Reviews e Dicas de CD´S

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Sukrillius
Veterano
# set/05
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As vezes, ouço cada porcaria e penso se ainda existe vida inteligente no rock nacional, ou se seremos condenados a aguentar os moribundos dos anos 80(Kid Abelha, RPM, Engenheiros, Legião, Titãs, Cazuza etc) eternamente. Bem, então, ouvi o CD da Pitty, uma baianinha bonitinha com uma voz muito boa. Vamos as musicas:

Teto de vidro - música até interessante, nao fosse o fato de Pitty querer dizer tanta coisa em tão pouco tempo.
Admiravel Chip Novo - Boa musica. O riff lembra(só lembra) Metallica. Mas, por ser tocada a exaustão, ficou um saco.
Máscara - "Seja você mesmo que seja bizarro". Bizarro é a letra dessa musica. Quer dizer, seja vc msm, msm que vc seja um completo idiota? Sei não.
Equalize - A melhorzinha do disco. Mas, como na faixa anterior, percebe-se uma certa obsessão com essa coisa da autenticidade. Esse papo enche o saco.
O Lobo - Pitty banca a filósofa: "O Homem é o lobo do homem". Genial. Thomas Hobbes que o diga.
Emboscada - Não é que a banda da Pitty seja ruim. Essa faixa lembra o Red Hot Chilli Peppers no One Hot Minute. Mas também as canções não têm nada de originais ou muito empolgantes.
Mesmo Lado - Esta com uma sonoridade meio tribal e o discurso de sempre. Não é mole aturar esse papo.
Temporal - Uma faixa mais reflexiva, totalmente acustica. É a musica mais calma do disco. Mas, alguém pode me explicar o que é fermata?
Só de Passagem - Aquele papo de autenticidade de novo. "Eu não sou o meu carro / Eu não sou meu cabelo / Esse nome não sou eu / Muito menos esse corpo". É o melô do psicótico.
I Wanna Be - A letra carlinhos-browniana do disco. "I wanna be, bem longe daqui". Rimar ingles com português é dose.
Semana que vem - Rock fraco com uma letra otimista. "Porque semana que vem pode nem chegar / Esse pode ser o ultimo dia de nossas vidas / Última chance de fazer tudo ter valido a pena". Outra que estourou o saco de tanto tocar.

Tudo bem. Tem a Avril Lavigne, a Britney Spears, a Sandy... São adolescentes bobocas fazendo e cantando músicas bobocas. Mas a Pitty já passou dessa fase. Vai ser a próxima a tentar o posto do Renato Russo da nova geração?

Espero que ela tenha se mancado e feito rock de verdade no seu segundo disco

Sukrillius
Veterano
# set/05 · Editado por: Sukrillius
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Bad Brains - Quickness

Ao se deparar com a capa deste disco, os mais desavisados podem achar que se trata de mais uma banda de reggae, com figuras com caras de paz e amor e muita fumaça na cabeça. Paz e amor é o que menos se pode dizer do som do Bad Brains. Quanto à fumaça na cabeça, isso tem de sobra.

A grande sacada dessa galera foi unir a ira punk dos Sex Pistols e Dead Kennedys com o reggae e seu discurso político influenciado claramente pelo mestre Bob Marley.

As faixas do disco são, todas elas, muito bem trabalhadas e produzidas por Ron Saint Germain, que soube como organizar os integrantes cada um em sua função.

H.R. o vocalista, se tornou figura lendária pelas suas performances.. Em "Soul Craft" o cara manda muito bem no gogó, em "With the Quickness" mostra que a sua garganta agüenta muito mais que um simples berro.

O guitarrista Dr. Know é um dos melhores da safra deste período. Com formação de jazz fusion, ele consegue ser técnico e podreira ao mesmo tempo; solos de guitarras espertos fazem parte do repertório do cara, basta prestar atenção em "The Prophets Eye" e "Don't Blow Bubbles".

A cozinha da banda é entrosadíssima: Darryl Aaron Jenifer (baixista) é mestre num som que o Faith No More e o Living Colour souberam aproveitar com imensa competência e Earl Hudson (baterista) tem peso metaleiro e groove funk, ao mesmo tempo, em suas poderosas baquetas.

Em geral, os outros discos do Bad Brains são mais comportados. O som é legal mas não muito diferente do que se ouve por aí. Em Quickness o papo é outro: a banda está numa fase mais, digamos, crua, e isso faz com que seja possível detectar em cada segundo a fúria hardcore, tão rara nos dias de hoje. Este álbum é uma aula de música feita com honestidade e vigor e um chute no traseiro dessa molecada que acha que Blink-182 é punk e Linkin Park e My Chemical Romance entre outras porcarias o máximo.

dod3f4
Veterano
# out/05 · Editado por: dod3f4
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ALL THE YOUNG PUNKS- 85;Clash


O quarteto chegou ao auge em termos comerciais com o conciso Combat Rock (82). Em 83, quando se esperava que o The Clash virasse a maior banda de rock do planeta, Mick Jones é posto para fora. Sem ele, ainda lançam um CD, o fraco Cut The Crap (85), que marca o fim da linha. Desde então, boatos sobre um retorno sempre surgem, mas o máximo que rolou foi Strummer ter co-produzido o CD No.10 Uppin Street (86) da banda de Jones, o Big Audio Dynamite.

dod3f4
Veterano
# out/05
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WELCOME TO THE JUNGLE(Greatest Hits)2004.


O Guns n' Roses é a fusão de duas bandas de Los Angeles: o L.A. Guns e o Hollywood Rose.

Tudo começou em 1982, quando o baixista Duff McKagan conheceu Slash e Steven Adler por um anúncio de jornal. Os três formaram a banda Road Crew, que durou muito pouco.

Em 1983, Izzy Stradlin e Axl Rose se encontraram pela primeira vez na banda Hollywood Rose, que também não durou muito.

Em 1984, Izzy chegou a substituir Slash em uma banda chamada London. Nessa época, Axl Rose participava das bandas Hollywood Rose e LA Guns ao mesmo tempo. Como essas duas bandas estavam precisando de gente pra tocar, a saída foi fundir as duas.

Estava fundado o Guns'n'Roses, cuja formação inicial foi: Axl Rose (vocais), Izzy Stradlin (guitarra), Tracii Guns (guitarra), Duff McKagan (baixo) e Robert Gardner (Bateria).

O Guns, então, agendou a sua primeira turnê. Três dias antes do primeiro show, Tracii e Robert abandonaram a banda e foram substituídos por Slash e Steven Adler.

A primeira turnê foi um fracasso. Os caras, inclusive, venderam parte do equipamento de palco para poder voltar pra casa. Pra música da banda sobreviver, os integrantes tiveram que roubar e vender drogas durante um bom tempo.

Em 1986, o Guns gravou seu primeiro EP, o "Live Like a Suicide". Mas as coisas só começaram a dar certo no ano seguinte, quando a banda - abrindo shows para Motley Crue, Aerosmith e The Cult - conseguiu o seu primeiro contrato.

"Appetite For Destruction" foi lançado e se tornou em pouco tempo o primeiro disco de estréia de uma banda de hard rock a alcançar o primeiro lugar nas paradas.
Em 1989, foi lançado, "G'n'R Lies", com as músicas do EP 'Live Like a Suicide" e mais 4 faixas inéditas.

