Reviews e Dicas de CD´S

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Ed_Vedder
Veterano
# mai/05
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Mad Season - Above

Imagine morar em uma cidade pequena, chuvosa, fria e distante dos grandes centros.

Imagine uma cena alternativa rolando nesta mesma cidade, com bandas com as mais variadas influencias.

E então imagine a MTV descobrindo a sua cidade, e mostrando ela ao mundo, como se fosse o berço do Rock. Após o auge do período Hendrix, Seattle novamente foi riscada do mapa, musicalmente falando, e isto não quer dizer que se deixou de fazer boa música por lá, muito pelo contrário.

Se houveram muitas coisas ruins com a excessiva exposição da cena grunge, também é verdadeiro afirmar que o tal fato uniu músicos que até então não haviam tocado juntos.

O caso clássico é o Mad Season, considerado um "dream team" do grunge. O grupo é resultado da união entre Laney Staley, de férias da sempre intensa relação com Jerry Cantrell no Alice in Chains, Mike McCready, talentoso guitarrista que até então não tinha voz ativa no Pearl Jam, e Barrett Martin, baterista de muito talento do Screaming Trees. Para completar o time, o menos conhecido mas competente baixista John Saunders.

Desde os rumores de seu lançamento "Above" foi muito aguardado por todos, e não decepcionou. Logo na primeira audição se percebe que o Mad Season não soa como um projeto paralelo, mas como uma banda de verdade e com futuro. O tom melancólico já fica visível em "Wake Up" e o vocal pra lá de sombrio de Staley.

Músicas como "Long Gone Day" (esta com a participação do vocalista Mark Lanegan do Screaming Trees), "X-Ray Mind", "Artificial Red" e a instrumental "November Hotel" mostram um experimentalismo ácido, mostrando o lado "blueseiro" do guitarrista Micke Mcready. "Lifeless Dead" e seu poderoso refrão já vale o disco.

A belíssima "River of Deceit", talvez seja a musica com mais cara de Alice in Chains, no melhor estilo Down in a hole, essa é daquelas que alguns denominam “de cortar os pulsos”.
"I´m above" tem uma ótima levada, e um refrão maravilhoso.
A pancada mesmo (que não podia faltar) do disco é "I Don´t Know Anything", com um riff ensurdecedor em qualquer volume. O álbum encerra com "All Alone", esta com uma característica bem pearl jamnica.

Toda expectativa em relação ao futuro do Mad Season foi logo frustrada. John Saunders morreu vítima de overdose de heroína. Os demais integrantes anunciaram que a banda havia morrido junto com o baixista.
Qualquer esperança do lançamento de um próximo disco acabou quando Laney Staley morreu em 2002 (adivinha do que?), levando para a cova também o Alice in Chains. O fim do Mad Season só valoriza ainda mais a obra-prima chamada "Above", relato único de mais uma ótima banda de Seattle que acabou por causa das drogas.

rattlesnake
Veterano
# mai/05
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The Clash-Londo Calling
Esse é o terceiro ou quarto disco dessa banda punk q trasncendeu o rótulo punk. Nesse disco a banda traz ao punk 77 outros elementos, como jazz, reggae, ska, rockabilly, pop, musica latina entre outras coisas.
Nem tem muito o q falar, é escutar mesmo e ver a grandeza de uma banda q surgiu de um movimento q pregava o minimalismo musical e o fez espandir.
Destaque para as musicas London Calling e Guns of Brixton, e para todas as letras do disco

Ed_Vedder
Veterano
# mai/05
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O Rappa - Lado B Lado A


Depois do grande sucesso de O Rappa mundi, os cariocas do Rappa ficaram com uma imensa responsabilidade perante seus fãs: Lançar um disco tão bom quanto o anterior.

Muitas dúvidas recaiam sobre a banda, principalmente pelo longo período entre O Rappa Mundi e Lado b Lado A. Além disso para os fãs mais antigos, ficava uma grande interrogação: Qual a tendência deste novo CD, os caras seguiriam firmes e fortes na mistura de ritmos de seu antecessor? Ou voltariam a fazer Reggae como no primeiro trabalho?



Logo na primeira faixa “Tribunal de Rua” ficam evidentes as melhoras na produção e mixagem, mas não é só isso, Tribunal de Rua é uma narrativa interessantíssima, uma crítca poderosa e direta de Yuca que compara a PM carioca à Samurais da extorção, essa música conta com um arranjo interessante e dá a impressão de que a banda brincou com diversos ritmos.



A guitarra de Xandão só aparece de verdade na faixa 2, Me Deixa possue uma bateria marcada muito legal, e mais uma vez uma letra muito bem sacada. Mas ainda viria o refrão, daqueles que vc já ouve o som da galera cantando ao vivo.

Cristo e Oxalá mostra um lado espiritual da banda, eu particularmente não gostei muito da letra desta musica, embora reconheça muita criatividade, mas o arranjo e os vocais de Falcão compensaram, e muito.

O Que Sobrou do Céu tem toda a pinta de Hit, o que se comprovou rapidamente, outra excelente letra e arranjo, outra refrão grudento (no bom sentido). Essa música ganhou em excelente videoclip também.

Se Nao Avisar o Bicho Pega conta detalhadamente como funciona os “radares” da favela, com um baixo muito bem trabalhado e um vocal perfeito, junto com Tribunal de Rua é a minha favorita.


Minha Alma é outro hit bem previsível, de tão boa que ficou, talvez seja a melhor letra já escrita pela banda. Outra que ganhou um belo videoclip.

Lado B, Lado A não tem uma letra muito inspirada, mas o refrão é magnífico, mais uma faixa que acabaria se tornando um clássico.

Favela quebra um pouco a empolgação, chegando a comprometer a seqüência, particlarmente descartaria esta música.

Homem Amarelo também entrou para a lista de clássicas, mas honestamente eu sempre acabo pulando esta faixa, porque? Não sei explicar, implicância talvez.

No de Fumaça é mais uma bola fora do CD.

A Todas as Comunidades do Engenho é a típica musica para se tocar ao vivo, em Lado b Lado a, ela acabou ficando com um arranjo não muito inspirado, mas ao vivo essa musica é da hora, ultra viajante.

Na Palma da Mão não chega a ser empolgante, mas também não compromete, só acho que poderiam encerrar o disco de uma melhor forma.

Se ainda restavam dúvidas sobre os rumos que o Rappa tomaria... elas simplesmente foram implodidas depois de ouvir mais essa obra prima.

