Lá em 432hz soa melhor que em 440hz E Provas?!

Autor Mensagem
makumbator
Moderador
# ago/13
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Filippo14

Não ficam perfeitos, pois é impossível ter todos justos e fechar uma oitava. Esses sistemas são análogos ao que expliquei do Logic e Cubase na outra página:

São acomodações dentro do sistema de temperamento igual para que ele soe menos feio (principalmente em acordes). São feitos de forma ainda se poder tocar com um instrumento em temperamento igual (coisa que não é possível de se fazer com sistemas realmente diferentes).

Além disso, no caso dos instrumentos de trastes esses sistemas de correção servem para aparar os defeitos e problemas inerente do próprio funcionamento dos trastes. Semelhante às afinações levemente fora do padrão que afinadores de piano fazem no agudíssimo do instrumento (que tem problemas devido ao fenômeno físico da inarmonia).

Filippo14
Veterano
# ago/13
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makumbator
Pode crer, você tinha dito que não fechava a oitava, tinha me esquecido disso. Então esse true temperament não é realmente true, mas da uma resolvida ahahah

Ken Himura
Veterano
# ago/13
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Lord-g
mas só pra somar ao tópico foi o próprio Pitágora.
Mais ou menos. Pitágoras propôs a afinação pela pureza das 5as justas, mas qualquer valor absoluto em Hertz é invenção e pseudo-científica.

Ismah
Veterano
# ago/13
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Great vídeo!!!!

makumbator
Moderador
# ago/13 · Editado por: makumbator
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Filippo14

Tem a questão do nome comercial também. Dizer "true temperament" dá a ideia de perfeição. Mesmo que não seja exatamente isso.


Vale dizer que mesmo que o tal sistema conseguisse as afinações exatas com perfeição de várias casas decimais em cada traste e em todas as cordas, ainda assim haveriam todas as imperfeições inerentes ao temperamento igual (que é algo que vai além das imperfeições particulares e problemas técnicos de cada instrumento).

Mas realmente esses sistemas de correção são bons, e ajudam bastante. Já toquei em baixo com um sistema parecido e ele afinava melhor. Mas não são perfeitos.

Filippo14
Veterano
# ago/13
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makumbator
Pode crer, o comercio é foda, mas a ideia no fim é bacana, ela resolve boa parte acredito eu da afinação do instrumento. É uma ideia que só tende a melhorar o som dos instrumentos e também deixar os instrumentos com temperamentos diferentes mais parecidos em sí. Pena que encontrar uma guitarra dessas no Brasil é tão difícil e caro se encontrar.

Abração

Lord-g
Veterano
# ago/13
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Ismah
Viu o vídeo acima?

Opa vou ver em casa cara, valeu....

Vendo esse tópico da vontade de sair corrento e voltar pros meus songbooks,kkk parece papo de louco mas faz parte; sem física, matemática e inúmeras lógicas música não seria música.

Adler3x3
Veterano
# ago/13
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Este software gerador de ondas binaurais é muito bom.


http://www.transparentcorp.com/products/np/download.php

É pago mas dá para testar por um mês, tem sons muito bons.
To pensando até em comprar.
Para gerar certas partes e incluir nas minha músicas.

Adler3x3
Veterano
# ago/13
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Este daqui melhor ainda é gratuito e tem vários exemplos para carregar.


http://gnaural.sourceforge.net/

Ismah
Veterano
# ago/13
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Adler3x3

Não gosto de vc, me superou como rato de internet :P ahsauasuhas
Tu garimpa até a alma as cousas na web, to chocado

Abraço

Adler3x3
Veterano
# ago/13
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Ismah

Que nada.
Em Alemão Adler é Águia, só fico sobrevoando.

Rsss

Adler3x3
Veterano
# ago/13 · Editado por: Adler3x3
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Tem mais este site aqui.

http://mynoise.net/NoiseMachines/tripOfMindNoiseGenerator.php

Que gera ondas conforme os presets.
Tem uma qualidade boa.
Dá para gravar no audacity e depois aproveitar em partes de música.
Dá para criar incríveis efeitos especiais um diferente do outro só trabalhando com mudanças nas frequências.