Daí pra frente, a banda mergulhou de cabeça no sucesso - dinheiro, sexo, drogas, rock n´roll, muitos escândalos e confusões.

As drogas foram um grande problema. Em 1988, Slash quase foi expulso da banda por abuso de heroína e em 1990 Steven Adler foi tirado do Guns por não conseguir largar o vício. No lugar dele entrou Matt Sorum (ex-The Cult). Nessa época, também entrou para o grupo o tecladista Dizzy Reed.

Com essa formação, o Guns gravou os álbuns "Use Your Illusion I" e "Use Your Illusion II". Logo após, os gunners partiram para uma interminável turnê. Izzy Stradlin, cansado da vida na estrada, pediu as contas. Às pressas, Gilby Clarke assumiu o seu lugar.

Em 1994, o Guns'n'Roses lançou o álbum de covers "The Spaghetti Incident'. Durante a turnê promocional do cd rolaram novos atritos entre os integrantes, principalmente com o indomável Axl Rose. Nessas tretas todas, Dizzy e Gilby deixaram o grupo.

Duff e Slash, pouco tempo depois, se lançaram em carreira solo e o Guns desapareceu do cenário musical.

Sete anos depois, o Guns voltou fazendo seu primeiro show na virada deste ano, em Las Vegas. A banda, que agora só conta com Axl Rose da formação original, veio ao Brasil em janeiro de 2001 e tocou no Rock In Rio Para um Mundo Melhor.

dod3f4
Veterano
# out/05
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DUDE(Looks Like A Lady)Live...perfeito,muito bom msm 1993 por Tyler/Perry/Child


Foi Anthony Joseph Perry quem teve a idéia de formar o Aerosmith, nas férias de verão de 1970. Naquela época, ele era apenas um vendedor de sorvetes em New Hampshire (EUA). Foi na sorveteria em que trabalhava que Perry conheceu Steven Victor Tallarico, que tocava bateria.

Perry contou ao novo amigo que ele e Tom Hamilton (baixo) estavam montando uma banda. Bastou apenas um convite para Steven aceitar ser o batera do grupo.

A partir daí vieram as preocupações básicas de uma nova banda: como seria o som que eles iriam fazer e qual nome seria dado ao grupo.

A primeira decisão foi fácil. Como todo mundo curtia o som do Cream trio (banda que fez o maior sucesso na década de 60), o som do grupo ia naquela mesma levada. Depois de definido o estilo musical da nova banda, Perry e Steven tinham de escolher um nome legal para o grupo. Eles pensaram em vários, mas o único que "soou legal" foi Aerosmith. Só pra esclarecer: Aerosmith não tem significado algum.

Logo em seguida, Perry e Steven resolveram adotar nomes artísticos. Anthony Joseph Perry virou Joe Perry e Steven Victor Tallarico passou a se chamar Steven Tyler.

Não demorou muito para o trio se tornar um quinteto. Primeiro, entrou para Aerosmith o segundo guitarrista Ray Tabano, que foi rapidamente substituído por Brad Whitford. Depois, foi a vez do baterista Joey Kramer entrar pra banda. Foi quando Steven Tyler abandonou as baquetas e passou a ser o líder e vocalista do grupo. No final do ano, a banda se mudou para Boston, de onde nunca mais saiu.

Três anos depois, a banda já estava nas paradas de sucesso dos Estados Unidos com o hit "Dream On". Durante os 30 anos da banda, Steven Tyler e companhia chegaram ao topo das paradas várias vezes, mas também foram inúmeras as quedas ao fundo do poço. Os caras emplacaram sucessos, ganharam discos de ouro e de platina e fizeram megashows, mas as pressões da vida de rockstar fizeram com que eles mergulhassem de cabeça no álcool e nas drogas. As brigas também eram freqüentes. Uma delas fez com que Joe Perry deixasse o Aerosmith no final dos anos 70.

Em 1984, Perry acabou voltando ao grupo mas ninguém botava uma fé de que eles iriam pra frente. Isso por causa das overdoses freqüentes dos integrantes da banda.

Mas antes que o Aerosmith chegasse ao fim, os caras se ligaram. Perry e Tyler se internaram e deram a volta por cima, tendo como meta transformar o grupo na principal banda de rock dos anos 90.
Ninguém pode negar que o Aerosmith é uma das maiores bandas da atualidade.

Pete Magrelo
Veterano
# nov/05
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Patti Smith
Horses (1975)


Neste seu álbum de estréia, Ms. Smith não tinha nada inocente (28 anos no lançamento de "Piss Factory", seu primeiro compacto independente, em 1974). Patti já era conhecida no meio musical - desde 1971 fazia críticas e entrevistas para as revistas Creem e Rolling Stone. Tinha três livros de poesia publicados. De vez em quando fazia uma noitada na igreja de St. Mark, no Bowery, declamando seus escritos com o acompanhamento da guitarra de Lenny Kaye, colega de jornalismo musical e especialista em reggae e psicodelismo de garagem. Na abertura de Horses, Patti declama sobre o piano de Sohl: "Jesus morreu pelos pecados de outras pessoas, não pelos meus". Entra a guitarra de Kaye, que "punkifica" um riff de três acordes que é "Gloria".

Thio
Veterano
# nov/05
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SOFT MACHINE - LIVE 1970


Um disco 'master' de jazz-rock. Apresentação ao vivo altamente experimental, coesa, colorida, cheia de 'alma', virtuosismo em seu limite, músicos inspiradíssimos e performances arrasadoras, realmente gratificantes.
As duas faixas extras (ironicamente as duas primeiras) mostram uma comunhão de intenções quase que surreal.
A emenda de "Out-Bloody Rageous" e "Facelift" ficou, diríamos, certeira. Duas composições 'inovadoras' (o que é o 'novo'?) com linhas rítmicas e harmônicas inspiradas, execução idem, soberbamente sublime (ops!).
A sequência "Esther's Nose Job" aqui está mais jazzística do que nunca e revela o que a ascenção musical pode trazer nas cabeças de músicos como Robert Wyatt, Mike Ratledge, Hugh Hopper e Elton Dean, que buscaram transformar os conceitos musicais em algo realmente interessante (sutilmente), seja compondo ou tocando. As músicas estão nitidamente, hãn, comungadas com as idéias e habilidades dos músicos. Na minha opinião, apesar de estar mais básica (comparando com versões mais arranjadas, com três instrumentos de sopro...) está é uma das melhores performances dessa música que eles nos presentearam com gravação.
A caída para "Pigling Bland" (que só veio aparecer em disco oficial anos depois) faz o balanço, o contraste, equilíbrio cósmico, que torna o show tão revelador, instigante e efusivo. Uma bela melodia na execução mais 'jazz-feel' que uma banda da Canterbury poderia fazer (contando a audição do disco inteiro).
O retorno com "10:30 Returns To Bedroom" dispensa comentários. Se eu puder definir, seria uma caixa-com-surpresa-inesperada. Além de mostrar que os caras estavam profundamente entrosados, esse é o melhor fim-de-show que já ouvi em minha vida. Impressionante.

Enfim...

Um disco que quanto mais se ouve, mais se quer ouvir.

Posso ser meio suspeito para falar sobre esse disco, pois antes dele eu não conhecia nada parecido com isso. No máximo eu conhecia as abas (Rock progressivo, jazz e psicodelia), mas isso aqui que realmente me abriu a mente. O inefável prazer que me traz a audição desse disco aumenta a cada vez que meus ouvidos entram em contato com esse petardo da música universal, e já fazem 5 anos que isso aconteceu.