Ed_Vedder
Veterano
# mai/05 · Editado por: Ed_Vedder
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Yngwie Malmsteen - The Best Off 90-99


Deixemos de lado toda a relação conflituosa de nosso Mr. Ego com a imprensa e os músicos com os quais trabalhou, é preciso ter em mente que independente de qualquer coisa, Yngwie Johann Malmsteen é um deus da guitarra, revolucionou o instrumento e transformou a música a partir de então. Se o sueco tornou-se um ególatra em decorrência disso, ele tem motivos para esta postura, mesmo que seja nefasta para sua própria carreira e vida pessoal. Pense nas dezenas de músicos presunçosos que você conhece e que não possuem argumentos para tal, ridículo por ridículo este último exemplo é pior. E é ainda mais patético a crítica deixar-se influenciar pela personalidade de Malmsteen, vindo a espinafrar seus álbuns em virtude disso. Qualquer um com o mínimo de sobriedade é capaz de reconhecer que YJM lançou ótimos álbuns na década de 90, “The Seventh Sign” e “Facing The Animal” entre eles. Sendo esta a época que a presente coletânea trata.

Fazer uma compilação deste período, portanto, não é uma má idéia, ou melhor, não seria. Seria muito bom se a seleção das músicas fosse fiel ao título (90-99), já que não temos nenhuma música dos álbuns “Eclipse” (1990) e “Fire & Ice” (1992) e se também não tivesse sido lançada uma outra coletânea nos mesmos moldes anteriormente, a sugestiva “Anthology 1994-1999”.

Pior, das 14 músicas deste “The Best Of”, 9 estão neste “Anthology”. De inédito mesmo em coletâneas temos “Voodoo” do Magnum Opus, “Facing The Animal” do álbum de mesmo nome, “Gates Of Babylon”, cover do Rainbow retirado do ao vivo no Brasil e duas instrumentais, “Blue” do “Alchemy” e “Cavalino Rampante” do “Concerto Suite For Eletric Guitar And Orchestra In e Flat Minor Op. 1 - Millennium”, ufa! Esta última traz o tradicional estilo neo-clássico ultra-veloz e refinado de Malmsteen, possuindo muito feeling sim senhor! Sendo um ótimo exemplo do que ele mais gosta de fazer: concertos solistas de movimento allegro.

Apesar dos pesares, o sueco sempre recrutou excelentes vocalistas para acompanhá-lo e nesta coletânea podemos ter o prazer de ouvir algumas das melhores vozes do hard/heavy mundial: Michael Vescera, Mats Léven e Mark Boals. Os destaques são as pauladas “Never Die”, “Vengeance” e “Facing the Animal”, a clássica lacrimejante “Rising Force” e as duas instrumentais citadas, além de “Gates Of Babylon” – executada dignamente – e o curioso cover do Abba (nem tanto se considerarmos que eles foram uma das bandas suecas mais conhecidas da história e já tiveram músicas vertidas para o rock anteriormente) “Gimme, Gimme, Gimme”, transformada num hard rock up-tempo altamente festeiro.

Sempre me surpreendente a incompetência em montar uma coletânea, pois escolher as melhores músicas (não necessariamente as mais famosas), dar um encarte decente e aproveitar ao máximo o espaço de 80 minutos de um cd não exigem grande esforço e me parecem regras básicas para este tipo de coisa. Engraçado como a maioria negligencia tudo isso. Se não me engano esta é a terceira coletânea de Yngwie, sendo duas da década de 90 e uma (“The Collection” de 1991) cobrindo os anos oitenta. Em vez dessa algazarra toda deveria ter sido lançada uma coletânea dupla de acabamento luxuoso englobando toda a carreira deste guitar hero. Isso ao invés de álbuns esporádicos com alguma mísera musica inédita visando sugar o dinheiro dos fãs. Não se enganem, a nota ganha é meramente pela qualidade indiscutível das composições, não pela iniciativa de lançar este álbum. Compre somente se for um daqueles fãs hardcore-doentios ou se não tiver nada dele e quiser conhecê-lo. E que venha o novo de estúdio!

Fonte: Whiplash

Ed_Vedder
Veterano
# jun/05
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Nirvana - Unplugged em New York

Era de estranhamento a reação quando, em meados de 1993, o Nirvana entraria na onda e gravaria o seu acústico. Afinal, o tosco trio estava acostumado a fazer muito esporro com guitarras elétricas. Não se sabia como se comportariam ali. O resultado foi um álbum clássico.

Kurt e Cia. iniciam com a clássica "About A Girl" do primeiro disco, Bleach, de 1989. "Come As You Are", outra clássica e erroneamente subestimada, vem em seguida, com toda a sua magnitude. As surpresas começam logo: um belíssimo cover de "Jesus Doesn't Want Me For A Sunbeam", dos Vaselines, ídolos de Kurt. Incluindo até troca-troca nos instrumentos: David pegou o baixo, enquanto Krist pulou para o acordeão (!), muito bem tocado, por sinal. Outro cover, agora para a clássica "The Man Who Sold The World", do camaleão David Bowie. É difícil, mas acho que Kurt conseguiu melhorar ainda mais a linda música, com sua bela interpretação. "Pennyroyal Tea" aparece numa excelente versão, só a voz e o violão de Kurt. As delicadas texturas de "Dumb" ficaram ainda mais evidentes com violões. Tocam três do clássico Nevermind: a clássica "Polly", "On a Plain" e "Something In The Way", esta em versão perfeita. Kurt supreende chamando para o palco os grandes "irmãos Meat Puppets", Curt e Cris Kirkwood. Tocam "Plateau", "Oh Me" e "Lake Of Fire", todas do clássico segundo álbum dos Puppets. Apresentações feitas, o show continua com "All Apologies". Deixam para o gran finale a excelente "Where Did You Sleep Last Night", cover do Leadbelly, que também havia sido gravado pelo screaming tree Mark Lanegan, com participação de Kurt e Krist, em seu primeiro disco solo, em 1989. Com o Nirvana, a canção ganhou um tom angustiado, graças aos característicos vocais de Kurt.

Vale destacar neste disco a boa participação de Pat Smear nos violões e o repertório pouco óbvio (ou alguém esperava "Smells Like Teen Spirit" ou "Heart Shaped Box"?), com covers legais e obscuros. Além, claro, da maravilhosa oportunidade de ver um dos mais polêmicos ícones dos últimos tempos dando a alma em belas músicas.

Wesleywolf
Veterano
# jun/05
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Somewhere In Time - Iron Maiden, 1986.

