Música brasileira está cada vez mais pobre e banal; de quem é a culpa?

Autor Mensagem
renatocaster
Moderador
# jul/17


https://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2017/06/29/estudo-inedito-m ostra-que-musica-brasileira-nunca-foi-tao-pouco-complexa.htm

Matéria interessante, ainda não li tudo. Mas o ponto chave é: esse conceito mais "simplista" que ocorre hoje na música brasileira começou lá atrás na década de 60 com o rock da jovem guarda. Nunca tinha parado para pensar nisso, mas faz total sentido.

Abaixo, o link direto da pesquisa de autoria do Leonardo Salas. Bem interessante, com gráficos e tudo mais.

https://leosalesblog.wordpress.com/

makumbator
Moderador
# jul/17 · Editado por: makumbator
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renatocaster

A metodologia da pesquisa desse cara é meio furada. Pelo que entendi ele pegou cifras online (muitas com erros, simplificações e omissões) e tabulou em complexidade de acordo com a quantidade de acordes.

Gostaria de ver a pesquisa toda, mas me parece contraproducente, além da fonte dos dados não ser confiável (cifras postadas por qualquer um).

Synth-Men
Veterano
# jul/17
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Achei interessante, tem "meias verdades" válidas, mas também coisas válidas inúteis para o contexto, mas nao há como utilizar o resultado desta pesquisa como parâmetro geral, com finalidade de medir a qualidade da música nacional.

Mas não haverá críticas de minha parte, por que também não sei como o fazer.

Vale a pena ler o texto e observar o gráfico.

renatocaster
Moderador
# jul/17
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É, realmente os parâmetros e as fontes de pesquisa não são confiáveis. Mas ainda acho que o resultado final realmente reflete na realidade atual do cenário musical.

makumbator

e tabulou em complexidade de acordo com a quantidade de acordes.

A relação que ele determinou foi basicamente:

Para análise das cifras:

- Quantidade de acordes distintos
- Percentual de acordes distintos
- Tamanho médio dos acordes
- Raridade do acorde, considerando a quantidade de vezes que cada acorde é utilizado por outros artistas

Para análise das letras:

- Quantidade de músicas
- Quantidade distinta de palavras
- Percentual de palavras distintas
- Raridade das palavras, considerando a quantidade de vezes que cada palavra é utilizada por outros artistas

Embora a fonte das pesquisas e metodologia sejam questionáveis, acho que vale à pena a reflexão. Talvez esse estudo sirva para algo mais consolidado e contundente, incluindo outras variáveis e dados mais confiáveis.

Synth-Men
Veterano
# jul/17
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Sim é algo a pensar, já que este estudo é somente uma base e tem muito espaço para se desenvolver em algo sólido e concreto.

Pelos critérios que ele utilizou, talvez não podemos afirmar se a música brasileira é ruim ou boa, mas podemos afirmar como se tornou repetitiva, homogênea e igualitária. Sem surpresas, distinções e novidades.

Mesmas frases, palavras, bordões, cadências, passagens, desenhos, acordes, meios de uso dos campos harmônicos e clichês.

JJJ
Veterano
# jul/17
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makumbator

Não li nada ainda, mas quanto ao seu comentário, o lance é estatístico. Se as cifras estão erradas ou certas, a distribuição é geral.

Se a quantidade amostrada for grande, os erros nas cifras não vão influir no resultado.

renatocaster
Moderador
# jul/17 · Editado por: renatocaster
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JJJ

Se a quantidade amostrada for grande, os erros nas cifras não vão influir no resultado.

Sobre isso:

"Obtive os dados das músicas brasileiras das seguintes fontes:

Cifras: escrevi código em Python para baixar as cifras do site cifras.com: total de 44 mil cifras.

Letras: também usando Python, baixei as letras do site Letras.com.br: total de 102 mil letras".


Insufferable Bear
Membro
# jul/17
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A metodologia da pesquisa desse cara é meio furada.
Meio furada? É praticamente inexistente.

Se a quantidade amostrada for grande, os erros nas cifras não vão influir no resultado.
Seria verdade se erros em cifras não fossem tão comuns.

Eu poderia apontar os erros ali mas correria o risco de me esforçar mais do que o cara se esforçou pra produzir esse "estudo".

Ningen
Veterano
# jul/17 · Editado por: Ningen
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O pesquisador explica: “O coeficiente leva em consideração a quantidade de músicas no site. Então, o Exaltasamba, por exemplo, pode ter muito mais músicas que o Baden Powell, e isso o ajuda a ficar na frente.”

Absurdo. Pra mim, o pesquisador se guiou pelo resultado. Escolheu a metodologia que criaria mais tititi e resolveu publicar... Lamentável.

Não sei se sou eu mas isso tá chato pra caramba. "Clickbait" pra todo lado.