Recomendado imensamente.

Thio
Veterano
# nov/05
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Discos que agradeço por terem colocado reviews aqui:
Led Zeppelin - IV
The Police - Synchronicity
The Mars Volta - Frances The Mute
Beatles - White Album (apesar desse disco precisar dum review bem mais elaborado)

Thio
Veterano
# nov/05
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Tentei fazer uma resenha do disco Barren Dream, do Mr. Sirius, mas é muito difícil. O disco é 'sem-palavras'. O som desse grupo é divino. Muito difícil mesmo fazer uma resenha. Acho que daqui a mais umas quarenta vezes que eu ouvir inteiro consigo falar sobre.

John Elf
Veterano
# nov/05
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Vou colocar uma resenha que eu fiz daquele que, na minha OPINIÃO, é o melhor album do ano:

Black Label Society - Mafia

O novo album da banda liderada por Zakk Wylde está repleto de riffs pesadíssimos e solos inspirados e furiosos, além das letras carregadas de críticas. O disco é pesado e trás o bom e velho Metal, sem frescuras, tendo como base as guitarras pesadas, o baixo pulsante e a bateria esmagadora, além de toda técnica e pegada do "urso" e uma linda homenagem ao falecido guitarrista Dimebag Darrell, ex-Pantera, que era muito amigo de Zakk e foi covardemente assassinado durante um show de sua nova banda, o Damage Plan, em dezembro de 2004.
Tracklist comentado:

Fire It Up: um clima sombrio inicia a música, que segue com um tema interessante da guitarra com wah-wah, logo sendo seguido pela guitarra base e pela cozinha. Uma música pesada e cadenciada com um Riffs esmagadores e temas interessantes, típicos de Zakk Wylde, junto com um solo repleto de pegada e que utiliza muito bem os Bends, Vibratos e Harmônicos Artificiais, marcas registradas do guitarrista.

What's In You: a música abre com um Riff e logo aparece Zakk cantando. Uma música muito boa, também cadenciada, e com um bom refrão. O solo desenvolve um tema bem interessante usando motivos e respostas e depois evoluindo até culminar no refrão.

Suicide Messiah: a melhor música do CD, além de ter um clipe muito legal. A música abre com um Riff bem sombrio de guitarra, que depois dá lugar a um novo Riff, bem pesado, que segue durante a estrofe. É mais uma música cadenciada e repleta de Riffs pesados e muito bons, como é típico do guitarrista. Em alguns momentos a música lembra outras mais antigas da banda, como Berseekers. Essa música tem um refrão bem marcante e um solo arrasador de Zakk, que combina perfeitamente sua pegada com
sua técnica através de motivos e temas excelentes e bem encaixados, que vão evoluindo até o clímas, uma construção que também é uma marca de Zakk Wylde. A música também tem um interlúdio de baixo, que leva a mais um arrasador e furioso solo de guitarra.

Forever Down: a música se inicia com um belo tema em piano, outro instrumento que Zakk Wylde domina muito bem, que logo dá lugar ao Riff pesado com Harmônicos Artificiais, um tipo Riff que Zakk Wylde usa muito, como pode ser visto no album No More Tears de Ozzy Osbourne, e que levou, juntamente com seus solos devastadores, o guitarrista a ser conhecido como um dos melhores guitarristas da atualidade. A música tem um refrão bem marcante e o solo é um show à parte, rápido mas com pegada, daqueles que só o guitarrista sabe fazer.

In This River: uma belíssima canção feita por Zakk Wylde em tributo a seu amigo Dimebag Darrell, ex-guitarrista do Pantera, que foi assassinado em dezembro de 2004. A música abre com um belo tema de piano, que seguirá pela música inteira. Um tema de guitarra serve como introdução para o vocal de Zakk. Essa música tem um vocal bem melancólico e um refrão bem marcante. O solo é, mais uma vez, um show à parte, rápido e furioso, e não lento e calmo como alguns poderiam esperar, abrindo com um
belo tema de guitarra que dá lugar a uma seqüência rápida e furiosa de licks. Essa música também tem um clipe, que mostra dois amigos atravessando um rio, mas apenas um deles volta. Os amigos são Zakk e
Dimebag, interpretados por duas crianças, e conta também com Zakk Wylde destruindo o piano com um machado.

You Must Be Blind: um Riff cavalar que parece um trator se aproximando faz o album retornar ao rumo que vinha seguindo até agora. Zakk entra cantando e seguindo com esse Riff cavalar, que na ponte antes do refrão dá lugar a outro Riff, repleto de Harmônicos. O refrão é muito bom, repetindo a frase You Must Be Blind, acompanhado de uma linha melódica na guitarra. O solo se inicia com um tema na guitarra intercalando com vários licks, usando as famosas "perguntas e respostas".

Death March: a música se inicia com um Riff quebrado e interessante, que segue durante as estrofes. Essa música tem um ritmo bem interessante, cadenciado, mas menos "reto" do que nas outras músicas. O solo mais uma vez é uma aula de como somar pegada e técnica com temas interessantes para fazer um excelente solo.

Dr Octavia: um solo de 52 segundos simplesmente FODA, onde Wylde desenvolve temas que culminam em seqüências de licks rápidos.

Say What You Will: uma música com mais variações e "animada", com ótimos Riffs, alguns contendo os Harmônicos animais de Wylde. Essa é uma música mais agitada, contrastando totalmente com a melancólica In This River, puxando um pouco pro Hard Rock. O solo, como de costume, é uma aula de bom gosto e equilibrio de técnica e pegada, e claramente nfluenciado pelo Hard Rock. É a música mais "alegre" do album. Fugindo um pouco do resto do album, mas ainda assim é uma ótima música.

To Much To Die: uma introdução meio Country, estilo que influenciou muito Zakk Wylde, seguida de um Riff que para quando os vocais entram, tendo como base apenas a cozinha e alguns Fills de guitarra. A música é cadenciada e evolui até chegar ao clímax, no caso o Refrão, passando pela ponte que o antecede. Uma música muito boa, porém curta. Enfim, uma música simples, mas que nem por isso perde sua qualidade, e tem Riffs muito bons.

Eletric Hellfire: um trovão e uma voz macabra iniciam a música, seguidas de alguns Licks de guitarra, até a entrada da voz de Zakk e de um ótimo Riff. A música tem um ritmo um tanto quanto psicótico, é uma música bem "nervosa", mesmo sendo cadenciada. A música possui um solo bem rápido que já chega arrebentando tudo e culmina em uma série de bends. A música
mantém o ritmo até terminar com a voz e o trovão que a iniciaram.

Spread You Wing: uma sombria introdução com um Riff bem soturno inicia a música, que segue em um ritmo reto, com um ótimo trabalho da cozinha, até a entrada da voz com o Riff principal. A música é cadenciada, contendo Riffs pesados e com os famosos Harmônicos. O solo é bem enérgico, alternando licks velozes com bends e vibratos agressivos.

Been A Long Time: a música se inicia com uma alternância de Riffs com o vocal de Zakk, algo como Stand Up do Steel Dragon, mas sem os agudos. Após a alternância a música segue com o vocal acompanhado dos instrumentos, até voltar para a alternância inicial, que mais uma vez volta para a estrofe onde o vocal é acompanhado dos intrumentos. O solo de guitarra se inicia com vários bends, que culminam em uma seqüência de licks velozes até chegar ao clímax, com nova seqüência de bends voltando para a estrofe em que o vocal é acompanhado pelos instrumentos, que termina a música.