Alvo de muita crítica por parte dos fãs mais radicais, e até mesmo por parte da mídia, este lançamento não foi considerado um dos mais bem sucedidos da astronômica tragetória da banda.
É óbvio que não seria nada fácil ser o sucessor de Powerslave, considerado o melhor trabalho da banda por mim e outros tantos. Mas ao meu ver, Somewhere In Time surpreende e figura entre os 5 melhores na discografia do grupo, a sonoridade obtida no disco é algo invejável, ainda mais considerando a época de seu lançamento, ha quase vinte anos atrás.
Um dos motivos (creio que o principal) que me faça admirar a qualidade do albúm, é o mesmo que gerou repulsão por parte dos fãs, o uso dos tais sintetizadores nas guitarras. Mediante a proposta do disco, que remete a uma idéia temporal, com temas da históricos e muito futurismo (a própia capa do albúm evidencia isto) pois mescla passado e futuro harmonicamente, vide verso da capa, onde as pirâmides egípcias figuram ao centro de edifícios modernos, veículos que voam, efim uma antítese temporal. Não poderia deixar de destacar que esta excelente arte gráfica, é obra de Derek Riggs, que foi o designer gráfico exclusivo da banda por muito tempo, e lhes proporcionou varias dentre as melhores capas de albúm já produzidas, tamanha sua criatividade.
Voltando a questão sonora, é bem provável que aos olhos de muitos, os sintetizadores não agradaram pelo fato de deixarem a distorção das guitarras mas limpa e nítida, até mais branda, mas sem perder o peso e feeling característicos do Maiden. É até praxe que disco de metal, deve haver uma sonoridade meio suja, claro que em doses certas. Mas neste caso, a sonoridade cristalina caiu com uma luva para o disco, perfeita para o tema proposto, configurou no disco uma identitade, uma marca.
Eu estaria sendo injunsto em não dar os parabéns para Martin Birch, produtor e engenheiro de som do albúm que executou uma mixagem primorosa, estupenda digna de muita competência, há até possibilidades de quem não conheçe bem o trabalho se equivocar em achar que o mesmo seria recente, e não de duas décadas atrás.

Tudo no disco, desde os instrumentos a voz de bruce, ouve-se de uma forma quase mágica, é difícil não se empolgar com as levadas a lá cavalgada do baixo de Steve Harris, considerado por muitos o mestre das quatro cordas, já que ouvir as linhas de baixo em heavy metal não é tão fácil. A timbragem das guitarras está excelente proporcionando aos ouvidos algo muito agradável de se ouvir, a voz de Bruce bem polida e a batera não fica atrás.
Enfim, até me arrisco a dizer que fãs das viajadas do Pink Floyd, iriam gostar deste trabalho, pelo menos de boa parte das musicas sendo que
o mesmo é muito agrável de se ouvir mesmo, aliás eu ainda ouço este disco com a mesma empolgação, emoção de 7 anos atrás, como já disse para mim ele possui uma certa magia sonora.

Faixa a faixa:

01 - Caught Somewhere In time, abre o disco já evidenciando a sonoridade cristalina do mesmo, que perdura por todo albúm. Uma temática meio difícil de se interpretar, ainda não me dei ao luxo, um refrão marcante, faixa excelente para abertura. Talvez não tanto pela sua duraçao meio longa.

02 - Wasted Years, linda musica, sem duvida um clássico da banda. Um heavy com excelentes doses de melodia e belos solos. Um tema onde se evidencia viver sem as lembraças do passado, viver o hoje como se fossem os tempos aureos já vividos, mesmo que difícil (pelo menos o que entendi), enfim mereçe mesmo uma posiçao de destaque entre as melhores da banda.

03 - Sea Of Madness, esta musica tem uma intro muito interessante, porra foi o Iron quem inventou o baião metal, duvidam??? Então ouçam e saberão do que estou falando. Uma ótima haromia, solos marcantes. Boa temática, trata-se de certa forma do curso qua a humanidade vai tomando com o passar do tempo tendendo para o caos generalizado, como as águas de um rio correndo para o mar da loucura.

04 - Heaven Can Wait, musica clássica tambem. Muito executada ao vivo, um ritmo empolgante, talvez seja a faixa do album onde as guitarras estão com uma timbragem mais próxima do tradicional. Uma vocalização cativante, mais ou menos na metade da musica.

05 -The loneliness Of The Long Distance Runner, o que mais me prende a atenção nesta faixa é seu belo e marcante refrão, quanto a temática não posso dizer nada a respeito pos nuca observei com devida atenção, mas aparentemente é boa.

06 - Stranger In A Strange Land, a intro de baixo é excelente, nada como uma The Trooper, mas prende a atenção, é bem típica de Steve Harris, as guitarras ganham um pouco mais de peso.

07 - Deja Vu, eis aqui umas das faixas que deve agradar a fãs de harmonias e solos viajados, aquele tipo de som que adentra aos ouvidos e chega a mente com muita profundidade. Um ótimo refrão, solo bem trabalhado, muito criativo mesmo literalmente uma viajem de fato. Uma das melhores do disco.

08 - Eu encho a boca para falar desta musica, putz ela é um hino, algo mágico. A começar pela sonoridade, que intro maravilhosa. Nada de virtuosismo, mas a criatividade transborda, a execução é primorosa, solos?? Ha, nem preciso dizer né, algo fabuloso mesmo.
E de quebra, a temática. É uma verdadeira aula de história, onde é contada a vitoriosa e gloriosa tragetória de Alexandre O Grande, uma das figuras mais importantes dentre os homens.
Enfim, de longe a melhor faixa do albúm.

Eu fiz tanta propaganda desta musica que até vou postar a faixa para download e a traduçao da mesma, para vcs conferirem e verem que não estou mentindo. Uma aula de história ao som de um instrumental fabuloso, mágico, é isto a que se resume esta música.

http://s10.yousendit.com/d.aspx?id=3QSI628Q7AAA73POQXVYSQO46N



Composição: Steve Harris

Alexandre, o Grande

“Meu filho, consiga para você um outro reino
Pois este que deixo é pequeno demais para você”

Perto do leste, em uma parte da antiga Grécia
Em uma antiga terra chamada Macedônia
Nasceu o filho de Felipe da Macedônia
A lenda, seu nome era Alexandre

Aos dezenove anos tornou-se o rei da Macedônia
E prometeu libertar toda a Ásia Menor
Pelo mar Egeu em 334 antes de Cristo
Derrotou completamente os exércitos da Pérsia

Alexandre, o Grande
Seu nome colocava medo nos corações dos homens
Alexandre, o Grande
Tornou-se uma lenda entre os mortais

Rei Dário III defendeu a Pérsia vazia
Os Simérios se renderam no rio Jaxartes
Os Egípcios sucumbiram também ao rei Macedônio
E ele fundou a cidade chamada Alexandria

No rio Tigre ele encontrou novamente o rei Dário
E o esmagou novamente na batalha de Arbela
Adentrando Babilônia e Susa, tesouros ele encontrou
Tomou Persépolis, a capital da Pérsia

Um rei Frígio partiu em uma biga
E Alexandre cortou o Nó Górdio
E a lenda dizia que quem cortasse o Nó
Tornaria-se o governante da Ásia

Ele espalhou o Hedonismo por todos os lados
A mente ensinada da Macedônia
Sua cultura era um estilo ocidental de vida
Ele pavimentou o caminho para o Cristianismo

Marchando, marchando

A cansativa batalha, marchando lado a lado
Os exércitos de Alexandre, linha a linha
Eles não seguiriam para a Índia
Cansados do combate, da dor, e da glória

Alexandre, o Grande
Seu nome colocava medo nos corações dos homens
Alexandre, o Grande
Morreu de febre na Babilônia


Nota: Espero que leiam pelo menos a tradução!

