Boss GT-10 ou Pod X3 live

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mvmarquezini
Veterano
# set/09
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# Enviado: 26/set/09 23:12 · Editado por: masc073
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mvmarquezini
Está usando o 4 CM? Desligue as simulações de pré e falantes.
Você está ligando dois prés e dois falantes simultaneamente. Não fica legal.




Quando uso o 4 cable eu fasso simulações que são para usar no loop da Caixa, Logo o Pré dela está desligado. Mesmo assim ficam com o som como o alex falou de bolhas (ou peido se preferir rsrsrsrs).

Alex em que parte do menu tem essa opção que vc está informando? vou tentar ver, pois com a opção de line o som tem mais definição.

masc073
Veterano
# set/09
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mvmarquezini
Entendi! Nesse caso, deixe os prés da GT-10 ligados e desligue as simulações de falante. Se necessário, utilize a anti-fizz.

alexromachado
Veterano
# set/09
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mvmarquezini
é um dos controles do reverb. Só possível na opção spring e na visualização "por extenso". É o último parâmetro.

mvmarquezini
Veterano
# set/09
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Obrigado Alex. Vou dar uma olhadinha hoje a tarde.

masc073

As simulações de falentes que dão a coloração ao som que não o deixam sem vida, se desligar quando estão em linha o som fica morto.

Leonardo Castro
Veterano
# set/09 · Editado por: Leonardo Castro
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Fala, Masc073!

Depois de alguns dias, resolvi conferir as novidades aqui do fórum (e como há novidades nessas últimas páginas).

Em primeiro lugar, gostaria de fazer uma rápida observação quanto ao seu primeiro teste cego (relativo às simulações do AC-30): realmente, começo a achar bastante razoável aquela assertiva de alguns usuários estrangeiros de X3L e de FRACTAL com relação a algumas simulações do V-Amp: uma beleza mesmo!

Na época que comprei a X3L, nem sequer sabia da existência do tal V-Amp e, provavelmente, se soubesse, nem cogitaria em adquiri-lo, haja vista a péssima (e, ao que tudo indica, de forma injusta) reputação dele no mercado. Não que eu diga que largaria minha (agora emprestada...) X3L por um V-Amp, mas não deixaria de testá-lo também. Mito derrubado!

Contudo, até por dever de consciência, farei algumas ressalvas com relação ao procedimento adotado, no geral, para as gravações dos "samples":

1ª) Como o objetivo é ouvir o som da guitarra, acredito que a bateria (às vezes até com mais brilho e volume em um "sample" do que em outro) acaba atrapalhando um pouco o resultado final.

Não me entenda mal: eu não estou aqui dizendo que a bateria é o fator determinante das votações. Contudo, eu mesmo, sempre que quis demonstrar algum timbre específico da X3L por aqui, tirando uma ou outra "música", em que eu contava com o auxílio do EZ Drummer, mas, nesses casos, o objetivo era o resultado do conjunto e não mostrar um timbre determinado da X3L, sempre registrei somente a guitarra, acreditando que, daquela forma, os colegas que estivessem na dúvida entre uma plataforma e outra, pudessem ter uma noção mais exata possível do som da guitarra com o simulador.

Sei que, sem a bateria, às vezes, pode haver um chiado desagradável (principalmente, quando há muita distorção). Nesses casos, o nosso bom e velho "noise gate" (ou "noise reduction" em algumas pedaleiras) resolveria o problema (indicando-se a utilização do recurso, é claro). Ou então, a gravação poderia ficar até com o chiado mesmo, uma vez que, se fosse utilizado apenas o amplificador valvulado original (sem qualquer pedal externo para a redução dos ruídos), o barulho fatalmente seria registrado em uma gravação.

2ª) Depois de retirada a bateria, acho que o próximo parâmetro a ser observado seria o volume de gravação de todas as pedaleiras.

Como fazer isso? Sinceramente não sei. Acreditava que, usando um DAW qualquer, a opção "normalizar" resolvesse bem a questão. Contudo, até hoje, não consegui me entender bem com esse recurso. Por isso que, todas as vezes em que eu fazia uma gravação com a X3L a comparando com outra que o Alex havia feito com a GT-10, sempre mandava o arquivo original para ele (aí, ele colocava tudo no mesmo volume). Lembra-se daquela gravação da música Panama, onde comparamos o som do POD FARM com o da GT-10? Foi feito dessa forma. Isso, porque eu sou um completo imbecil para essas coisas. Com certeza, com a sua maior experiência no assunto, você já deve estar careca de saber como se faz isso. Bem, pela velocidade com que meus cabelos estão caindo, é muito provável que eu fique careca antes de aprender a realizar tal procedimento...

3ª) Acho que seria muito importante que, além dos "samples" já processados, você gravasse um outro com o som não processado da sua guitarra.

Com a X3L nas mãos, é extremamente fácil fazer isso: quando você for gravar um "sample" qualquer com ela (aí, vais ter que usar um DAW qualquer e não o MICRO BR), é só registrar duas pistas simultâneas: uma com o som processado e outra com o som "cru". Várias vezes quando eu quis comparar o som da X3L com a GT-10 aqui, gravei, simultaneamente, dois arquivos da forma indicada, disponibilizando tudo aqui (sempre com uma taxa de compressão apropriada para o arquivo não processado: em regra em 320kbps, já que ele acabaria sofrendo uma nova compressão se algum outro colega do fórum quisesse processá-lo com algum simulador em casa e, novamente, comprimi-lo para postar aqui no fórum).

Volto a citar o exemplo da Panama. Gravei o som "cru" e utilizei o "preset Panama" de fábrica. O "preset" não é de todo ruim (diferentemente da grande maioria dos "presets" da X3L, que não vale nada...).

O Alex pegou o arquivo não processado e o "envenenou" com uma regulagem excelente na GT-10. Na minha modesta opinião, a "versão" do Alex acabou ficando melhor. Como não era um "teste cego", nem uma tentativa de "derrubar mitos", a brincadeira acabou daquela forma. Agora, algum usuário de X3L (ou de qualquer outra pedaleira), teve (e ainda tem) a oportunidade de pegar aquele arquivo "cru" e de melhorá-lo (tanto a favor da X3L, da GT-10 ou de qualquer outra plataforma) e de criticar a minha regulagem.

Serei muito sincero: se você fizesse dessa forma, até porque o tempo é um bem muito escasso na minha vida atualmente, fosse qual fosse o resultado final das votações, fosse qual fosse o som final das suas gravações, eu não faria REAMP (no POD FARM). Para falar a verdade, já não agüento mais ouvir som de gravações de guitarra! Estou "desopilando o fígado" (e os ouvidos): somente daqui a muito tempo, quem sabe, voltarei a escutar ou gravar algo com a guitarra (até porque, hoje, fiz questão até de "empurrar" a TagimaX "goela abaixo" do meu irmão também... rs...).