Ismah
Veterano
# jul/17
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Carl Pope se revira na cova novamente.

JJJ
Veterano
# jul/17
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Insufferable Bear
Seria verdade se erros em cifras não fossem tão comuns.

Mas são comuns pra todos os lados... acaba dando soma zero...

makumbator
Moderador
# jul/17 · Editado por: makumbator
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JJJ
Mas são comuns pra todos os lados... acaba dando soma zero...

Hã? Que mané soma zero! A base de dados do cara é furada (não por culpa dele, obviamente), logo as conclusões são inválidas. O problema é justamente que é comum para todos os lados (ou seja, todos os artistas incluídos)

Não sei você, mas nas minhas mais de 2 décadas envolvido com música posso assegurar que a maioria (não uma parte menor, mas a maioria) das cifras disponíveis online são problemáticas (seja por omissões de acordes, simplificações de acordes mais complexos em versões mais simples, falta de partes da música na cifra, acordes errados, modulações que não são transcritas, etc...).

Como é que com a matéria prima do estudo (que são os dados) não confiável pode-se obter alguma informação útil? A única coisa que dá pra saber com o estudo é a distribuição dos acordes que os usuários fizeram, mas não dá para ligar isso à realidade das músicas, uma vez que há uma gama imensa de erros. Aumentar a base de dados não torna a pesquisa mais confiável quando a taxa de erro dessa base é enorme.

Ningen
"Clickbait" pra todo lado.

Clickbait em estado puro! Hhaha!

MMI
Veterano
# jul/17
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Eu acho que é muito difícil de argumentar contra que a música de sucesso, das mais tocadas, é cada vez mais pobre. Acho que para argumentar esse fato ilustraram com uma publicação bem questionável, mas acho que nem é muito o caso de argumentar o "método científico". O artigo do site poderia até ficar sem esse dado até para não desmerecerem devido a um embasamento tão frágil. Seria mais simples dizer que já teve Tom Jobim em abertura de novela, as rádios que tocavam Baden Powell, Chico Buarque, Toquinho, Elis Regina, Stevie Wonder, Michael Jackson (algumas são meio enroscadas...) hoje tocam funk, Despacito, o tal sertanejo universitário etc.

Até tem música brasileira bem rica, em se tomando por base o número de acordes, mas a música em geral hoje vende menos e tem mercado difícil principalmente aqui. O fato é que a música comercial hoje quase não tem nada de comercial e de forma geral é bem mais simples. Não cabe mais coisas como as harmonias do Tom Jobim com letras do Vinícius de Moraes. Hoje é funk proibidão...

Lelo Mig
Membro
# jul/17
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Quem sabe um mínimo aceitável de harmonia não precisa de estatística para confirmar a pobreza musical atual, basta um ouvido.

Respondendo a pergunta, a culpa é do Caetano Veloso.

Lelo Mig
Membro
# jul/17 · Editado por: Lelo Mig
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Pau 1

Lelo Mig
Membro
# jul/17 · Editado por: Lelo Mig
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Pau 2

JJJ
Veterano
# jul/17
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makumbator

Calma makumba! Você já foi mais sereno... hauhuahuahua

Não sei você, mas nas minhas mais de 2 décadas envolvido com música posso assegurar que a maioria (não uma parte menor, mas a maioria) das cifras disponíveis online são problemáticas

É claro que são. A maioria é errada, fora de tom, o escambau.

Mas se os erros são probabilisticamente difundidos de forma equânime por toda a amostra, desde que ela seja numerosa, meio que acabam se anulando. Eu não sei se é o caso específico aqui, falei de forma genérica.

Mas no caso em questão, não faz sentido as cifras das músicas antigas estarem MUITO mais certas ou MUITO mais erradas do que as atuais, então, cabe o argumento. Mas eu repito: falei de forma genérica, nem olhei a pesquisa do cara.

E sossega, hein... tamo junto.

MMI
Veterano
# jul/17
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Lelo Mig

Pau 1
Pau 2

Não gosto dessas coisas... Muito pau!

