Porque sertanejo, é melhor que rock, musicalmente falando

Autor Mensagem
MauricioBahia
Moderador
# jul/15 · Editado por: MauricioBahia
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Rednef2: Quem nunca falou "nossa, você mudou tanto"? Então amigos, não é que a pessoa mudou. Ela sempre foi desse jeito. Foi você que construiu um personagem que só existiu na sua cabeça.

Isso é muito interessante. Tô lendo um livro sobre meditação oriental e tem muito disso. O autor fala do ego e tal. Diz que é tudo uma ilusão que está sempre mudando mas na verdade nunca está lá, é como uma miragem. O "EU" não existe e não há como modificar ou perder algo, pois como nunca existiu, tão pouco pode ser modificado ou perdido em nós mesmos.

Bom, esse é outro papo, quase off-topic, hehe.

Abs

RafaelBernatto
Veterano
# jul/15
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MauricioBahia
1.6. Não se deve criar tópicos ou posts de comparação do tipo "Fulano VS Sicrano"
Esse tópico não infringe essa regra?

Claro, pode, não, exatamente.. Mas né... Tão "sem futuro " quanto...

Um aceno de longe o/

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jul/15
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Rednef2
Questionar a humanidade da paixão, do amor, e tudo o mais, coisas tão naturais e vivenciadas pela maioria das pessoas, é um bom assunto pra debater no OT. Como disse o colega acima.

Se tu criar um tópico sobre isso tento responder com mais reflexão. Mas aqui me abstenho em falar que uma relação que começa sem paixão é incompleta e tende a ter fracos laços. A fase da paixão é uma importante "dificuldade" que o casal passa, e ve como uma conquista, de maneira a valorizar a relação quando esta atinge a fase do amor.

pular a fase da paixão é uma boa tática pra quem é, ou pretende ser, desapegado.

Quem nunca brilhou os olhos e não sabe como é a sensação que atire a primeira pedra. Claro que paixões que terminaram em frustração e tristeza vão mais traumatizar do que oferecer a maravilhosa sensação de estar apaixonado e essa paixão evoluir para o amor, e por fim, adquerir uma parceira para a vida.

Talvez seja por isso que o Cristianismo diz que não devemos ter relações sexuais antes do casamento, e que fornicação é pecado. Justamente pelo potencial de traumatizar o ser humano nesse sentido, com relações que fracassam.

Sobre Megadeth, beleza, as letras até que falam umas coisas relevantes, mas sera que a maioria dos "HeadisBangis" que ouvem estão preocupados com isso? Ainda mais os brasileiros? Fora que o vocal continua sendo ruim (socialmente falando). E ainda assim, seria uma exceção, pois a maior parte do Rock continua tendo letras irrelevantes, ou tão "levianas" quanto de qualquer sertanejo universitário que críticam.

Enfim, eu acho irritante a prepotência de alguns em achar que tem autoridade, moral, poder, ou qualquer coisa nesse sentido para definir o que é gênero de adulto, música boa, o que tem qualidade, e etc.. Chega a ser infantil, pois soa mais uma conversa sobre gostos do que de fato um debate com base em parâmetros. Parece o pedrinho e o joãozinho discutindo quem tem mochila mais bonita.

Claro que não estou direcionando a você obviamente, mas é algo bastante notável neste tópico.

Já tive anteriormente um debate sobre essa questão, e chega a zerar a paciência esse assunto. Repito, para qualquer um que quiser discutir esse assunto, Começem Dizendo os Parêmetros de Julgamento antes de sairem falando bobagem. Sejam eles a melodia, a harmonia, a letra, ou seja lá qual for. Lembrando que o próprio gosto nem de longe é válido como um parâmetro que de valor de verdade.

entamoeba
Membro Novato
# jul/15
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Wuju Wu Yi

Você acha prepotente eu dizer Y.

E eu acho ainda mais prepotente você achar que eu não posso dizer Y.

Já falei 200 vezes e repito, essa inquisiçãozinha juvenil tá foda!

Lelo Mig
Membro
# jul/15
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Rednef2
Wuju Wu Yi

Sem querer polemizar, mas apenas dando um pitaco histórico/sociológico nesse exemplo utilizado da "paixão".

O amor romântico e seus filhos, a paixão a mais poderosa, não são sentimentos biológicos e inerentes a raça humana, é uma invenção, não intencional, até necessária e benéfica em alguns sentidos, mas uma invenção humana.

Não existe paixão ou amor romântico em tribos primitivas.

É um sentimento calcado na idealização do parceiro e na ideia de que duas pessoas podem se encaixar completamente, sem deixar lacunas de qualquer tipo. Para chegar a esse sentimento, ou a essa forma de sentir, a relação entre duas pessoas se modificou profundamente através dos séculos.

Num passado remoto, quando o homem achava que a gravidez era um acontecimento expontâneo e milagroso, uma dádiva dos deuses, a mulher era venerada.