Contudo, talvez o Andregui7, que abandonou a GT-10 pela XTL, quisesse fazer algumas modificações (ou para se certificar da suposta superioridade das simulações da Line 6 ou, até mesmo, para chegar à conclusão de que a GT-10 dele era a melhor opção, arrepender-se e retornar para a BOSS).

Além disso, alguns usuários (de X3L, de GT-10 e de outros produtos), poderiam, com o som original da sua guitarra, conseguir resultados ainda mais satisfatórios (quem sabe, não pudéssemos ter uma surpresa com um outro equipamento qualquer além da X3L, GT-10 e do V-Amp?).

4ª) Estender, um pouco mais, o tempo para as votações e, ao final, divulgar o número efetivo de votos que cada gravação recebeu (além do percentual que você já coloca, é claro).

Não seria melhor estender o prazo de votação para dez dias, por exemplo? Pois, se a votação for muito rápida, acaba sendo pouco divulgada (nem todo mundo consulta essa página diariamente ou de dois em dois ou, mesmo, de três em três dias).

Há uma semana, eu a consultava umas cinco vezes por dia. Agora, no máximo, uma vez por semana. A tendência é que eu nem mais a consulte no futuro (levando em conta a quantidade absurda de matérias que tenho para estudar).

Ou seja, não é para estender o prazo pelo fato de eu não a consultar com muita freqüência (eu já me conformei com o fato notório de ter um ouvido muito ruim e de não conseguir diferenciar grandes coisas com ele. Além do mais, se eu não mais consultar a página, não vou poder votar em nada). Volto a dizer: o que estou sugerindo, com a ampliação de prazo, é uma maior publicidade dos testes e, por conseguinte, uma chance, em tese, de um maior número de pessoas se manifestar efetivamente, tudo com o objetivo de os futuros consumidores obterem uma informação mais precisa e com um maior grau de legitimidade.

Além disso, trabalhar apenas com percentuais, ainda mais com um prazo tão exíguo, pode acabar gerando uma impressão algo equivocada dos resultados.

Exemplo (fictício e absurdo, é claro, mas que há, em tese, possibilidade de se concretizar): em três ou quatro dias, apenas sete pessoas votam. Quatro no sentido "A" (aproximadamente 57,14% dos votos), duas no sentido "B" (aproximadamente 28,57%) e uma no sentido "C" (aproximadamente 14,28% dos votos).

Quando eu iniciei os estudos de estatística, na Engenharia, a primeira coisa que o professor disse em aula, a fim de definir a disciplina que lecionava em uma frase, foi a seguinte: "Estatística é a arte de mentir com precisão!!!".

Não me entenda mal: não estou dizendo que você está mentindo! Longe de mim uma coisa dessas! Ninguém questiona a veracidade dos resultados!

Agora, uma coisa é certa: porcentagens impressionam. Contudo, a quantidade de votos talvez não...

Veja bem, digo "talvez" porque não sei quantas pessoas votaram. Vai ver que, em três ou quatro dias, você conseguiu mais de 100 ou 200 votos, por exemplo. Aí, achou que o número já era suficiente para a divulgação final. Atitude correta.

Entretanto, no meu cenário imaginário, com mais alguns dias de votação, se apenas mais três pessoas votassem na opção "B" ou na opção "C", o resultado (em termos de porcentagens) mudaria drasticamente (embora eu ainda ache que um número extremamente pequeno de votantes, seja qual for o resultado da votação, não garante o caráter de definitividade da pesquisa).

Acredito que, em se adotando as quatro sugestões acima, a comparação seria ainda mais proveitosa e angariaria um caráter de legitimidade bem maior do que as duas já realizadas até aqui, além de um incontestável arejamento democrático com relação aos próprios "samples": quem não gostar dos futuros sons postados, poderá provar "por A + B", que a gravação, obedecidos os critérios previamente estabelecidos (usar ou não efeitos, usar ou não equalização, usar ou não "noise gate", etc.), poderia ter ficado melhor (seja em favor da GT-10, da X3L, do V-Amp ou de qualquer outro equipamento).

Mais uma vez eu repito: você jamais me verá por aqui fazendo REAMP de um arquivo seu: não tenho tempo, não tenho competência e nem tenho saco para isso. Até hoje, toda vez que vou lanchar com a minha esposa na cafeteria da Saraiva Mega Store aqui perto e "coincidentemente" começa a tocar a "Supernatural Superserious" por lá, lembro-me que não nasci para a coisa (para o meu total desgosto e desespero, isso ocorre, pelo menos, duas vezes por mês... e, em todas as vezes, a minha esposa – que odeia o som de guitarra – faz questão, só pode ser de sacanagem..., de me lembrar: "Essa não é aquela música que você queria tocar com o som igual???...).

Falando nisso, aliás, tenho que confessar que parei de vez com esse negócio de guitarra: já emprestei a minha, junto com a X3L, para um irmão e o vou utilizar o UX1, basicamente, para o registro de voz. Meu irmão mais novo já pediu o "Pocket" para usá-lo com o novo violino elétrico dele... putz... vou ficar só de cueca... rs...

Para falar a verdade, se não fossem algumas amizades que angariei por aqui (pessoas que eu sequer conheço pessoalmente, mas com quem me comunico até com mais freqüência do que com meus próprios familiares...), diria que esses treze últimos meses que passei escrevendo igual a um louco por aqui foram totalmente desperdiçados: durante esse tempo, quase não estudei e nem toquei violão (sem dúvida, depois da minha família, são as minhas duas prioridades).

Aliás, quase não toquei guitarra também... (tudo por conta das intermináveis – e improdutivas – discussões em que me envolvi – seja aqui ou seja nos milhões de outros fóruns pelo mundo inteiro em que lia e postava diariamente...).

E pensar que, nem se eu quisesse me transformar em um guitarrista profissional, ou em um técnico de gravação, (e nenhuma das opções nunca foi o caso), justificaria tanta leitura, oitiva de arquivos e mais arquivos em "mp3", busca de vídeos no "You Tube" e tanto investimento de tempo nessa discussão tão pequena, que começou, de forma ingênia, com a dicotomia GT-10 x X3L e, por fim, acabou ganhando novos e inusitados territórios... para nada...

Vou ter que ser muito sincero: depois do depoimento do meu vizinho (que disse que existe uma diferença muito grande, em termos de dinâmicas e de prazer mesmo em tocar o instrumento) em favor da X3L (ontem, ele disse para mim, literalmente, que não volta mais para a GT-10 "nem amarrado"), do depoimento expresso do Andregui7 no mesmo sentido (a favor da XTL, pasmem!) e, por fim, de uma rápida referência do Alex às capacidades dinâmicas da X3L – ao comentar, aqui, o vídeo dos "wha-whas" que ele mesmo fez com a pedaleira – começo a perceber que o Andregui7 tem razão no sentido de que não basta ouvir: tem que tocar!

