Porque pessoas que não entendem de música hoje em dia conseguem fazer sucesso?

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rcorts
Veterano
# jul/15
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pianoid

Você não tinha visto ainda?

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jul/15
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rcorts
Legal esses caras. rs

Concordo com quase tudo que escreveu. Eu penso que o pessoal faz o funk ostentação pra compensar a frustração da miséria. No tipo "eu não tenho bagaça nenhuma, mas faço essas paradas pra fingir que tenho e ter um pouco de alegria". Não que eu ache saudável claro.

A música funk, realmente como tu disse está pior. Aqueles exemplos que o Tecfrente postou, como o "Eu sou quero é ser feliz..." já eram melhores. Hoje o ritmo é beatbox e eles cantam outside como eu disse antes.
Se o funk fosse bem trabalhadinho ficaria um negócio bem mais legal.

Tecfrente
Membro Novato
# jul/15
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Wuju Wu Yi

Sinceramente eu já tinha visto esse vídeo desses garotos. Bem legal hehe. Eu vejo os vídeos do TED através de feed (RSS) há alguns anos.

Se uma criança começar aprender música desde os 3 anos por exemplo, é de se esperar que aos 7, 8, 9 anos, eles estejam craques.

Um vídeo que eu acho legalzinho de crianças (crianças mesmo, pois são beeem novinhas) é esse:



Sim. O "tempo" é um fator, mas o "talento" é outro fator fortísssimo para o desempenho.

Ex: Garotos praticando artes marciais desde tenra idade e não chegando muito longe, mas apenas ganhando campeonatos regionais. Anderson Silva começou, relativamente aos outros lutadores, "tarde", sendo chamado para o MMA pelo Minotauro, pelo talento que viu nele.

O Anderson tinha mais de 20 anos e trabalhava num lava-rápido.

Ex: Aquele garoto brasileiro que conseguiu entrar numa faculdade de medicina aos 14 anos, sendo que há pessoas que estudam a vida toda e não conseguem.

Ex: Muitos começando a praticar na mesma idade determinada atividade artística ou intelectual e depois de umas 2 décadas já podermos formar um ranking de desempenho. Qual o motivo ?

Genes. Se alguém aqui quiser entrar na etiologia espiritual desses e de outros "fenômenos", como, por exemplo, a "reencarnação", estou com a mente predisposta a uma boa dialética.

Pensando, então, por essa ótica ... Se Deus abençoou alguém para que esse alguém vencesse todos os campeonatos de levantamento de peso, por exemplo, Deus irá fazer isso através do quê ? Dos genes que produzirão proteínas que produzirão um arcabouço músculo-esquelético
"fora da curva" da média da população. É obvio que este indivíduo treinou muito para fazer jus à "benção" que recebeu. "Mas" seu desempenho ao longo do tempo será diferente da de muitos indivíduos que não nasceram com a genética muito adequada àquela situação.

Por que os negros se destacam nos esportes que envolvem condicionamento físico, resistência e boa musculatura ? Porque eles são privilegiados pela natureza por nascerem com mais "fibras brancas" em suas musculaturas do que os brancos.

Continuando com os exemplos de talento vs esforço ...

Ex: Em apenas quatro anos, quatro meses e quatro dias, o sujeito abaixo finalizou os programas de graduação, mestrado e doutorado, enquanto o tempo normal seria dez anos.

http://www.rankbrasil.com.br/Recordes/Materias/045j/Mais_Rapida_Formac ao_Em_Doutorado_De_Matematica

Para que todo esse meu discurso do "treino" versus "talento" complete-se, quero deixar bem claro que tenho consciência de que ...

Um indivíduo que não tenha recebido uma boa genética para algo "pode sim" ser beeeeem superior a alguém com genética adequada para algo e não a desenvolve, é preguiçoso.

Se plotarmos isso com gráficos adequados veremos que as curvaturas dos gráficos dependerão do "nível de talento" e do "nível de treino".

Ex: Se eu treinasse xadrez desde o útero hehehe, não conseguiria ser melhor do que Bobby Fisher, por exemplo. Mas hoje estaria entre os TOP do mundo provavelmente.

Ex: Há pessoas que treinam pouco algo, mas se plotarmos num gráfico o desempenho veremos uma reta com coeficiente angular bem alto. Um indivíduo pouco talentoso pode conseguir um gráfico assim também através do treino.


Todos

Tudo é bem relativo ... Por exemplo:

Todos que são muito bons em alguma coisa certamente são em outras infinidades de coisas até mesmo abaixo da média.

Até hoje não conseguiram definir objetivamente e dentro de critérios científicos razoáveis o que é a "inteligência". É um trabalho árduo entre os psicometristas e teóricos. Ex: Mozart poderia fazer um teste de Q.I e dar um score baixo.

Poincaré foi, segundo muitos especialistas, o maior Matemático de sua geração e dizem que tinha um Q.I baixíssimo. E olha que o cara não usava caneta, nem lápis e sabia "de memória" equações com umas 10 páginas e sendo que tinha visto apenas 1 vez.

