse um carro popular, arrisco que sairia mil reais se muito. Como era um Audi R8 saiu por 150 mil reais - só o farol trincadinho (bem leve e pequeno, eu vi), quase 50 mil reais o novo. Ri muito. kkkkkkkkk

Luiz_RibeiroSP
Veterano
# jan/16
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MMI

Eu vejo relatos dizendo que válvulas duram 5 anos. Minha válvula era uma Eletro Harmonix e eu faço a seguinte ligação no amp:

guitarra > pedal drive da BOSS com volume em 70% > amp com ganho no máximo e volume de power máximo em 70%.

Meu amp tem controle de ganho , grave, médio , agudo e volume do power.
Minha ideia é adicionar volume para forçar o pre-amp distorcer, percebi que quando faço isso a equalização do pre fica mais nítida e a distorção mais legal, se comparado ao pedal. Se eu deixo o volume do power no máximo e controlo o volume de som pelo ganho, a equalização tende a ficar mais a merce da EL84. Acho que por conta desta forma de uso a válvula de pre gastou muito rápido.
Se eu deixar tudo no máximo fica ruim demais e o trafo esquenta bem. Meu receio era o calor estragar o esmalte do fio e com isso danificar, mas pode ser neurose minha.

nichendrix
Veterano
# jan/16 · Editado por: nichendrix
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Luiz_RibeiroSP

Estranho, eu tenho algumas 12AX7 com 19 anos no mesmo amp e nada, por sinal o par de EL34 desse amp ficou nele por quase 15 anos antes de chegar no ponto de trocar. Agora não sou profissional, não boto esses amps pra trabalhar por horas a fio todos os dias ou quase todos os dias. Achho que as válvulas mais recentes que tenho são umas KT66 no Picovalve que tem uns 4 anos.

Del-Rei
Veterano
# jan/16 · Editado por: Del-Rei
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MMI
Pior que isso só o Plexi sem master do Hendrix, aquilo nem sei se eu conseguiria tocar num estádio sem sangrar os ouvidos.

Cara, eu achava curioso quando falavam sobre volume alto machucar o ouvido. Sempre entendi que podia gerar perda de audição... Mas dores, não imaginava assim. Já tinha ficado meio surdo temporariamente com som de boates algumas vezes, mas nunca senti dor.

Até que uns 2 anos atrás levei o Tubemeister pro estúdio e atochei tudo no 10. Depois de uns 5 minutos os ouvidos começaram a doer. Doer mesmo. Mas claro, estava um volume insano, muito mais alto do que eu usava em shows, inclusive.

Realmente o ouvido dói.
Me pergunto como essa galera dos anos 70-80 não ficaram totalmente surdos. E meu antigo Tubemeister "só" tinha 18W. Imagina um Plexi....

Um aceno de longe!!!

nichendrix
Veterano
# jan/16 · Editado por: nichendrix
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Del-Rei

Plexi de 100W não é tão mais alto que um amp na casa dos 20-30, embora seja perceptível. Tocar em estádio também ajuda né?

Tipo um Blues Jr. da vida num quarto é um SPL danado, mas um Single Recto num espaço de 10.000m² já não é tão alto assim.

Ismah
Veterano
# jan/16
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MMI

E se fosse 3 falantes falsos?

MauricioBahia
Moderador
# jan/16 · Editado por: MauricioBahia
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Ismah: MMI E se fosse 3 falantes falsos?

Pra dissipar a potência, como citou o Boblau, acima?

Que doideira hein?

Abs

MMI
Veterano
# jan/16 · Editado por: MMI
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Luiz_RibeiroSP

Minha válvula era uma Eletro Harmonix

Não sei da veracidade disso... Mas uma vez um técnico de amps me falou que essas são as válvulas de menor durabilidade.

A exemplo do nichendrix, tenho aqui amp com mais de 10 anos com as mesmas válvulas, firme e forte.


Del-Rei

Sim, amigo. Dói mesmo! O limite de dor, apesar de variar bastante, fica ao redor de 110-120 dB dependendo da frequência.

Existe também resposta orgânica a intensidades sonoras superiores a 90 dB que poderá resultar num transtorno da dinâmica circulatória com repercussão sobre a saúde. Teoricamente parece possível que um ruído capaz de alterar a provisão fisiológica de oxigênio ou a nutrição de determinados tecidos origine uma úlcera gástrica ou outras enfermidades relacionadas com distúrbios do sistema neurovegetativo.

