Tentando mudar/inovar/reinventar o cenário Rock/Metal Moderno

Autor Mensagem
krixzy
Veterano
# fev/15 · Editado por: krixzy


Todo mundo sabe que o cenário rock/metal moderno está parado no tempo, atualmente se houve musicas diferentes, melodias diferentes, mas é tudo semelhante, só mais do mesmo.

Como amante do gênero ultimamente tenho pensado muito em uma forma diferente de fazer rock/metal, é algo que todo mundo anda pensando hoje em dia, como guitarrista andei pensando em algumas formas, mas guitarra com distorção e power chords é a base do rock, como eu poderia mudar isso sem perder a identidade rock? Testei várias formas diferentes de fazer acordes com batidas diferentes, mas não obtive grandes resultados, não soou diferente o bastante, no fim entendi que guitarra com distorção sempre soará como guitarra com distorção.

Chegando a esse ponto, me veio a cabeça duas ideias:

Mudar os acordes não funciona, mas e se eu mudar completamente o timbre da guitarra, definitivamente soar diferente? A guitarra é a base de tudo, talvez tenha chegado a hora de fazer guitarra não soar como guitarra, é hora de reinventar o timbre/sonoridade e modo de se tocar guitarra, definitivamente fazer a guitarra soar diferente.

Ou simplesmente não fazer nada, talvez o que esteja causando o cansaço sonoro de mesmice seja justamente a guitarra predominante no gênero, talvez seja a guitarra a responsável por causar essa mesmice de hoje em dia, talvez seja a hora de dar um tempo, dar mais espaço pros outros instrumentos mostrarem a sonoridade/identidade rock/metal, talvez deixando os outros instrumentos mais presentes em vez da guitarra, esse cansaço sonoro mude.

No fim são muitas dúvidas e muito talvez, uma ideia mal sucedida leva a outra ideia, então fico fazendo algumas experiencias e tentando chegar a alguma coisa realmente diferente e bom ao mesmo tempo, mas nisso tudo uma coisa é certa, reinventar o rock/metal fará com que ele não soe como rock/metal, então se conseguir reinventar, terá que ser bom o bastante pra criar um novo publico, porque ainda existe muito preconceito dentro do gênero em relação a inovação, algumas pessoas tem na cabeça a ideia de que qualquer coisa que não soe como Slayer, e algumas outras bandas clássicas não é metal, mas se querem inovação então definitivamente não soará como nada clássico, seria apagar tudo até aqui e começar de novo, do contrário seria andar pra trás.


Pesquisando pela internet encontrei uma música da nova banda de Christopher Amott, ex guitarrista do Arch Enemy, achei a sonoridade interessante, mas não acho que seja tão diferente ainda.


https://www.youtube.com/watch?v=-tKoIUhzzD8

O guitarrista Nick Cordle saiu do Arch Enemy recentemente com objetivo de fazer algo novo, diferente também, mas no momento ainda não divulgou nada.

Acho que de mais moderno no cenário hoje temos o Djent, que como eu disse acima reinventar fará soar diferente, algumas músicas parecem mais eletrônica do que rock/metal de verdade:


https://www.youtube.com/watch?v=hyfypZjBde8

Estou estudando e pensando em formas de fazer algo diferente, então vim aqui compartilhar um pouco com vocês, peço sugestões e ideias dos amigos aqui que tenham interesse no assunto, estou pensando no que fazer como guitarrista, mas acho que deve ser feito algo também com os outros instrumentos e vocais, então qualquer coisa é bem vinda, se alguém estiver tentando fazer algo como eu, e tiver algo pra mostrar, poderia postar aqui também, podemos discutir ideias sobre o assunto.

Calime
Veterano
# fev/15
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Marcando para ler dps.