Kasparov fez um teste supervisionado e deu um Q.I acima da média, mas nada de tão absurdo, comparando sua singularidade no mundo do xadrez. Colocando ele numa sala com pessoas de Q.I realmente alto, ele seria um "burrinho" naquela turma, se considerarmos o Q.I como critério para definir a inteligência. Hoje em dia, não estão considerando tanto assim esse critério. Pois um indivíduo tão "fora da curva" como kasparov chega e faz um teste de Q.I e o resultado é praticamente mediano ... Sabe qual foi a conclusão dos especialistas ? O problema não está no Kasparov, mas sim no teste de Q.I dado a ele. Então para Q.Is muito altos, esses testes não funcionam.

Por outro lado, segundos testes administrados por profissionais e alguns em concursos de Q.I pela Internet, Chris Langan e Rick Rosner são os maiores Q.I da América e entre os maiores do mundo.

Chris Langan: trabalha na área rural cuidando de cavalos e é também segurança de boates (aposto que muitos pensaram que ele fosse da área de exatas ou tecnologia)



Rick Rosner: fascinado por pornografia, já foi modelo para pintores de nu artístico, repetiu de ano propositalmente várias vezes o ensino médio porque gostava do ambiente escolar, etc ... hehee é pra rir ou chorar ?! kkk.



Há um livro muito bem comentado sobre a realidade dessa história de indivíduos de sucesso, talento, treino, etc ... O autor (Malcolm Gladwell) dá uma visão bem realista das coisas:

Duas frases que gostei dele no link abaixo foram:

(...) Para entender o sucesso é preciso olhar para além do indivíduo: a família, a comunidade e as circunstâncias (...)

(...) Conheço um monte de pessoas extremamente inteligentes, enormemente ambiciosas, que nunca se tornaram um Bill Gates. Está claro para mim que nosso entendimento das causas do sucesso ainda é precário (...)

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI17730-15204,00-O+DOU TOR+SUCESSO.html

Minha conclusão de tudo isso:

Nós todos somos seres com "competências". Algumas estão bem atrofiadas, outras bem desenvolvidas, outras potencialmente a ponto de estar. Então é melhor encaixar indivíduos por "competências". Ex: Fulano tem competência para isso, mas para aquilo ele não tem.
Isso é melhor do que dizer: "fulano é burro" ou "fulano é inteligente".

Dentro dessa minha visão, eu responderia:

A que competência você se refere dele ?

Não é muito melhor enxergarmos as coisas assim ? Pois todos nós temos qualidades (coisas que somos acima de média) e defeitos (coisas que somos abaixo da média), independente de quem seja.


rcorts

Gostei muito de sua mentalidade expressa nesse parágrafo:

Mas veja, nisso estou me referindo apenas ao conteúdo verbal. Quanto à musicalidade, não faço maiores objeções, até poderia ouvir só pelo som, mas acho funk (ostentação e proibidão, para ser mais específico) extremamente simplório. Bom, essa é minha opinião pessoal, pelo pouco que já ouvi. E pra alterá-la eu precisaria de fazer um esforço de audição envolvendo mais exemplares, de diferentes artistas.

Você disse também ...

E o Sunga Jung ..., só não sei se é exatamente um modelo para ser estudado neurobiologicamente

Eu não disse bem isso. Eu só quis dar um exemplo de talento. O que eu quis dizer era que no futuro o talento poderia ser reproduzido no laboratório por células-tronco e engenharia genética. E seria normal "dar" a alguém, através de manipulações da engenharia genética, talentos como muitos que vemos por aí. Foi aí que citei o Sunga Jung. Mas poderia ter citado o Pelé, Messi, Einstein, Kasparov, Leonardo da Vinci, Nicola Tesla ...
Mas para começar essa "utopia", deve ser feita muuuuita pesquisa para saber "a origem biológica do talento". Com o aval de quem ? Governo, é claro! Por isso disse que a Política era a fonte de solução de "todos" os problemas.

No futuro, o bebê, ainda em gestação, já saberão todos os genes que ele possui e poderão fazer as modificações que acharem adequadas ou necessárias (o que já existe atualmente, nesse último caso, no caso de doenças gênicas familiares)

Vamos imaginar cientistas conversando com os pais:

(cientista) - Estou analisando estruturalmente o filho de vocês e os genes dele. Querem que eu faça alguma troca ou modificação em genes para ele ser um grande futebolista ? Ou um grande Físico teórico ? Ou um grande instrumentista ? Ou querem que eu altere os genes para que suas cordas vocais façam dele um barítono ou um tenor ? etc ...

É óbvio que deverá haver não apenas uma agência reguladora para controlar isso (como temos hoje em dia para o Cinema (ANCINE), para as telecomunicações (ANATEL), vigilancia sanitária (ANVISA), etc ...), mas todo o planeta preparado para todas as consequências de tudo isso.

Se o "terreno não estiver formado" é melhor nem começar a "construir a casa".

Alguns exemplos para ilustrar o potencial da biotecnologia ...

