Nova tropicália? Criar um movimento musical novo?

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CurtO SatA nao MetaL
Veterano
# jul/05
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Putz, eu ja pensei nisso... mas como jah foi dito, o brasil é um pais mto grande... num da pra vc abranger td

CurtO SatA nao MetaL
Veterano
# jul/05
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Putz, eu jah pensei nisso, mais com jah foi dito o brasil é um pais mto grande nao da pra vc abranger td

Thedekai
Veterano
# jul/05
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acho a musica brasileira uma porcaria e ja ta na hora desses futuros musicos mudarem isso... esse emocore, pop rock, hardcore! aff tudo merda! ta na hora de voltarem a existir bandas de heavy metal! mais boas! muito boas! para fazer sucesso! e nao entrar na porcaria da MTV

Claudio Natureza
Veterano
# jul/05
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John Elf
Já ouviu falar em Angra e Sepultura?

claro que sim, e quando eu escrevi esse tópico eu lembrei exatamente deles, mas, vc há de convir que essas duas bandas usam pouquíssimas influências brasileiras.
mesmo assim são as únicas que ainda tentam colocar suas raízes nas composições.

Jason
Veterano
# jul/05
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Claudio Natureza
vc há de convir que essas duas bandas usam pouquíssimas influências brasileiras.
quanto ao franga eu não sei, mas sepultura no Chaos Ad (Kaiowas) e no Roots inteiro há muita coisa da percussão, umas canções indígenas, tipo itsary.
Mas só nessa época mesmo, pq ultimamente tá um lixo!!!

Claudio Natureza
Veterano
# jul/05
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Jason

pois é, os caras até buscaram as influ~encias daqui, mas ficou só naquilo.

um abç.

MacCa
Veterano
# jul/05
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Claudio Natureza

Por sinal, a tropicália, único movimento cultural realmente brasileiro, que não foi mera cópia do que se fazia na Europa, é o único movimento que não é estudado em escolas ou que cai em vestibulares... esses "intelectuais", que regem nossa educação, são uns pés no saco...

Jason
Veterano
# jul/05
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MacCa
tropicália, único movimento cultural realmente brasileiro
sei lá kra, tem tanta musica regional que ainda prevalece, tipo, frevo, moda de viola, maracatu.
o movimento manguebeat tbm é integro brasileiro, soh deu uma esfriada pq o chico sciense morreu senão tava aí até hj tbm

Durval Dellê
Veterano
# jul/05
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Jason

Citou bem.... pois o Brasil é rico em cultura realmente brasileira. e olha que a missigenação é grande.

E sobre o Chico Science, o cara fez muito mesmo, o som dele era muito bom...... muito inteligente, tanto a letra quanto as experiencias com os instrumentais. um som bem envolvente.

Claudio Natureza
Veterano
# jul/05
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MacCa
Jason

a questão não é deixar de lado os ritmos regionais, mas sim o que fazr com tanta influ~encia diferente, sendo que quem gosta de metal, prog e hard, sempre vai meter distorção, efeitos, solos, riffs, isso é inevitável pra quem curte rock.

mas tem muita coisa legal de se usar, como o maracatu e o baião com pegada de rock, o reggae com influência progressiva, enfim, já existe gente que faz isso, mas que ponha um peso fuderoso nas músicas quase não pinta.

o Nação Zumbi ainda faz umas coisas bem legais, mesmo com a morte do Chico, mas, eles não conseguem disseminar o movimento por serem muito regionais, muito ligados às temáticas lá de Pernambuco, o que soa estranho pra um cara do Rio, São Paulo, Minas.

Sei lá, talvez isso tenha que acontecer naturalmente, pois eu não me vejo simplesmente tocando roquenrol igual ao dos gringos, e tampouco me vejo tocando um frevo igual ao pernambucano, pois em tudo eu taco uma mistura, naturalmente.

até merengue eu já misturei com rock, meio na linha da música Alagados, dos Paralamas do Sucesso.

mas semore busco uma identidade, uma assinatura, e acho legal a pessoa fazer isso, e não se espelhar totalmente num estilo e nunca sair daquilo.

Bico
Veterano
# jul/05
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é o único movimento que não é estudado em escolas ou que cai em vestibulares
Na minha escola, estudamos sim.