Julia Hardy
Veterano
# jun/05
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LED ZEPPELIN - HOUSES OF THE HOLY – 1973

Com o sucesso gigantesco de “IV”, o Zepp continuou inovando. Da abertura “The Song Remains The Same” (quase um aviso aos navegantes que “mudamos sim, mas a idéia é a mesma!”), passando pela bela “The Rain Song” até “The Ocean” (destruída pelo Planet Hemp chamando-a de “Adoled”) o Zepp passeia brilhantemente pelo reggae em “D’yer Mak’er” (reza a lenda que nos ensaios quase todas as músicas eram tocadas em andamento reggae, principalmente “Stairway To Heaven”, e quando a banda Dread Zeppelin lançou seu primeiro disco com músicas do Led em ritmo reggae, os próprios ex-integrantes ficaram maravilhados), a viajante “No Quarter” (que ao vivo virava uma música de mais de vinte minutos com solo de teclado de Jonesy), aos “roquinhos” “The Crunge” e “Dancing Days”.

Uma longa turnê sucedeu. A banda tocava mais de duas horas seu set, com várias improvisações, solos individuais e etcs.

Agora, a crítica, como sempre, não perdoou a banda (aliás, como dito antes, a revista Rolling Stone só foi dar o crédito merecido ao Zeppelin muito tempo depois). A diversificação foi taxada pelos “entendidos” como “falta de direção”, “tiroteio de cego” e “lixo”... mais uma vez... não confie em tudo que você lê, já que papel aceita tudo.

Ed_Vedder
Veterano
# jul/05
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Alice in Chains - Facelift

O Alice in Chains é o exemplo da banda certa no lugar errado. Acaso, destino... Seja como for, eles tiveram a sorte (ou azar) de estar em Seatlle quando o Nirvana e a trupe grunge tiveram todos os holofotes voltados para eles. E acabaram, é claro, sendo taxados de grunges. Fato que talvez não seja todo verdadeiro, pois além das influências vindas do Heavy Metal e do Hard Rock, o Alice in Chains possui um som muito particular. E sabe como é, nem todo mundo que tocava em Seatlle era grunge, assim como nem todo metaleiro é insensível.

Olhando Facelift - primeiro disco da banda - hoje, depois de mais de dez anos de seu lançamento, fica clara que as influências do heavy metal do Black Sabbath e do hard-rock são muito mais acentuadas do que enxergamos em "Bleach", do Nirvana, por exemplo. Logo, é difícil classificar a banda como sendo grunge, principalmente depois de acompanhar bandas como Megadeath, Van Halen, Slayer e Anthrax em algumas turnês. Entretanto, logo após a estréia do clipe de "Man in the box" na Mtv em meio a febre grunge, e a gravação de "SAP" - um EP com quase todas as faixas acústicas e com participações de Chris Cornell(Soundgarden) e Mark Arm (Mudhoney) - a banda se enquadrou, historicamente, entre o movimento que marcou a música no início dos anos noventa.

O ponto é que, mesmo com esse enquadramento, ao ouvir Facelift temos a impressão inegável de que sim, talvez exista alguma coisa grunge ali, mas, definitivamente, os rumos musicais do Alice in Chains são outros. Logo na primeira faixa do disco ("We Die Young") vemos Tony Iommi por detrás do riff de Jerry Cantrell, além dos vocais marcantes de Layne Staley, características essas que permeiam todo o trabalho do grupo; na seqüência está a falada "Man in the Box", riff mais do que conhecido por quem ouvia rock pelos idos anos noventa, e talvez a música mais inclassificável da época: não é pesada o suficiente para ser considerada heavy metal, em contrapartida, pesada demais para colocá-la ao lado de outras canções marcantes do grunge. Esse talvez seja o ponto mais marcante do Alice in Chains, é extremamente complicado definir o som deles.

Outra característica forte de Facelift são as baladas que, no mínimo, fazem com que um arrepio suba coluna acima. Entre essas estão, "Bleed to Freak", "I can't remember", "Confusion" e "Love, hate, love", onde arranjos lentos e pesados fazem a cama para letras como "You told me I'm the only one/Sweet little angel you should have run/Lying, crying, dying to leave/Innocence creates my hell"("Love, hate, love"), ou "These stand for me/Name your god and bleed the freak/I like to see/How you all would bleed for me"("Bleed to Freak"). Isso sem mencionar os vocais de Staley que dão às músicas o complemento exato para a criação dessa atmosfera sombria.

E ainda há faixas improváveis como "I know somethin (Bout you), que não seria exagero dizer que é possível encontrar alguma coisa de Red Hot Chilli Peppers por ali, ou "Put you down" que foge um pouco ao estilo visto nas primeiras faixas do disco.

Ou seja, de uma maneira geral, Facelift é um disco essencial para quem gosta de música. Quase tudo que seria visto nos próximos trabalhos do Alice in Chains - "Dirt" (1992) e "Alice in Chains" (1995) - estão lá, talvez de maneira pouco desenvolvida, mas inegavelmente estão lá. E só para lembrar, depois de "Alice in Chains" de 1995, a banda lançou "Alice in Chains - Unplugged Mtv" em 1996, "Nothing safe" (coletânea) em 1999, "Live" em 2000 e "Alice in Chains - Greatest Hits" em 2001. A banda terminou oficialmente em 2002, com a morte do vocalista Layne Staley devido a uma overdose.

Bramires
Veterano
# jul/05
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Mano Lima -Com casca e tudo.

Álbum fantástico desse interprete nativista gaúcho. Nas músixca desse cd, entende-se até 50% do que ele tenta cantar, com a sua voz suave, semelhante a um porco fungando, depois de ter fumado dois maços de Marlboro vermelho por dia, durante 15 anos..

Melhores músicas:

-Com casca e tudo
-Minha cadela baia
-Balaio de gato

Julia Hardy
Veterano
# jul/05
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Aerosmith – Nine Lives

Esse foi o primeiro disco do Aerosmith que eu ouvi. Esse disco me marcou, apesar deles terem lançado outros melhores.

Várias músicas viraram hits, como Hole in my soul, Pink, Full Circle e I don´t want to miss a thing. Todas elas são boas, mas, minhas favoritas são Falling in love, Nine Lives, Taste of Indie, Kiss your past goodbye etc.

Depois, eles lançaram o Just Push Play, que é horroroso. Mesmo tentando voltar às origens no último álbum (Honkin’ On Bobo), o Aerosmith nunca mais será tão legal antigamente.