- Lá pelos anos 2000, conseguiram colocar em um camundongo o gene que faz os vagalumes brilharem. Adivinhem o que aconteceu ? Os ratinhos ficaram brilhando, mesmo no escuro e com a mesma cor verde.

http://www.untitled.com.br/wp-content/uploads/2012/03/SciTech-March201 2-003-535x400.jpg

- De lá para cá muita coisa evoluiu nesses aspectos:

https://www.google.com.br/search?q=gatos+brilhando+aguas

+vivas&es_sm=93&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAcQ_AUoAWoVChMI6du-

s47sxgIVChyQCh0oSQWd&biw=1280&bih=899

Um cientista ganhou, inclusive, o prêmio Nobel em Química por descobrir a GFP (Green Fluorescent Protein)

http://hypescience.com/wp-content/uploads/2013/08/cats-cloned-glowing- animals_11832_600x450.jpg

http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc30/05-AQ-8408.pdf


Ampliando sua ideia, já cheguei a pensar mesmo que os impactos causados por eventos naturais poderiam ser minimizados através de ações de ordem política. Por exemplo, se as políticas públicas de geração de energia limpa e ampliação da infraestrutura de distribuição da já tradicional energia hidroelétrica estivessem sendo aplicadas regularmente no Brasil nas últimas duas décadas a seca não estaria sendo usada como desculpa para o aumento do custo de produção energética e consequente inflacionamento da conta de luz do brasileiro. Somente em alguns casos muito específicos desastres naturais, não tendo como ser previstos (como terremotos de alta escala) não se justificariam politicamente.

Sem dúvida. Eu ia me estender para algumas exceções de prevenção de desastres naturais através da boa gestão política, mas achei que ia ficar prolixo demais meu texto.

Quanto a esse ponto o avanço tecnológico em si nem representa o maior obstáculo, pois os questionamentos éticos facilmente serão um entrave muito maior. Eu mesmo não tenho posicionamento formado a respeito de uma questão complicada como essa. Mas serviu para explicar melhor sua abstração sobre política.

Haverá descobertas, inclusive, das bases neurobiológicas do senso ético presente no cérebro de alguns indivíduos e em outros não.

Tecfrente
Membro Novato
# jul/15
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Wuju Wu Yi

Se o funk fosse bem trabalhadinho ficaria um negócio bem mais legal.

Concordo. Era só saber trabalhar o "grito primal" dessa molecada de hoje em dia kkkk

Nos Funks Melody, por exemplo, do passado (alguns funks da época do Furacão 2000), os Mcs sabiam trabalhar esse "grito primal". Havia letras com palavras numa espécie de corrente (flow mesmo), havia melodia em muitas delas, o ritmo não tinha nada a criticar.

Hoje em dia, a preocupação maior está nas influências extrínsecas ao próprio funk fazendo com que ele se torne o que tornou hoje.

"Vende-se aquilo que o povo compra. Se mudarmos o produto e o povo parar de comprar, então é melhor vender o que estávamos vendendo mesmo".

Infelizmente o capitalismo desenfreado está aí e destruindo tudo ...

Artes, esportes, Sociedade ...

Por isso não sou neoliberalista e acho que deve haver sim uma intervenção do governo em certas áreas.

O problema é que a maioria dos que defendem o neoliberalismo são grandes empresários e estes é que comandam nosso país e não nossos governantes.

As manchetes dos jornais estão aí para dizer quem é que manda em nosso país.

pianoid
Veterano
# jul/15
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rcorts
youtube é bloqueado no trabalho e não conhecia o cara


quanto ao vídeo do sertanejo que alguém postou aí, que fanfarrão. Fazendo aqueles malabarismos e maneirismos todos de hendrix e stanley jordan, mas realmente tocando só uns 3 acordes repetidamente kkkk

música é a arte da transformação do material sonoro, repetição pobre me entedia

Tecfrente
Membro Novato
# jul/15
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pianoid

Pianoid, já que você é do tipo de pessoa que sempre prefere achar que um copo da água está 50% vazio em vez de achar que ele está 50% cheio, então ...

Critique esse savant cego e com ouvido absoluto:

O tipo de ouvido absoluto dele é raro até mesmo entre aqueles com ouvido absoluto. Entre os tipos de ouvido absoluto, o dele é o mais raro se não for o único no mundo todo!

Vamos lá! Critique aí! Já que você gosta de ver o lado negativo das coisas.

https://en.wikipedia.org/wiki/Derek_Paravicini





sandroguiraldo
Veterano
# jul/15
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(cientista) - Estou analisando estruturalmente o filho de vocês e os genes dele. Querem que eu faça alguma troca ou modificação em genes para ele ser um grande futebolista ? Ou um grande Físico teórico ? Ou um grande instrumentista ? Ou querem que eu altere os genes para que suas cordas vocais façam dele um barítono ou um tenor ? etc ...

Aí entraríamos numa questão de ordem moral / ética / semântica / filosófica / religiosa: os pais tem direito de interferir na singularidade de um ser humano dessa forma?

Como se pudéssemos fazer uma vida igual fazemos um lanche:
"Quero meu xburger sem alface, sem milho, sem tomate e capricha no bacon.... ah se tiver como, frita um ovo e joga no meio".

Estaríamos customizando seres humanos, creio que não somos livres para fazer isso, devido ao fato de tanta gente babaca que existe no mundo. Com certeza, iriam aparecer algumas "coisas bizarras"....