Agora, eu acho q "planejar" um movimento e tal, não funciona, não.
Até mesmo planejar estilo de música, eu não gosto muito.

Essas coisas muitas vezes acabavam ficando forçadissímas. Estilo.. "banda de Jornal Hoje", sacam?

Durval Dellê
Veterano
# jul/05
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Claudio Natureza

o Estilo é vc que acaba criando, por mais que tenha uma base fixa, pois para se ter uma identidade isso acaba acontecendo.

Existem exceções né.... por exemplo se vc escutar o Santana tocando rock, reggae, samba, mambo, etc............ vai saber que é o Santana.. já pelo timbre da guitarra e a maneira de tocá-la.... e esse tipo de busca que é bacana... o diferencial ;)

Durval Dellê
Veterano
# jul/05
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Bico

Não concordo com você...... cito pela minha banda... quando nos reunimos pra tocar, fomos fazendo nosso som com naturalidade, mas percebemos nossas tendências, e depois disso nos baseamos nela para aperfeiçoar.... e a gente já passou no "Jornal Hoje" e não foi forçado ;)

Claudio Natureza
Veterano
# jul/05
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Bico

tem sentido, a coisa tem que ser natural, mas vejo que aqui tem gente que se identifica em matéria de fusões e busca de novos caminhos.

quem sabe a gente trocando experiências não aprende alguma coisa?

Durval Dellê
Veterano
# jul/05
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Na verdade teve uma coisa forçada na matéria.....

A gente falou que ensaiava na churrasqueira.......... aí a Globo fez a gente fazer um churrasco pra gravação...... e aí deram carne pra gente bem na hr que a gente tava tocando.......... muito tosco... :D mas valeu por ter passado na TV

Jason
Veterano
# jul/05
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Claudio Natureza
mas é muito complicado criar uma identidade nova, justamente pra não haver uma quebra tão ríspida com o estilo. Cito o exemplo do new metal, que inseriu uma temática hip hop e djs, scratches nas músicas.
Tá certo que tiveram muitos fãs mas ao quebrarem com os "paradigmas" do metal, eles são severamente criticados.
Criar um som com elementos diversos da musica brasileira pode soar como uma maluquice sem pé nem cabeça. Eu ainda fico meio reticente, pq se vc mistura estilos totalmente opostos dá muita margem pra essa crise de identidade, mas se vc funde estilos que se completam já perde a linha da originalidade.
Mas é soh oq eu penso

Durval Dellê
Veterano
# jul/05
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Jason

Eu interpretei o que vc disse acima pela oposição a identidade do som q foi criado né.......

sendo bem radical........ vc misturar rock e pagode........ são estilos totalmente distintos....... com ideologias totalmente diferentes. Aí cria uma crise mesmo :D

Mas se você fizer uma mistura onde existe um ideal similar, que seja uma rebeldia as vezes, mas que ela seja em conjunto, como um protesto por exemplo aí fica legal, não adianta pensar só no estílo e sim no que vem junto com ele :D

Bico
Veterano
# jul/05 · Editado por: Bico
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Durval Dellê
e a gente já passou no "Jornal Hoje" e não foi forçado ;)

HEahah, foi mal, cara. Depois vc coloca um link pra alguma música da sua banda pra eu escutar então. Tirar minhas conclusões e ver se apesar de terem aparecido no Jornal Hoje, vcs não são "banda de Jornal Hoje". =)

Claudio Natureza
Isso. Acho q vc entendeu oq eu quise dizer.
Pq eu acho horrível quando escuto algo q me faz pensar tipo: "olha lá.. o cara forçou uma batidinha de tal estilo naquela parte só pra falar q mistura e tal"... Mistura boa é homogênea, na minha opinião. E me parece q quando é planejado demais, não flui. Fica aquela coisa fragmentada, as partes não se encaixam. Coisa forçada.

Jason
É tipo isso mesmo. Muita banda tenta forçar isso e fica parecendo banda em crise de identidade. Fica mesmo sem pé nem cabeça.


Ah, pode parecer q sou contra misturas, mas não sou não, hein? Hahe. Sou a favor tb, mas tem q ser coisa bem feita pra ficar legal. =)

Jason
Veterano
# jul/05
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Durval Dellê
é isso kra, essa mistura muito radical cria essa crise (é até meio óbvio =P)
mas eu penso que pra juntar estilos com idéias similares, igual vc pos ali, já perde um pouco da originalidade.