Depois, quando através da observação dos animais o homem descobriu que filhos eram resultado da relação sexual e portanto precisava da cópula, entre um homem e uma mulher, a mulher é relegada a mera reprodutora e o homem inicia a sociedade machista.

A partir daí, mulheres e crianças valiam menos que animais. Eram fardos desprezados pelo homem, a não ser pelo prazer.

Acontece, que quando o homem começou a juntar riquezas, requerer propriedades e bens ele sabia que ia morrer e o que ele juntou teria de ficar para alguém. Quem? O filho.

Então ele inventou o casamento e a fidelidade, porque era a única maneira de se assegurar que os filhos eram seus.

Até aí tudo é interesse, necessário a evolução e manutenção da espécie, mas negócio. O homem deixava herdeiros e as mulheres até então relegadas junto com os cavalos e porcos, poderiam ter um pouco mais de conforto e segurança.

Os homens nunca respeitaram muito as mulheres, mas sempre, em todo tempo houveram homens bons, então algumas davam sorte e tinham uma vida decente.

Até a época do domínio dos Gregos e Romanos, os maridos conviviam pouco com suas mulheres, que tinham posição subalterna na sociedade. Só faziam sexo com elas para procriar. Casais nem dormiam no mesmo quarto. Por prazer, muitos nem mulher procuravam, e sim, jovens "machos" mais novos e fortes.

Somente nos séculos XVII e XVIII, o romantismo como o conhecemos se instaurou.

Resumi... Poderia escrever um tratado sobre o assunto... mas vai ficar extenso e entediante.

Tudo isso apenas para dizer que somos o que aprendemos ser.

Por isso minha preocupação em ser ensinado por gente burra!

MauricioBahia
Moderador
# jul/15 · Editado por: MauricioBahia
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RafaelBernatto: Claro, pode, não, exatamente.. Mas né... Tão "sem futuro " quanto...

Eu encarei como uma análise e não uma comparação nua e crua. Então, pra mim, a regra não é aplicável. Poderia ser até... hehe

Lelo Mig

Clap, clap, clap! Eu tô me amarrando nesse tópico. É uma colírio ver analises como as suas e a de outros forumeiros! Viva la revolucion!!!

Abs

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jul/15
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entamoeba
tu quer pautar aqui o que é bom e o que é ruim. com que autoridade e com que moral? porque basicamente você só reafirma seu gosto varias e varias vezes. você não coloca parâmetro nenhum em evidência.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jul/15
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Lelo Mig
ponto de vista interessante, porém deve ser analisado com calma e cautela. farei uma reflexão sobre o tema. mas logo de cara aponto que maior parte disso provavelmente é relativo ao que se tem registro, que em geral são as elites extremas.

não se tem registro de como eram as relações dos pobres na maior parte das épocas. e opinativamente creio que a paixão e o amor sempre existiram, mesmo que oprimidos.

músicas sobre amor refletem uma das maiores, se não a maior virtude do ser humano.

não entendi o que quis dizer com ser ensinado por gente burra.

entamoeba
Membro Novato
# jul/15
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Wuju Wu Yi
Autoridade? Moral? É assim que te convencem? Eu, hein?!

Sabe que a humanidade produz conhecimento por meio da troca de impressões desde muito antes do estabelecimento de qualquer critério? Sabe que não existe nenhum critério na atualidade que não seja passível que questionamento? Estou tentando produzir conhecimento da mesma maneira que a maior parte do conhecimento que temos hoje se constituiu.

E, já que esses são os teus parâmetros, diga, que tipo de "moral" ou de "autoridade" você tem para me questionar?

MMI
Veterano
# jul/15
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Wuju Wu Yi

não se tem registro de como eram as relações dos pobres na maior parte das épocas. e opinativamente creio que a paixão e o amor sempre existiram, mesmo que oprimidos.

OK, a história sempre foi escrita pelos vencedores.

Mas... Você acredita que o Homo sapiens é um animal monogâmico?

Lelo Mig
Membro
# jul/15 · Editado por: Lelo Mig
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Wuju Wu Yi

"não entendi o que quis dizer com ser ensinado por gente burra."

Cara, vou tentar resumir, com um "exemplo", tudo que tentei conceituar aqui nos meus posts.

Primeiro, quero repetir que não acho X melhor que Y, não faço este tipo de comparativo, que com os artistas tops, de todos os gêneros, só há músicos bons, não têm bobo, nem quem toque mal.

Quero deixar claro que músicos precisam pagar suas contas e como em todo emprego, a grande maioria não pode escolher estilo, toca para quem paga melhor.

E por último, que toquei profissionalmente vários anos. Minha banda autoral, (de rock, minha paixão) que durou uns 15 anos, nunca ganhou dinheiro e não aconteceu. Mas paralelamente fiz bares, bailes, boates, puteiros e etc. Toquei da "nata cabeça" Tom Jobim/George Gershwin, à "sacode povão" Carnaval, Pop e música Brega. E gosto de um tanto de coisas, independente de serem boas ou não.