Julia Hardy
Veterano
# jul/05
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Strokes - Room of Fire

Então é isso? O que estava apenas sugestionado no álbum de estréia fica claro em Room of Fire: os Strokes são uma banda revisionista dos anos 80. Esqueçam aqueles delírios afobados de críticos de fim de semana que comparavam a banda com Velvet Underground ou Television, o negócio nesse segundo álbum está mais para The Knack e The Cars.

O album repete grande parte das melodias de This is It. O primeiro single “12:51”, por exemplo, é construído com a base de “Modern Age” do álbum anterior. Diga-se de passagem, muita gente confundiu frase de guitarra que acompanha a melodia com um teclado. Nada mais anos 80 que fazer a guitarra soar como um outro instrumento.

O clima anos 80 é reforçado com aventuras patéticas pelo reggae e o ska, nada mais anos 80 que bandas de brancos ricos tentando tocar reggae. Nosso glorioso rock nacional que o diga. Vejam bem, se deixarmos de lado o hype absurdo e infundado que acompanha os Strokes veremos que eles são basicamente uma banda repetitiva e sem inspiração.

Na verdade esse disco é tão ruim que conseguiu tornar Elephant dos Whites Stripes num clássico.

maggie
Veterana
# jul/05
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Tem como dar uma limpada nesse tópico? deixar só os Reviews mesmo... e apagar os bate-papo.
Feito!

Galera, se o texto for copiado, não esqueçam dos créditos.

Ed_Vedder
Veterano
# jul/05 · Editado por: Ed_Vedder
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Pearl Jam - Vs.

Após toda a barulheira do TEN de 1991, o Pearl Jam ainda estava sob os holofotes da MTV, mas para muitos a banda ainda vivia á sombra do Nirvana. E talvez esse fosse o maior desafio da banda ates de lançar o sucessor de seu álbum de estréia, mas é claro que isso não passava na cabeça de Vedder e cia.

Vs. leva algumas vantagens quanto ao seu antecessor, a mixagem está muito superior, o baterista (Dave Abbruzzese) é simplesmente o melhor que já passou pela banda, as composições são mais retas, mais objetivas, as guitarras aparecem mais nesse álbum (também por conta da mixagem) e Eddie Vedder está inegavelmente cantando como nunca.

O disco abre com um verdadeiro murro no queixo “Go” guitarras sobrepostas, bateria pra lá de marcada, e um vocal pra lá de angustiado, lembrando “Once” que abre o TEN, só que com muito mais “punch”.

Animal foi o primeiro single do álbum, mantém a pegada, mas é um pouco menos incendiária que a primeira, essa musica foi tocada do MTV Music Awards de 1993 numa apresentação bem “embriagada” de Vedder.

Porém single mesmo é Daughter que vem logo a seguir, ela vem também para quebrar o aspecto “porrada” que dava-se a entender co as duas primeiras faixas. Daughter parece que não vai a lugar nenhum, mas Stone Gossard e Mike Mcready guardarm uma boa carta na manga para essa música, que ganha sempre um “plus” nas versões ao vivo.

Glorifield G é a faixa mais descontraída do cd, e mostra um Pearl Jam inédito até então... Uma letras de protesto contra a adoração da América por armas, essa faixa consegue ser despretenciosa, como de fato parece ter sido a intensão da melodia.

Dissident ao meu ver não acrescenta nada ao disco, e honestamente não sei explicar porque, tem uma melodia razoável, um trabalho de guitarras bem interessante, um vocal na medida certa... mesmo assim ela chega a soar bem enjoada eu diria.

W.M.A é um grande trabalho da banda, e assim como Glorifield G é surpreendente, uma batida tribal, e um clima bastante denso e turbulento. Um dos melhor trabalhos desse álbum sem dúvida alguma, além de uma letra que explica bem o que a banda acabaria se tornando.

Blood põe tudo abaixo sem dó e nem refresco, uma porrada ensurdecedora alucinante. Vedder solta a garganta sem o menor senso de auto-preservação ("it's / my / bloooooooood") e o então baterista Dave Abbruzzeese destroça seu kit nos menos de 3 minutos da música. Os ouvidos ainda estão zunindo quando inicia-se Rearviewmirror, a primeira canção perfeita do disco. Esta é uma das músicas mais queridas pelos fãs do Pearl Jam, e com todos os motivos. Não há muito o que falar de uma música perfeita: a se destacar novamente o vocal de Eddie Vedder - bastante contido ao longo da canção, mas explodindo no clímax ("saw things / saw things / saw things / saw things / clearer / clearer / once you / were in my / rearviewmirror") - e o entrosamento excepcional da dupla McCready e Gossard.

Três boas faixas pavimentam o fim do álbum. Nada de excepcional, mas que conseguem manter o bom nível que imperou até aqui: Rats fala de ratos (ou homens?) com baixo e guitarra duelando em igualdade, e Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town ("longest title in the Pearl Jam catalog") é uma baladinha meio insípida, que não chega a ter condições de ser comparada com outras baladas mais inspiradas do Pearl Jam, mas tem lá suas virtudes. Leash é a última paulada do disco: rasgada e empolgante até o limite, na medida para fazer um show se transformar em um inferno. Aliás, música para show é o que não falta aqui.
O melhor e mais surpreendente de "Vs" fica reservado para seus últimos minutos. Novamente, o dilema: o que falar de uma música perfeita? Indifference é singela, baixinha, levada no baixo e nos teclados, guitarra solando precisa e sutil e Eddie Vedder em mais uma atuação de gala. A pergunta "how much difference / does it make?" encerra "Vs" de um jeito que não poderia ser melhor.

Julia Hardy
Veterano
# jul/05
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Skid Row - 40 Reasons (The Best Of)

É, nós só damos vamos quando se perde. O Skid Row era uma ótima banda. Mas, foi engolida pelo grunge.

Se você ouviu clássicos como "18 and Life" e "Monkey Bussiness", vai ter o prazer de descobrir que Sebastian Bach é um excelente vocalista, que pode com certeza estar em uma banda de Metal, inclusive melhor que muita gente por aí, com todos os seus gritinhos e falsetes fora de hora.

"Slave to the Grind" pode ser colocado como um dos melhores albuns do Hard Rock. Aliás, a partir deste álbum é que a banda flertou com o bom e velho Metal. Muita boa banda bebeu da fonte do Skid. Por exemplo, ouça "Into Another" e tire a conclusão que o Silverchair foi uma delas.

Seu trabalho seguinte "Subhuman Race" não teve o reconhecimento merecido. Se você tiver oportunidade, ouça "Frozen" e "My Enemy".

Esta coletânea é boa, porém não reflete a grandiosidade desta banda que só se dissolveu devido ao ego gigantesco de seus membros.