Tecfrente
Membro Novato
# jul/15 · Editado por: Tecfrente
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sandroguiraldo

No meu post eu já tinha comentado sobre essa implicação a que você se referiu. Recordando o que eu disse ...

É óbvio que deverá haver não apenas uma agência reguladora para controlar isso (como temos hoje em dia para o Cinema (ANCINE), para as telecomunicações (ANATEL), vigilancia sanitária (ANVISA), etc ...), mas todo o planeta preparado para todas as consequências de tudo isso.

Se o "terreno não estiver formado" é melhor nem começar a "construir a casa".


Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jul/15
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Tecfrente
Interessante suas idéias. mas tenho minhas dúvidas.

penso que uma pessoa comum como eu ou você, se começar a treinar des dos 3 anos com o mesmo método do sunga jung, ter o mesmo controle disciplinar que ele provavelmente teve, e etc.. tocaremos iguais a ele num período próximo de tempo.

eu penso que tem essa diferença sim, de uma certa prédisposição genética a fazer algo bem, mas acho que isso conta bem pouco. com raras exceções, como em casos extremos como esse savant que vc postou, ouvido absoluto, e outras habilidades naturais. mas para as pessoas normais, penso que métodologia é mais importante.

podem ter varias pessoas que começaram aos 3 anos, se elas usaram métodos bem diferentes, os resultados posteriores podem ser bem diferentes também. rs

acredito meio que naquela idéia do John Locke da página em branco. rs

Penso que talento, fora os casos exceção a regra, tem mais haver com a forma como a pessoa se desenvolveu na infância. se ela brincou muito com brinquedinhos que envolvam cordenação motora, joguinhos ritmico musicais, cresceu ouvindo os pais cantarolarem ou ouvindo música em geral, ela vai ter uma boa cordenação motora, senso ritmo, e musical, etc..

a abstração da idéia permite vizualizar o exemplo em outras situações.

Os casos de resultados aparentemente incoerentes nos testes de QI que vc citou achei bem interessantes. Eu penso mais ou menos o seguinte. um QI alto (falo em casos de predisposição genética como vc citou, pois QI pode ser aumentado artificialmente) é uma ferramenta, e faz parte dos talentos reais, que a pessoa tem naturalmente. Porém as pessoas são muito diferentes e vivem de formas muito diferentes. Logo pode existir um cara que viveu de forma que seu QI genial de 130 passou despercebido (ouso dizer até mesmo desperdiçado), e também pode ter uma pessoa de QI normal de 110 pontos que viveu e adqueriu varios conceitos e habilidades que a tornou uma pessoa notável.

Creio que é mais ou menos essa a relação.

QI alto + Esforço, uma infancia que o fez densenvolver talentos como citei antes, e empenho = Cara que com certeza quase certa que vai se destacar.

já QI alto + desleixo, preguiça, falta de empenho, etc.. = Pode passar despercebido.

Não que uma pessoa QI normal não possa igualmente se destacar pelos seus esforços, alias é a regra. QI alto são casos a parte. rs

É mais ou menos isso que penso.

Sobre manipulação genética, até respondendo o sandroguiraldo também, eu penso que isto está Muito, mas Muitoooo distante da realidade. O governo investir nisso é complicado, porque pode gerar altos custos e não ser rentável, demorar muito a progredir, então penso que a tendência possa ser eles não darem muito suporte a esse tipo de coisa, E também tem a questão ética citada pelo sandroguiraldo, terão inumeros debates e bate papo para chegar a um consenso sobre isso. processos, vulgarização da idéia, divisão social, etc.. enfim, é um caminho tão longo, mas Tãoo longo, que nem fico pensando muito nisso.

Mas penso que se der certo um negócio desses de alguma forma, vai ter uma regulamentação Pesada sobre isso. Mas a gente já vai estar morto a alguns séculos no mínimo. kkk

Hoje em dia, a preocupação maior está nas influências extrínsecas ao próprio funk fazendo com que ele se torne o que tornou hoje.

Observação interessante cara. Pensando bem o qual é a mentalidade e desejos da galera que faz o funk? são dois. quero sexo e quero coisas que eu goste. logo surgem o funk proibidão e o funk ostentação refletindo isso não só da mente deles, como na mente de boa parte da sociedade. isso generalizando é claro. ai junta essas idéias que os muleques viram que deu certo, ao que tu falou:

"Vende-se aquilo que o povo compra. Se mudarmos o produto e o povo parar de comprar, então é melhor vender o que estávamos vendendo mesmo".