Mas, o exemplo que ia dar é meu desgosto com o monopólio da mesmice, com o cardápio tão pobre de opções.

Você assistia um programa anárquico como o do Chacrinha, nos anos 70, e ia de Sidney Magal à Caetano Veloso, de Gretchen à Titãs, de Biafra à Zé Ramalho.

Isso é ecletismo, isso é mostrar tudo e deixar as pessoas fazerem suas escolhas.

Hoje, existem 3 opções de ritmos diferentes e todos com o mesmo tema nas letras.

Isso é pobreza!

Ahh, mas no "udigrudi" têm opções, é só procurar, o alternativo.....eu sei e não estou falando disso. Quem procura algo já esta num outro patamar.

Você repete "elite" em vários posts seus... acontece que a elite esta fora de moda. A onda agora é ser favelado (morador de comunidade) e pobre.

Regina Casé, Luciano Hulk e tantos outros estão enchendo seus rabos de grana a custa deste povo simples, deslumbrado em ter seu espaço na TV, e as cansativas "lições de vida" e superação, que dá vontade de vomitar.

Nunca fui elite cara... Mas não me conformo com esta filosofia que faz as pessoas terem orgulho de serem banguelas ao invés de receberem tratamento dentário.

Recuamos, pela burrice, ao pão e circo. E se essa geração não acordar, não achar que o mundo é uma balada e vai acabar amanhã, turbinado a "balas", "pós" e "goró".....voltaremos a morar em cavernas.

Por mais que vocês se iludam com seus aparelhos da tecnologia ultramoderna.

É preciso artistas para contrabalançarem isso. Para tocar as feridas, para falar da maldade, da tristeza e da angústia, não porque gosto, mas porque elas existem.

Se todos pegam o mesmo caminho eu tendo a achar que algo esta errado. E vou na contramão.

Abraço!

Ismah
Veterano
# jul/15
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Lelo Mig

Vc me surpreende, ami... Volto a dizer, quero ser como vc quando crescer...

Clap, clap, clap! Eu tô me amarrando nesse tópico. É uma colírio ver analises como as suas e a de outros forumeiros! Viva la revolucion!!!²

Wuju Wu Yi

não se tem registro de como eram as relações dos pobres na maior parte das épocas. e opinativamente creio que a paixão e o amor sempre existiram, mesmo que oprimidos

Não muito diferentes. Dentro da minha família, meus bisavós (estariam chegando ao centenário nos dias de hoje), nunca dormiram juntos, como se tem a concepção romântica do pós-guerra - e dos contos de fada by Walter Disney.

Não estou falando de tempos finais, quando a transa não funcionava mais. Mas de uma realidade que se passou na década de 20~50, em plena juventude de ambos (me pergunto como tiveram 9 filhos).

Sim, de fato aquele lance de amor eterno existe, e desde os tempos longínquos. Existem pessoas que simplesmente se encaixam, e algumas vezes, isso é a vida toda. Acredito que isso seja as ditas almas gêmeas - e também, que isso não se resume aos lençóis.

Por exemplo, tive um colega de trabalho assim, éramos fora do padrão, conversávamos o tempo todo, desmontávamos até o bar se preciso fosse... Ele pegava o queijo, eu alcançava a faca.
Um terceiro, acharia aquilo plenamente estranho, mas dava muito certo... E creio que daria ainda.

músicas sobre amor refletem uma das maiores, se não a maior virtude do ser humano

Exato! É indiscutivelmente, um sentimento ou sensação, ou sei lá eu o que, comum aos seres que sapientes (sabem), isto é, aqueles que tem um cérebro.
Mas... Diferente de um animal, que (ao menos EU creio), que possa se afeiçoar, a qualquer um que cuide dele, nós podemos saber que sabemos (sapiens sapiens): temos consciência.

Que morra depois da sua tréplica o assunto. Não é pertinente ao tópico, podemos até transferir a discussão, para um tópico do OT.

MMI
Você acredita que o Homo sapiens é um animal monogâmico?

Hummm... Naturalmente, teríamos o instinto de procriar o máximo que der, e isso nos leva a poligamia. Isso é provado, já que se vc tirar os valores morais e sociais de alguém, o comportamento "selvagem" (?), será o que resta. Alguns dizem, que é isso que se chama de comportamento civilizado.

É curioso, como existe uma liberdade sexual, muito maior no velho mundo, que aqui. Difere apenas que é ignorado (varrido pra debaixo do tapete da liberdade de escolha, talvez?), e não banalizado.

Aí hei de concordar. Seja lá o que um europeu faça quando nu, isso se resume a seus domínios. Existem sim, manifestações, e ações que fogem a regra, mas geralmente com causas maiores. O restante são casos isolados.

Ou seja, não se tem os "bondes", rodinhas, pra mulher ajoelhar e "rezar" por lá... Curiosamente é um problema que já é de maior...

