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acabaramosnicks Membro Novato |
# fev/17
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O fato de o cara estar usando um controlador, por exemplo, não significa que o cara não tá tocando. E se o som é digital ou eletrônico, não é necessariamente ruim, mas provavelmente é diferente do "normal". É um mundo a mais a ser explorado, tem que ter a cabeça aberta.
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JJJ Veterano
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# fev/17
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Lelo Mig
Eu adoro teclados!!! O que não curto são linhas prontas, loops e tal. Nunca curti, em estilo nenhum.
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Ismah Veterano |
# fev/17
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Eu vivo na mesma vibe do Adler3x3... Tem dias para água, tem dias para fogo.
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Teclista Membro Novato |
# fev/17
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"Se você compor numa DAW uma obra para Clarinete, Fagote, Violão e Violino, por exemplo, usando VSTIs, Soundfonts, Samplers e etc... tá fazendo Música Eletrônica"
Mas afinal de contas música eletrônica é um gênero musical com características rítmicas, melódicas e harmônicas próprias ou simplesmente o método de fazer música utilizando instrumentos eletrônicos/virtuais ?
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Ismah Veterano |
# fev/17
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JJJ
Eu concordo contigo quando diz que a coisa enjoa depois de um tempo, ainda mais por exemplo se for um set de house, com a mesma batucada a 120BPM rolando do começo ao fim. Eu sofri o mesmo com música orgânica já, quando fui ao show do Dream Theater, é tanto virtuosismo o tempo todo, que enjoa depois de meia hora.
tanto o "rock popular" quanto o "jazz moderno" acima são executados sempre que tocados, por exemplo, num show (salvo playbacks, claro...), não "disparados" por um botão...
Estou notando que teu problema é com Dj's, não com a música em si. Realmente, os tecladistas, adoram sequencers, arpegiators, overdubs etc, como guitarristas adoram modulações...
Lamento te informar, que a grande maioria de músicas é tocada e gravada. Logo não há diferença entre disparar ACDC por um botão (e está cada vez mais comum) ou Edy Lemond...
Mas, de certa forma, grande parte das vezes, não é "tocada". É programada e, depois, disparada.
Talvez por puro desconhecimento de tua parte esteja dizendo isso. Teóricamente, qualquer música é programada (composta/decorada) e depois disparada.
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Ismah Veterano |
# fev/17
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Teclista afinal de contas música eletrônica é um gênero musical com características rítmicas, melódicas e harmônicas próprias ou simplesmente o método de fazer música utilizando instrumentos eletrônicos/virtuais ?
É um método aos meus olhos! Pois contrasta com a música orgânica, baseada em instrumentos mecânicos e eletro-mecânicos.
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JJJ Veterano
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# fev/17 · Editado por: JJJ
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Teclista Mas afinal de contas música eletrônica é um gênero musical com características rítmicas, melódicas e harmônicas próprias ou simplesmente o método de fazer música utilizando instrumentos eletrônicos/virtuais ?
O Lelo Mig certamente estava falando de forma genérica, no sentido mais lato possível.
Ismah quando fui ao show do Dream Theater, é tanto virtuosismo o tempo todo, que enjoa depois de meia hora.
Concordo plenamente! Sinto o mesmo com um show, por exemplo, do Satriani. Senti o mesmo num show do Stanley Jordan. Qualquer coisa que "fique na mesma" por muito tempo, me enjoa.
Estou notando que teu problema é com Dj's, não com a música em si. Realmente, os tecladistas, adoram sequencers, arpegiators, overdubs etc, como guitarristas adoram modulações...
Os tecladistas que EU curto podem programar o quanto quiserem, mas também tocam os teclados... :)
Lamento te informar, que a grande maioria de músicas é tocada e gravada. Teóricamente, qualquer música é programada (composta/decorada) e depois disparada.
Você fala em "gravação"? Sim, mas a maior parte (do que EU gosto de ouvir) é gravado com instrumentos reais, tocados.
Quer ver uma coisa que não curto? Lá pelos anos 80 quando o mundo do rock se ajoelhou ao MIDI, tem vários álbuns de bandas como o Genesis (que é uma banda que eu amo) onde o Phil Collins largou a bateria pra lá (e não deixou pro Chester Thompson, deixou com alguma batera eletrônica!!!). Gosto das músicas, mas detesto a linha de batera (Invisible Touch, ABACAB, Turn it on Again, coisas desse tempo aí).