Rachmaninoff
Veterano
# fev/15
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krixzy
uma coisa é certa, reinventar o rock/metal fará com que ele não soe como rock/metal, então se conseguir reinventar, terá que ser bom o bastante pra criar um novo publico

É assim que eu penso. O rock/metal é o que está aí, acredito que é uma fórmula já saturada, tudo que aparece de novo é só releitura. Se você quer inovar vai ter que fugir disso e, de fato, criar um novo público.

d.u.n.h.a.
Veterano
# fev/15
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Hmmm... penso muito nisso.
Acho que se você buscar criar algo meramente pela inovação não vai sair nada de bom, pelo menos no âmbito de rock/meta/pop/jazz etc. Inovar por inovar acho que só no meio acadêmico, que você justifica qualquer porcaria com baboseiras metafísicas, argumentos desconstrutivistas e alguma "crítica à sociedade pós-moderna".

Na real, pra mim, o esquema é ter como base do som o que você gosta, sem se preocupar se soa datado ou parecido com outras coisas, e daí ir incorporando elementos novos, influências para diferenciar seu som. Aproveitando e fazendo uma propaganda, foi mais ou menos isso que eu tentei fazer nesse som:

Saca? Montar um som em cima de uma estrutura que eu curto, um stoner/doom tradicional, algo que milhares de outras bandas já fazem e colocar um algo diferente, uma passagem rápida de death com uma batera mais pesada...

Pra mim, inovar por inovar não faz sentido, tem que agregar algo que você curta num som que por si só já seja interessante. Ultimamente tem umas bandas de metal lançando material com música eletro-acústica, dodecafonismo e serialismo e o resultado são grandes porcarias, que fica óbvio que aqueles elementos foram inseridos não para agregar mas apenas para tentar se destacar, só pela inovação e não pela música.

Uma vez li uma entrevista do Jimmy Page, logo após o lançamento de physical graffiti, e o repórter perguntou como eles faziam para sempre inovar na música deles e o Jimmy respondeu algo como "nós buscamos novas formas de fazer a música e não novas formas de música".

Enfim, apenas minha opinião sobre o assunto.

Lelo Mig
Membro
# fev/15
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krixzy

Cara, têm uma coisa que eu falo aqui e muitas vezes as pessoas entendem mal e levam para o lado do "no meu tempo era melhor" e não é nada disso. (No meu tempo, o rock era mais novo, portanto menos saturado, e hoje acho mais difícil, porque o tempo vai passando e espaço para soar "novo" fica cada vez mais estreito).

Mas vou tentar explicar, novamente:

No início dos anos 70, chamávamos "Hard Rock" de "Rock Pauleira". Black Sabbath, Deep Purple e Led Zeppelin eram o tripé principal, no período.

Mas, estas bandas, sonoramente, se comparadas, soam muito diferentes. Qualquer novato diferencia uma da outra. O mesmo acontece se você fizer a comparação com o tripé do progressivo, na mesma época. Genesis, Pink Floyd e Yes. (citei estas 6 bandas apenas pela popularidade e não pela importância, relevância, inovação ou demais fatores).

Percebe onde quero chegar? Eu acho que o que falta é personalidade. Uma assinatura pessoal.

Um "novo estilo" se consagra e aparecem dezenas de bandas muito iguais. Não sei onde entra o comércio, a empresa, os produtores, os empresários, falta de vontade em ser diferente... sei lá, mas algo esta estranho.

Acordes diferentes, fazer a guitarra soar como outro instrumento, timbres diferenciados e etc, já é feito a muito tempo. É um elemento importante, um ingrediente à mais, mas irá funcionar apenas se colocado sobre uma "música criativa e diferente".

Creio que um dos diferenciais dos 60 e 70 é a formação das bandas. 90% delas eram formadas por músicos de escolas e influências distintas. Bateras e baixistas bebiam na escola jazz/funk, tecladistas no erudito e piano regional, guitarristas no blues e country.

Talvez essa coisa "procuro músicos que curtam X", irão fazer a banda soar como X, porque todo mundo curte X.