E, para ser coerente com essa assertiva feita no parágrafo anterior, retiro tudo o que disse nos meus últimos comentários relativos aos vídeos das simulações de amps da FRACTAL sem qualquer "empurrão" de válvulas: já que o fenômeno da maior capacidade dinâmica parece mesmo existir entre a GT-10 e a X3L, começo a acreditar que a mesma sensação dinâmica, possa ser mesmo favorável à FRACTAL (em relação à X3L), como todos são unânimes em dizer. Não tem jeito: tem que tocar mesmo e mexer muito antes de falar bem ou mal de um equipamento! E, de preferência, tocar para valer a guitarra, pois, essas 103 páginas, daqui a algum tempo, quando surgir a X3L, a GT-12 e a FRACTAL AXE-FX II não terão mais grandes serventias...

Um grande abraço,

Leonardo.

P.S.: Mac073, como você bem salientou na página anterior, fui um grande defensor da GT-10 no início do fórum (e como eu era querido e fazia sucesso por aqui naquela época... rs... também não seria para menos: um ambiente composto majoritariamente por proprietários de GT-10 e um louco proprietário da X3L falando mal, sem conhecimento de causa, do próprio equipamento, necessariamente se transformaria em um quase-herói da galera... rs...) e, mais tarde, até com receio de induzir um monte de gente, pelas besteiras que escrevi, a adquirir a plataforma da BOSS e, depois, se arrepender (e isso acontece efetivamente, haja vista o meu vizinho e do recente caso do Andregui7, que diz não se arrepender de trocar a GT-10 dele por uma XTL: graças a Deus, na época em que ele a comprou, eu já defendia a X3L!!! Rs...), tenho que admitir que, tanto na minha primeira fase (GT-10), como na minha segunda (X3L), eu fui parcial mesmo e nunca escondi isso de ninguém. Até aqui, tirando eu mesmo – na minha longínqua "primeira fase", totalmente ignorante, ou seja, sem a menor noção de coisa alguma – não conheço ninguém que tenha comprado uma X3L e, depois, se arrependido, no sentido de querer dela se desfazer para adquirir uma GT-10.

Agora as grandes (e antipáticas) perguntas (desculpe-me, antecipadamente, por realizá-las) que eu te faço são as seguintes: será que o simples fato de você possuir as duas (ou melhor, as três, considerado o V-Amp) pedaleiras é suficiente para garantir a imparcialidade com relação ao tema? Ou será que a forte vontade de "quebrar mitos" acaba por prejudicar, ainda que de forma inconsciente, o resultado final dos testes?

Não te pergunto isso por mal, pois sei que a sua intenção é a melhor possível. Mas é que, no fundo, mesmo sem querer, a gente acaba se apegando a um determinado tipo de equipamento: não tem jeito!

Por exemplo, se, hoje, eu tivesse uma X3L e uma GT-10 nas mãos (só para argumentar porque, como disse, hoje, eu não tenho a menor disposição para tocar guitarra, embora, por ironia do destino, hoje, possua grana suficiente para aquirir algumas AXE-FX ULTRAs...), para fazer os mesmos testes que você vem fazendo, acho muito pouco provável que, por mais que eu me julgasse imparcial, por tudo o que eu já vivi nesses treze últimos meses, não estaria mais propenso a obter melhores sons na X3L (não de propósito: mas por um vínculo emocional, ridículo e irracional, que eu fiz com o equipamento: e tanto é verdade a existência desse liame maluco que, mesmo depois de emprestar a X3L, a guitarra e de não querer mais saber do instrumento ou da pedaleira, inexplicavelmente, eu ainda volto aqui e escrevo essa mensagem gigantesca que, por mais que eu queira negar, não deixa de ser uma baita defesa da X3L, mormente pelos primeiros resultados "desfavoráveis" dela nos seus dois primeiros testes.

Só para você ter uma idéia, o mesmo aconteceria (e efetivamente aconteceu) quando eu gravei "samples" do Pocket POD para compará-los com os da X3L: no fundo – e só agora tenho consciência desse fato – como eu já tinha uma tese explícita para defender, qual seja "os sons das simulações do Pocket POD são melhores do que as da X3L...", certamente, dediquei-me mais à regulagem do Pocket do que à da X3L. E hoje, depois de usar o UX1 por uma semana com a guitarra (antes de emprestá-la), cheguei à brilhante conclusão de que os sons das simulações do UX1 são melhores do que os do Pocket. E as simulações do UX1, com todos os "model packs" instalados, são 100% idênticas às da X3L... vai-se entender uma coisa dessas...

E te digo mais: acredito que, graças a esse mesmo apego inconsciente a um determinado equipamento (diferentemente do Andregui7, que passou poucos meses com a GT-10 e não realizou tal vínculo com ela), é que você e o Alex não se declarem logo grandes apaixonado pela X3L!!! Rs... Brincadeira, hein (embora eu, sinceramente, acreditasse que, antes de partir do fórum, veria o maior especialista de GT-10 do planeta fazendo declarações de amor para X3L... que pretensão a minha... rs...)!!!

Agora, já que mencionei o nome do Alex, motivo de orgulho desse fórum (até porque não conheço ninguém mais altruísta e dedicado à causa da GT-10 no mundo, tampouco outro "timbrador" que tenha em seu séquito de fãs ninguém mais e ninguém menos do que o Glenn, que onda, hein!?!), percebi que ele, na página anterior, propôs um outro teste cego exclusivamente com a GT-10 (com três regulagens distintas). Na verdade, gostei dos três sons (e, por conseguinte, do som original da GT-10 sem qualquer tipo de EQ alternativa). Contudo, meu "chute de quase-surdo" é o seguinte: utilização da nova EQ que ele desenvolveu logo no início, depois, da EQ AntiFizz e, por último, o som da GT-10 "natural". Quais as opiniões de vocês (principalmente os donos de GT-10) naquele teste específico?

masc073
Veterano
# set/09
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Leonardo Castro
Nossa, cara! Vc fala tanto que, quando terminei de ler esse texto, tive dificuldade de me lembrar do que vc falou no começo hehehe!

Mas vou tentar explicar as coisas que ficaram na minha cabeça.
Sobre as votações do Hi Gain. Um total de 18 votos. GT-10 14, X3 2, V-AMP 2.
A votação demorou aproximadamente 24 horas. O pessoal desse fórum não compareceu, fazer o que? Não tinha pretenção de estendê-la (como também não tinha com a primeira), até porque sei que independente da quantidade dos votos, não vai ter nenhum valor estatístico.