Julia Hardy
Veterano
# jul/05
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Dream Theater – Metropolis 2 – Scenes From A Memory

Se você gosta de qualidade, músicos virtuosos e canções mais que poderosas, assim como eu, é fã de Dream Theater. Uma das melhores bandas da década passada, foi responsável por trazer de volta à cena roqueira mundial a mistura de rock progressivo, heavy metal, pop-rock e, lógico, um pouco de bom gosto no meio de tantas porcarias dos anos 90. O album é a continuação da clássica “Metropolis Pt. 1”, do álbum “Images and Words” de 1992.

Baseado numa história sombria de um homem que resolve fazer regressão e descobre que no passado participou de uma trama que resultou no assassinato de seu irmão e da mulher que amava. Se arrepie com a balada “The Spirit Carries On” ou com a pesada “Fatal Tragedy”, entre outras.

Mas o melhor de tudo está no final do cd quando é revelada toda a trama em “Finally Free”. Perfeito.

Carla Andréa
Veterano
# jul/05
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Um album q eu recomendo sem dúvida é o "Estampado" de Ana Carolina. O album pra mim, na minha humilde opnião, é perfeito! Adorei desde a primeira vez que escutei.
Bom aí vai :
1. Hoje Eu Tô Sozinha - para mim é uma sonzeira q abre o disco de maneira fenomenal...um pouco rebelde eu diria, ela(a Ana) mostra bem o potencial de voz e prova o qto é boa tocando...essa música no DVD é show de bola;
2. Encostar na Tua - uma música linda, mais uma declaração de amor completamente hamoniosa sem dúvida (fiquei enjoada dela pq se tornou trilha sonora), "Eu só quero saber em qual rua minha vida vai encostar na tua?", e quem não quer? Muito bem bolado a contextualidade, de forma simples e direta;
3.Dois Bicudos - Afff, uma das minhas prediletas, ela é completamente devastadora a introdução com violinos é excepcional, muito gostosa de ouvir e cantar tbm, exige muito do fólego, mas é como se fosse um desabafo adoro essa, muito;
4. Elevador (Livro de Esquecimento) - É uma música muito p'ra cima, envolvente, é daqueles tipos de música q te convida para ir a um show, para cantar, e conta mais um caso de resoluções amorosas;
5. Só Fala Em Mim - bom sou suspeitíssima para falar dela...é perfeitinha...é tudo aquilo q muitas vzs gostaríamos de ter coragem para falar e engasga: "Vc diz td bem depois faz diferente, diz que vai sumir e sempre volta atrás, enquanto a sua imagem vai e vem, aonde posso ir se vc não está?", nossa isso é perfeito, me faz imaginar aquela pessoa q queremos esquecer e ao mesmo tempo não queremos, queremos estar por perto, queremos ver e sabemos q não podemos...linda;
6. É Hora da Virada - essa para mim é uma música eletizante no sentido de te passar uma energia muito boa, nossa ela te dar várias idéias:" Eu vou chegar com tudo, vou te pegar de jeito, vc não vai ter tempo nem p'ra respirar...", ao mesmo q te diz vem! Te diz, venha mas não demore, não tenho tempo a perder...maravilhosa melhora com a auto-estima de qualquer um q escute;
7. Uma Louca Tempestade - enjoei tbm..se tornou trilha sonora eu enjou;
8. P'ra Rua Me Levar - para mim é terceira melhor música do album( Só Fala em Mim e 2 Bicudos), cantada tbm pela Magnífica Maria Bethânia(podemos conferir no DVD Estampado e por um album de Bethânia q esqueci o nome agora), essa música te faz refletir sobre o q vc quer realmente de sua vida, esperar ou deixar fluir naturalmente? Para mim o ponto de pratida é mesmo sem dúvida a primeira frase:" Naõ vou viver como um alguém q só espera um novo amor, há outras coisas no caminho aonde eu vou...", te mostra q além de um grande amor vc tem muitas outras possíveis pela frente e indispensáveis(bem minha cara, nesse momento);
9. É Mágoa - mostra uma fúria devastadora, muito boa para vc descarregar aquela RAIVA q senti qdo é sacaneado...mas tem uma frase q não gosto:"Minha raiva quase tranpassa a espessura do seu vidro", não gostei disso, mas a música é boa sim;
10. Mais Que Isso - ê música boa, em parceria com Chico César, essa música parece mais aquelas boazinhas de se tocar em barzinho...tem uma levada aconchegante e derrepente muda para um ritmo mais empolgante e acalma de novo...gostosíssima;
11.Vox Populi - a intenção da letra é boa, mas não gostei da junção...não escuto muito;
12.Vestido Estampado - clássica, música de Chico Buarque. Não preciso comentar da letra...a voz de Ana está perfeita, em uma interpretação feroz;
13. Nua - música linda, prova mais uma das loucuras de amores...é aquele negócio ou vai ou racha!
14. Não Fale Desse Jeito - escuto pouco, não é muito a minha linha de estilo;
15. O Beat da Beata - uma música alegre, dançante, em uma parceria com Seu Jorge, legal! Encerra o album de maneira bem alegre!

Bom para quem gosta de MPB, este album é ótimo...perfeito!
Escutem, please!!!
Bjinhos para vcs!!!!!!!!!!!

Prince
Veterano
# jul/05
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Television - Marquee Moon (1977)

Em meio à avalanche punk de Nova York, onde a maioria das bandas fazia um som rápido e primário (Ramones, Dead Boys), ou flertava com o pop (Blondie, The Marbles), o Television optava por uma linha musical mais elaborada, com melodias e belas harmonias convivendo com ruídos e músicas longas, verdadeiras jam sessions. A música de Marquee Moon era rock'n'roll puro, mas com fluidez impressionante. Tom Verlaine e Richard Lloyd formavam uma das duplas de guitarristas de rock que mais deram certo. Ambos solavam, se altgernavam nos riffs, bases e harmonias. As guitarras alcançavam sonoridades que pareciam com guinchos, grunhidos e gritos. As texturas formavam molduras perfeitas para as letras de Verlaine, que mais sugeriam do que diziam, em faixas como "See No Evil", "Venus", "Friction", "Elevation" e "Prove It", entre outras.

Claudio Natureza
Veterano
# jul/05
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Secos e Molhados - dois albuns em um cd.

pra quem não conhece, os Secos e Molhados foram a banda mais importante do Brasil na década de 70.

lançado em 73, o disco "Secos e Molhados", gravado numa mesinha de quatro canais, foi uma revolução musical no Brasil, que simplesmente ficou estupefato com a performace de Ney Matogrosso no palco.

Com suas caras pintadas, depois imitadas pela megabanda KIZZ, os três componentes da banda desfiavam um repertório que mesclava a poesia da mpb com o peso do roquenrol, lançando para a posteridade pérolas como Sangue Latino, Rosa de Hiroshima (poesia do gênio Vinicius de Morais), O Vira (um fado-rock), além de viagens como Mulher Barriguda, O Patrão Nosso de Cada Dia, Rondó do Capitão, todas com belíssimos arranjos vocais e instrumentais, além de letras psicodélicas muito em voga naquela época.