Todos

Achei muito interessante o rumo da discussão. Quando comecei era bem isso que eu esperava, e ficou evidente quem "é" rockeiro, e quem é rockista. To feliz com o resultado. Quis mesmo quebrar o preconceito de alguns, o tópico obviamente terá um alcance pequeno, é uma gota no oceano. Mas acho que vale a iniciativa.

Especificamente, eu acho que quem gosta do (ou dos) instrumento que toca, a ponto de querer fazer dele profissão, quer é saber de tocar... Seja lá o carambo que for...

Realmente eu gosto de rock, e tem N motivos que me fazem gostar do som caipira do tio Sam, mais que do nativo, e não são só o fato de tocar. Entre eles está sim, a guitarra elétrica como personagem principal, mas a forma de vestir, a situação que surgiu e se desenvolve.

Mas isso é gosto. Acho que poucos dos novatos como eu (to com 20 anos), tiveram a oportunidade de sentar num bar, beber algumas, cozinhar algo, jogar conversa fora entre amigos, e tocar...

Naquela hora pouco importa o que vc tá tocando... Vc quer tocar, e compartir o momento... Pode ser Nova York,
Romance de fronteira ou Índia, ou o rock preferido de cada um...

Ao menos foi ali, que começaram os desafios pra mim fazer vocalizações, pra cantar junto, na base do improviso - principalmente por um violão e um acordeon não fecharem o arranjo suficiente. Fui forçado a acompanhar músicas novas, que nunca tinha ouvido.

Foi nessa hora que parei de pensar na música, e passei a sentir a música. Agora vou ali pegar um pirulito, pra aclmar o choro sentimentalista do bebesão rsrsrs

Ismah
Veterano
# jul/15
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O Drinho, disse em outro tópico que o importante na música era se divertir, antes de tudo...

Lembrei do Leko Bertoldo (vídeo no Face), não precisa dizer que ele tá se divertindo.

Headstock invertido
Veterano
# jul/15
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Colocar "Rock" como um balaio só pra qualquer uso já é errado em so many levels...

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jul/15
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Lelo Mig
Gostaria de iniciar agradeçendo pela sua reflexão. Concordo com muito do que você disse ai. Concordo que deveria haver mais variedade, concordo que a mídia direciona os gostos sociais, ou pelo menos se aproveita fortemente das tendências, concordo que alguns estilos, como o próprio sertanejo universitário monopoliza o cenário musical brasileiro, tirando oportunidade de outros músicos com outras expressividades, concordo que cultura musical deveria ser amplamente difundida, ensinada nas escolas, enfim, concordo com Muita coisa da sua reflexão.

Mas gostaria de tocar em dois pontos. O primeiro é:

Eu não concordo, que a procedência de uma música a torne musicalmente ruim. Ou seja, não importa o quão obscuro é o contexto social da qual aquilo emergiu, musicalmente é indiferente.

Uma música já pronta que todos conhecem não vai ser melhor ou pior se sua origem foi de um grupo de jovens musicos em um quarto com DRAWS e VSTS, ou se foi de uma ampla produção com músicos contratados e empresários engravatados.

Musicalmente falando, deve haver imparcialidade. Se você julgar Todo o contexto social que gira em torno de certos gêneros, e como eles poderiam ser muito mais ideais, eu concordarei com Muito se não Tudo o que você apresentar reflexão. Porém musicalmente falando, não vejo correlação de demérito entre as coisas.

Segundo ponto, extendendo o assunto do primeiro:

A música gira em torno de uma industria, e essa industria é um negócio e visa ganhar dinheiro, assim como todas as outras industrias. O governo deveria ser o mediador a fim de não deixar passar dos limites, o que claramente não acontece, já que boa parte dos "fundos de divulgação cultural" foram para a divulgação do CD do MC Guimé, o que demostra uma grande falta de noção de abrangência musical. É claramente uma real falta de noção, imparcialidade social e de justiça musical uma atitude como essa vinda do governo. Então claramente creio que a mediação do governo poderia ser Muito mais ideal, não se limitando somente a saber administrar os "fundos de divulgação cultural" como também pondo a secretaria da cultura para trabalhar e fazer um controle Justo dos patrocinios musicais por parte de empresários. Mas como muita coisa no brasil, isso soa utópico.

Enfim, mas prosseguindo do ponto onde a música é uma industria. Assim como toda industria, que são os detentores do dinheiro, os produtos vindos dela, vão ter uma qualidade alta, a fim de garantir as vendas e o prestígio social. Logo os músicos contratados serão os melhores, as letras serão escritas por letristas bem pagos e logo competêntes, e se não forem escritas pelos letristas, terá certamente uma revisão. O investimento visual não ficara para trás, os equipamentos serão também de ponta, o produtor musical será um grande profissional, arranjadores, enfim, tudo contribui para um resultado musical final em altos padrões.