Claudio Natureza
Veterano
# jul/05
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Jason

a questão não é sair fundindo uma pá de ritmos, e sim vc fazer uma música de um determinado ritmo e incluir nessa música o peso do roquenrol, os solos, os rifs, e trabalhar letras bem brasileiras, mas tudo de forma bem natural, sem preocupações de encaixar alguma coisa dentro de um movimento, pois a criação não pode ter freios de nenhum tipo.

eu fiz umas músicas novas ai que eu acho que são um avanço no meu som, pois usei muita coisa de progressivo nas músicas, e mesmo naquelas que são mais puras, tipo um reggaezinho que eu fiz, se nota a influência dos rifs e vocais de progressivo, com segunda e terceira vozes, e com umas quebradas de andamento típicas do prog.

pra fazer esse tipo de coisa, eu ouvi de tudo, muita música nordestina, música instrumental, autores como Alceu, Zé Ramalho, Chico Science, etc...

também ouvi muito clube de esquina, onde as músicas são mais elaboradas, com arranjos muito loucos do Wagner Tiso, Toninho Horta, e outras feras.

também estou ouvindo muito Egberto Gismonti, além de continuar ouvindo bandas de rock de todo tipo.

o negócio é fazer o que lhe dá prazer, e a influência é que vai contar na hora da criação.

é claro que um cara que nunca ouviu maracatu, baião, não vai usar esses ritmos de forma natural, pois suas influências são outras.

Durval Dellê
Veterano
# jul/05
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Bico

A ideia da mistura é com certeza criar algo homogeneo, tanto que acaba virando um novo estilo, pelo menos uma ramificação de outro...

Sobre o Jornal Hoje nem dá nada..... a unica coisa que foi forçada foi ganhar carne na boca e tocar ao mesmo tempo.. hahaha muito tosco

E o site como vc pediu é www.bandarudah.com.br lá tem uns sons, mas só pegue Sentimentos Verdadeiros, a outra é uma demo e tá tosca tb... eu queria tirar do site mas a banda não quer né.. fazer o que :S

Durval Dellê
Veterano
# jul/05
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Claudio Natureza

Falou muito bem acima.............. tb to nessa ;)

Bico
Veterano
# jul/05
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Durval Dellê
a unica coisa que foi forçada foi ganhar carne na boca e tocar ao mesmo tempo.. hahaha muito tosco

haeheae! Q doidera, ahae.

Mais tarde eu escuto sua banda, agora tô trampando.

Claudio Natureza
Se rolar de tb deixar um link pra suas músicas aqui nesse tópico...
Quero escutar.

Jason
Veterano
# jul/05
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Claudio Natureza
mas tudo de forma bem natural
aí é que tá o perigo: são tantas as influências que vc vai passá-las todas pra sua música, o que vai dar o plus de originalidade eh não soar clichê demais ou ficar uma coisa totalmente esquisita.
Eu digo esquisita pq o novo soa estranho até vc se acostumar. E o perigo de transformar uma química num som homogêneo é vc não manter esse estilo novo que foi criado, uma hora com tendencias progressivas, outras com mpb, outras com reggae e por aí vai.
Esquema é dosar na medida certa naturalmente.

Claudio Natureza
Veterano
# jul/05
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Jason

claro que é preciso equilíbrio, mas e vc deixar fluir suas influências, sem grandes preocupações além do prazer que a música vai te proporcionar e como consequencia, proporcionar aos outros, a coisa sai natural e flui na boa.

o mais importante é ouvir música boa, que te acrescente como desafio, sem copiar claro.

Jason
Veterano
# jul/05
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Claudio Natureza
sim, sempre!
nada de misturar punk com beatles não hein! hahahah=P

Bico
Veterano
# jul/05
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Jason
Esquema é dosar na medida certa naturalmente.

Ah cara.. Eu acho q, se se preocupou em dosar, já não é naturalmente, heahe.

Claudio Natureza
Veterano
# jul/05
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Bico

hehe, a medida certa é aquela que te agrada, naturalmente claro...heheh

Claudio Natureza
Veterano
# jul/05
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Jason
nada de misturar punk com beatles não hein! hahahah=P

affspring já faz isso...heheh!

Jason
Veterano
# jul/05
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Bico
hahahahah boa

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