Dirt On The Grave: música que se inicia com um belo tema de piano, seguido de uma bela melodia Country da guitarra. O vocal aparece seguido pelo piano, que evolui até o refrão. A melodia Country se repete voltando para o vocal. A música evolui novamente até o refrão, que dessa vez segue para um belo solo, com notável influência Country, que culmina no refrão. Após o refrão a melodia Country da guitarra retorna para encerrar a música. É uma belíssima e melancólica canção que encerra com chave de ouro um excelente album. Deve-se dizer que esse é um Cover do grupo Lynyrd Skynrd.

Com esse album, Zakk Wylde mostra qual o rumo que pretende seguir com a banda, variando canções pesadas, agressivas e diretas com outras belas e melancólicas, sempre utilizando suas várias influências, como o Hard Rock, o Heavy Metal e o Country, além da utilização do piano, que dá um ar melancólico, porém belíssimo, às canções em que é utilizado.
Enfim, Wylde mostra por que é considerado um dos melhores guitarristas da atualidade, mesclando magistralmente coisas que muitos consideram antagônicas, como técnica e musicalidade, peso e suavidade, fúria e melancolia, pegada com leveza, além de mesclar diferentes influências com muito bom gosto. Ele prova ser um guitarrista completo, ensinando como fazer Rock e Metal livre de barreiras musicais ou preconceito.

Nota: 10

Gary Lee Conner
Veterano
# nov/05 · Editado por: Gary Lee Conner
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aproveitando a deixa de outro tópico vou aproveitar pra ajudar o cara postando aqui um review que fiz pra um amigo :


"Down on the Upside" é mais um daqueles discos que podem ser considerados incompreendidos. Desde a época de seu lançamento até hoje ainda não recebeu o devido crédito, tanto de crítica como do público, já que a vendagem ficaram bem aquém do atingido pelo álbum "Superunknown".

Na época, a imprensa escreveu resenhas com argumentos absurdos do tipo "o disco é longo demais" e as paradas de sucesso já mostravam que a maré estava virando. Depois de alguns anos memoráveis de predomínio do rock, nomes como Spice Girls, Hanson e Backstreet Boys começaram a tomar conta do cenário, 1996 foi um ano de grandes decepções nas paradas.

Grandes discos como "New Adventures in Hi-Fi" do R.E.M. e "No Code" do Pearl Jam acabaram vendendo 1 milhão de cópias cada ante os 5 milhões de "Monster" e "Vitalogy" respectivamente. Com o Soundgarden, não foi diferente, e os números se repetiram, "Down on the Upside" bateu na casa de 1 milhão e "Superunknown" tinha vendido 5 milhões. O resultado é que talvez o melhor trabalho do Soundgarden e um dos melhores discos da década acabou de certa forma ignorado.

Mas falando no álbum que é o que interessa, o Soundgarden mostra que estava no seu auge técnico e criativo, ao longo de músicas inesquecíveis e uma performance que beira a perfeição em vários momentos. "Down on the Upside" abre com 'Pretty Noose', um grunge de levada bem quebrada com um timbre das guitarras bem característico da banda. 'Rhinosaur' traz um riff meio psicodélido, quase desconexo, acompanhado pela pegada de bateria desconcertante de Matt Cameron. 'Zero Chance' talvez é a melhor balada do Soundgarden, trabalho instrumental perfeito, com destaque para as guitarras e as variações de bateria, Cameron dá uma aula de como se explorar uma melodia e como isso pode tornar uma balada interessante. A letra de Chris Cornell também é inspiradíssima. 'Dusty' tem um riff sensacional e a mistura de violões às guitarras dá um toque bem interessante à música, a psicodelia também se faz presente no solo. 'Ty Cobb' mostra uma mistura inusitada, um mandolim misturado a uma levada punk super-rápida com resultado bem acima do se poderia esperar, irrepreensível. 'Blow Up the Outside World' tem um clima mais depressivo, as vezes lembrando 'Fell on Black Days', mas com um dos melhores refrões do álbum. "Burden in my Hand" foi o último suspiro do Soundgarden nas paradas de sucesso, tem uma melodia irresistível e muito bem levada pelo crescendo das guitarras e os vocais de Chris Cornell.

Depois dessa primeira metade simplesmente perfeita, o disco dá uma caída momentânea, 'Never Named' é meio bobinha mas compensa pelas guitarras. 'Applebite' resgata a veia experimental da banda, já mostrada nos clássicos 'Head Down' e 'Half' (de "Superunknwon"), desta vez sem o mesmo brilho. 'Never the Machine Forever' é pesada e vigorosa, com destaque para o baixo (numa afinação bem diferente, num timbre bem pesado). 'Tighter & Tighter' é pesada e sombria, com um solo grandioso. Na seqüência, o peso continua na destuidora "No Attention", antes de abrir espaço para uma das melhores músicas do disco, a psicodélica 'Switch Opens'. Letra sensacional de Chris Cornell, "hey you slaves go hang your owners / draw your names among their ashes", e um trabalho de guitarra fantástico, a ponto de se imaginar no início da música se tem teclados acompanhando ou não (na verdade é lógico que não tem!).

Somente por 'Switch Opens' já valeria um álbum inteiro, mas não é o caso, "Down on the Upside" é recheado de músicas inesquecíveis e verdadeiras pérolas. E ainda tem mais, 'Overfloater' é outra grande música, começa bem lenta até um final arrasador. 'An Unkind' é mais um som pesado de guitarras alucinantes. A reflexiva 'Boot Camp' não poderia ter sido uma escolha melhor para encerrar o disco, "there must be something good / there must be somethinge else / far away / far away from here".

Até hoje se você ouviu só ouviu o "Superunknown" e achava que era o auge da banda, então você ainda não sabe até onde o Soundgarden pôde chegar e é mais um daqueles que até hoje ignora um dos melhores discos da década de 90.

Pete Magrelo
Veterano
# nov/05 · Editado por: Pete Magrelo
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Queen -A Night At The Opera (1975)


Rock como objeto de culto. Disco como conceito, grande arte. Se essa pretensão se justificou alguma vez, foi na primeira metade dos anos 70. Mas nenhum lançamento alcançou a sobrevida de A Night At The Opera. Porque o Queen nunca parou de produzir, porque mudou de estilo, porque eles eram imensos no palco, porque Freddie Mercury foi o primeiro superastro a morrer de Aids... O disco tem um pouco de tudo para todos. Metal cromado ("I'm In Love With My Car"), vingativo ("Death On Two Legs") e burro ("Sweet Lady"). Brilhantes baladas: a alegrinha "You're My Best Friend", e mamma mia, "Love Of My Life". Além de um épico progressivo "viajante" ("The Prophet's Song"), coisas indefiníveis e emocionantes, como "Bohemian Rhapsody".

John Elf
Veterano
# dez/05
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Pete Magrelo
Esse disco é fodaço. Belo Review. Depois faço um comentando o Track List.

Rod_bass
Veterano
# dez/05
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Angra - Angels Cry
Dispensa comentários!!!