Admite-se ainda que o ruído possa determinar fenômenos de excitação e inibição nos indivíduos a ele expostos e, portanto, deva ser considerado como fator relevante no aparecimento de diversas manifestações psíquicas. Sob a ação de ruído violento, observa-se atordoamento, enfraquecimento da fala e obnubilação sensorial, que se traduz por sensível redução da memória retentiva. A seguir, ocorrem sensações de fadiga, cefaléia, mal estar, distúrbios psíquicos, inquietude e 'stress.". São manifestações comuns ligadas a indivíduos expostos a altos ruídos em ambiente de trabalho, com certeza ligadas a este fato.
(isto é parte de um laudo meu sobre ruído)

A coisa é séria!!!!


nichendrix

Teoricamente não, mas na prática um full stack como aquele, num cabeçote que só chega lá se o volume estiver lá pelo 8 pelo menos... O bicho derruba paredes fácil. kkkkkk

Ismah

Não, não eram. E 3 falantes para quem tem 8 não é lá muita diferença, é exagerado mesmo assim.

MauricioBahia
Moderador
# jan/16 · Editado por: MauricioBahia
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MMI: Sob a ação de ruído violento, observa-se atordoamento, enfraquecimento da fala e obnubilação sensorial, que se traduz por sensível redução da memória retentiva. A seguir, ocorrem sensações de fadiga, cefaléia, mal estar, distúrbios psíquicos, inquietude e 'stress.".

Hoje em dia, pra mim, isso é quase certo de acontecer quando chego perto de um som daqueles que não dá nem pra conversar e fico por mais de 5 minutos. Parece que com a idade a tensão foi piorando. Ainda mais quando é aquele "pancadão" do grave nos PAs desses DJs... Afff... Eu saio de perto. Tá "osso". Parece que estou enjaulado numa obra com dezenas de bate estacas.

:(

MMI
Veterano
# jan/16
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MauricioBahia

Parece que com a idade a tensão foi piorando. Ainda mais quando é aquele "pancadão" do grave nos PAs desses DJs... Afff... Eu saio de perto. Tá "osso". Parece que estou enjaulado numa obra com dezenas de bate estacas.

Você não está sozinho nessa. Não aguento mais não...kkkkkkkk

boblau
Veterano
# jan/16
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nichendrix
Plexi de 100W não é tão mais alto que um amp na casa dos 20-30, embora seja perceptível. Tocar em estádio também ajuda né?

Tipo um Blues Jr. da vida num quarto é um SPL danado, mas um Single Recto num espaço de 10.000m² já não é tão alto assim.


Sim e não. Um Plexi ou qualquer destes monstros podem aparentemente ter o mesmo volume. Mas a diferença está na resposta dos graves, das baixas frequências. Para que estas frequências tenham volume alto, precisa de muita potência. As guitarras tem um range de frequência muito grande, do grave ao agudo, mas os amplis "pequenos" não têm potência para responder alto as frequências graves.

Num estádio as condições são adversas para os dois amplis. 30 watts ou 100 watts pouco coçam as frequências graves. A diferença é mínima. Para quem é tecnico de PA, todos sabem que grave só se responde com potência, caxas acústicas específicas, sistemas sofisticados. Portanto, nos dois amplis, a microfonação é imprescindível no caso do estádio. Agora no quarto a coisa é maluca com 1, 10 ou 100 watts. O ambiente é pequeno e as paredes refletem o som, os alto falantes ficam muito próximos dos nossos ouvidos e esta é uma receita cabulosa.

O que é complicado de entender é a equação:

Espectro de frequências -> Potência de saída (sem saturação) -> Quantidade de alto falantes -> Deslocamento -> ambiente e distância da fonte sonora -> posição da captação (ouvido ou microfone) . Qualquer coisa que variar aí, varia a sua percepção. E é por isso que tem muita gente que não consegue reproduzir o som que faz em casa em ensaio ou apresentação. É porque muda mesmo. Muda os graves, médios, agudos e volume.

É por isso que cada vez mais o in-ear é a solução mais simples para todos. Ou então dá uma de Paul Gilbert e fica tocando de fone de ouvido.

Eu acho que hoje em dia alguém querer distorção de válvula de power, vai ter muita dificuldade de conseguir se adequar a qualquer situação. Não vai acertar a dinâmica nunca. Acho que tem solução nos prés valvulados, atenuadores, modeladores e outras bugigangas que podem fazer vc ter o seu som, com muita qualidade em qualquer volume e situação.

Augusto Pedrone
Veterano
# jan/16
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Olá amigos,

Fiz um vídeo demonstrando nosso sistema de redução de potência, presente em alguns modelos da linha.