E ai já era, ai é difícil mudar. E até volta no assunto inicial do tópico.


pianoid

mas realmente tocando só uns 3 acordes repetidamente kkkk

tipo blues. :) E Hendrix. olha que coisa. kkk

repetição pobre me entedia

como julgar o que é repetição pobre e o que é repetição rica?

teoricamente bluseiros fazem uma repetição pobre, já que a harmonia é igual, além de simples, em 90% das vezes, e as melodias também já que costumam ser só pentatôncia e soar mais ou menos igual.

vi uma apresentação do SRV com o Albert King e eles usaram quase que os mesmos licks em quase 1 hora e meia de show. Fora harmonia que.. era igual e só variava que hora era mais rápida ou mais lenta, e o tom mudava.

claro que independente da teoria, achei a apresentação Demais.

então fica a pergunta.

elucide-me.

pianoid
Veterano
# jul/15
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Tecfrente
O tipo de ouvido absoluto dele é raro até mesmo entre aqueles com ouvido absoluto. Entre os tipos de ouvido absoluto, o dele é o mais raro se não for o único no mundo todo!

vou admitir

o cara manda muito no ouvido absoluto

pianoid
Veterano
# jul/15
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sandroguiraldo
(cientista) - Estou analisando estruturalmente o filho de vocês e os genes dele. Querem que eu faça alguma troca ou modificação em genes para ele ser um grande futebolista ? Ou um grande Físico teórico ? Ou um grande instrumentista ? Ou querem que eu altere os genes para que suas cordas vocais façam dele um barítono ou um tenor ? etc ...

grande futebolista, músico ou físico teórico só alterando genes? kkkk

"Genialidade é 90% transpiração e 10% inspiração"
- Einstein (ou a ele atribuído)

pessoas comuns não fazem a menor idéia do que é ser criado para ser uma pessoa excepcional. Preferem acreditar que Mozart é dom divino ao invés de um moleque que perdeu a infância debruçado num piano desde a mais tenra idade. Imaginam que foi uma criança comum, que brincava com os amiguinhos, jogava games de tabuleiro e esportes e no pouco tempo livre que restava liberava seu dom divino no piano.

a mesma coisa em qualquer outro campo, seja tenista, nadador, etc. Ser excepcional não é sorte nem dom divino, é bruta suor e lágrimas e talvez um pouco dos outros dois.

pianoid
Veterano
# jul/15 · Editado por: pianoid
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Wuju Wu Yi
Tecfrente
Interessante suas idéias. mas tenho minhas dúvidas.


amigão, não sei se sua técnica funciona neste fórum tmb


bluseiros fazem uma repetição pobre

pois é

abs

entamoeba
Membro Novato
# jul/15
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Talento = combinação de características biológicas e ambiente propício.

Em suma, é coincidência!

rcorts
Veterano
# jul/15 · Editado por: rcorts
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Tecfrente
- Lá pelos anos 2000, conseguiram colocar em um camundongo o gene que faz os vagalumes brilharem. Adivinhem o que aconteceu ? Os ratinhos ficaram brilhando, mesmo no escuro e com a mesma cor verde.

Interessante. Se fizer isto num ser humano vai acontecer uma entre três situações possíveis:

a) vai ser confundido com o lanterna verde;
b) vai ser discriminado por ser diferente;
c) pode ser contratado como animador de boate.

Kkkk

pianoid
bluseiros fazem uma repetição pobre

pois é


Na verdade é isso mesmo I - IV - V, todos dominantes, penta maior e menor, blue note pra enfatizar as melodias. No geral é isso.

Porém com essa repetição "pobre" conseguem ser bem criativos e expressivos, essa é uma diferença considerável.

f14gomes
Membro
# jul/15
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pessoas comuns não fazem a menor idéia do que é ser criado para ser uma pessoa excepcional. Preferem acreditar que Mozart é dom divino ao invés de um moleque que perdeu a infância debruçado num piano desde a mais tenra idade. Imaginam que foi uma criança comum, que brincava com os amiguinhos, jogava games de tabuleiro e esportes e no pouco tempo livre que restava liberava seu dom divino no piano.

a mesma coisa em qualquer outro campo, seja tenista, nadador, etc. Ser excepcional não é sorte nem dom divino, é bruta suor e lágrimas e talvez um pouco dos outros dois.



Se eu não me engano agora, o Paco de Lucia suou muito no violão e desde muito novo.

Os brasileiros choram só de saber como os japoneses estudam. (Estou me referindo ao estudo tradicional, como o nosso colégio).

Mas convenhamos que colocar uma criança que não tenha o menor talento para algo para ralar nisso, a maior parte do seu tempo, não seria um esforço em vão?! um sofrimento desnecessário?!

Pode parecer só contestação da minha parte. Mas quem já viu vídeos do Ronaldinho Gaúcho e/ou do Neimar jogando bola, enquanto crianças, não pode realmente acreditar que aquilo é fruto de muito esforço somente.

Se acham que não faz sentido o talento, assistam uma aula de uma escolinha de futebol da categoria das crianças mais jovens (que mal andam direito, rs) e dúvido alguém não perceber os que tem talento e os que não tem.

Agora, isso não quer dizer que um cara que não tenha um talento tão elevado em relação aos outros não possa ser bem sucedido no que escolheu para si. Vide o Cafu (jogador de futebol, campeão do mundo pela seleção brasileira). É nítido que ele não tem o mesmo talento dos citados anteriormente, mas atingiu uma grande glória no esporte. Mesmo após ter sido rejeitado nos testes por diversas vezes.

rcorts
Veterano
# jul/15
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Wuju Wu Yi
penso que uma pessoa comum como eu ou você, se começar a treinar des dos 3 anos com o mesmo método do sunga jung, ter o mesmo controle disciplinar que ele provavelmente teve, e etc.. tocaremos iguais a ele num período próximo de tempo.