Sobre minha vontade de quebrar mitos:

1) Na gravação do AC-30, quando terminei de tocar com o V-AMP pensei que tinha sido o pior som. Só me convenci de que não era quando ouvi a gravação várias vezes e quando mostrei pessoalmente para um pessoal e eles foram unânimes em optar pelo V-AMP (mesmo sem saber nem o que era V-AMP, ou GT-10, ou menos ainda simuladores de amplificadores). O mito "caiu", mas não fui eu que o derrubei, nem tinha intenção disso.

2) Na gravação do SLO 100, também não tinha intenção de fazer a GT-10 soar melhor. Ela simplesmente soou melhor. A X3 também soou muito bem - mas eu também achei o som da GT-10 melhor.

Já escrevi isso em algum lugar, mas tentei tirar o melhor som de cada equipamento. O interessante é que muitos que viviam dizendo que o POD X3 era o melhor simulador acabaram votando na GT-10. O que provou que o pessoal não sabe o que fala na maioria dos fóruns de discussão da web. Isso não prova que a GT-10 é melhor, que o V-AMP é melho. Prova apenas que não podemos ter preconceitos com equipamentos.

Sobre REAMP. Nunca usei, nem tenho idéia de como fazer!

Abraços

mvmarquezini
Veterano
# set/09
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Leonardo Castro

Desculpe, mas não consegui ler tudo é muita coisa!!!!

só o PS é quase um livro. Já acompanhei o forum a bastante tempo, e axa que das 100 página, 50 foram escritar por vc. rsrsrsrsrs

Um abraço.

Leonardo Castro
Veterano
# set/09 · Editado por: Leonardo Castro
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Nossa, cara! Vc fala tanto que, quando terminei de ler esse texto, tive dificuldade de me lembrar do que vc falou no começo hehehe!

Cara, até para não ter dificuldades, eu destaquei em negrito as partes realmente relevantes da minha última postagem.

O resto é pura retórica para tentar não ser indelicado nas minhas colocações (ou seja, lendo só os destaques em negrito, a mensagem ficaria bem curta e "grossa"). Tive um trabalhão escrevendo aquilo tudo pensando em não te expor a uma situação desconfortável. Mas, pelo visto, não adiantou nada (e ainda acabei sendo sacaneado por conta da minha preocupação...).

-x-

Já escrevi isso em algum lugar, mas tentei tirar o melhor som de cada equipamento. O interessante é que muitos que viviam dizendo que o POD X3 era o melhor simulador acabaram votando na GT-10. O que provou que o pessoal não sabe o que fala na maioria dos fóruns de discussão da web. Isso não prova que a GT-10 é melhor, que o V-AMP é melho. Prova apenas que não podemos ter preconceitos com equipamentos.
masc073
Veterano


Concordo contigo: não podemos ter preconceitos contra equipamento algum. Agora, na minha opinião, uma coisa é fato: os seus testes, do jeito que foram realizados, não servem para quebrar preconceitos. Muito pelo contrário: acredito que acabem gerando mais preconceitos, pois claramente você foi tendencioso nas gravações (e tenha a certeza de que não só eu penso assim aqui no fórum). Talvez outros colegas fiquem constrangidos em dizer isso por aqui. Mas, como eu não tenho mais intenção mesmo de permanecer por essas bandas...

Portanto, para ser bem sucinto: é só realizar os testes observando os quatro procedimentos que eu indiquei (em negrito...) na mensagem anterior. Não estou propondo nada impossível. Na verdade, só estou pedindo algo que sempre fiz ao comparar os "samples" por aqui: tocar a guitarra sem bateria ao fundo, colocar todas as guitarras com o mesmo nível de gravação e colocar um arquivo não processado do mesmo trecho, a fim de, quem quiser, poder fazer a sua própria regulagem (e não ficar refém de uma eventual "tentativa de regular a pedaleira da melhor forma possível" realizada por outra pessoa).

Sinceramente, acho que fui bastante razoável ao propor esse tipo de procedimento (que é bem simples) para os futuros "samples".

É isso: fiz de tudo para não criar polêmica...

Um grande abraço,

Leonardo.

P.S.: É só ler os questionamentos feitos pelo próprio Andregui7, na página anterior, para perceber que o seu método, da forma como está, não inspira muita confiança nem para os possuidores (ou ex-possudores) de GT-10...

masc073
Veterano
# set/09 · Editado por: masc073
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Leonardo Castro
Independente do que você ou qualquer outra pessoa pense ou acredite, não fui tendencioso nas gravações. Vou repetir isso pela última vez: tentei tirar o melhor de cada equipamento. Sobre isso, quem quiser acreditar, acredite. Quem não quiser, que fique à vontade e duvide. O fato é que não estou aqui para provar nada e muito menos me importo com esse tipo de coisa.

Suas sugestões são boas (menos tirar a bateria, que vai deixar o negócio bastante "morgado"). Mas não tenho intenção de realizar os testes utilizando uma série de procedimentos para garantir uma suposta "imparcialidade". Por 2 motivos:

1 - Sempre vão surgir pessoas (inconformadas com resultados/votações/comentários/opniões) que vão sugerir que regulei o POD/GT-10/V-AMP/Liverpool de uma maneira que soe, propositamente, pior que os outros equipamentos. Isto é inevitável e não é questão técnica. Portanto, independe da metodologia utilizada nos testes.

2 - Não tenho tempo nem habilidade para fazer mais do que fiz. Tocar o mesmo tema da maneira mais aproximada possível, com a mesma guitarra (captadores, tone e volume na mesma posição) e regular os equipamentos com a mesma simulação já é um bom critério na minha opnião e foi o que foi possível de ser feito.

Mas concordo com todos que apontaram falhas nas gravações e também no sentido que esses critérios possam ser melhorados. Penso que pessoas mais hábeis do que eu possam fazê-lo. Gostaria inclusive de ver esses testes realizados por essas pessoas.

Abraços.

Lipe Amador
Veterano
# set/09
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Quanto aos testes:

Acho que os presets deveriam ser divulgados.. isso ajuda outras pessoas que tem o equipamento a personalizar e postar sua regulagem..

Também não gosto da idéia de tirar a bateria....
Alias para mim poderia acrecentar o baixo.... pois muito do sonzão incrivel de guitarra vem do casamento com esses dois instrumentos...

são só sugestões.. ja gosto do jeito que tem sido...

mas não desanima não cara... os testes são bastente úteis...

Abraços

masc073
Veterano
# set/09
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Lipe Amador
Eu expliquei de maneira geral as regulagens. Hoje nem me lembro mais delas exatamente. Mas numa próxima, vou anotar isso como uma coisa a ser divulgada no resultado, pois é bem simples de fazer.

Abraços.

kairi
Veterano
# set/09
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Oi gente, como vocês vão? :)

Leonardo Castro
Veterano
# set/09 · Editado por: Leonardo Castro
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Até para que a minha última manifestação por aqui não fique caracterizada como "mal educada", peço, ao Masc073 e aos demais integrantes do fórum, expressas desculpas pelos excessos que cometi na mensagem anterior.