Sei lá....tô escrevendo e viajando em possibilidades.......e não tô afim de polemizar. É apenas o que me ocorreu.

krixzy
Veterano
# fev/15
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d.u.n.h.a.
Entendo seu ponto de vista, mas o que acontece é que não importa como vc incorpore elementos diferentes, o som moderno está cansativo, este som que você fez tem uma sonoridade diferente se tratando de timbre, mas essa mesma forma de tocar, essa sonoridade está desgastada, então se o som atual é isso, eu não quero fazer isso.

krixzy
Veterano
# fev/15 · Editado por: krixzy
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Lelo Mig
O que você disse faz todo sentido, até porque o rock nasceu da mistura de outros gêneros.

Outro ponto que você citou:

Um "novo estilo" se consagra e aparecem dezenas de bandas muito iguais.

Este é outro problema, mesmo que consiga fazer algo novo, se surgir dezenas de bandas fazendo a mesma sonoridade vai estragar a primeira junto com a sonoridade.

No momento estou pensando em jogar vários estilos dentro do liquidificador e ver se sai algo aceitável.

Lelo Mig
Membro
# fev/15
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krixzy

Na biografia do Pink Floyd, Nick Mason diz à uma certa altura, que a principal preocupação do PF era a sonoridade e experimentalismo sonoro. A música, se soaria blues, jazz, sinfônico, balada e etc., apenas acontecia.

E ressalta, que no início, nas primeiras apresentações, por conta da incapacidade de o PF em tocar blues com a mesma qualidade de outras bandas da época e pelo repertório pequeno (não tinham um set list de blues para mais de 30 minutos), foi onde começaram a improvisar e "enfiar" suas experimentações sonoras, muito influenciados pela psicodelia, para poderem cobrir a 1 hora de apresentação nos festivais e etc.

Mas, mesmo nesta época, já existia uma pressão mercadológica. Poucos sabem, mas o PF tem um trabalho, não lançado, entre Atom Heart Mother e Meddle, onde eles não focam nos "instrumentos musicais", ou o usam muito pouco, onde a composição inicial é feita à partir de ruídos, e não seguem conceito "lógico" de começo meio fim.

Alan's Psychedelic Breakfast (que parece uma colcha de retalhos de vários pedaços de músicas inacabadas) é uma pequena amostra do que seria este trabalho, porque foi feita para ele (composta à partir da ideia de acender uma boca de fogão), e incluída no Atom.
Tanto é que conheço muita gente, que na época, quando ouviu esta música, achou nada a ver e deslocada do álbum.



Rednef2
Veterano
# fev/15 · Editado por: Rednef2
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Concordo com d.u.n.h.a. e Lelo Mig.

Mas tem que lembrar o público. Não adianta muito inovar, se a galera fica chorando. "mimimi Black Sabbath é melhor" "mimimimi Led é melhor".

E muitos desses ouvintes de rock, nem se dão ao trabalho de ouvir direito uma banda nova.

Os caras desprezam as bandas atuais só porque não foram fundadas nos anos 70.

System of a Down e Gojira, por exemplo, são bandas com menos de 25 anos de existência que provam ainda haver identidade no metal.

Eu acho que a grande questão das bandas de rock é isso que Lelo disse: "Talvez essa coisa "procuro músicos que curtam X", irão fazer a banda soar como X, porque todo mundo curte X."

Se os músicos se preocupassem mais em compor música boa e menos em compor músicas que "soem como Sabbath", as coisas ficassem menos clichês.

Podem reparar que o punk, thrash, hardcore, groove metal, funk rock, manguebeat, etc, surgiram justamente assim.
Os caras simplesmente tocavam o que estava no coração deles e pronto. A indústria fonográfica que se preocupasse em inventar um rótulo.

Aliás, curti a música "Stoned to Death - Doom/Sludge/Death Metal Fusion"
Já to no replay.

Já pensou em gravar isso com alguma galera?

