Afinal música é universal, será? II - o tópico da treta

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Casper
Veterano
# dez/14
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Caro Lelo Mig:

...nenhum serve prá lavar a cueca de Bach...

Agora sou obrigado a concordar completamente. E eu iria mais
longe, porque a importância do Bach em minha escala de
valores não pode nem ser medida. Bach está acima do bem e
do mal.

E sou obrigado a concordar novamente sobre o Curtis Road,
que é bem medíocre, não consigo entender a "genialidade" associada.

daimon blackfire
Membro Novato
# dez/14
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quem é esse tal curtis road?

rcorts
Veterano
# dez/14
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Casper


Respeito sua opinião e confesso que não conheço praticamente nada sobre essa corrente composicional, então minha piada só se aplica realmente ao video do tal Curtis Road e não ao gênero, do qual aliás sou profundo desconhecedor... Rsrs.

Mas sou obrigado a concordar com você que não se pode julgar todo um gênero com base numa amostra finita. E como você e o Lelo sou grande admirador de Bach apesar de não possuir conhecimento erudito sobre suas composições.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# dez/14
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Lelo Mig
Eu acho que pra apreciar essas paradas ai, nao pode ver da maneira convencional da música, precisa pensar de uma maneira meio "sensorial".
Eu particularmente acho apreciavel. Os intervalos obscuros, as pausas que geram tensão. Pelo menos falando dessa "Purity" em especial, eu gostei. Agora, acho uma coisa totalmente diferente da proposta de Bach. Eu não sei o que esse Curtis Roads queria passar criando essas coisas ai, então vou me limitar a opinar sobre o que sinto ouvindo.

Me lembra bastante trilhas de filmes de terror, suspense, coisas relacionadas ao espaço, ao fundo do oceano, e obscuridades. Essa relação me é agradável. Fora que me faz sentir uma coisa que não sinto ouvindo música convencional. Esperar o que vem a seguir. Essa organização de sons é imprevisivel. Não consigo definir o que esta acontecendo. Eu acho legal. Mas como disse, precisa enxergar de outra maneira além da músical "genérica".

Mass Effect (um jogo muito bom) tem trilhas mais ou menos semelhantes, apesar da organização de notas parecer um pouco mais previsível.


rcorts
Veterano
# dez/14 · Editado por: rcorts
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Wuju Wu Yi

Mas Wuju, sem ter feito uma análise detalhada desse exemplo que você citou logo acima, não me parece que as notas estão organizadas aleatoriamente ou por sequências matemáticas super complexas não. Me parece só de ouvir que tem funções harmônicas convencionais ocorrendo. Enfim, precisaria de uma análise detalhada para afirmar que sim ou que não.

Quanto à Purity do Curtis Road que o Lelo citou na página anterior, a única coisa que aquela música me lembrou foi das soundtracks dos jogos mais chatos e maçantes do Super Nintendo, kkkkk.

Bom final de semana!

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# dez/14 · Editado por: Wuju Wu Yi
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rcorts
Sei que essa que postei está bem mais estruturada dentro das maneiras convencionais de composição. Mas a "atmosfera" se aproxima. Digo no sentido de que o sentimento que sindo ouvindo ela, é da mesma natureza do que sinto ouvindo essa "Purity", só que no caso da "Purity" ele é mais calmo e talvez um pouco mais obscuro.

Edit: Essa se aproxima mais ainda dessa "atmosfera" que essa "Purity" causa.


Julia Hardy
Veterano
# dez/14
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Gosto musical é subjetivo. Tem gente que come bosta. É besteira discutir isso.

Agora, talento e conhecimento, não são. Não é ser melhor ou pior. Não dá pra colocar um sujeito(artista é o caramba)como Naldo ao lado de um Tim Maia. Ou uma Miley Cyrus perto de uma Lady Gaga(pra citar duas contemporâneas). Simplesmente, não dá. Os primeiros nunca estudaram nada, não cantam, não tocam, nem compõe bosta nenhuma. Os segundos são o oposto. Só tô citando esse pessoal como exemplo, não venham encher o saco dizendo que gostam ou deixam de gostar. Não é o foco aqui.

Enfim, cada um que ouça o que quiser e seja feliz com isso.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# dez/14 · Editado por: Wuju Wu Yi
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Julia Hardy
Inclusive o conceito de bosta pode ser subjetivo para cada um.