JJJ

Apesar de achar que a pesquisa foi só um argumento para apresentar a um público leigo, pois como o Lelo disse:

Quem sabe um mínimo aceitável de harmonia não precisa de estatística para confirmar a pobreza musical atual, basta um ouvido

Talvez algumas mais complexas naturalmente estejam muito mais erradas. Por serem mais complexas, obviamente, são mais difíceis. Mas a questão é que algumas tem uma riqueza harmônica maior. Se você pegar umas como Garota de Ipanema ou Desafinado, por exemplo, é capaz que cada intérprete toque de uma jeito, talvez um mesmo intérprete toque de maneiras diferentes. Já algumas simples são aquilo, dois ou três acordes mesmo... A não ser que se brinque com a harmonia, os três acordes viram fácil uns 20. Enfim, acho que o texto mostra um fato e usa um exemplo com o tal estudo (talvez até meio infeliz). Não acho que seja uma tese onde um levantamento de dados levou a uma conclusão inédita e sensacional - essa parte é desprezível - para que se julgue os critérios científicos e teóricos. Apenas o argumento do Lelo ia ficar meio feio no texto - "basta um ouvido para confirmar a pobreza musical", porém tem razão. Ele meteu uns números sem vergonha para ilustrar, mas considero que seja meramente isso só...

entamoeba
Membro Novato
# jul/17
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makumbator
A metodologia da pesquisa desse cara é meio furada. Pelo que entendi ele pegou cifras online (muitas com erros, simplificações e omissões) e tabulou em complexidade de acordo com a quantidade de acordes.

É a pobreza de recursos que os pesquisadores têm que conviver. Só sendo muito criativo para fazer pesquisa sólida por aqui. Se ele pudesse, certamente, contrataria músicos para transcrever as músicas analisadas.

O que ele fez, na prática, foi propor uma forma para produzir dados quantificáveis. Isso não responde a uma série de coisas, mas produz dados, que podem ser utilizados em uma argumentação. Só que dados puros não dizem nada em área nenhuma do conhecimento, muito menos em áreas complexas, como é o caso das artes. É preciso interpretá-los.

No fundo, quem não tem má vontade e tem um pingo de sensibilidade, sabe que a música está piorando - não só perdendo complexidade e caindo em clichês, como perdendo em conteúdo.

entamoeba
Membro Novato
# jul/17
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Avião sem asa, fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola. Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim sem você

Por que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim


Esse negócio virou cult na voz de alguma besta da MPB, mas, se for analisar, é mais infantil que as músicas do Cocoricó. Caberia perfeitamente em uma coletânea para crianças com menos de 10 anos.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jul/17
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renatocaster
Tenho que ler os seus parâmetros teórico-metodológicos para emitir uma opinião acadêmica sobre o referido estudo.
O problema é que ele tem um alvo muito "fácil" ao destacar (por exemplo) a harmonia.
Já a análise das letras é subjetiva e passível de discussões infindas...
Abç

renatocaster
Moderador
# jul/17
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Mauricio Luiz Bertola

Já a análise das letras é subjetiva e passível de discussões infindas...

Para as letras ele adotou o seguinte critério:

- Quantidade de músicas
- Quantidade distinta de palavras
- Percentual de palavras distintas
- Raridade das palavras, considerando a quantidade de vezes que cada palavra é utilizada por outros artistas

Não é lá um critério muito confiável, mas olhando por esse lado não tem tanta subjetividade assim.

Lelo Mig
Membro
# jul/17 · Editado por: Lelo Mig
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Mauricio Luiz Bertola
renatocaster

"Já a análise das letras é subjetiva e passível de discussões infindas..."

Concordo, em partes... mas há um reflexo da falta de educação e cultura em geral.

Há 50 anos atrás, um cara do morro, teoricamente simples e sem formação convencional escrevia versos complexos, com bom português e preocupação com métrica, rima e gramática.

Hoje, os chamados "compositores" nunca leram um livro na vida, no máximo um Paulo Coelho.

Pergunte prá qualquer Zé Ruela destes se ele sabe quem foram Fiodor Dostoievski, Ernest Hemingway, Franz Kafka, William Shakespeare, Leon Tolstói, James Joyce, Charles Dickens, Guimarães Rosa e etc.? Não sabem nem do que se trata... são, a grande maioria, uma cambada de semi analfabeto, que nem preocupação em melhorar têm.

É preciso entender que a música (não só brasileira e sim mundial) não é mais coisa de quem é artista, é coisa de quem quer ser famoso, ser celebridade...

Desculpem se pareço pedante, mas que se foda o politicamente correto, é quase tudo uma bosta, e além de ruim é mal feito.

Ahhh... mas a banda é boa! os músicos tocam bem!.........Grande merda, isso não significa nada... não adianta embalar merda em papel de presente.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jul/17
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Lelo Mig
Concordo.
renatocaster
Esse critério dele pode ser contestado por qualquer linguista ou literato. Mas, é um critério sim.
Abçs

Ismah
Veterano
# jul/17
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Ok, mas o Paulo Coelho escreve bem. Seus livros são cativantes. Logo não creio que nem este o tenha lido... Acho que voltamos aos tempos descritos por

entamoeba
Se ele pudesse, certamente, contrataria músicos para transcrever as músicas analisadas.

Porque não comprar o acervo dos vários sites de partituras e / ou MIDI?

entamoeba
Membro Novato
# jul/17
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Porque não comprar o acervo dos vários sites de partituras e / ou MIDI?