RafaelBernatto
Veterano
# fev/15 · Editado por: RafaelBernatto
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Na real, pra mim, o esquema é ter como base do som o que você gosta, sem se preocupar se soa datado ou parecido com outras coisas, e daí ir incorporando elementos novos, influências para diferenciar seu som.

É o que eu penso... Não no sentido de ser a "solução" para o "problema" do Krixzy... Mas o que penso quando faço qualquer coisa.. rsrs.

d.u.n.h.a.
Veterano
# fev/15
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Na real que se alguém desse forum soubesse como inovar no rock estaria nesse momento transando com umas 5 groupies enquanto espera o início do show e não dando palpites na internet.


Rednef2
Aliás, curti a música "Stoned to Death - Doom/Sludge/Death Metal Fusion"
Já to no replay.

Já pensou em gravar isso com alguma galera?


Valeu man!
Pra sincero não tenho muita vontade de gravar com mais gente, talvez um baterista de verdade hahaha. Não tenho muita paciência pra lidar com outras pessoas, quem dirá músicos e suas personalidades conturbadas hahaha

krixzy
Me diga quais bandas/álbuns/músicas você acha verdadeiramente inovadoras no rock/metal e o porque disso.

cafe_com_leite
Veterano
# fev/15 · Editado por: cafe_com_leite
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d.u.n.h.a.
Na real que se alguém desse forum soubesse como inovar no rock estaria nesse momento transando com umas 5 groupies enquanto espera o início do show e não dando palpites na internet.



Nah nah nah. Nos dias de hoje, se você quer estar na vanguarda esqueça sucesso. Talvez algumas decadas depois de sua morte algum cara como a gente descubra o teu trabalho e traga ele à tona numa nova perspectiva e te cite como influência.


Se tratando que você queira realmente algo novo.

krixzy
Veterano
# fev/15
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d.u.n.h.a.
Na real que se alguém desse forum soubesse como inovar no rock estaria nesse momento transando com umas 5 groupies enquanto espera o início do show e não dando palpites na internet.

É por isso que estou aqui rs....

Me diga quais bandas/álbuns/músicas você acha verdadeiramente inovadoras no rock/metal e o porque disso.

A primeira banda a fazer punk rock, a primeira banda a fazer hard rock, a primeira banda a fazer heavy metal, a primeira banda a fazer death metal, a primeira banda a fazer black metal, e a primeira banda a fazer nu metal, são os únicos gêneros que considero distintos, o resto é só mistura disso tudo ai.

No meu ponto de vista, a coisa funcionou mais ou menos assim, os caras viram o rock, e pensaram vamos fazer um som mais pesado, mais do mal, ai saiu o heavy metal, ai veio outro, ouviu heavy, e pensou a mesma coisa do primeiro, fez o death metal, ai veio outro, ouviu death, pensou a mesma coisa do primeiro com uma visão mais sombria e fez o black metal, e ai a coisa parou por um tempo, até que os malucos fizeram outra salada e inventaram o new metal, depois dai parou de vez., não tem como deixar mais pesado nem mais sombrio, do que já é, enquanto não rolar outra salada como aconteceu com o new metal, a coisa vai permanecer como está, e visto o preconceito que o new metal sofreu, fica ainda mais tenso.

Atualmente o menos enjoado aos meus ouvidos são as bandas de new metal como exemplo:

Otep
https://www.youtube.com/watch?v=EbAzKRohuvs

Eths
https://www.youtube.com/watch?v=WNUZNXDIE2w

Mudvayne (as antigas)
https://www.youtube.com/watch?v=EOvAy3evU3k

Coal Chamber
https://www.youtube.com/watch?v=V-sYWaOrLdI

FabioMP.
Membro Novato
# fev/15 · Editado por: FabioMP.
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krixzy

Ultimamente estou tentando tirar umas influencias dessas bandas aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=SI-EIHAY4Mk (Gosto das guitarras)

https://www.youtube.com/watch?v=N05h8IVPggw (Gosto da esquisitice)

https://www.youtube.com/watch?v=io6E0txhA6I (Me faz sentir uma coisa estranha)

Sei la.. vai que da pra aproveitar pra jogar no liquidificador xD

Edit: nada de metal

Rednef2
Veterano
# fev/15
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krixzy
Lembrando que o Thrash - junção do Punk com o Heavy metal - veio pouco antes do que o Black e o Death.