Edit: Musicalmente falando.

entamoeba
Membro Novato
# dez/14
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Julia Hardy
Wuju Wu Yi
Inclusive o conceito de bosta pode ser subjetivo para cada um.

Inclusive o conceito de subjetivo pode ser subjetivo para cada um. Que coisa, não?!

Sabiam que a linguagem só funciona porque a gente presume que as pessoas entendem as palavras da mesma maneira do que a gente? Se eu digo "o cachorro é marrom" não espero que meu interlocutor entenda "o camelo lambeu abacate", né? Ou o valor de cada palavra é subjetivo? Cada um "inventa" o que quiser para chamar de "cachorro", de "é", de "marrom"?

Algumas palavras se prestam a indicar coisas reais. Estas são extremamente úteis para elaboração de conceitos precisos. Mas não são todas que tem essa propriedade de se referir ao real. Palavras como "gosto", "subjetivo", "relativo" são FICÇÕES! São palavras inventadas para explicar porcamente fenômenos mal compreendidos!

Para discutir esse assunto em alto nível, é preciso se livrar das FICÇÕES!

Ismah
Veterano
# dez/14
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E o papo rendendo!

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# dez/14
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entamoeba
Sabiam que a linguagem só funciona porque a gente presume que as pessoas entendem as palavras da mesma maneira do que a gente? Se eu digo "o cachorro é marrom" não espero que meu interlocutor entenda "o camelo lambeu abacate", né? Ou o valor de cada palavra é subjetivo? Cada um "inventa" o que quiser para chamar de "cachorro", de "é", de "marrom"?
Concordo. Mas só se aplica a formas objetivas de linguagem.

Algumas palavras se prestam a indicar coisas reais. Estas são extremamente úteis para elaboração de conceitos precisos. Mas não são todas que tem essa propriedade de se referir ao real. Palavras como "gosto", "subjetivo", "relativo" são FICÇÕES! São palavras inventadas para explicar porcamente fenômenos mal compreendidos!

Quando fala-se em arte, que é uma linguagem abstrata, o conceito de objetividade desaparece. E tudo passa a ser interpretativo/subjetivo.
Arte atinge o campo dos sentimentos além da lógica, onde cada pessoa pode invocar sentimentos de forma diferente. Uma música pode me fazer sentir uma coisa e você outra.

Julia Hardy
Veterano
# dez/14
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O negócio é que ninguém aqui quer assumir que gosta de lixo. Aí, inventam essas baboseiras como justificativa.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# dez/14
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Julia Hardy
desnecessário esse teu comentário ai. sem base alguma.

shoyoninja
Veterano
# dez/14 · Editado por: shoyoninja
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Para discutir esse assunto em alto nível, é preciso se livrar das FICÇÕES!

Ao fazer isso, sobram apenas sons. Como qualificar e quantificar sons de forma a mensurar seu valor, de forma objetiva?


Sua idéia de relacionar música a cultura apenas confirma que a subjetividade é parte do jogo. Se não fosse, a cultura não seria relevante. Se a formação cultural muda a experiência, então há subjetividade envolvida.

Por exemplo, objetivamente, porque o Curtis Roads não serviria nem para lavar a cueca do Bach? E porque a Purity, que por sinal eu também não gosto, é uma enganação? E se é uma enganação, quem diz que gosta está mentindo? Ou seria um bando de tontos...

Falta um certificado de qualidade ou algo do tipo?

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# dez/14
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shoyoninja
Bom ponto de vista.

corezilla
Veterano
# jan/15
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Tem sertanejo bom.
Mas a verdade é que a rapaziada tem que ficar ligada que a música pop que vende no Brasil, é sertanejo, acima de tudo o universitário.

O que vem crescendo muito, pelo menos que vem ganhando atenção no meu estado é as bandinhas de black metal, tudo porque eles são de classe média (acho) e tem dindin pros instrumentos caros etc. Acho.

Outras bandas nem aparecem pois se dedicam ao forro, porque dá dinheiro, é o ritmo 'pop'. Não tem jeito, muitos artistas visam serem comercial, até porque questão de não ser bobo mesmo.

Um dinheirin é muito bom!

Ismah
Veterano
# jan/15
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corezilla
tem dindin pros instrumentos caros etc

O "etc" inclui o jabá. Que é o necessário pra fazer sucesso.

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