Mas, não poderia deixar o fórum sem, antes, fazer algumas observações finais:

1ª) O pedido para retirar a bateria deriva, exclusivamente, de um fato: estes testes cegos não são, basicamente, voltados para nós, que já adquirimos uma plataforma qualquer e sim para futuros compradores que, em várias cidades, sequer têm acesso a ambas as pedaleiras (estou me concentrando especificamente na GT-10 e na X3L).

Os áudios aqui postados, muito provavelmente, são o parâmetro objetivo mais relevante que esses novos consumidores terão para a escolha (além, é claro, das demais informações contidas nas mais de 100 páginas desse fórum).

Portanto, se eu fosse uma dessas pessoas, gostaria de ouvir o som da guitarra e da pedaleira da forma mais fiel possível (ou seja, sem qualquer interferência externa), até porque, quando alguém vai à loja testar o equipamento, muito provavelmente, não usa uma bateria eletrônica ou um "plug-in" para tocar junto.

-x-

1 - Sempre vão surgir pessoas (inconformadas com resultados/votações/comentários/opniões) que vão sugerir que regulei o POD/GT-10/V-AMP/Liverpool de uma maneira que soe, propositamente, pior que os outros equipamentos. Isto é inevitável e não é questão técnica. Portanto, independe da metodologia utilizada nos testes.

Concordo inteiramente contigo. Sempre haverá reclamações. E, justamente por isso, sugeri que você gravasse um canal não processado com a sua guitarra.

Isso é facílimo de fazer, até porque, a X3L pode enviar oito canais de som simultâneos via USB. Daí, é só você gravar uma pista com o canal processado e outra, com o canal não processado, simultaneamente (não vai ter que tocar mais uma vez o mesmo trecho).

Daí, esse arquivo, que obedecereria os mesmos níveis de volume e de "tone", além de registrar as características acústicas básicas da sua guitarra e de seus captadores, poderia ser utilizado por qualquer outro integrante desse fórum (e de outros, se você estiver divulgando as informações em diversos locais), seja ele usuário de GT-10 ou de X3L.

Acaba-se com o "chororô": dessa forma, o procecedimento, realmente, seria "científico", pois sujeitar-se-ia à contraprova de qualquer um.

E mais: não adianta apenas colocar os "presets" à disposição de todos, pois o mais importante elemento na confecção dos timbres que você grava é, sem sombra de dúvida, a sua guitarra.

Ou seja, não adianta um outro usuário pegar simplesmente os "presets" e tocar com outro instrumento: nunca vai ficar igual, pois as madeiras da guitarra são diferentes, os captadores são diferentes, a pegada do outro guitarrista é diferente (e é, justamente por isso, que os "presets" de fábrica, feitos para uma determinada regulagem, não funcionam para nós, pobres mortais...).

Por conseguinte, uma nova gravação, só feita com base no "preset" – sem o som original limpo da sua guitarra – nunca poderá servir de parâmetro de comparação com os seus áudios já gravados. Agora, o seu próprio áudio "cru", processado por outro usuário, poderia ser validamente comparado com a sua gravação processada original.

Resumindo: disponibilizando um arquivo não processado com a sua guitarra você simplesmente se resguardaria de qualquer tipo de acusação e, ainda, poderia dizer o seguinte: quem não gostou da minha regulagem que pegue a gravação do meu canal não processado, melhore-a (observando, é claro, os critérios previamente estabelecidos: poder usar, ou não, "noise gate", "efeitos", "equalização", etc.) e mostre aqui que a minha gravação não é boa! Ninguém poderia dizer mais nada da regulagem que você fez!

Agora, para o procedimento ser efetivo, acredito que a bateria não poderia constar nos áudios, tanto nos seus testes cegos (processados), no canal limpo com a sua guitarra que você colocaria à disposição dos demais integrantes do fórum (não processado) e no de eventuais usuários que não concordem com a qualidade da sua gravação original (reprocessados): só a sua guitarra, nos três casos, obedecendo os parâmetros previamente estabelecidos (e que não poderiam ser "quebrados" por aqueles que não concordarem com a qualidade da sua gravação).

Falando nisso, em uma mensagem anterior, você disse não saber fazer REAMP. Acho que você não entendeu: não é para você fazer REAMP, mas apenas aqueles que, eventualmente, não concordarem com a qualidade do áudio que você postar.

Esse, no meu entender, seria o procedimento mais leal e democrático a ser adotado, ainda mais para que os resultados (sejam eles a favor de qual pedaleira for) detenham, efetivamente, caráter de definitividade.

-x-

Mas concordo com todos que apontaram falhas nas gravações e também no sentido que esses critérios possam ser melhorados. Penso que pessoas mais hábeis do que eu possam fazê-lo. Gostaria inclusive de ver esses testes realizados por essas pessoas.

Bem, acho que, por aqui, só você e o Alex têm as duas pedaleiras (e, por isso, condições técnicas necessárias para fazer testes cegos. O cara deve estar enrolado, pois acabou de ter um filho. Contudo, vamos aguardar para ver se surge algum teste por parte dele também.

Falando nele, percebi que ninguém, além de mim, que nem usuário de GT-10 sou..., respondeu ao questionamento sobre a nova regulagem para a pedaleira. Imagino o esforço e o tempo que ele desperdiçou para tentar melhorar o resultado sonoro final do equipamento e o pessoal, solenemente, ignorou por completo o trabalho do cara... e olha que ele nem precisa mais ficar perdendo tempo com essas coisas, pois já tem uma X3L... rs...

-x-

Um grande abraço a todos,

Leonardo.

masc073
Veterano
# set/09
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Leonardo, o V-AMP não tem USB. Isso significa que, utilizando o USB de um PC, o V-AMP não seria utilizado nos testes (se fosse utilizar aí sim ele ficaria muito ruim, pois a placa de som comum do PC tem péssima qualidade para uma gravação).

Não tenho em meu computador nenhum programa de gravação no momento, nem tenho interesse nisso. Até porque tenho a BR-600 para gravações - e não faria sentido (para mim) ter um hardware dedicado para gravações e utilizar um computador para isso.

Assim, tenho que tocar o mesmo trecho 3 vezes. Não acho que seja possível fazer REAMP com efeitos externos da BR-600 (com os efeitos internos sei que é, mas nunca fiz). Mas, francamente, não vejo tanto problema nisso.

Para uma quarta gravação com o som da guitarra limpa, seria só tocar o mesmo trecho com a mesma guitarra sem efeitos e gravar na BR-600.

Mas acho que tirar a bateria ficaria bem ruizinho mesmo. A bateria dá vida ao negócio, fica bem melhor, e não tem influência no resultado das audições, visto que todos os samples têm bateria.