Comercial? Com toda certeza, afinal a intenção é vender. Ruim? Certamente não, porque se não estivesse em alto padrão o consumo não seria tão grande. A sociedade, ou o "povo" não é tão trouxa como todos fazem parecer.

Enfim, certamente é algo separado da expressividade puramente artistica? É. Certamente é algo feito para atingir a grande massa e seus motivos? É.
Isso é demérito? Relativamente não. Do ponto de vista do artista preocupado em expressar sua arte e buscar um significado maior em sua obra, além de divulgar passando uma mensagem "fora dos padrões", além de injustiçado pela competitividade musical, certamente é. Porém para a pessoa que vive seu rotineiro dia a dia, indo e vindo do trabalho, que é descompromissado com música, ou talvez nem tenha Tempo para criar um compromisso do tipo, é até um favor oferecerem exatamente o produto que ele tem interesse em consumir.

Veja que as tendências mudam, pois afinal o povo se cansa e quer novidades, logo o mercado musical é frequentemente renovado. Então também quem dita o rumo do mercado musical é a população. A industria musical faz uma pesquisa de mercado e de estratégias a fim de direcionar as tendências, mas no fim é sempre o povo que vai escolher.

O povo gostar de sertanejo é demérito? não é. Música brega? não é. Axé na bahia? obviamente não é.

O povo gostar Apenas dessas coisas é demérito? É. e esse demérito seria resolvido com educação, e ai voltamos no assunto do governo e sua incompetência.

Enfim, imagino que se mesmo com simplicidade, as músicas comerciais hoje em dia mantem alto padrão, imagino se houvesse ampla educação musical séria na grade curricular, o que a industria seria forçada a fazer. rsrs

mas utopia aqui vamos nós.

De qualquer forma não estou dizendo que vc já não tenha esse tipo de visão, estou tentando apenas esclarecer meu pensamento.

MMI
Acredito que nós, homo sapiens, temos alta capacidade adaptativa a fim de fazer o que é mais conveniente. Quando você pergunta dessa forma, sinto-me impulsionado a nos imaginar como uma espécie de animal selvagem incapaz de refletir.

Por conveniencia, reflexão, raciocínio, planejamento, e coisas mais, nossa espécie chegou a conclusão que a monogamia é a instituição mais vantajosa, e logo, nos tornamos uma espécie monogamica.

Ismah
Entendo perfeitamente. Realmente nem sempre as alma gêmeas se encontram, nem sempre o amor e a paixão serão os motivadores, estes serão reprimidos diversas vezes. Mas também acho Incrível a nossa capacidade de ter consciência sobre a afeição. Creio que a nossa capacidade de entender a afeição, está que pode tornar-se tão intensa a ponto de atingir o que chamamos de Amor, é a coisa mais linda desse mundo.

Temos grande comoção por qualquer demonstração de afeição, no mundo animal, entre a nossa espécie, enfim, nossa capacidade de amar consciêntemente, vejo como nossa maior e mais bela qualidade.

A consciência da amizade como você bem representou, enfim, é muito belo.

Mas realmente, aprofundar-se nesse assunto é algo para o OT. Aqui me abstenho em dizer que não consigo sentir nada por músicas que lidam com o assunto amor, além de comoção, dependendo da abordagem.

entamoeba
quanto duas "impressões" conflitantes se colidem é necessário parâmetros para avaliação a fim de chegar a alguma conclusão mútua. Não disse que autoridade e moral são meus parâmetros para julgar música, apenas disse que você não tem a autoridade a moral pra esperar que alguém desista das próprias "Impressões" apenas por você insiste que as certas são as suas.

Casper
Veterano
# jul/15
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Porque sertanejo é melhor que rock, musicalmente falando

Sugestões para as próximas discussões sem sentido:

Porque martelo é melhor que alicate, ferramentalistimamente falando
Porque goiaba é melhor que maçã, frustísticamente falando

entamoeba
Membro Novato
# jul/15
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Wuju Wu Yi
Mas o que você faz além de insistir que as opiniões certas são as suas? Você me critica como se fizesse algo muito melhor. A nossa diferença é que eu estou tentando construir algo e você está tentando me calar, e com os piores pretextos possíveis: O dogma do politicamente correto. "gosto não se discute", "ninguém é melhor do que ninguém", "isso é subjetivo" - são todos recursos evasivos! Fatalistas! Brochantes!

entamoeba
Membro Novato
# jul/15 · Editado por: entamoeba
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Casper
E se fosse, "por que uma comida caseira feita na hora é melhor do que um salgado frito, ensebado, descansando numa estufa por três semanas?"

Estamos discutindo música e as músicas se prestam a coisas semelhantes. Não é só a experiência do gosto, como o caso dos teus exemplos, ou a função. É também a FORMAÇÃO.

É unanime quando dizemos que falta investir em educação no Brasil. Mas por que isso??? Porque presumimos um ideal de formação, de melhoria do ser humano. Musica ruim nos empobrece enquanto seres humanos, assim como informação ruim, crenças ruins etc.