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Lelo Mig Membro
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# fev/17
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Teclista
Por costume, ao falarmos em música eletrônica imaginamos, no ato, o bate estaca "tum tum tum" muito comum em pistas de dança e raves.
Mas, por definição, música eletrônica é toda música criada ou modificada pelo uso de equipamentos e/ou instrumentos eletrônicos. Reais e/ou virtuais. .
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Teclista Membro Novato |
# fev/17
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Eu acho que "música eletrônica" não é um gênero, mas sim um método criativo de fazer barulho.
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Casper Veterano
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# fev/17
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Música Orgânica
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Ismah Veterano |
# fev/17
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JJJ Os tecladistas que EU curto podem programar o quanto quiserem, mas também tocam os teclados...
E quem disse que se sequencia sem tocar? A diferença é que se registra as teclas pressionadas, com que intensidade, e alguns outros parâmetros... Depois se altera o timbre, como em casos de re-amp, é como se o músico estivesse tocando com aquele timbre no momento...
Aliás, boa parte dos teclados atuais não passa de controladores MIDI (ou outro protocolo, como o Art-net - derivado do .net / "dot net" - que vem tomando o lugar do DMX no controle de iluminação) e módulos de efeito integrados num mesmo case, mas sem a opção de desconectar ou conjugar as partes.
Óbvio, que tem caras que usam loops prontos, meio que dispostos aleatóriamente. Eu pago muito pau pros que usam PAD's, penso que estes tem seus méritos - a vontade de comprar um PAD desses é enorme rsrs Dá uma olhada nos links ;)
https://www.youtube.com/watch?v=7_GQDpKccbQ
https://www.youtube.com/watch?v=zGEXqHyjJeE
E tem gente que até os PAD's dispensa!
https://www.youtube.com/watch?v=7Xuy0GAsnNQ
Lá pelos anos 80 quando o mundo do rock se ajoelhou ao MIDI
E a turma que dispensou os instrumentos acústicos pra tocar como MIDI como fica? Temos o Iron Maiden com as cordas, até o Kiss com a batera, além de incontáveis set's híbridos (que pessoalmente eu curto demais) com tambores substituídos por PAD's e pratos acústicos.
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Ismah Veterano |
# fev/17
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Alguns outros casos híbridos...
Eiffel65 - www.youtube.com/watch?v=f1rMtDxfz6Y
Dead or alive - www.youtube.com/watch?v=HboQwRqtpvU
Dead or alive (sem mostrar o fio dental) www.youtube.com/watch?v=YxLPIgB02kE
Kasino (fez maior sucesso em 2006 por aqui e é BR o cara!) www.youtube.com/watch?v=DXRGWbJDnLg
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JJJ Veterano
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# fev/17 · Editado por: JJJ
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Ismah E quem disse que se sequencia sem tocar? além de incontáveis set's híbridos (que pessoalmente eu curto demais) com tambores substituídos por PAD's e pratos acústicos.
Mas, então, em se tocando, tanto faz se o som é sintetizado ou orgânico... (pra mim).
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Imaginemos a seguinte situação (que nem é tão sci-fi assim...):
A Gibson lança uma guitarra "programável", com um "sequencer" embutido e chama o Slash pra garoto propaganda.
No show seguinte, do Guns & Roses, pra mostrar a novidade, ele entra no palco, empunha sua bela Gibson, todo pimpão com sua cartola, e, na hora da intro de Sweet Child O' Mine...
... orgulhosamente, ele puxa o knob do tone e voilà!!!
Slash dançando e pedindo pra galera bater palmas, enquanto a guitarra faz tudo sozinha! Idem para o solo, idem para as demais partes das demais músicas. Um ótimo "animador de platéia", mandando o pessoal dançar, bater palma, pular... mas e musicalmente, como ficamos?
Soa absurdo? Mas é bem semelhante ao que alguns "tecladistas" fazem em alguns shows por aí. Ou não?
São músicos? Sim, já que "compuseram" aquilo (SE compuseram de fato).
Fazem música? Sem dúvida, mesmo eu não gostando, tenho que classificar como música.