Rhapsody - Dawn of victory

Oficina G3 - Indiferença & Metal Nobre ao Vivo
Melhores albuns de Rock Gospel nacional

anonymous4
Veterano
# dez/05
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Dream Theater

Train of Thought

Este é um dos CDs mais controversos do DT por possuir, segundo os fãs muito peso e pouco Progressivo, alguns dizem também que se trata de um album de New Metal. Não agradou muito os fãs de trabalhos mais antigos da banda como o Images And Worlds.
É claro que é um CD diferente de tudo o que o DT ja havia lançado, porém segundo os integrantes da banda essa era a intenção, fazer um album de som pesado e agressivo. E conseguiram

As I Am
Faixa que abre o CD, tem cerca de oito minutos e é excelente para estabelecer o clima do disco. Inicia com um solo de baixo em harmonicos que da um bom "clima" a musica, então entram o resto da banda e dão aquele peso a música, e é aqui também que se ouve o primeiro Fuck da banda politicamente correta DT. =P 4,5/5

This Dying Soul
Continuação da música The Glass Prision, uma saga escrita por Portnoy sobre os alcólicos Anonymous =). Temática a parte, é a faixa mais "Prog" do album, passando por várias transições e variaçòes rítmicas, tendo até uma reprise de um riff da faixa The Glass Prision, uma música muito boa onde a guitarra de Petrucci e o teclado de Rudess se sobressaem em trocas de solos furiosos, na minha opinião é a faixa que define o CD. 5/5

Endless Sacrifice
Faixa onde Petrucci diz como se sente sobre sua esposa e seu trabalho (seria a veia EMO da banda =$) muito boa, começa mais tranquila com uma guitarra com timbre incrível, dando um tom mais melancólico a musica. quem queira uma musica tranquila ainda não a encontra aqui, após alguns minutos entra toda aquele peso das faixa anteriores alternando assim até a parte instrumental da musica que, por sinal é mto bem concebida. 4/5

Honor Thy Father
Aqui Portnoy expõe sua raiva com uma faixa onde critica até as cuecas do seu pai adotivo. Ui que meda... Mas também uma faixa muito boa, tem um peso incrível e o riff inicial é um dos mais marcantes do album, porem essa musica tem um longo instrumental que acaba não adicionando muito a faixa e ainda a torna um pouco repetitiva.
Uma musica boa, mas peca por esse detalhe. 3/5

Vacant
Faixa mais curta do CD. É aqui que se encontra o momento mais "relax" do CD. É considerada por muitos a "introdução" de Stream of Counciousness. Uma baladinha que ao meu ver não adiciona muito ao CD em sí, é mais um descanso para a banda se recompor para a próxima faixa, eu particularmente não gosto, acho uma balada meio sem graça para uma banda que compôs Take Away my Pain e Another Day. 2/5

Stream of Counciosness
Faixa instrumental muito bem trabalhada, uma das melhores da carreira do DT. Tem passagens muito bem feitas, e o entrosamento Guitarra/Teclado novamente se sobressai, a bateria de Portnoy também não deixa nada devendo dando aquele ritmo que essa bela musica precisa. Nào há muito o que comentar, é perfeita. 5/5

In the Name of God
Música execelente, tem um riff de abertura dando um clima bem "Oriente Médio" à música, ja que a mesma trata sobre fanatismo religioso lembrando a terra de Bin Laden. Muito boa com instrumental execelente, que também peca por ser um pouco enjoativo em algumas partes.
4.5/5

O interessante nessa musica (In th Name of God) é que Rudess e Portnoy fizeram um pequeno "Easter Egg", e Portnoy divulgou isso em seu fórum oficial, por muito tempo as pessoas procuraram por essa surpresa até que um usuário disse que entre os minutos de 05:51 e 06:07 parecia haver um código morse, algum tempo depois um cara decodificou e dizia o seguinte: "eat my ass and balls" (coma meu rabo e bolas). Como prêmio Portnoy ofereceu um pouco de seu pelo e uma cueca sua para os vencedores... =/

Julia Hardy
Veterano
# dez/05
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Ia fazer uma resenha do The Joshua Tree, mas como já fizeram, escolhi o Achtung Baby.

U2 - Achtung Baby (1991)

"Zoo Station": além do disco, essa música era a primeira dos shows da turnê Zoo TV, se não me engano. The Edge não demora e despeja seus riffs característicos. Daí entra o vocal, com baixo e bateria. Muita gente ficou surpresa com os elementos eletrônicos. Mas eles já aparecem desde "Wire" do ótimo The Unforgettable Fire.

"Even Better than the Real Thing": clássico. O riff da guitarra é ótimo. Quando Bono começa a cantar, você se rende a canção. Possui videoclipe.

"One": Muitos consideram a melhor música do U2. Eu não. Mesmo assim é linda. Nota 10 é pouco. Essa faixa possui dois videoclips.

"Until the End of the World": Outro clássico. Após a bateria, entra um riff de guitarra, típico do The Edge. Ótimo baixo e bateria e vocal preciso. Precisa mais? Também possui videoclipe

"Who's Gonna Ride Your Wild Horses": mais um clássico. The Edge começa a canção, logo acompanhado pela bateria e vocal. No refrão, a música ganha força. Ótima para shows.

"So Cruel": Boa combinação "piano + bateria + vocal". A guitarra e os arranjos de cordas pra realçar a música. É uma balada muito bonita, mas fica ofuscada por "One", que é A balada do disco.

"The Fly": The Edge (de novo) começa a música. O vocal sussurante de Bono é legal, mas é a guitarra que realmente chama a atenção.

"Mysterious Ways": começa calma, mas o baixo faz a ponte para um refrão empolgante. Ah, nem vou mais falar da guitarra. Também possui videoclipe.

"Tryin' to Throw Your Arms Around the World": balada mais intimista, não chama tanta atenção. Mas, se você ouvir melhor e com mais atenção, perceberá a beleza da música.

"Ultra Violet (Light My Way)": outra música com guitarra marcante (como sempre), muito bem acompanhada pela bateria e baixo. O destaque fica para Adam Clayton, que conduz toda a canção ao lado da guitarra.

"Acrobat": começa de forma complexa, densa. Ótima bateria, enquanto Bono recita a letra. Elogiar a guitarra chega a ser pleonasmo!

"Love Is Blindness": triste. O orgão para aqueles de funeral. Bono canta muito bem, dando mais emoção a esta triste faixa que fecha muito bem o álbum.

Thio
Veterano
# dez/05
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Bem... primeiramente, preciso dizer que a primeira vez que ouvi esse disco, e mais as vinte vezes seguidas, foram tão impressionantes para mim que foi como um orgasmo. Poucos discos me fizeram me sentir assim, de uma maneira tão intensa, principalmente porque eu era 'vacinado' contra Ed Motta, nunca gostei de nada que tocasse nas rádios. Talvez até tenha sido ele que me ensinou a ouvir rádio, através desse disco, pois vi que as músicas dele são muito bem feitas, mesmo as mais comerciais, o cara inova demais. Até aprendi a ouvir coisa que não gosto, para absorver as influências boas. Não é exagero: Ed Motta quer inovar a música, por mais sutilmente que seja, e o faz de uma maneira mais do que surpreendente. Ele é um senhor músico, quase mestre. Não é a toa que ouve de tudo, de tudo mesmo, as vertentes e influências são infinitas. Ecleticismo faz a diferença em um músico.