Headstock invertido
Veterano
# jul/15
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entamoeba
Uma dica: não tente discutir com ele. Me agradeça depois.

entamoeba
Membro Novato
# jul/15
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Headstock invertido
Obrigado pela dica. É que fico tentado em responder a essas coisas... a hora que eu me encher, juro que desisto!

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jul/15
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entamoeba
o ponto é, existe uma grande divergência de opiniões presente em toda a sociedade a respeito do assunto. Você tem mostrado a intenção de criar uma ideologia preconceituosa, separatista, e seletista musicalmente falando, querendo até mesmo ousar fazer a ligação de um gênero com retardo mental, o que beira o extremo da prepotência, sem apresentar nenhum parâmetro musical sustentando tais ideologias absurdas.

vou combater fortemente essa tua "construção" enquanto você não começar a conversar como um adulto dizendo com clareza e honestidade os parâmetros que você usa pra chegar as tais conclusões completamente discriminatórias.

Rednef2
Veterano
# jul/15 · Editado por: Rednef2
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Wuju Wu Yi
Cara, eu podia discorrer aqui e dizer que o verdadeiro frustrado é o apaixonado, e não o contrário. Quem precisa de uma outra pessoa para ser feliz, está fadado a depressões, infelicidades, frustrações, e assim por diante. Você citou o Evangelho, e veja que nas "bem aventuranças" Jesus nunca colocou "bem aventurados os apaixonados".... pelo contrário. Leia as bem aventuranças e você vai entender ali que Jesus deixa claro que a verdadeira felicidade está dentro de nós, e não fora.
Mas como você disse e MauricoBahia também: deixemos isso pra um tópico do OT.
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Sobre Megadeth, beleza, as letras até que falam umas coisas relevantes, mas sera que a maioria dos "HeadisBangis" que ouvem estão preocupados com isso? Ainda mais os brasileiros? Fora que o vocal continua sendo ruim (socialmente falando). E ainda assim, seria uma exceção, pois a maior parte do Rock continua tendo letras irrelevantes, ou tão "levianas" quanto de qualquer sertanejo universitário que críticam.

Concordo contigo em partes. Muitas bandas de rock - especialmente dos anos 80 - não tem diferença nenhuma dos funks, sertanejos da vida. Digo em relação as letras. Falam tudo de putaria, festas, farras, etc.
Porém, o rock, rap, hip hop, são os unicos estilos que muitas bandas falavam sobre problemas do mundo real. Como Lelo falou: o mundo não é putaria.
Cara, não é! A maior prova disso é as grandes taxas de suicidio, depressões, panicos, ansiedades, que crescem a cada ano que se passa, em todo o mundo. Ou seja, há algo nesse mundo que não são cantadas por vários artistas independente do estilo. E porque? Porque os artistas não vivem isso? Pelo contrário, grande parte desses caras vivem em depressões fudidas. Não é raro vermos artistas ai se suicidando, ou se isolando do mundão e aparecendo todo fudido por meio da imprensa.
Em 1991-93 no meio da sua grandiosa turne use Your Illusion, Axl Rose e Duff Mckagan, estavam tocando os shows mesmo com depressões suicidas. Por isso naquela época Axl Rose se envolvia em tantos escandalos. Era apenas o modo que ele encontrou pra desafogar toda frustração que ele passava na época.

A questão é que esse tipo de letra não dá grana. As pessoas querem se iludir. Sim, querem fazer de conta que as dores desse mundo não são reais, e preferem cantar ilusões.
Conheco uma garota que gosta de dar a buceta pra qualquer um, e não é exagero. É coisa de louco mesmo: é um cara diferente todo dia.
Certo dia estava conversando com ela sobre isso, e entramos nesse assunto de que o mundo não é essa putaria toda, e que é um mundo de dor. Advinha a resposta dela? "Cara, nem fala disso. Isso é o motivo de minhas crises depressivas. Ai eu vou pra festas, passo o rodo em todo mundo pra tentar convencer a mim mesma que minha vida não é uma merda e faz sentido". Isso é muito comum cara. Maioria das pessoas que se afundam nessa vida estão ali não porque curtem, mas porque querem arrumar um jeito de "anestesiar" as dores desse mundo.

Isso ficou mais obvio ainda pra mim lendo biografias de artistas famosos do rock. Todos eles relatam a mesma coisa: "Eu me drogava, tomava x litros de vodka, apenas para ter coragem de encarar a vida".

Falta artistas pra falar sobre o mundo real. Esse mundo moderno que gera ano após ano depressão cronica na sociedade. Há um livro de uma sociologa que fala sobre isso, mas esqueci o nome.
Porém, se quiser aprofundar leia Bauman. Ele fala muito sobre como a modernidade está destruindo a humanidade, gerando depressões, falta de sentido, correrias atrás do vento.