Adler3x3
Veterano
# ago/13
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Bem pessoal.

Fiz uma pequena peça usando diferentes afinações.

Segue aqui um post:

http://forum.cifraclub.com.br/forum/14/308263/

Ismah
Veterano
# ago/13
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Som, notas e tons

[...]

Som é qualquer mudança na pressão do ar que os nossos ouvidos conseguem detectar e processar. Entretanto, a movimentação do ar tem que ser forte o suficiente para mover os tímpanos nos nossos ouvidos. Quanto mais forte a pressão, mais alto é o som.

Para nossos ouvidos perceberem o som, ele precisa estar dentro de uma certa faixa de freqüência. Para a maioria das pessoas, a extensão de sons audíveis é de 20 Hz (Hertz, oscilações por segundo) até 15 mil Hz. Não conseguimos ouvir sons abaixo de 20 Hertz ou acima de 15 mil Hertz. (N.E. 1KHz = 1 000Hz. E não seriam 20KHz?)

Um tom é um som que se repete a uma determinada freqüência.

[...]

Um tom é formado por uma freqüência ou uma pequena quantidade de freqüências relacionadas. O oposto de um tom é uma combinação de centenas ou milhares de freqüências aleatórias. Chamamos esta combinação aleatória de sons de ruído. Quando você ouve o som de um rio, o som do vento balançando as folhas, o som de papel sendo rasgado ou o som da sua TV sintonizando um canal inexistente, você está ouvindo ruído.

[...]

O ruído não apenas soa aleatório, como também se apresenta graficamente de maneira aleatória.

A nota musical é um tom. Entretanto, o tom de uma nota musical é já a reunião de vários tons que agradam o cérebro humano quando usados em conjunto. Você pode escolher, por exemplo, um conjunto de notas nas seguintes freqüências:

264 Hz
297 Hz
330 Hz
352 Hz
396 Hz
440 Hz
495 Hz
528 Hz

Este conjunto particular de notas é conhecido como escala maior. Cada nota da escala é multiplicada por uma certa fração para atingir a próxima nota. Veja como funciona a escala maior:

264 Hz * 9/8 = 297 Hz
297 Hz * 10/9 = 330 Hz
330 Hz * 16/15 = 352 Hz
352 Hz * 9/8 = 396 Hz
396 Hz * 10/9 = 440 Hz
440 Hz * 9/8 = 495 Hz
495 Hz * 16/15 = 528 Hz

Por que essas frações específicas foram usadas na escala maior? Simplesmente porque elas soam bem.

[...]

Estas notas têm nomes. Veja a seguir:

264 Hz - C, dó (multiplique por 9/8 para obtê-la)
297 Hz - D, ré (multiplique por 10/9 para obtê-la)
330 Hz - E, mi (multiplique por 16/15 para obtê-la)
352 Hz - F, fá (multiplique por 9/8 para obtê-la)
396 Hz - G, sol (multiplique por 10/9 para obtê-la)
440 Hz - A, lá (multiplique por 9/8 para obtê-la)
495 Hz - B, sí (multiplique por 16/15 para obtê-la)
528 Hz - C, dó (multiplique por 9/8 para obtê-la)

E a seqüência se repete.

Os nomes são totalmente arbitrários, assim como as frações, mas elas têm um som que agrada as pessoas.

Perceba que as duas notas Dó são separadas por um múltiplo de dois (264 é metade de 528). Este é o fundamento das oitavas. Para subir uma oitava de uma nota, basta multiplicar a freqüência por dois, e para diminuí-la basta dividir a freqüência por dois.

Você já deve ter ouvido falar de "sustenido" e "bemol". De onde eles vêm? A escala de notas mostrada acima está no "tom de dó", porque as frações foram aplicadas ao Dó como nota inicial. Se o Ré fosse a nota inicial, com uma freqüência de 297, estaríamos no "tom de ré" e as freqüências seriam assim:

297 Hz - D, ré (multiplique por 9/8 para obtê-la)
334,1 Hz - E, mi (multiplique por 10/9 para obtê-la)
371,3 Hz - F, fá (multiplique por 16/15 para obtê-la)
396 Hz - G, sol (multiplique por 9/8 para obtê-la)
445,5 Hz - A, lá (multiplique por 10/9 para obtê-la)
495 Hz - B, sí (multiplique por 9/8 para obtê-la)
556,9 Hz - C, dó (multiplique por 16/15 para obtê-la)
594 Hz - D, ré (multiplique por 9/8 para obtê-la)

E a seqüência se repete.