Mas a interpretação, a execução em si, o show, pra mim, não diz absolutamente nada.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# fev/17
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JJJ
Realmente, essa situação do Slash seria ridícula, e acontece muito por aí com certos "DJs" kkkkkkkkkkkk Realmente, apertar play e pause não é fazer música, e vender isso como um show é muita sacanagem. Então vamos pegar uma situação um pouco diferente... o cara faz uma base e clica o pedal looper, a base se repete sozinha, e o cara vai tocando outras coisas em cima. Pode?
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JJJ Veterano
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# fev/17
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acabaramosnicks
Também não curto muito não, mas pelo menos o cara "tocou" a base, antes de solar (de fato) em cima.
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waltercruz Veterano |
# fev/17
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Exemplos semelhantes ao que vc menciona aconteciam bastante, principalmente na cena rave.
O formato de execução ao vivo de música eletrônica o pessoal chama de "live act". Uns anos atrás tinha até um blog chamado "dead act" que denunciava os live acts que não eram tão live assim. Um conhecido meu que aluga teclados já me confidenciou que ele viu o teclado (Nord Lead, queridinho do cenário trance) ser colocado no palco sem ao menos ser ligado na tomada.
Se você voltar lá na primeira página, tem um vídeo que eu postei de um duo chamado Kiasmos que tem bastante cara de dead act. Eu acho a música deles maravilhosa, mas rola um certo vacilo naquele vídeo ali.
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MMI Veterano
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# fev/17
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JJJ
Mas veja bem... Isso é tão comum hoje. Boa parte dos cantores poupam a voz disparando trechos difíceis gravados. É comum mesmo, até recomendado. O cara tem que ter muito gogó para fazer 5-6 shows (ou mais) por semana fazendo força com a voz, não aguenta. Um cantor que conheço usa isso até em ensaio. Então música eletrônica para mim não é isso não, mas ok, há uma "corruptela" nisso aí.
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renatocaster Moderador
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# fev/17
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JJJ
Imaginemos a seguinte situação (que nem é tão sci-fi assim...):
A Gibson lança uma guitarra "programável", com um "sequencer" embutido
Já quer levar o troço pro lado da guitarrice, né? kkkkkkkkkkkkkkk!
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JJJ Veterano
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# fev/17
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waltercruz MMI
É o "bom" e velho playback... tenha o nome que tiver. Tudo bem, quem aprova, quem gosta, tranquilo, mas EU não gosto, a menos que seja um efeito proposital e embutido na música, evidentemente "eletrônico". O exemplo clássico disso seria o teclado de Baba O' Riley, do Who. Ainda assim, prefiro que seja alguém tocando!
O show do Rush que fui, quando vieram ao Brasil, tinha alguns detalhes em playback (por exemplo, a voz de mulher em "Time Stand Still"). OK, seria impossível fazer aquilo ao vivo sem a moça. MESMO ASSIM, preferia que fosse o Alex Lifeson fazendo, por pior que ficasse...
Outro exemplo clássico: as vozes no trecho a capella em Bohemian Rhapsody, do Queen, nos shows. Era sempre playback (pelo menos, todos que eu vi). EU preferia que fizessem um arranjo mais simples, mas cantassem ali, no ato.
Eu não peço que ninguém concorde comigo. Mas estou sendo sincero! Playback em show ao vivo me incomoda ao extremo.
renatocaster Já quer levar o troço pro lado da guitarrice, né? kkkkkkkkkkkkkkk!
É a minha (nossa) praia... hehehe
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MMI Veterano
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# fev/17
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JJJ
Mas Jota, acredite, é um dos males da tecnologia. O cantor não precisa mais ser afinado porque tem os autotune da vida e pode fazer 10 shows numa semana porque dispara trechos de playback, não força a voz ao extremo. Acontece nas melhores casas do ramo, independente do estilo (estou falando em bandas grandes, profissionais). Na hora do show não dá para perceber, é muito bem feito. Talvez um ou outro prefira mesmo que o cantor desafine ou aponte o microfone para a galera cantar, mas não é tão simples assim sempre. A tecnologia faz parte do show hoje em dia. Não vou dar nomes aqui porque vai dar histeria e mimimi, mas é coisa que rola e acabei tendo que aceitar que até uns mitos da voz usam.