Poucas bandas falam sobre isso, e as poucas que falam estão no rock, rap, e hip hop.
Uma banda de rock que falava muito sobre esses temas era o Alice in Chains. São letras pesadas até.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jul/15 · Editado por: Wuju Wu Yi
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Rednef2
bem, deixemos o assunto sobre paixão para outro momento, realmente aqui não é o lugar. É um assunto abrangente que gera muita conversa, mas concordo que temos que ter felicidade auto-suficiente, de maneira que uma compania sera um complemento e não uma necessidade. mas o assunto é mais complexo que isso. tem paixão boa e paixão ruim. mas deixemos para outra hora.

Mas em geral eu concordo contigo sobre que cada vez mais o mundo torna as pessoas depressivas, é cada vez mais difícil encontrar um propósito, e significados. perfeito. além de varios problemas sociais presentes na sociedade.

Normalmente fala-se desses problemas no rock, no rap, e no hip hop como você disse, inclusive também sou fan de rap e hip hop. Sim acho bastante válido ter artistas que tratam desses assuntos e fazem a sociedade refletir sobre estes temas.

Mas... a música não deve ser Apenas isso, deve haver liberdade, de forma que não é porque fala-se sobre problemas sociais, sobre depressão, sobre amor, tristeza, ou seja lá o que mais, que deve haver competição para saber qual o assunto que a torna pior ou melhor música.

Até porque estamos discutindo música, e não poesia. Do contrário música instrumental seria a pior música que tem. Não se deve julgar Apenas por isso.

Mas mesmo que fossemos julgar, diga pra mim sinceramente que essa letra merece a crítica Gigantesca que fans de rock tentam encaixar:


Só recomendo que peguemos leve com a música, afinal a intenção dela antes de tudo é ser lúdica, como o Driinho muito bem explanou no tópico que o Ismah postou, além do relato do próprio Ismah. Mas em geral eu entendi seu ponto de vista, e concordo plenamente que o mundo não se resume a hedonismo, e que precisamos lidar com os assuntos sociais e tudo o mais.

entamoeba
Membro Novato
# jul/15 · Editado por: entamoeba
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Wuju Wu Yi
intenção de criar uma ideologia preconceituosa, separatista, e seletista musicalmente falando, querendo até mesmo ousar fazer a ligação de um gênero com retardo mental, o que beira o extremo da prepotência.

Ui, ui...

Então qualquer diagnóstico em psiquiatria é baseado em ideologias preconceituosas, separatistas, "seletistas" (o que é isso?) e beiram a prepotência? Caso você não saiba, eles partem de observações de comportamentos mal adaptados à sociedade e pressupõe um "cidadão ideal", o "saudável", por mais que isso não seja declarado.

E a educação? É preconceituosa, separatista, "seletista" e beira a prepotência? Porque ela pressupõe que ser analfabeto é pior do que ser alfabetizado, por exemplo. Há todo um conjunto de verdades insustentáveis na educação, se examinada por essa mesma lente burra que você usa!

vou combater fortemente essa tua "construção" enquanto você não começar a conversar como um adulto

Você mal saiu das fraldas, rapaz! Se enxerga!

Fazia esses mesmos questionamentos que você faz quando tinha 16. Quando tinha 20 já havia notado que a coisa não é tão simples assim e evitava esse policiamento radical do pensamento alheio porque aprendi a pensar com um pé atrás. Talvez a nossa maior diferença (eu com 20 e você hoje) resida no nível de leitura. Vá ler algo que preste em vez de ser um militantezinho furioso dos dogmas que você aprendeu nas aulinhas de filosofia do ensino médio!

cafe_com_leite
Veterano
# jul/15
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Pois a classe dominante


Direto do Ensino medio.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jul/15
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entamoeba
Tanto a psiquiatria como o sistema educativo tem ampla fundamentação, estudos feitos com seriedade e que consequem comprovar diversas coisas de fato. Você por outro lado só tem a sua opinião absurda que se sustenta apenas no seu próprio depoimento.

você fazer uma comparação absurda dessas, comparando o nível de veracidade da psiquiatria e do sistema educativo com o da sua opinião, só reforça o quanto você é presunçoso e arrogante.

Engraçado que eu também seguia uma linha de raciocínio semelhante a sua quando era mais novo. Então acho bem irônico você fazer esse tipo de comentário apelando para idade.

De qualquer forma acho lamentavel um cara da sua idade ter uma mente tão limitada e pequena.

Não sou eu que estou tentando fazer militância furiosa a respeito de alguma coisa. Você quem quer forçar uma idéia absurda e furada como uma verdade inquestionavel.

E não se engane cara, não vejo você como referência para absolutamente nada além de como não pensar. Você não representa para mim nenhum tipo de sabedoria que normalmente vem de pessoas mais velhas.

Xeper
Veterano
# jul/15
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Porque goiaba é melhor que maçã, frustísticamente falando

Isso é obvio

Tecfrente
Membro Novato
# jul/15 · Editado por: Tecfrente
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Vocês estavam comentando sobre "paixão" e "música" ...