Aí depende. Tentei ensinar meu filho desde os três aninhos. Comprei até uma mini guitarra da Michael pra ele, mandei regular com cordas levinhas e bem baixinhas, mas ele simplesmente não demonstrava qualquer interesse. Penso que alguém como o Mozart não foi só o pai obrigando a estudar piano. Ele com certeza deveria gostar do som ou mesmo de brincar com o instrumento, talvez daí a predisposição genética.

Continuando o exemplo do meu filho, aos 3 anos e meio, vendo que ele não teve qualquer interesse pela guitarra (nem por outros instrumentos que apresentei a ele) vendi a guitarrinha e comprei um videogame. O moleque está com 5 anos e é fera nos games e conhece praticamente todas as principais marcas de console, sabe diferenciar os games por console (ex.: Super Mario World do SNES, Super Mario 64 do N64 e Super Mario Galaxy do Wii). Além disso, sem ter aprendido a ler ainda ele consegue abrir o youtube e digitar o nome de qualquer jogo que queira ver os gameplays e tutoriais.

Bom, acho que a principal conclusão disso tudo é que eu sou um pai meio relapso. Kkkk!

pianoid
quanto ao vídeo do sertanejo que alguém postou aí, que fanfarrão. Fazendo aqueles malabarismos e maneirismos todos de hendrix e stanley jordan, mas realmente tocando só uns 3 acordes repetidamente kkkk

Foi minha impressão também, mas acho que ele se inspirou mesmo foi no Tião Carreiro, e mesmo assim, ficou devendo muito ao mestre.

pianoid
Veterano
# jul/15 · Editado por: pianoid
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f14gomes
Mas convenhamos que colocar uma criança que não tenha o menor talento para algo para ralar nisso, a maior parte do seu tempo, não seria um esforço em vão?! um sofrimento desnecessário?!

como vai saber sem tentar?

o pai de Beethoven era um músico medíocre, mas ouviu falar no sucesso do pai de Mozart em produzir um prodígio. Ele tentou fazer o mesmo com um sofrido guri Beethoven, que aguentava chorando o pai lhe colocando ao piano de madrugada depois de bebedeiras. Mas o esforço foi em vão e Beethoven não foi um prodígio infantil de renome. Por outro lado, com a família em frangalhos - mãe falecida, pai beberrão e irmãos pra cuidar - continuou nos estudos, o único que realmente se empenhou, e o resto é lenda...

talento natural, conta, sim. Mas pode ser necessário tirar ele lá de dentro...

pianoid
Veterano
# jul/15
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rcorts
Continuando o exemplo do meu filho, aos 3 anos e meio, vendo que ele não teve qualquer interesse pela guitarra (nem por outros instrumentos que apresentei a ele) vendi a guitarrinha e comprei um videogame. O moleque está com 5 anos e é fera nos games e conhece praticamente todas as principais marcas de console, sabe diferenciar os games por console (ex.: Super Mario World do SNES, Super Mario 64 do N64 e Super Mario Galaxy do Wii). Além disso, sem ter aprendido a ler ainda ele consegue abrir o youtube e digitar o nome de qualquer jogo que queira ver os gameplays e tutoriais.

Bom, acho que a principal conclusão disso tudo é que eu sou um pai meio relapso. Kkkk!


mesmo problema aqui, cara. só que minha filha já tem 12...

desde pequena tentei incentivar no piano, mais tarde a mãe e eu demos um violão... mas ela não liga pra música, ainda não acordou para os acordes (eu acordei por volta dos 11)...

fazer o que, santo de casa... pode ser que tenha herdado os genes da mãe kkkk

ou se eu tivesse insistido mais. De qualquer modo, internet e games não tem como fugir. Crianças de hoje não leem mais livros, nem mesmo quadrinhos, é tudo online, tudo animado, tudo interativo. ou não é

é triste

rcorts
Veterano
# jul/15
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f14gomes
Pode parecer só contestação da minha parte. Mas quem já viu vídeos do Ronaldinho Gaúcho e/ou do Neimar jogando bola, enquanto crianças, não pode realmente acreditar que aquilo é fruto de muito esforço somente.

Cara, sobre esportes, 2 exemplos:

Tinha um molequinho na rua que eu morava na adolescência, o nome dele era Neto. O moleque era o menor em altura, franzininho, mas detonava todo mundo no futebol de rua. O moleque era de arrepiar no futebol. Resultado, por pressão da família foi trabalhar de terninho num escritório.

Meu primo, quando criança fazia natação, participou de vários campeonatos e ganhou vários prêmios em 1º lugar. Ao entrar para a adolescência descobriu que o esporte da sua vida era o vôleibol. Chegou a ser convidado para a seleção brasileira juvenil de voleibol. Meu tio fez pressão que não, isso era incerto, vai fazer engenharia moleque. Ele fez Engenharia Civil até o último ano e abandonou antes de pegar o diploma. Depois iniciou em Economia, desistiu. Depois de velho fez Direito na marra e hoje trabalha na área, mais por necessidade do que por talento ou prazer.