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waltercruz Veterano |
# fev/17
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Pra quem viu a apresentação da Mariah que deu problema no ano novo, achei que ela fez um equilibrio interessante: no playback estavam apenas aqueles agudinhos impossíveis dela, que acho que devem ser bem difíceis mesmo de fazer ao vivo.
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Lelo Mig Membro
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# fev/17
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JJJ
Antes o "Metal" se gabava de ser TRUE, tocar de verdade, tocar prá caralho, ser tudo fodão e o escambau... ridicularizava o pop, as Britney Spears da vida, por usarem playback e etc.
Mas, o tempo, a internet, o Youtube, vão mostrando que é tudo farinha do mesmo saco, existem presepadas em todos os estilos, infelizmente há muita mentira, onde menos imaginamos...
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JJJ Veterano
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# fev/17
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MMI waltercruz Lelo Mig
Um pouco disso é a busca pela perfeição... acaba que tira a "autenticidade" da coisa...
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SkyHawk Membro |
# fev/17 · Editado por: SkyHawk
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Estou acompanhando o tópico desde o primeiro post do JJJ tentando ficar de fora... Rsssssss.
Não curto música eletrônica, já frequentei ambientes que tocavam, acho chato, cansativo, sem graça, e bastante desagradável. Acredito que 1 em 1000 possa ter alguma composição, arranjo ou sequenciamento criativo, o resto é Cntrl-C / Cntrl-V.
Será lembrada como um espécie extinta em pouco tempo.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# fev/17
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SkyHawk
Será lembrada como um espécie extinta em pouco tempo.
A música eletrônica vem crescendo desde que começou a surgir com giorgio, depeche mode, etc. Acho que é muito cedo pra dzer se vai continuar na ativa ou não, até porque nem sempre foi uma modinha, e até coisas que não são modinha as vezes somem do nada.
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Teclista Membro Novato |
# fev/17
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SkyHawk
Concordo com você, a música eletrônica é inferior, ela perverteu a música. O que caracteriza a música ? São melodia, ritmo e harmonia, sendo que o aspecto mais elevado é a melodia, em segundo vem a harmonia e depois o ritmo, o ritmo deve servir a harmonia e a melodia, a música eletrônica perverteu no sentido de que ela coloca a melodia e a harmonia a serviço do ritmo, o ritmo é inferior porque ele é o elemento material da música, colocando a melodia a serviço do ritmo você está colocando a alma a serviço do corpo, o espírito a serviço da matéria, música eletrônica é uma gênero meramente materialista.
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locostras Membro Novato |
# fev/17
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música faz parte da cultura, tribos, raves, hobby...eu gosto.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# fev/17
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Teclista Eu acho que dizer que há uma hierarquia inexorável entre melodia, ritmo e harmonia é limitar-se. Tem que tentar o novo, sempre. Mas claro que existe uma porrada de coisa ruim na música eletrônica, mas isso não acontece em outros gêneros também?
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Teclista Membro Novato |
# fev/17
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acabaramosnicks
Existe sim essa hierarquia, o ritmo estimula um movimento enquanto a melodia e a harmonia despertam um sentimento, por isso músicas onde a harmonia e a melodia são subordinadas ao ritmo são materialistas e inferiores. A música eletrônica, na esmagadora maioria delas, prioriza o ritmo.
Isso acontece em outros gêneros sim, o Rock and Roll por exemplo também tem muito disso, o próprio nome já diz.
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Buja Veterano |
# fev/17
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JJJ Então, meu caro, como podes perceber, meu problema com isso vem de longe!!! kkkkkkkkkk
Bom pra quem viver isso presencialmente a historia é outra kkkk. Eu nos meus 29 anos e poucos fios de barba, acho legal essas sons a la años oichenta (ja dizia o raul). Assim, a nivel de comparacao de techno, dance, trance, é mais agradavel ouvir um bee gess dancing do que os que tem na cena atual (que tambem quase nao conheco).
Mas sei e te entendo demais. Quando o pop/rap comecou a imperar nos final dos anos 00, e até a pouco tempo, o rock/metal morreu. E isso pra mim foi dificil de engolir. Pra te falar a verdade, so ouvi enimem e 50 cent agora em 2017 e nao mais que 5 musicas. Epoca triste da vida rsrsrs.
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