Também é uma alternativa e sairia mais em conta. Me perdoe o exagero do exemplo, mas prezei pelas interações humanas!

Del-Rei
Veterano
# jul/17
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Lelo Mig
Desculpem se pareço pedante, mas que se foda o politicamente correto, é quase tudo uma bosta, e além de ruim é mal feito.

Concordo plenamente. Politicamente correto e esse tal feminismo são uma merda. Não se pode mais ter opinião... Se emitir opinião, vira fascista...

Não vou procurar dados estatísticos, mas o que eu acho é o seguinte: Muita gente sem bom nível cultural e intelectual resolveu procriar demais. E perpetuaram a deficiência da arte, enquanto quem tem cultura e intelecto preferiu ter menos filhos. O resultado é que a proporção de idiotas está incrivelmente maior.

Mas não diria que isso é exclusividade do Brasil. Há muita música americana que tem letras toscas, mal escritas e pornográficas. Mas como é em inglês, passa despercebido.

De uma forma geral, estamos muito mal parados quando falamos em prestação de serviços. Houve uma inversão de valores enorme: Muita gente sem conhecimento técnico assumiu cargos técnicos por conta de indicação política ou amizade. Enquanto muita gente qualificada recebe ordens desses indicados. E isso ao longo de anos resulta num afundamento progressivo do intelecto nacional.

Um aceno de longe!!!

acabaramosnicks
Membro Novato
# jul/17
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Lelo Mig

falou tudo

Del-Rei
Concordo plenamente. Politicamente correto e esse tal feminismo são uma merda. Não se pode mais ter opinião... Se emitir opinião, vira fascista...
É mais ou menos assim: Todos tem que se respeitar, mas acima de tudo você tem que respeitar o que eu penso e pensar igual, se não vai tomar no **.

Não vou procurar dados estatísticos, mas o que eu acho é o seguinte: Muita gente sem bom nível cultural e intelectual resolveu procriar demais. E perpetuaram a deficiência da arte, enquanto quem tem cultura e intelecto preferiu ter menos filhos. O resultado é que a proporção de idiotas está incrivelmente maior.

Sempre foi assim, e depois os próprios desgraçados (não to xingando, e sim usando a palavra num sentido literal) vêm chorar e dizer que são pobres e oprimidos por causa da elite que só fode com eles. Me poupe. Retomando o que o Lelo Mig disse: "Não sabem nem do que se trata... são, a grande maioria, uma cambada de semi analfabeto, que nem preocupação em melhorar têm., mas acham que têm direito de usufruir do bom e do melhor sem esforço nenhum, e como base ou parâmetro tem sempre aquele fdp que é exceção ao caso, e mesmo sem ter estudado direito conseguiu ficar rico, muitas vezes através de meios duvidáveis. Por exemplo: assumiu cargos técnicos por conta de indicação política ou amizade. Enquanto muita gente qualificada recebe ordens desses indicados. E isso ao longo de anos resulta num afundamento progressivo do intelecto nacional.
É a "meritocracia" brasileira.

renatocaster
Moderador
# jul/17 · Editado por: renatocaster
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Mauricio Luiz Bertola

Esse critério dele pode ser contestado por qualquer linguista ou literato.

Eu acho que não precisa ir tão longe. Ouça (se aguentar) uma hora pelo menos, ininterruptamente, uma dessas rádios mais populares. O que vc vai ouvir reflete diretamente no resultado dessa pesquisa que o cara fez. Acho que não precisa consultar nenhum linguista ou literato para constatar isso.

Por isso que eu digo, podemos contestar os métodos e os dados utilizados pelo autor, mas quando a gente vira as atenções para o "produto final", fica um pouco óbvio que essa pesquisa dele tem algum fundamento.

Eu continuo achando que o ponto chave da pesquisa é: A música começou a ficar "ruim", "pobre", e isso é um fato. Mas, quando foi que isso começou? Ele cita o rock da jovem guarda como ponto de partida na propagação de músicas contendo letras mais "pobres" e composições mais simplistas.

Se pararmos para pensar, ele tem um fundo de razão. Basicamente as letras da jovem guarda falavam de quê? Farra, bebedeira e mulherada. E qual é a mensagem que esses estilos musicais mais atuais passam? É exatamente a mesma de 40~50 anos atrás, só que outra linguagem, outras gírias, outros palavrões...

entamoeba
Membro Novato
# jul/17
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Sem querer defender a nefasta jovem guarda, mas falar de bebedeira e mulherada em uma época que poucos falavam tem outro valor. A música tinha a função de transgredir, ainda que de forma ingênua. Era vanguarda.

A música ruim de hoje não tem nenhuma função cultural. É conformista. É emburrecedora. É para anestesiar patetas.

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