Ismah
Veterano
# fev/15 · Editado por: Ismah
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krixzy

Djent não me trouxe lá muita novidade, já que o Dark Techno, já mistura o formato do HM com a sonoridade do eletrônico. Claro, que tem mais som de TECHNO, pq é uma música pensada para baladas eletrônicas... E é sem guitarra, mas ela está ali, sublinarmente (não é o melhor exemplo o abaixo), mas é uma banda que ouço. E quando não está, é perfeitamente fácil de encaixá-la.



overlappingcircles
Veterano
# fev/15
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Ismah
gostei bastante, não conhecia.
Experimenta este cara:




d.u.n.h.a.
Veterano
# fev/15 · Editado por: d.u.n.h.a.
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edit

Alex guitar man
Veterano
# fev/15
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Lelo Mig

Concordo com você!

cafe_com_leite
Veterano
# fev/15
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Ismah
Djent não me trouxe lá muita novidade, já que o Dark Techno, já mistura o formato do HM com a sonoridade do eletrônico.


A mistura com música eletrônica não é a única coisa que diferencia o djent. Tem toda as características rítmicas, os riffs esculpidos milimetricamente pra dar o efeito de artificial, de maquina. A bateria do djent é uma coisa de louco, o cara parece que está o tempo todo improvisando. Tem também a mescla com a música ambiente. Não raro, as bandas utilizam da sutileza do post rock pra alternar entre partes tenebrosas e momentos suaves. Sem contar nas afinações, há bandas que utilizam guitarras de 8 cordas.

cafe_com_leite
Veterano
# fev/15
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FabioMP.
Gostei da primeira banda.

Die Kunst der Fuge
Veterano
# fev/15
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Pela minha concepção - que não vou expor os raciocínios - o novo é sempre uma recombinação de coisas mais antigas.

Tudo o que é ou foi novo e foi capaz de se estabelecer como um estilo próprio nada mais é do que uma destas combinações de elementos distintos e que agradou.

Evidentemente, as proporções dos elementos que compõem esta mistura variam bastante e afetam o resultado final. Vejo muitas misturas baseadas em elementos recorrentes, como por exemplo, metal com música eletrônica, ou metal com uma pitada ÍNFIMA de música erudita.

A chave está, então, nesta seleção de elementos que irá compor a sua obra e as proporções de cada elemento.

Esta seleção pode tanto ser consciente e premeditada, quanto inconsciente e contingente.

Uma idéia PESSOAL de mistura metal que eu penso bastante, que eu acho que o resultado seria muito interessante e que eu nunca vi nada igual sendo feito, seria uma mistura que inclui os seguintes elementos:

- Elementos de composição de Johann Sebastian Bach, com bastante contraponto e escrita fugal.
- Elementos de composição, forma musical, discurso musical e instrumentação de Antonín Dvorák.
- Elementos de Trilhas Sonoras da última década (isso inclui: música eletrônica, percussão grandiosa, orquestração mais agressiva)
- Elementos de Rock Pesado do Dream Theater (com meu toque pessoal: remoção do virtuosismo de mal gosto de Petrucci/Rudess).
- Abordagem de composição das partes de guitarra (e a ênfase dada ao insrtumento) BEM diferente da que é usual.