E joga volei até hoje com os amigos, e continua impressionando na galera. Enfim, dom, genética ou talento é algo que não possa simplesmente ser negado.

f14gomes
Membro
# jul/15
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como vai saber sem tentar?

pois é...

talento natural, conta, sim. Mas pode ser necessário tirar ele lá de dentro...

ai eu acho válido, mas não teria coragem de produzir um prodígio. Na nossa cultura parece tortura com as crianças, não sei se a humanidade merece e se vale o preço para o indivíduo.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jul/15
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rcorts
ai eu acho válido, mas não teria coragem de produzir um prodígio. Na nossa cultura parece tortura com as crianças, não sei se a humanidade merece e se vale o preço para o indivíduo.

eu acho que o que acontece é o que o colega f14gomes afirmou. as vezes as crianças tornam-se prodígios contra sua vontade. necessitaria um método muito rígido talvez. e como imagino como todo bom pai não quer ser duro as crianças, acaba por optar por não ser rígido. o que é plenamente compreensível. como disse o colega:

não sei se a humanidade merece e se vale o preço para o indivíduo.

imagino que a gente quer ver o filho um grande instrumentista, mas não contra a vontade e muito menos sofrendo. rs

pianoid
Veterano
# jul/15
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f14gomes
Na nossa cultura parece tortura com as crianças, não sei se a humanidade merece e se vale o preço para o indivíduo.

por isso nossa sociedade atual é um lixo: pq só se preocupa em produzir pessoas comuns, escravos da gravata e da TV/internet, indivíduos medianos, medíocres na acepção da palavra

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jul/15
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por isso nossa sociedade atual é um lixo: pq só se preocupa em produzir pessoas comuns, escravos da gravata e da TV/internet, indivíduos medianos, medíocres na acepção da palavra

ui

Alex guitar man
Veterano
# jul/15
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Ninguém aqui falou em pactos kkkk milagre! Kkkkkkk

Tecfrente
Membro Novato
# jul/15 · Editado por: Tecfrente
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f14gomes

Parabéns, cara! Seus comentários foram bem condizentes com tudo o que eu quis passar. Sua capacidade de interpretação está ótima.
Os outros colegas também interpretaram bem e disseram coisas interessantes, mas o f14gomes soube muito bem sintetizar a "idéia".


pianoid

Sou um defensor assíduo do "esforço individual". Só quis criar um post dizendo que o talento tem um peso enorme em nossa sociedade, só isso.

Veja essa imagem e reflita:

http://3.bp.blogspot.com/-AvgY-W-SNAQ/UFlFLoCm0vI/AAAAAAAABwE/DwXHrOFL Pm8/s640/passaro+macaco+elefante+peixe+foca+cachoro+avaliados+pela+cap acidade+de+supir+em+arvore.jpg

Quando citou a história de Mozart, eu já sabia e tem mais ... Vou contar sobre Isaac Newton:

Altíssimo talento + altíssimo esforço em sua atividade (não gostava de interagir socialmente e alguns biógrafos dizem que morreu virgem e olha que ele morreu com mais de 80 anos. Ficava horas a fio em cima de suas equações e olha que era super talentoso. Não estou dizendo que as 2 coisas são excludentes)

Geralmente ...

A regra é:

1) Indivíduo com muito talento precisa de pouco esforço para atingir o objetivo A.
Ex: Romário (Fizeram até uma musiquinha para ele na época sobre coisas que ele mesmo dizia: ♪ Treinar pra que ...?!, ♪ treinar pra que ...?!, ♪ treinar pra que ...?!, ♪ Se eu já sei o que fazer)

2)Indivíduo com pouco talento ou nenhum talento precisa de muito esforço para atingir o mesmo objetivo A.

Existem os casos do tipo 3)

Indivíduo com muito talento, mas que adota uma atitude de altíssimo esforço em sua atividade. (Ex: Isaac Newton, como citei, e muitos asiáticos, etc ...)

Ah ...

E existem os casos tipo 4)

Indivíduo com pouco talento ou nenhum talento e pouco ou nada de esforço para certas atividades virtuosas, artísticas, intelectuais, etc ... (aqui já entra a maioria da população kkkkkkkkkkk)

Por isso que há muita gente de sucesso, pois em terra de cego caolho é rei! Estou brincando hehehe, mas em muitos contextos é isso o que acontece.

Há casos de sujeitos savants, por exemplo, que nunca viram um piano na vida e quando viram pela "primeira vez" começaram a tocar músicas clássicas que faziam sucesso na época ou que eles ouviam em ambientes da época.
É só pesquisar na internet sobre os "idiot savants" e verão coisas assombrosas.

O maior de todos os savants foi Kim Peek (classificado como mega-savant, pois foi um savant entre os savants hehehe).

Não perderá seu tempo lendo isso:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Kim_Peek

Se quiser saber mais é só ir lá no YouTube.

Só para fechar com chave de ouro ...