Abraços.

masc073
Veterano
# set/09
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Sobre as gravações do Alex, eu ouvi, mas tive dificuldades de entender onde começava uma e terminava outra, pois está tudo num arquivo só. Mas vou ouvir de novo para tentar entender.

masc073
Veterano
# set/09
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Outra coisa, tem muita gente que não tem condições de pegar um GT-10 ou X3. Portanto, uma boa escolha para quem quer um simulador de AMP legal a pouco custo é o V-AMP (ou ainda X-VAMP).

Para ajudar a tirar o fizz dele, pode-se utilizar um clone do GE-7 da Boss (Behringer ou Groovin). Esses clones também não são caros. Esses testes mostraram que o simulador da Behringer não é tão ruim assim como costumam falar! Na verdade, o som que dá para tirar com o V-AMP é muito bom! Com um equalizador que corte bem os agudos ele se torna uma excelente opção para quem está começando e precisa de efeitos básicos e alguns simuladores.

Leonardo Castro
Veterano
# set/09
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Fala, Masc073.

Seguinte: eu não sou o dono da verdade. Cada um sabe o que é melhor para si em termos de gravação, até porque, uma gravação legal demanda um tempo considerável.

O seu método, para fins de comparação descompromissada, é aceitável. Agora, se eu estivesse lançando mão da fórmula que você utiliza, eu tomaria algumas precauções para não dar um ar de definitividade aos experimentos. Falo isso por experiência própria.

Quando eu era, depois do Alex, o maior defensor da GT-10 por aqui, caí na asneira de publicar o meu endereço de correio eletrônico nessas páginas.

Aí, eu dizia, para todo mundo, que não tinha nada a ver comprar a X3L, que o som da GT-10 era tão bom ou melhor e outras coisas mais até que, num belo dia, recebi um "e-mail" de um sujeito indignado, dizendo que havia comprado, pela "internet", a GT-10 por conta da minha indicação, uma vez que, onde ele morava, não havia como testar nem a pedaleira da BOSS, nem a da Line 6.

O cara me esculhambou geral, dizendo que, depois que ele tocou ao lado de um outro sujeito com a X3L, ficou muito frustrado com a compra que havia feito por conta da indicação de um usuário de X3L que falava para todo mundo comprar a GT-10...

Encaminhei uma resposta a ele, dizendo que, se me comprovasse efetivamente a aquisição da GT-10, eu compraria uma X3L nova e mandaria para o endereço que ele quisesse. Ele não respondeu à minha mensagem. Deve ter achado que era gozação ou sacanagem minha. Mas não era: eu teria comprado mesmo. Aliás, se ele estiver lendo essas linhas (na época, ele disse que era um freqüentador não cadastrado do fórum), é só me mandar os dados, pois costumo cumprir com o que cumpro. Por óbvio, dispenso mensagens debochadas de outros usuários no mesmo sentido.

Pois bem, depois desse fato, comecei a prestar mais atenção nas dificuldades do pessoal para obter um som legal com a GT-10 e, principalmente, em todo o esforço do Alex para chegar a um som mais "PODzível" (como ele mesmo dizia) com a GT-10. Pensava: se é para chegar a um som "PODzível", não seria melhor usar logo um POD???...

Outro fato bastante curioso, foi o seguinte: não sei se, naquela época, você já acompanhava esse fórum, mas, acredito que, o meu ponto máximo de "GT-10-Defender" ocorreu no "caso Andre" (aquele brasileiro que comprou uma X3L nos Estados Unidos, sofreu com os defeitos de fabricação explícitos de "footswitches" e teve o pedido de reparo indeferido pela representante da empresa no Brasil).

Soltei o verbo na página da Line 6, defendi o cara de todas maneiras possíveis e... perdi.

Daí, não desisti: abri um novo tópico por lá, "apelando da decisão anterior", mostrando a injustiça que estava sendo feita... perdi.

Fiquei com receio de que, com a minha "defesa" inflamada, pudesse, de alguma forma ter prejudicado o Andre e me prontifiquei a pagar o reparo dos "footswitches" (que, naquela época, custava R$ 270,00 na Habro Music).

Ele, elegantemente, recusou o pagamento do reparo e agradeceu a minha defesa. Muitos meses depois, lendo as páginas da Line 6, cruzei com um relato dele dizendo que ainda estava com a X3L danificada (pois ainda não havia a mandado para o tal reparo), que achava uma sacanagem o comportamento da empresa mas, que mesmo assim, não cogitava trocar de pedaleira...

Claro que, após tudo isso, deixei de indicar a GT-10 e me transformei em um "POD-Defender" convicto.

Contudo, poderia haver uma situação específica que eu a indicaria: no caso de o usuário já possuir um bom amplificador: 100% de chance (eta estatística...) de o sujeito ficar feliz: o mundo inteiro diz isso! Tem amplificador? Boss! Não tem? Line 6! Certo?...

Bom, era certo até o depoimento do Andregui7, que mostra que nem sempre é assim... (e ainda bem que eu não recomendei nada para ele, pois já seriam duas X3L a indenizar...).

O que estou querendo dizer, então?

É simples: se você jogar as palavras (palavras?) "POD X3L GT-10" no "Google" Brasil, esse fórum é a primeira ocorrência. E, como é cediço, o "Google" trabalha com o sistema de número de acessos: as páginas mais consultadas surgem em primeiro lugar.

Ou seja, como quase todo mundo faz hoje em dia, na dúvida entre adquirir o produto A ou o produto B, o melhor a se fazer é consultar as opiniões dos outros usuários na internet. E, como o próprio "Google" indica, hoje, provavelmente, somos os maiores vendedores de GT-10's e de X3L's do Brasil, pois nenhum balconista de loja possui nem sequer 10% (a estatística de novo...) dos conhecimentos teóricos (e você os práticos também) de ambas as pedaleiras.

Por isso, o conselho: se você continuar a fazer os testes da forma como os vem realizando, acredito que seria prudente colocar algum tipo de informação no sentido de que tal resultado (favorável a que pedaleira for) não é absoluto, que outras regulagens poderiam ser utilizadas (e não o foram) e, principalmente, que a votação levou em conta, exclusivamente, o que foi de encontro ao gosto estético dos ouvidos dos votantes, não necessariamente sendo aquela simulação (seja de que pedaleira for!) a que mais se aproxime do som do amplificador real.

Aí, a nível de divertimento, os testes se tornariam válidos, inexigindo-se, assim, "critérios científicos" de contraprova ou coisa que o valha.

Lembre-se de que, como só você e o Alex possuem as duas pedaleiras por aqui, quer queira, quer não queira, as suas opiniões são as que mais contam (e, por conseguinte, são as que mais influenciam os novos compradores na hora da decisão: futuros compradores esses que, seguramente, não retornarão às paginas inciais desse fórum para acompanhar todo o desenrolar da história...).