Infelizmente ainda não tenho condições de materializar um negócio destes da maneira que imagino, mas quem sabe um dia =P

ogner
Veterano
# fev/15
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overlappingcircles
Ouvi um pouquinho das 2 acima e pra mim isso é Ministry (Banda de 80's) com timbres mais atuais... hauehuahuehuahu

krixzy
Veterano
# fev/15
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Die Kunst der Fuge
Essa mistura com o som clássico já se ouve em algumas bandas, mas de qualquer forma é uma boa receita.

krixzy
Veterano
# fev/15
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Ismah
Legal o som, musica eletrônica é um estilo que me agrada.

overlappingcircles
Veterano
# fev/15
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ogner
tem realmente um pouco de Ministry :)

d.u.n.h.a.
Veterano
# fev/15
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krixzy
ouviu heavy, e pensou a mesma coisa do primeiro, fez o death metal, ai veio outro, ouviu death, pensou a mesma coisa do primeiro com uma visão mais sombria e fez o black metal

Nossa cara, de onde você tirou isso? Sem noção...

A primeira banda a fazer punk rock, a primeira banda a fazer hard rock, a primeira banda a fazer heavy metal, a primeira banda a fazer death metal, a primeira banda a fazer black metal, e a primeira banda a fazer nu metal, são os únicos gêneros que considero distintos, o resto é só mistura disso tudo ai.

Tá, e quais são essas bandas e em quais álbuns elas fizeram o "primeiro hard rock", o "primeiro death metal", o "primeiro black metal"???

Me parece que você pensa que quando surge algo inovador é porque os membros da banda sentaram em volta de uma mesa e pensaram "vamos inovar e criar algo novo". Parece que você quer receita pra fazer música...

Ismah
Veterano
# fev/15
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cafe_com_leite

Não disse que era a única coisa, mas foi a questão levantada anteriormente.

krixzy
Veterano
# fev/15 · Editado por: krixzy
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d.u.n.h.a.
Nossa cara, de onde você tirou isso? Sem noção...

A música do Sabbath a princípio tinha características semelhantes, mas, com o tempo, a banda investiu em um som mais pesado e com temáticas mais obscuras, com referências explícitas a "demônios" e temas envolvendo ocultismo, que era uma novidade e uma polêmica nessa época.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Black_Sabbath

Baseado na história do Sabbath, que é uma pioneira, no meu ponto de vista, imagino que a evolução foi basicamente nesse sentido.


Tá, e quais são essas bandas e em quais álbuns elas fizeram o "primeiro hard rock", o "primeiro death metal", o "primeiro black metal"???


Não faço ideia, e nem tenho interesse em saber, não pretendo fazer o que eles fazem, mas foram inovadores, isso é inquestionável.


Me parece que você pensa que quando surge algo inovador é porque os membros da banda sentaram em volta de uma mesa e pensaram "vamos inovar e criar algo novo"

Mas lógico que é assim, qual banda não pensa nisso? Todo músico que tenha o mínimo de criatividade busca sempre ser original. Você só pensa em ser igual a todos os outros?


Parece que você quer receita pra fazer música...

A receita pra fazer música igual já tenho, só me falta a receita que ninguém conhece, to procurando.

Lelo Mig
Membro
# fev/15 · Editado por: Lelo Mig
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Mas, felizmente, sempre tem gente, pelo menos tentando sair do lugar comum e buscar novas linguagens para se expressar...

Não é muito minha praia, mas a abordagem incomum das guitarras é bastante interessante.



O Sparks é uma banda dos anos 70, mas muito pouco conhecida da maioria, e apesar de "Pop" tem bastante a ensinar sobre "mistura de elementos e experimentações".



Outra, que apesar de não ser muito meu estilo, dá um novo ar no saturado e "purista" Black Metal!



E por aí vai.......gente querendo e procurando têm.

Eu, particularmente, procuro me manter atento, mas não garimpo mais no rock.... a garimpagem para o trabalho que estou desenvolvendo hoje, tenho feito em outros locais, principalmente onde não têm guitarra (prá eu poder colocar e ferrar tudo... hehehe):

Imaginem pegar as linhas destes sopros e fazer como riffs na guitarra? E o solo, com sequência melódica totalmente inusitada para os "pentatoniqueiros" de plantão, que o cidadão faz no sax?



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