Kasparov (o maior ou entre os maiores enxadristas de todos os tempos) recebeu um diploma de graduação recentemente (acho que foi isso) e em seu discurso ele disse algo do tipo:

"O grande esforço em aprender determinada atividade já é um tipo de talento. E é um dos talentos mais nobres, pois poucos tem"

HikNapolitano
Membro
# jul/15
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Ora, porque pegar uma arte tão pura (música) e transformá-la em mercadoria tinha tudo para dar errado, e deu.

pianoid
Veterano
# jul/15
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Tecfrente

já tinha lido sobre Kim Peek quando pesquisei mais sobre o filme Rain Man, grande filme aliás.

savant é francês pra sábio e idiota é idiota mesmo. Ter memória enciclopédica e fotográfica não faz de você um sábio, apenas uma útil fonte de consulta. é improvável que ele fosse capaz de inferências e teses interessantes a respeito de todo seu conhecimento acumulado, era só um repetidor

Tecfrente
Membro Novato
# jul/15 · Editado por: Tecfrente
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pianoid

[i]Tecfrente

já tinha lido sobre Kim Peek quando pesquisei mais sobre o filme Rain Man, grande filme aliás.

savant é francês pra sábio e idiota é idiota mesmo. Ter memória enciclopédica e fotográfica não faz de você um sábio, apenas uma útil fonte de consulta. é improvável que ele fosse capaz de inferências e teses interessantes a respeito de todo seu conhecimento acumulado, era só um repetidor
[/i]

Sobre a origem da palavra Savant não precisa ficar se exibindo e me explicando a origem linguística dela, pois já estudei a fundo esse assunto e sabia disso há anos, "não queira ensinar o padre a rezar". Mas a questão não está no que ele, Kim Peek, não era capaz de fazer, o que deve ser objeto de reflexão é:

Até aonde as capacidades humanas podem chegar ? No caso de Kim Peek e outros savants (ou se quiser outro termo, "autistas de alto potencial") tudo foi fruto da natureza.

Se prestar atenção em meus posts, verá que no futuro poderá haver engenharia genética para produzir indivíduos savants assim e sem ter autismo, pois tudo isso será corrigido geneticamente. Logo, produzirá um indivíduo a seu bel-prazer, ou seja, um "Kim Peek capaz de refletir sobre tudo o que aprendeu!"

Eu disse futuro, mas na verdade a pesquisa já está rolando solta atualmente, principalmente nos EUA, na Wisconsin Medical Society, sob o comando do Dr. Darold Treffert, maior especialista do assunto.

https://www.wisconsinmedicalsociety.org/professional/savant-syndrome/

https://www.wisconsinmedicalsociety.org/professional/savant-syndrome/p rofiles-and-videos/

Há vários experimentos sendo feitos. Um deles colocaram eletrodos em pessoas normais e tentaram emitir ondas eletromagnéticas para que a configuração do cérebro do indivíduo normal ficasse mais próxima possível d eum savant lá que tinha habilidades de fazer cálculos mentais na ordem de trilhões, quatrilhões, multiplicando-os, elevando-os à pontencia, etc ...
Resultado: Os indivíduos "normais" tiveram uma melhora considerável em suas capacidades de realizar cálculos.

O maior Savant da atualidade em cálculos é Rüdiger Gamm.

Vejam como nosso cérebro é inexplorável ...



ou ...

https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%BCdiger_Gamm

Veja o que foi dito:

"Gamm é freqüentemente descrito como um Savant, mas, diferentemente da maioria das pessoas que em muito excedem num determinado campo intelectual, Gamm não sofre de nenhum impedimento ou restrição, como autismo ou quaisquer disfunções cerebrais."


Use sua abstração e pense que isso será feito para músicos também, não acha ?

Há um caso de um indivíduo que teve um acidente batendo forte sua cabeça.
Resultado: Nunca tinha tocado piano na vida e hoje toca que é uma maravilha hehee.

Há um caso de um outro indivíduo que levou uma bolada de baseball na cabeça e depois de hospitalizado e tratado começou a lembrar de todos os dias de sua vida. Obs: Em forma de datas! Ex: Fulano, o que aconteceu no dia 16/07/1985 ? Daí ele dizia: Eu estava assistindo um programa de TV que dizia tal coisa, depois à noite minha janta foi tal e fui dormir depois que assisti a uma reportagem sobre isso e aquilo.

Esses e outros casos estão aqui:

10 Most Fascinating Savants in the World ...

http://www.neatorama.com/2008/09/05/10-most-fascinating-savants-in-the -world/

Apesar que essa lista é controversa, pois há muitos outros savants interessantes que poderiam estar aí.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jul/15
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Tecfrente
bem post interessante cara. a reprodução desse tipo de habilidade seria muito interessante. vamos ver como vai ser daqui a uns anos, e como sera a profundidade da barreira ética da coisa.

pianoid
Veterano
# jul/15
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Tecfrente
há uma teoria de que os grandes gênios musicais eram em sua maioria autistas savants

só mesmo com alto grau de concentração pra explicar a música altamente complexa e especializada da época. Bach tinha um filho débil mental (não foi músico) e outro com grandes problemas de relacionamentos, mas capacidade no teclado que rivalizava e talvez ultrapassasse a do pai (WF). O próprio Bach vivia às turras com autoridades, assim como Beethoven foi descrito por Goethe como "uma personalidade bravia e insubmissa". E isso na época de patrocínio da aristocracia, que provavelmente tolerava tais desvios de conduta como excentricidades comuns aos gênios. Uma época bem bizarra sem dúvida, com música criada por autistas e cantada por homens castrados com voz de mulher...

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