Digo isso por mim: hoje, estou na dúvida entre dois aparelhos de Blu-Ray. Se a primeira ocorrência do "Google" tivesse 103 páginas, fatalmente, eu voltaria, no máximo, umas 20 (e isso com muito boa vontade...), ainda mais se, por lá, houvesse um tarado que gostasse de escrever sobre o sexo dos anjos ao invés de ir direto ao assunto...

O conselho pode parecer ingênuo.

Provavelmente, você não precisou passar dificuldades para adquirir as suas pedaleiras e demais equipamentos, como eu, graças a Deus, no estágio atual de minha vida, também não tive que passar.

Contudo, essa não é a realidade de nem 10% da rapaziada (só para terminar a mensagem com uma estatística! Rs...). Daí é que vem a minha preocupação.

É isso aí.

Um grande abraço e bons testes para todos,

Leonardo.

masc073
Veterano
# set/09
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Leonardo Castro
Não tou te sacaneando, sério mesmo. Mas de novo tive dificuldades de reter o que você escreveu no começo depois de ler o seu texto até o fim!

O seu método, para fins de comparação descompromissada, é aceitável. Agora, se eu estivesse lançando mão da fórmula que você utiliza, eu tomaria algumas precauções para não dar um ar de definitividade aos experimentos. Falo isso por experiência própria.

Lá nos resultados, quem ler direitinho vai entender que não estou tirando uma conclusão definitiva sobre que equipamento é melhor que o outro:

Se estivéssemos no programa "Caçadores de Mito", ao final desse teste cego, a dupla diria: "POD X3, o melhor simulador"... "Mito DETONADO" hehehe. Brincadeiras à parte, o POD é muito bom mesmo. Mas o que este teste cego diz? Ele é conclusivo? Claro que não! Mas ele diz algo.

Claro, muitos que pagam o maior pau para a Line6 ficaram putos. Mas fazer o que? Não ganho dinheiro de nenhuma das companhias para defendê-las. E as pessoas escolheram o V-AMP no primeiro teste cego. Surpresa para todos... inclusive para mim!

Como dizem por aí "toda unanimidade burra"! E essa que diz que Line6 é melhor em termos de simulação é uma delas. Não porque exista alguma melhor que ela em termos absolutos. Mas principalmente porque é possível tirar um bom som com praticamente qualquer simulador do mercado. Boss, Vox, Behringer, Line6, Digitech, etc. Alguns possuem mais opções, outros são mais fáceis de regular. Mas é fato que não existe um que seja absolutamente melhor.

norberto0612
Veterano
# set/09
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tenho uma x3, e já toquei numa gt10
conclusão dentre as duas:
senta vc o rabinho, testa cada uma, e decide vc mesmo.
gosto pelo som, é absolutamente pessoal e intransferível. EU, optei pela X3, o que não quer dizer que seja melhor que a GT10, mera opção pelo som.

abraços

masc073
Veterano
# set/09 · Editado por: masc073
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norberto0612
Sim, exatemente. E ainda existem outras opções como Tonelab e Zoom G9 (por que não?).

Eu adquiri uma X3 após a GT-10 principalmente porque estava precisando de um bom simulador para gravar meu baixo em linha. E pegar uma GT-10B é fogo. Os mesmo efeitos, só que simulações de baixo. Nisso, o produto da Line6 inovou e fez muito bem.

As principais diferenças entre GT-10 e X3, na minha opnião. Desde já não sou dono da verdade, mas é o que eu penso: A X3 foi pensada para tocar em linha, para tocar com um amplificador é mais difícil timbrar. A GT-10, por outro lado, foi projetada para tocar com um amplificador, para tocar em linha é mais difícil timbrar.

Por isso, muita gente aqui fala que a X3 é "melhor". A GT-10 o cara tem que regular, utilizar os recursos dela para utilizar em linha, como anti-fizz, ressonatores e várias coisas. Aquele negócio de EZ-Tone eu acho uma piada que a Boss fez para artistas darem workshops e impressionarem. Não tem muita utilidade. Mas no final é possível tirar um bom som com qualquer uma das duas - mas tem que saber regular bem ambas.

Leonardo Castro
Veterano
# set/09 · Editado por: Leonardo Castro
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tenho uma x3, e já toquei numa gt10
conclusão dentre as duas:
senta vc o rabinho, testa cada uma, e decide vc mesmo.
gosto pelo som, é absolutamente pessoal e intransferível. EU, optei pela X3, o que não quer dizer que seja melhor que a GT10, mera opção pelo som.

norberto0612
Membro Novato


-x-

Concordo inteiramente contigo: cada um que teste as duas (e mais todas as outras que puder) e escolha.

O único problema é que (ao menos, até há alguns meses), havia muitas localidades, no interior do Brasil, onde o sujeito simplesmente não tinha acesso a qualquer das pedaleiras, como o sujeito que me mandou um "e-mail" me esculhambando (do interior de Roraima) me disse...

Aí, realmente, deve ser dose: o sujeito tem como comprar (via "internet"), mas não tem como testar...

A única opção que, alguém nessa situação, vai ter é consultar informações pela internet. E, se a pessoa não souber inglês, aí que, fatalmente, esse fórum vai ser crucial para a escolha.

Não é preciso ir muito longe para entender: se, aqui no fórum, alguém quisesse efetivamente comprar uma FRACTAL. O mais indicado, antes da compra, seria testá-la, certo? Ao menos até onde eu sei, no Brasil, não há como fazer isso. Contudo, no Brasil, há como importá-la, via "internet" ou via Dodô, que já disse para mim que consegue trazê-la para o país... e aí? A única fonte de informação, nesse caso, seria a internet mesmo (fóruns e vídeos no "You Tube"...).

Resumidamente, foi isso que eu quis dizer na mensagem anterior.

No caso da FRACTAL, há uma política de devolução, se o usuário não ficar satisfeito no prazo de 30 dias.

A Line 6, nos Estados Unidos, também adota essa política.

Não sei se, na prática, elas funcionam (acredito até que sim).

Muito provavelmente, a BOSS e outras empresas do ramo, nos Estados Unidos, devem adotar práticas semelhantes.

Sacanagem é a gente, que paga quase três vezes mais pelo mesmo produto, não poder contar com um benefício desses...

Só para ter um exemplo: eu, recentemente, adquiri todos os "model packs" para o UX1 via "internet". Para cada um que comprei, recebi, na mesma hora, via "e-mail", a informação de que, se não ficasse plenamente satisfeito em 30 dias, a Line 6 estornaria o valor pago no meu cartão de crédito. E toda essa preocupação por causa de uma compra mil vezes inferior ao valor de uma X3L...

Aí, alguém poderia questionar: se o sujeito mora no interior e vai comprar uma pedaleira, de uma loja brasileira, via "internet", o Código de Defesa do Consumidor lhe garante o prazo de 07 (sete) dias para arrependimento. Garante mesmo. Só que, no caso, haveria dois problemas (dois problemas e uma "solução entubadora"...):

1º) Acredito que, em uma semana, um usuário comum não conseguiria afirmar, com absoluta certeza, se a GT-10, a X3L ou qualquer outra pedaleira o satisfaz ou não, plenamente.