Bem... vamos ao disco.
Pra começar pelo nome, Dwitza, que é original (daonde deve ter surgido isso?!) e já diz muita coisa sobre o disco. Talvez essa palavra já defina o que a gente vai ouvir e sentir - Dwitza!!! Uma obra de arte! E uma coisa que vale para todas as músicas: todas as composições são do mais alto calibre.


1 - Dom pra Salvador - Claramente uma dedicação a Dom Salvador, essa música é um 6/8 muito prazeroso, harmonias e melodias consonantemente dissonantes, demais. Os instrumentos estão mais do que coesos, e o solo de sax é divino, bem no estilo Afro-Jazz. Lindo!

2 - No Carrão Eu Me Perdizes Na Consolação - O começo da música é muito louco. As melodias que ele canta em cima da melodia chegam a ser lisérgicas, explorando modos de jazz. É um samba-jazz energizante, com um solo de flauta também energizante e intrigante.

3 - Sus-tenta - O nome já diz que é uma música explorando acordes suspensos. Aliás, a meu ver, parece coisa minimalista... a música inteira SÓ TEM acordes suspensos, fazendo aqueles saltos de terças e segundas típico de música anos 70. A música é um funk, incrivelmente paradoxal: é 'da pesada' e suave, ao mesmo tempo. Linhas harmônicas muito belas, e as rítmicas do teclado lembram, e muito, o estilo do João Donato. Tem um improviso muito inspirado do próprio Ed Motta.

4 - Doce Ilusão - Uma das músicas com letras. Ed Motta toca uma semi-acústica, fazendo acordes lindos, essa harmonia é linda; aliás, esse último é um comentário que não falta a nenhuma música. É uma jazz-ballad (!), com letra feita pelo Nelson Motta, se não me engano. Melhor hora para suavizar um pouco a audição. As melodias que ele canta são igualmente lindas.

5 - Lindúria - Música cheia de contratempos, aliás, como estou ouvindo ela agora, tenho que comentar que as linhas rítmicas do Ed Motta no teclado são muito avançadas, se é que é avançada que se chama. Ele tem uma puta rítmica. A música é estilo um pop-jazz, com um solo maravilhoso do Paulinho Guitarra, explorando bends.

6 - Valse Au Berre Blanc - parece trilha sonora de filme francês. Aliás, a música é claramente um chansonnier. Uma puta composição, com corais lisérgicos (minha definição para esse tipo de coisa na música) e melodias muito interessantes. Música séria, mas hilária, e muito bem feita.

7 - Amalgasantos - aqui é onde volta as pirações instrumentais nervosas. De novo em 6/8, com algumas partes em 9/8. Bem ao estilo da Um Dom pra Salvador, mas mais trabalhada, apesar de serem duas coisas diferentes. As linhas de sopro em contraponto fazem a cama mais do que ornamentada nessa música, que tem um solo de vibrafone com todos improvisando, sutilmente, acompanhando o solista. Na minha opinião é uma das melhores do disco, ou pelo menos a que me mais me faz voar, em certas audições. Se não me engano, esta música é uma homenagem a Moacir Santos.

8 - A Balada do Mar Salgado - Com participação especial da Leila Maria, essa música é quase divina. Bem naquele estilo de balada soturna de jazz (não é tão soturna assim). A música seria uma ponte entre aquelas melodias alegres italianas, com um lance meio obscuro. Aliás, tanto nas melodias vocais quanto nas de sopro, a música dá uma sensação de onda. Sobe e desce, vai e vem, tensão e relaxamento. O fim é bem revelador, cheio de coisinhas.

9 - Coisas Naturais - Outra das músicas com letra. Com um clima de salsa e uma melodia que parece que foi feita em um vislumbre, essa é a música perfeita para quando se está com a garota do lado (o disco inteiro é assim, na verdade). Cheia de percussões, isso não faz a música ficar pesada. Audição mais do que estupenda. Parece até as músicas mais comerciais dele, mas se prestar atenção, vai ver que é bem mais detalhada, trabalhada. O fim dá a sensação de déja-vu. Até completando, esse disco pra mim é bem estranho. Ele é muito inovador, e tem horas que me fazem ter a sensação de déja-vu, de experiências psicodélicas, tanto na capa quanto na concepção do disco. Muito estranho!! heheheeh

10 - Malumbulo - Cheia de graves, surdos, sax barítono (acho que é) tocado em um estilo free-jazz. A música é bem calma, com harmonias diferentes, melodias idem. Bem jazzística, mas sem ser jazz, a música é bem reveladora, daquelas que precisa ouvir várias vezes, assim como todas. Depois de uma passagem, volta as harmonias, e um solo do barítono muito louco. Bem free, mas sem ser atonal. Demais!!!!

11 - Madame Pela Umburgo (no teatro dos olhos) - Outra música que parece trilha sonora, e eu realmente gostaria de saber daonde vêm a inspiração para o Ed Motta compôr harmonias assim. Não são convencionais, apesar de passarem despercebidas pelo ouvido as surpresas que a música revela. É bem no estilo da Valse au berre Blanc, mas menos 'lisérgica', digamos. É outra ponte do disco...

12 - Cervejamento total - Aqui começa a última parte do disco, se é que é possível dividir. Eu dividi comparando com as primeiras músicas, as partes calmas, depois a música Amalgasantos, as pontes e aqui começa a última parte. A música só pode ser definida como um samba-progressivo, ou samba-psicodélico, tanto pelas melodias quanto pelos teclados à la anos setenta, misturado com samba. Imagina... Na verdade, é um smaba-jazz-progressivo-psicodélico (eita porra!!). As melodias são realmente estranhas, e mostram o que Ed MOtta quer realmente fazer: inovar os conceitos musicais, e tá conseguindo. o fim desta música também é meio déja-vu.

13 - Papuera - Opa!! A música é em 5/8, mas o groove que os músicos colocaram fizeram ela ficar dançante, dá pra acreditar?! A música é como um círculo, ou como ondas circulantes. Ouvir dá a sensação de estar dançando embaixo dágua, ou flutuando, dançando em câmera lenta. É outra das músicas que mais gosto do disco, uma senhora composição. E tem um solo lindo do Jessé Sadock Filho. Destaque para as linhas de baixo que, após algumas audições atentas, revela pontuações incríveis. Fudida, a música.

14 - Instrumetida - o Final soberbo!! Música erudita, musicalmente complexa, mais do que as outras, que já são, mas essa daqui tem um caráter completamente clássico. Tem 18 músicos que gravaram simultaneamente esse composição do Ed Motta. Enfim, o final supremo, só que é o começo. Agora, ouvir de novo!!

É isso aí.
Eu não ia fazer essa resenha, porque sou péssimo nisso e sempre repito os mesmos adjetivos e palavras, mas tinha que fazer, principalmente porque ontem eu descobri o Aystelum, que é o segundo disco dele. Posso dizer que Ed Motta tá inovando os conceitos musicais sim!! O cara é um puta compositor e não usa clichês jamais. Passei a respeitá-lo demais depois de ouvir este disco, e, como presente, digo que o Aystelum tá ainda melhor. Parece que o Ed Motta queria fazer o disco definitivo da vida dele, e conseguiu.
Parabéns!!!!!

Alexandre Souza
Veterano
# dez/05
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Tiririca - Tiririca
Lançado em 1996, deu um "up" na carreira desse maestro do ceara, contendo a faixa "Florentina" vendeu mais de 500.000 cópias e rendeu o disco de platina ao mestre do bigodinho de canalha.
Podem ouvir.

lula_molusco
Veterano
# dez/05
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Malmsteen - Rising Force
1981: O melhor álbum instrumental guitarrístico de todos os tempos.