Enfim, uma banda sensacional que só gravou dois discos e acabou, e que ainda é uma das melhores viagens musicais feita por brasileiros, e com pouquíssimos recursos técnicos.

Recentemente, Charles Gavin, batera dos Titâs, organizou a compilação dos dois únicos discos da banda em um só CD, que traz um encarte espetacular, com várias fotos, todas as letras, e até as fotos de documentos do estúdio de gravação, onde se vê a relação de instrumentos distribuidos apenas numa mesinha de quatro canais.

Não deixem de adquirir essa pérola de nossa música, que pode ser encontrada no momento nas Lojas Americanas por apenas 10 reais! Eu comprei meu ontem.

um abç.

Prince
Veterano
# jul/05
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Ed_Vedder

É uma banda nova-yorkina do fim dos anos 70, meio punk,meio new-wave..mas essencialmente roqueira...eu considero a melhor banda de um disco só da história. Pra mim todas desse album são hits,mas eles nunca tiveram uma musica mais comercial não...escute esse disco,é muito bom mesmo, vc vai curtir com certeza.

yield
Veterano
# jul/05
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Pet Sounds - Beach Boys

A obra-prima de Brian Wilson que marcou uma reviravolta no estilo dos Beach Boys e na historia do rock.
13 musicas geniais que com melodias belissimas, arranjos complexos ( em algumas faixas chegaram a ser feitos por 30 instrumentos) e letras simples e pouco pretensiosas fizeram de pet sounds sem duvida um dos melhores albuns de todos os tempos.
Quando eu tiver com mais tempo eu falo aqui de faixa por faixa, mas baixem pelo menos Caroline no, God only knows (considerada pelo Paul Mcartney a musica mais perfeita da historia), Would'nt it be nice e I know there's an answer.

rON ASHETON
Veterano
# jul/05
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Blank Generation - Richard Hell & The Voidoids

Richard Hell foi um dos primeiros caras da cena punk nova iorquina. Foi membro do Television e dos Heartbreakers, mas deixou as bandas antes deles gravarem alguma coisa), mas sua propria versao de punk nao era parecida com ninguem, Blank Generation é uma relíquia da primeira onda punk.

1- Love Comes In Spurts
2- Liars Beware
3- New Pleasure
4- Betrayal Takes Two
5- Down At The Rock And Roll Club
6- Who Says?
7- Blank Generation
8- Walking On The Water
9- The Plan
10- Another World
11- I'm Your Man
12- All The Way

Prince
Veterano
# jul/05
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Neil Young (With Crazy Horse) - Everybody Knows This Is Nowhere (1969)


Um dos pilares do rock americano é o canadense Nei Young. Dono da conjunção voz/guitarra mais descarnada do rock'n'roll, ele sempre se manteve como um outsider, ao mesmo tempo fiel às raízes e franco-atirador nas mais diversas tendências. Da temporada de duas semanas com o grupo Crazy Horse - cujo núcleo era composto pelo guitarrista Danny Whitten, o baixista Billy Talbot e o baterista Ralph Molina - saiu Everybody Knows This Is Nowhere. O disco foi feito praticamente ao vivo em estúdio: Neil se alternava entre os vocais e os delírios guitarrísticos, em união absolutamente instintiva com o country rock sem firulas do grupo. A conjunção criou obras-primas, como "Down By The River" e "Cowgirl In The Sand", nas quais os longos solos de Young eram apenas uma extensão de seus versos apaixonados.

Durval Dellê
Veterano
# jul/05
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certeza q alguem vai falar mal de mim...... mas q se foda :D

Bob Marley - Catch a Fire (1973)
Bob Marley - Rastaman Vibration (1976)
Bob Marley - Exodus (1977)
Steel Pulse - Smash Hits (1993)
- chega de reggae

Pink Floyd - Pulse
Pearl Jam - Ten
U2 - Battle of Run (1989)
Nirvana - MTV Unplugged
Creedance - um duplo ao vivo q esqueci o nome
Beatles - as coletanias azul e vermelha :D
Rolling Stones - um duplo tb
The Doors - The Best Of The Doors (duplo)
Led Zepplin - aquele q tem 8 musicas e Starway to heaven
Ramones - loco live
Guns - os dois Ilusion..... amarelo e azul
Red Hot Chilli Pepers - Californication
O Rappa - (o primeiro de todos)
Nando Reis e os Infernais
Cassia Eller - qualquer um dela :D até o MTV
Cazuza - qualquer um dele
Tom Jobim - qualquer um dele
Aerosmith - não lembro o nome do album
putz.. só lembro de nome de banda, pra nome de album eu sou meio fraco...

Mas ainda tem Paralamas, Legião Urbana, Skank, Mutantes Rita Lee, Raul Seixas, Metallica, Chico Science e Nação Zumbi, Alanis, Nazareth, Bee Gees, Janis Joplin, ACDC, Eagles, Pixies, Scorpions, REM, Kiss, Queen, Alan Parsons, Yanni, Enya, B. B. King, The Police, Blitz, João Bosco, Chico Buarque...... ah..... chega se não não vou parar de escrever.... o q lembrei está acima

Prince
Veterano
# jul/05
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The Rolling Stones - Exile On Main Street (1972)

Este é o álbum mais denso e confessional de toda a carreira dos Rolling Stones. Quem ouviu Exile... em 1972, amou ou odiou imediatamente. Errou e acertou. Primeiro, porque tudo isso era intencional - a massa sonora só podia ser penetrada a facão. Os vocais de Mick Jagger foram "enterrados" na mixagem mais do que o costume. Segundo, porque a maioria das músicas era uma sucessão de Polaroids rock - imagens de decadência, dor, perigo, desilusão. Acima de tudo, o álbum duplo é um retrato dos Stones no topo de sua forma, em faixas como "Tumbling Dice", "Rocks Off", "Soul Survivor" e "Rip This Joint". Jagger explodia as tripas em vocais insuperáveis (que ele próprio não superou). Keith Richards e Mick Taylor trocavam riffs como guerrilheiros na selva. Bill Wyman e Charlie Watts sedimentavam a construção com uma argamassa indestrutivel.