2º) Muito provavelmente, a loja na "internet" não iria devolver o dinheiro de maneira voluntária (mesmo com o texto expresso da lei garantindo o direito ao consumidor). Aí, lá vai o sujeito ter que promover uma ação judicial (e se submeter a uma baita aporrinhação por conta disso).

A última saída, portanto, seria o sujeito "entubar" e vender a pedaleira, caso ele definitivamente não gostasse dela (fosse a GT-10, a X3L ou qualquer outra pedaleira). Só que, aí, ele já sairia perdendo uma grana considerável, mesmo com um equipamento praticamente novo e sem uso...

Em suma: é dose! Tudo porque, no Brasil - terra onde as empresas estrangeiras (e as brasileiras também...) tratam o consumidor igual a cachorro - as fabricantes das pedaleiras não garantem uma política de devolução em um prazo razoável, como o fazem nos países "mais civilizados"...

masc073
Veterano
# set/09 · Editado por: masc073
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Nos Estados Unidos, a Boss dá 5 anos de garantia em seus pedais. Aqui, atualmente, eles só dão 1 ano! E isso é uma sacanagem, pois se o produto é igual, a garantia deveria ser igual em qualquer lugar do mundo. Inclusive, eu já tive um GE-7 com 5 anos de garantia. Passei 10 anos com ele e nunca precisei da garantia. Mas, suponha que desse problema com 2 anos de uso, nos Estados Unidos eu estaria coberto. Aqui não.

A garantia da Line6 no Brasil é ridícula. Apenas 3 meses. Lá fora eles dão 1 ano de garantia.

Já comprei pela Internet várias vezes: inclusive uma guitarra. Pouco conhecida no Brasil e impossível de se encontrar nas lojas de Recife. Uma Epiphone Elitist. Pesquisei bastante na Web antes de comprar. Li um catálogo de fabricante, opniões em fóruns, vi vídeos no youtube da guitarra em ação e também mandei email para a Gibson - para me certificar das especificações e qualidade real dela. Se o sujeito ficar preso a apenas uma fonte, seja ela lá qual for, pode realmente se enganar.

mvmarquezini
Veterano
# out/09
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Vocês que tem mais experiencia com a GT-10 poderiam por favor dizer como faço para confirgurar a mesma para acessar o Guitar Rig 3 no PC. Tentei de todas as formas configurar os dois mais o som não está chegando no Guitar Rig e também não volta na Gt-10.

Obrigado.

Marcus

mvmarquezini
Veterano
# out/09
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alguém pode me ajudar com minha dúvida?

Lipe Amador
Veterano
# out/09
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mvmarquezini

Cara não sei o que é o guitar ring.....acredito que seja um programa pra gravação...

Já baixou o drive avançado no site da boss?

em algum lugar por qui tem isso respondido...

Abraço

GuitarRockMan
Veterano
# out/09 · Editado por: GuitarRockMan
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pelo amor de deus sejamos mais ignorantes !!!!!!!! seria mais legal chegar a uma conclusão do tipo a simulação do ac30 de tal equipo tem mais veracidade, a de tal tem mais agudo e a tal é mais macio, as de mesa o mais real parece ser o de tal simulador e de tal simulador é mais macio e o de tal é mais pronto .... enfim acho q a galera entendeu o q eu to falando pq faz mais sentido pra quem ta tentado achar o seu timbre, se o cara sabe q curte rock grunge ele vai pra um lado se a onda é paralamas ele vai pra outro se é pra tocar tudo ele chega a outro ponto e agente acaba tendo uma ideia da melhor resposta de cada equipo e vai tocar q é o q é bom veio........

ate pq faz mais sentido focar a atenção num ponto de cada vez num esforço organizado se é pra quebrar o mesa vamos todos tentar tirar a melhor eq e conf para esse fim em cada equipo..... e por ai vai........ acho qisso trara resultados mais transparentes e mais rapidos e so timbrar e postar o q fez com o timbre pra se ter uma ideia do principio por tras do pach....

masc073
Veterano
# out/09
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mvmarquezini
Infelizmente não posso ajudar, porque nunca liguei a GT-10 num PC.

GuitarRockMan
Como você vai saber qual simulação se aproxima mais do original se não temos o original em mãos?

Sua sugestão é boa. Vc quer organizar isto?

Ohara
Veterano
# out/09
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O pessoal do GTCentral tá numa discussão acalorada sobre Input Level/Input Presence.

Algumas pessoas conseguiram resolver o fizz e dar um feeling um pouco mais orgânico cortando todo o input presence e baixando o input level, e usando a equalização e os controles dos preamps/stomp pra moldar o timbre de forma construtiva ao invés de usar pra consertar o som.

Alguém aqui podia testar pra ver como isso funciona pra nós. (já que normalmente eles usam equipamentos bem diferentes, e tal)

Eu faria, se não tivesse adiado a compra por motivos maiores ($$) hahahahah...

GuitarRockMan
Veterano
# out/09
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Ohara
vou tentar e ver como fica.....

masc073
isso vai ter ser comparado com sampler da net mesmo ou com alguma gravação q utilize o equipo ai é so por o original e o timbre pronto pra comparação... quanto masi melhor.. e pow nem da pra organizar meu trabalho me leva a alma.........

Lipe Amador
Veterano
# out/09
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GuitarRockMan
[i]pelo amor de deus sejamos mais ignorantes !!!!!!!!


Boss para efeitos e Line 6 para distorções... quer ficar testando som, GT-10 que plugar e tocar X3..rsrssr

Brincaddeira...

Cara, carecemos de gente que tenha ampla experiência em Boss, Line 6, Valvulados etc, e ainda um passeio por todas as vertentens da guitarra para sacramentar qual é melhor p/ isso ou aquilo... até pq isso é bastante pessoal...

E essas pedaleiras todas são ótimas para qualquer coisa, dependendo muito mais do indivíduo q do equipo...

Por exemplo, depois de tanta porrada na gt-10 hoje eu tiro um som mt mehor do v-amp que quando comprei ele.. ou seja ele virou um quipo mt melhor agora.... aliais hoje eu equalizo muito melhor o som de cd que escuto em casa....

Mas vou tentar me organizar para postar alguns sons... apesar de usar mais a gt com meu amp...

Abraço


Ohara


[/i] Algumas pessoas conseguiram resolver o fizz e dar um feeling um pouco mais orgânico cortando todo o input presence e baixando o input level, e usando a equalização e os controles dos preamps/stomp pra moldar o timbre de forma construtiva ao invés de usar pra consertar o som.[/i]

Eu diminuo o valor do input na pedaleira... Vou tentar postar até o final de semana a diferença..

Abraço

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