Não vou me estender no assunto, pois é off-topic e as discussões de vocês eu já fiz com outros membros aqui do forum semana passada e aprendi que não leva a lugar nenhum kkkkkk

Vamos voltando ao assunto "paixão" e "música", tenho que falar algo que está engasgado desde a minha infância e que revela um tipo de preconceito das pessoas kkkkk

Desde os meus 10 anos eu gostei de músicas românticas (tipo aqueles flashblacks, mas podia ser qualquer estilo, pagode MPB, não importa!).
Quando eu tinha 10 anos e ouvia essas músicas, ninguém falava nada.
Quando já estava com os meus 17 anos e ouvia a rádio Alpha FM ou senão o Love Songs da rádio Cidade (quem é mais velho deve lembrar), daí as pessoas começavam a achar que eu estava "apaixonado" por alguém.

Mas sempre (ou quase sempre kkkkk) que eu ouvia músicas românticas eu não estava pensando em ninguém. Eu apenas ouvia, pois o tipo de música me deixava como numa espécie de "estado alfa" de relaxamento ... e apesar da músicas serem "relax" eu começava a filosofar sobre as coisas do mundo, sobre as coisas boas, sobre as tragédias humanas, enfim, sobre a condição humana. Minha mente quando ficava ouvindo essas músicas que alteravam a consciência, eram excelentes para minha aprendizagem, por exemplo. Só tirava 10! kkkk Então a questão é: Qual o "objeto" sobre o qual estamos tendo empatia quando escutamos determinada música ?
Nem sempre é o que a maioria pensa! É repetindo o que disse em outra mensagem, acho que podemos "separar" sim os aspectos que envolvem a música e triar qualidades.
Ex: Na juventude escutei muito Nirvana, mas as letras (ex: Nevermind) não me agradam.
Há centenas de músicas de que gosto e as letras não me agradam, mas adoro as músicas.
Já ouvi falar que isso tem a ver com "ouvido relativo" também, pois pessoas com determinado tipo de "ouvido relativo" tem uma tendência de ouvir a música e se ater mais na harmonia ou melodia ou ritmo e deixar de lado a letra. Talvez seja.
Outro exemplo:
Já que colocaram o vídeo do Cristiano Araújo, acho o que ele era um ótimo artista e cantor.
Gostava do timing dele cantando e do timbre de voz. A única coisa que não me agrada muito (da mesma forma que o Nirvana) são as letras (algumas, não todas).
Acredito que se o Cristiano tivesse um repertório de músicas com letras bem feitas, ele seria o maior cantor sertanejo do Brasil, pois potencial (timbre e tessitura vocal, simpatia com o público e mídia e presença de palco ele tinha de sobra).

Podemos criar um tópico só sobre músicas em que apenas 1 palavra "estragou" a música.

Alguns exemplos:

Kid Abelha (Grand´Hotel) - A música estava toda linda, com melodia e letras abstratas e de repente sai um "um dia o caminhão atropelou a paixão ...". "P..ta que pa..u", estragou tudo, pois estava tudo na poesia e abstração e colocou algo concreto dando total incoerência.

http://letras.mus.br/kid-abelha/46806/

Charlie Brown (Dias de Luta, Dias de Glória) - Título perfeito, música bem legal, letra muito bacana, daí de repente saí um "Sou correria, mas também sou vagabundo" ... Que porcaria, viu ? Pra que colocar a palavra "vagabundo" numa música que estava tão coerente ?!

http://letras.mus.br/charlie-brown-jr/788211/

Só mais um exemplo:

Renato Teixeira (Romaria) - Música com arranjo lindo e como que por um descuido sai um "Sou caipira , pirapora ...". Não, fala verdade! É revoltante ou não é ?! kkkkk O que passam na cabeça desses compositores ?

Será que a inspiração na arte de compor uma música é como bateria de celular ? Chega uma hora que a barrinha começa a piscar e o sinal fica ruim ?! kkkkkkkkkkkkkk

MauricioBahia
Moderador
# jul/15 · Editado por: MauricioBahia
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Casper: Sugestões para as próximas discussões sem sentido:
Porque martelo é melhor que alicate, ferramentalistimamente falando
Porque goiaba é melhor que maçã, frustísticamente falando


Isso encerra qualquer discussão, forumeiramente falando.

:D

ps. Picolé de uva é, sem dúvida, melhor que sorvete de uva, picolezisticamente falando.

FELIZ NATAL
Veterano
# jul/15
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Tecfrente
Podemos criar um tópico só sobre músicas em que apenas 1 palavra "estragou" a música.

??

Você citou 3 canções e respectivas palavras que aparecem no decorrer, que supostamente se tornariam desconexas em relação a letra.

Qual a relação disso com "estragar"? Há alguma regra? Ou é gosto pessoal e ponto?

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