_natalia_
Veterano
# jul/05 · Editado por: _natalia_
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Nirvana
From The Muddy Banks Of The Wishkah


1.Intro
2.School
3.Drain You
4.Aneurysm
5.Smells Like Teen Spirit
6.Been A Son
7.Lithiun
8.Sliver
9.Spank Thru
10.Scentless Apprentice
11.Heart-Shaped Box
12.Milk It
13.Negative Creep
14.Polly
15.Breed
16.Tourrete's
17.Blew


O plano original do Nirvana era lançar um álbum duplo em 1994, com um CD trazendo as gravações do MTV unplugged e o outro, registros da banda ao vivo. Kurt se foi, a MTV exibiu à exaustão o programa acústico e, como as versões piratas já estavam rodando, em novembro daquele ano, foi colocado a venda o CD do Unpluggedacabando com os planos do álbum duplo. Depois de dois anos, recuperado emocionalmente, Kris Novoselic retornou o projeto do disco ao vivo e organizou a coletânea com 17 músicas de shows entre 1989 e janeiro de 1994. From the Muddy Banks of the Wishkah - o Rio que passa por Aberdeen, cidade de Kurt e Krist) é um painel de toda fúria do Nirvana no palco. "Polly" e "Breed", que entrariam em Nevermind, em 1991, são apresentadas em versões gravadas dois anos antes; "Sliver", gravada durante a turnê de In Utero traz Pet Smear na segunda voz, "segurando" Kurt; e "Smells...", numa versão um pouco acelerada, ainda é cantada sem zoeiras por Kurt, que passaria a odiar a canção depois do seu estrondoso sucesso.



Retirado do Site : http://www.loka_por_kurt.weblogger.terra.com.br

Prince
Veterano
# jul/05
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MC5 - Kick Out The Jams (1969)

Uma fórmula simples, mas matadora: guitarras demenciais cuspindo riffs como faspas, enquanto a cozinha pulsa catatonicamente, quase soterrando os arremedos dos vocais. O MC5 acreditava no poder revolucionário do rock'n'roll. Eles eram notórios por tocar muito alto, pelas atitudes obscenas e por chegar quase sempre bêbados ou chapados demais para se apresentar. Quando conseguiam fazê-lo, perpetravam um atentado sonoro que virava sensação entre o público mais plugado. Gravado ao vivo no final de 1968, Kick Out The Jams captava toda a energia primal do quinteto de Detroit (EUA) em porradas como "Borderline", "Come Together" e "I Want You Right Now". Isso acabou envolvendo a banda num processo que começou com o boicote ao álbum pelas lojas e pela própria gravadora e foi parar até nas mãos do FBI - o que levou Sinclair a puxar dez anos de cana por tráfico de maconha.

rON ASHETON
Veterano
# jul/05
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The Stooges - Raw Power (1973)

O melhor disco dos Stooges na minha opiniao. Uma banda que "paril" o punk, uma banda que influenciou muita gente na decada de 70 e 80. Esse disco ja inicia com a furiosa Search & Destroy (uma das melhores musicas do rock n' roll), e depois ja parte para um lance mais calmo, com Gimme Danger. O disco continua com a empolgante Your Pretty Face Is Going To Hell, e depois a unica musica que eu nao gostei, Penetration, mas da pra ouvi-la numa boa. Depois a empolgaçao volta com a faixa-titulo Raw Power. Depois segue com I Need Somebody, que tambem é muito boa e a animada Shake Appeal. O disco termina com Death Trip. Muito foda mesmo esse disco, vale a pena baixar.

Arthas_2
Veterano
# jul/05
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Audioslave - Out Of Exile (new album)

“Out Of Exile”, segundo álbum do Audioslave, mostra-se um trabalho autêntico, feito por uma banda de verdade. Com a colaboração efetiva de todos os integrantes, a banda, que já no seu álbum de estréia havia conseguido equacionar os estilos diferentes dos dois grupos que o originaram, neste segundo trabalho, continua lapidando ainda mais a sua maneira, o seu jeito de fazer música. E boas músicas, onde se sobressaem a voz única e abençoada de Chris Cornell e a guitarra diferenciada de Tom Morello, ainda que seja injustiça não mencionarmos o perfeito entrosamento dos bons Tim C. e Brad Wilk.

É claro, impossível não lembrarmos em determinados momentos da ex-bandas em questão, mas existe algum problema nisso? O Audioslave é uma das poucas bandas do Rock atual que exibe um fôlego invejável, buscando sempre agregar algo de novo aos clichês do estilo.

Destaques para “Be Yourself”, o primeiro ‘single’ do álbum, cujo videoclipe já é exibido exaustivamente na MTV, “Doesn’t Remind Me”, “Heaven’s Dead” e “Man Or Animal”.

“Out Of Exile” serve para matarmos a saudade do Soundgarden, do Rage Against The Machine e esperarmos sempre por coisa boa vinda do Audioslave. Ótimo álbum.

Segue as faixas do novo CD:

01. Your Time Has Come
02. Out of Exile
03. Be Yourself
04. Doesn’t Remind Me
05. Drown Me Slowly
06. Heavens Dead
07. The Worm
08. Man Or Animal
09. Yesterday to Tomorrow
10. Dandelion
11. #1 Zero
12. The Curse

Julia Hardy
Veterano
# jul/05
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Down The Sun - Down The Sun

Banda formada por um dos vocalistas do Slipknot, o Down The Sun apresenta um som que não difere muito do massacre sonoro da moçada de Iowa, embora as canções tenham andamentos menos acelerados.

O grande atrativo aqui é a performance monstruosamente pesada e insana do batera Danny Spain, uma mistura de Vinnie Paul com John Bonham, só que mais hardcore.

Em músicas como “Pure American Filth”, “Scapegoat” e “Eye Confide”, ele e a banda tentam derreter nossos ouvidos com uma pancadaria sônica e psicótica que teria resultados ainda mais brutais se as músicas se diferenciassem um pouco uma das outras.

Aliás, esse é o maior problema dessas bandas em que grooves monolíticos e vocais guturais/urrados e misturam: depois de um certo tempo, você começa a desconfiar que está ouvindo as mesmas músicas, só que com letras diferentes.

Don Felipe
Veterano
# jul/05
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Los Castanedas

Indico o albúm "Awaska Blues" em especial!
Formado pelo grupo do Nagual com participaçao especial de Don Juan Mattus e Don Genaro, esse album marca o marco da piração da surrealidade atemporal.
As musicas envolventes lembrar as rodas de mitote, o cha de cogumelos, os encontros com a psylocibe mexicana e o poder esclarecedor do fuminho.
A musica "Yo soy apenas um guerrero que ira quedar" é de extrema emoção e vivacidade, nunca imaginei que pudessem expressar em termos de sonoridade musical a idéia de assombramento e maravilhamente diante do mundo como essa musica o faz!
Em "Conviersas com Los Coiotes" Castaneda em backing vocal tras todo o trama de parar o mundo, em ritmo Blues que navega para o experimentalismo transcedental na progressividade harmonica do violão de 12 cordas. O final, como sempre, abrupto e estonteante.

Em resumo esse disco é uma martelada na cabeça, faz você mudar sua maneira de escutar musica.
Nem Nietzsche foi tão longe.

Até mais cabrones musicales!!!

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