Megametal
Veterano
# dez/05 · Editado por: Megametal
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cara.. como eu to sumido desse fórum!
vou fazer um review de uma das minhas bandas favoritas (nada mal pr'um metaleiro, né?)

Barão Vermelho - Barão Vermelho. Som Livre

Um disco clássico. O mais puro Rock n' Roll. O Barão Vermelho é parada obrigatória pra quem curte rock nacional. Esse disco mostra com clareza a influência que o Deep Purple tem sobre o Barão. Nesse disco se encontram os hits Largado no Mundo e Pro Dia Nascer Feliz. Minha opnião pessoal? Um dos melhores CDs deles, só perde para o Maior Abandonado.

Músicas:

1. Intro (bem... é uma intro né, se não fosse o visor pra dizer o número da música, dá pra dizer que é a intro de Menina Mimada, próxima música do disco)

2. Menina Mimada (Poderia muito bem ter sido um hit, se não fosse pela letra indignada do poeta Cazuza)

3. O Que Agente Quiser (Excelente música, ênfase nos sussurros de prazer, a letra é pequena e repetitiva, mas nada que atrapalhe a música)

4. Vem Comigo (Muito boa! Com um sutil toque de saxofone de motel, se não me engano também foi um hit)

5. Bicho Humano (Uma merd4. Letra repetitiva, sem graça, instrumental igualmente repetitivo. Um chiclete só)

6. Carente Profissional (Essa é soco no estômago! A música é pequena, é a típica música que você escuta umas 10 vezes, fica melhor no último volume)

7. Largado no Mundo (Não foi atoa que virou sucesso. Música sem exageros, uma gaita bem tocada, uma letra bacana. Tudo em ordem)

8. Carne de Pescoço (Não sei se no fundo é chiado ou a música é ao vivo, a música é boa, mas particularmente não vi nada de mais. Nem de menos)

9. Pro Dia Nascer Feliz (Não vou opinar sobre essa, já está tão saturada, que eu vou acabar falando mal)

10. Manhã Sem Sonho (Excelente Música!! Ótima sincronia entre teclado e guitarra, com o velho saxofone de motel e umas "palmas" que fazem bem o papel da bateria. É para ouvir, ouvir e ouvir. Todos os instrumentos estão ótimos)

11. Blues do Iniciante (Essa dispensa apresentações. Letra fantástica, cantada com a alma)

sena
Veterano
# dez/05
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Skid Row-Slave to The Grind
Ótimo CD possui varios hits,incluindo Slave to the Grind,Wasted Time e In a Darkened Room.
É o segundo CD do Skid Row,dando continuação ao Skid Row[1989] ,porém esse album é muito mais pesado e rápido que o anterior.
Os solos de guitarra cheios de feeling e intercalando as guitarras.O vocal[Sebastian Bach] é um dos melhores vocalistas que conheço(se não é o melhor) com ótimos agudos.

FAIXAS-

1:Monkey Business- Ótima música,começa começa lenta e calma apenas ao som da guitarra,em uma fração de segundos Sebastian Bach solta um grito agudão,foda,apartir daí a música pega outro ritmo,empolgante,com riffs esmagadores,refrões perfeitosum e solos entre as duas guitarras.Depois apenas mais uns gritos agudos de Sebastian Bach e mais do mesmo.

2 Slave to the Grind- Em minha opinião a melhor música do Skid Row e a mais pancada do CD. Uma pequena intro instigante ,depois a música pega um ritmo animal,muito veloz,Sebastian Bach começa sussurando,e de costume começa a soltar seus agudos que nenhum ser humano consegue fazer ,que depois segue com refrões bem Heavy Metal.

3 The Threat- Bom ritmo das guitarras e um contrabaixo fodasso mesmo,além de uma letra que fala sobre a juventude rebelde,como várias músicas do Skid Row.

4 Quicksand Jesus - A maior prova que esse album ficou muito mais "Heavy" são as baladas que ficaram muito mais pesadas e menos românticas.
Sinceramente eu não gosto dessa música mas é muito bem executada e composta.
Riffs bons até,com um leve ritmo que a bateria empoem,o aguda do Bach sempre na mesma linha.

5 Psycho Love - Fala de amor mas é muito pesada,a segunda mais pesada do CD só ficando para trás de Slave to the Grind,com intervenções da guitarra e baixo,acabou criando um ritmo interessante e riffs legais.

6 Get The Fuck Out- Música normal,nada demais,com bons riffs e refrões coisas comum de Skdi Row.Apenas destacando a bateria de Rob Affuso que se destaca bastante nessa música.

7 Livin' On A Chain Gang ´- Crua e seca,como o bom Rock N' Roll deve ser nada de riffs sofisticados,nem nada,apenas um ritmo explosivo com destaque para Sebastian Bach que esoura sua caixa de som com seus vocais alucinantes.

8 Creepshow - Da mesma linha da faixa 7.

9 In a Darkened Room - Todos provavelmente ja conhecem ,balada um tanto pesada para uma balada comum.Calma mas legal.Harmônicos divertidos em mistura de vocais marcantes.

10 Riot Act - Punkzão do diabo ! Sem comentários ![Foda]

11 Mudkicker - Metalzão com riffs pesados e vocais diabolicos.Com um baixo totalmente alucinante seguido pela bateria muito presente do Seu Rob.Muito pesada.

12 Wasted Time - A balda do CD ,mais do mesmo das outras apenas com um ritmo mais rapido e pesado que as outras baladas,Dando destaque pro grito final de Sebastian ,grito que dificlmente alguma pessoa na história deve ter chegado ao nível.

Vocais:Sebastian Bach
Guitarras- Snake Sabo e Scotti Hill
Bateria- Rob Affuso
Baixo- Rachel Bolan

Muito recomendado esse CD.

John Elf
Veterano
# dez/05
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sena
Skid Row-Slave to The Grind
Esse eu comprei em vinil uns meses atrás. Muito foda! Provavelmente o melhor da banda. Mas você injustiçou Wasted Time. A música é muito mais que uma balada normal. Veja o clipe, leia a letra e repare nos artifícios harmônicos e melódicos utilizados. Sem contar o solo...
E Live In A Chain Gang é fodaça!

Midgard
Veterano
# dez/05
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skid comanda

REGITROMPA
Veterano
# jan/06
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ENTREM NO TOPICOTROMPAS ECOMPANHIA E DEIXEM SUAS OPINIOES

Leandr oO
Veterano
# jan/06
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eu gosto bastante do novo disco do Muçao
mas eu naum tenho muito o q falar dele naum...

Mayara Vedder
Veterano
# jan/06
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huum
huhu,vou ser um pouco "puxa saco" agora...
eu diria todos do PJ huahauhauh....
só o ultimo,o Riot Act que eu achei um pouco, "fraquinho",e mesmo assim ainda não é ruim,só que não se compara aos outros^^

eu gosto bastante do "Loco live" dos Ramones^^

tem mais alguns^^mas deixa esses por enqto.
Bjos bye^^

cadastro1
Veterano
# jan/06
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Eu nem vou falar os meus porque eu cheguei atrasada e ja tem as bandas que eu gosto..