Apesar de ser um vídeo essencialmente técnico, talvez ajude aos interessados sobre o assunto.

Abraços!



erico.ascencao
Veterano
# jan/16
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Bom moçada, ontem eu fiquei a tarde inteira aqui em casa tocando. Nada como umas 6 semanas sem tocar com os brinquedinhos: tudo pareceu soar muito bem - até o Marshall DSL40C, o qual levei tempo para domar. Isso me fez pisar no freio nesta ideia da troca dos amplificadores. Vou deixar rolar a mudança e ver como eu me adapto na nova realidade, tanto para as gravações quanto para o simples ato de tocar (tirar músicas, praticar meu repertório, etc.)

Mas a GAS por um Vox continua... :P

boblau
Veterano
# jan/16
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Augusto Pedrone

belo vídeo, obrigado por compartilhar.

Pergunta: é correto entender que a redução de potência, na prática é uma redução de headroom e muito pouco uma redução de volume?

No caso dos seus amplificadores (testei um Lemarc seu e virei fã, não entendi porque parou de fazer...) , a diferença percebida de volume de uma guitarra quando ele está em 50 watts ou em 5 watts é grande, com mesmo alto falante?

Luiz_RibeiroSP
Veterano
# jan/16
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Augusto Pedrone

Quando o amplificador não possui loop, como faz para medir a potência ?

Augusto Pedrone
Veterano
# jan/16
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boblau
é correto entender que a redução de potência, na prática é uma redução de headroom e muito pouco uma redução de volume?

Sim, é um ponto de vista. O que o aumento de potência te dá na prática é um alcance maior do limpo - ainda soando limpo. E claro, quando esse amp mais potente entra em distorção de power ele tem mais energia entregue que um modelo menor.

a diferença percebida de volume de uma guitarra quando ele está em 50 watts ou em 5 watts é grande, com mesmo alto falante?

A diferença fica mesmo no alcance do limpo. Em 5 watts vai parecer que existe um limiter estilo "brick wall" que não deixa o som passar de determinada intensidade de saída, só acrescendo saturação na medida que se aumenta o volume.

Quando o amplificador não possui loop, como faz para medir a potência ?

O jeito é colocar master aberto e pouco ganho, equalização médio aberto, agudo e grave fechados - isso para simular uma resposta flat e com pouca coloração de distorção no pré

nichendrix
Veterano
# jan/16 · Editado por: nichendrix
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MMI
Teoricamente não, mas na prática um full stack como aquele, num cabeçote que só chega lá se o volume estiver lá pelo 8 pelo menos... O bicho derruba paredes fácil. kkkkkk

Só que aí a maior parte da diferença está no full stack e não no fato de um ter 30W e o outro 100W.

boblau

Eu sei que a diferença de graves de 100W pra 30W é grande -- embora isso seja discutível, já que guitarra não tem tanto grave assim.

Só que acho que outros fatores influênciam bastante no caso de amplificadores de guitarra. Por exemplo, eu já tive o mesmo amplificador de 60W em 3 configurações diferentes de falantes (3x10, 1x12 e 1x15), como era o mesmo amplificador e os falantes eram da mesma linha, só mudavam o tamanho e a quantidade, dava pra perceber exatamente qual a influência dos falantes no som, especialmente porque pude testar usar outros amps (15W, 30W e 40W), ligados nesses falantes.

Sinceramente pra mim a diferença entre uma configuração de falantes e a outra é muito maior do que a diferença nos graves obtidos com o amp 15W pra 60W, Essa diferença em função da potência com certeza existe, mas me pareceu ser significativamente menor do que pegar um 3x10 e jogar o mesmo amplificador em um 1x15. Agora não dá pra negar que usando apenas o som limpo a diferença é mais significativa do que com ele distorcido.

MauricioBahia
Moderador
# jan/16
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Augusto Pedrone

Muito bom!

Obrigado!

erico.ascencao
Veterano
# jan/16
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Augusto Pedrone: O que o aumento de potência te dá na prática é um alcance maior do limpo - ainda soando limpo. E claro, quando esse amp mais potente entra em distorção de power ele tem mais energia entregue que um modelo menor.

Esta frase poderia ser estampada no primeiro post deste tópico.

rafael_cpu
Veterano
# jan/16
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erico.ascencao
Esta frase poderia ser estampada no primeiro post deste tópico.

+1

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jan/16 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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erico.ascencao
rafael_cpu
Augusto Pedrone é um Mestre da termiônica e entende do assunto como ninguém!
Abçs

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