Coldplay
Veterano
# jan/06
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Breaking Benjamim - We are not alone

ótima banda de new metal, na minha opnião uma das melhores, vale a pena baixar esse album ;)

Julia Hardy
Veterano
# jan/06
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The Cult – Eletric

O The Cult, que nos discos anteriores, fazia parte da turminha dark Cure/Siouxie/Bauhaus, deu uma virada e se tornou uma banda de hard rock de Eletric em diante. Várias músicas desse álbum são clássicos: Wildflower, Lil´Devil, Love Removal Machine, Born to be wild(do Steppenwolf) etc.

Vale muito a pena ouvir

John Elf
Veterano
# fev/06
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Queen - A Night At The Opera

Tinha prometido um review do tracklist desse album, então aí vai:

Death On Two Lags - um ótimo Hard Rock abre o disco com uma notável introdução ao piano. Uma música que contém uma grande dose de energia misturada com psicodelia, algo típico dos anos 70, criando uma atmosfera grandiosa. A faixa mescla pianos e guitarras com perfeição, servindo de base para a voz soberba de Freddie Mercury. Uma grande música, porém injustiçada e eclipsada pelo sucesso (mais que merecido) de outras três faixas do album: You're My Best Friend, Love Of My Life e o mega-sucesso Bohemian Rhapsody.

Lazing On A Sunday Afternoon - música bem curta onde piano e voz predominam. Eu não saberia rotular essa música, talvez uma espécie de Jazz. Um som bem típico de PUB's com voz e piano. Contém um solo bem interessante de Brian May. A gravação faz soar como se tivesse sido gravado nos anos 30. E isso é proposital. Uma música diferente, bem experimental.

I'm In Love With My Car - a música pode ser definida como um Hard Rock muito bom e cadenciado, com ótimos Riffs e solos de guitarra. A música possui muita energia, e os vocais agressivos de Roger Taylor (baterista, que assume os vocais nessa música) se encaixam prefeitamente, criando o clima certo para a canção. De fato o vocal do baterista é muito bom, realmente espantoso . Essa música é uma homenagem a um piloto de corridas, amigo de Taylor.

You're My Best Friend - um dos inúmeros sucessos do Queen, You're My Best Friend é uma espécie de "balada", um pouco dançate, onde novamente o piano e o vocal se destacam, com destaque para os Backing Vocals.

'39 - uma grande música cheio de violões e Backing Vocals conduzida e cantada por Brian May (guitarrista), que mostra toda sua criatividade e versatilidade guitarrística em uma música repleta de influência Country. Uma música bem empolgante. É notável nessa faixa o vocal de May, que prova ser um vocalista muito bom, e nos faz pensar se todos no Queen sabem cantar...

Sweet Lady - um empolgante Riff de guitarra abre mais um Hard Rock contagiante. De fato o Queen tinha vocação para esse tipo de som. A música é muito boa e tem um refrão marcante.

Seaside Rendezvous - essa música é uma espécie de pop dançante, que já dá sinais do tipo de sonoridade que o Queen viria a seguir a partir do album seguinte, o A Day At The Races. Mais uma vez a banda demonstra influências inusitadas e grandes doses de experimentalismo, nesse que é o album mais Progressivo da banda. Aqui é demonstrada mais uma vez a influência de Jazz e Big Bands. Destaque para os solos da música, alguns feitos com a própria voz.

The Prophet's Song - essa música é uma espécie de tataravó das baladas épicas do Metal Melódico (com a diferença de ser melhor que todas elas!), onde o Queen demonstra toda a influência que a Música Erudita tem sobre a banda, que depois seria usada no Metal Melódico para esse tipo de composição. A introdução com piano, os violões dedilhados, o andamento, as melodias e linhas vocais, as harmonias, a mescla de piano e violões com a guitarra distorcida. Durante mais de 8 minutos temos uma viagem psicodélica e hipnotizante, uma música muito bem trabalhada, com belas harmonizações e melodias, tudo servindo como base para a possante voz de Mercury, e também destacando as excelentes vocalizações e coros que fizeram do Queen uma banda com um dos melhores trabalhos vocais na história do Rock. No meio da música temos vários coros e até mesmo uma espécie de solos vocais, que demonstram a extrema coordenação existente entre a banda, que cria harmonias vocais belíssimas. E a música ainda conta com um belíssimo e ao mesmo tempo eletrizante solo de Brian May, que demonstra toda sua capacidade como guitarrista. De fato eu acho essa uma das músicas mais injustiçadas do Queen.

Love Of My Life - mais um grande sucesso da banda, que já teve até versão do Scorpions! Uma das mais baladas já compostas por uma banda de Rock. Os pianos, o uso de Harpa, as melodias e harmonias, e, claro, a belíssima voz de Mercury, fazem com que essa música, novamente demonstrando o lado mais erudito da banda, seja uma das mais belas canções da história do Rock (e não só do Rock)! A música ainda é enriquecida com um belíssimo solo de May, que demonstra que uma boa melodia pode ser melhor que qualquer seqüência de arpejos tocados à velocidade da luz.

Good Company - mais uma música um tanto quanto dançante, onde se destaca o piano e a voz, e novamente contando com os Backing Vocals, principalmente no refrão. Uma música bem alegre, novamente já mostrando os rumos que a banda seguiria no futuro.

Bohemian Rhapsody - isso não é uma música, é um patrimônio da humanidade. Ela é, ao lado de Starway To Heaven do Led Zeppelin, uma das melhores coisas que o Rock produziu em todas as suas vertentes, e, novamente ao lado de Starway To Heaven, é uma das músicas mais executadas em rádios de todo o planeta. Pode-se dizer que essas duas, juntamente com Hotel Califórnia do Eagles, sejam as três maiores e mais famosas músicas de Rock de todos os tempos.
Eu seria um louco se tentasse explicar essa música com palavras, então vou apenas descrevê-la. A música é uma verdadeira Rapsódia (canção que mescla vários estilos de música). Ela se inicia com um coral perfeitamente harmonizado. A voz de Mercury entra acompanhada do piano, que então inicia a música propriamente dita. No início temos uma canção belíssima, com algumas das melodias mais belas já concebidas, (e que ainda por cima conta com a voz de Mercury!). Logo um solo de May (um dos melhores solos de guitarra já feito, na minha OPINIÃO) encanta a todos e serve de interlúdio para uma espécie de "Opereta". Na verdade essa parte da música chega a lembrar um musical da Brodway, com duetos vocais e corais. Logo um Riff cheio de energia entra, levando a canção para um lado do Hard Rock, que abre espaço para mais um curto solo de guitarra de May (onde chegaram a ser usadas 5 guitarras simultaneamente em overdub!). Ao término do solo a música retorna para o clima inicial, com voz e piano destacados, mas dessa fez acompanhados de belas melodias da guitarra de May, que encerram com chave de ouro essa obra-prima da música mundial!
No mais, vale destacar a letra da música, que conta a história de um jovem que mata um homem.
Essa música já teve inúmeras versões cover, não só de bandas de Rock, mas até mesmo de Orquestras. Uma versão que destaco é a que contém Bruce Dickinson e Monserrát Cabalet (seja lá como se escreve o nome dela).

God Save The Queen - o Hino Nacional britânico executado de uma forma bem Hard Rock encerra o album com chave de ouro.

De fato, esse album é um dos mais clássicos da história do Rock e item obrigatório para fãs da banda, fãs de Rock ou simplesmente fãs de Música bem feita.

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