As notas em 297 Hz (D), 396 Hz (G) e 495 Hz (B) no tom de ré coincidem com as notas do tom de dó. A nota E no tom de ré (em 334,1 Hz) é muito próxima à nota E no tom de dó (330 Hz). Pode-se dizer a mesma coisa da nota A. F e C, entretanto, são diferentes nestes dois tons. F e C no tom de D são chamadas de F# (Fá sustenido) e C# (Dó sustenido) no tom de C. Fá sustenido também pode ser chamado de Sol bemol e Dó sustenido pode ser chamado de Ré bemol. Se você aplicar as frações para todos os outros tons, mescle todas as notas idênticas e próximas e veja os sustenidos que sobraram. Você vai perceber que serão necessárias as notas A#, C#, D#, F# e G# para completar a seqüência de todos os tons.

Você pode ver que, com toda essa mescla de tons, a escala maior dá várias formas arbitrárias de se afinar um instrumento. Por exemplo, você pode afinar notas no tom de dó e e os sustenidos de Fá e Dó para o tom de ré ou os sustenidos de Ré e Sol. Isso pode virar uma bagunça.

Em Como funciona um violão - página 4

Escala temperada

O mundo da música atual adota uma escala chamada escala temperada. A nota Lá vibra em 440 Hz e todas as outras notas são afinadas a partir dela. Em uma escala temperada, todas as notas derivam da décima segunda raiz de 2 (aproximadamente 1,0595) em vez das frações que vimos anteriormente. Isto é, se você pegar a freqüência de qualquer nota e multiplicá-la por 1,0595, o resultado será a freqüência da nota seguinte. Aqui estão as três oitavas da escala temperada:

82,4 E - sexta corda solta
87,3 F
92,5 F#
98,0 G
103,8 G#
110,0 A - quinta corda solta
116,5 A#
123,5 B
130,8 C
138,6 C#
146,8 D - quarta corda solta
155,6 D#
164,8 E
174,6 F
185,0 F#
196 G - terceira corda solta
207,6 G#
220 A
233,1 A#
246,9 B - segunda corda solta
261,6 C - "Dó central"
277,2 C#
293,6 D
311,1 D#
329,6 E - primeira corda solta
349,2 F
370 F#
98,0 G
415,3 G#
110,0 A - quinta corda solta
466,1 A#
493,8 B
523,2 C
554,3 C#
587,3 D
622,2 D#
659,2 E - décima segunda casa da primeira corda

Como você pode ver nesta tabela, estamos falando novamente sobre os violões. Esta é a afinação de um violão. Um violão com 12 trastes tem um alcance de três oitavas, como demonstrado acima. A sexta corda solta é a nota mais grave, e a nota da décima segunda casa da primeira corda é a mais aguda.

Em Como funciona um violão - página 5

makumbator
Moderador
# ago/13
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Os nomes são totalmente arbitrários, assim como as frações, mas elas têm um som que agrada as pessoas.

Os nomes são arbitrários, mas as frações não. Pois elas são o resultado do sistema de afinação utilizado. Sistemas diferentes apresentam frações diferentes para cada intervalo. As razões simples são preferidas pelo ouvido, pois para ele soa bem. Então mesmo a preferência pela afinação "natural" também não é aleatória.

Fá sustenido também pode ser chamado de Sol bemol e Dó sustenido pode ser chamado de Ré bemol.

Isso só é verdade no temperamento igual. Nos desiguais um dó# soa diferente do ré bemol.

Escala temperada

Na verdade o que é mostrado aqui é a escala de temperamento igual, e não meramente temperada. Temperamento desigual TAMBÉM é temperamento. Obviamente as frequências exatas dependem justamente do padrão utilizado (ou seja, de onde se partiu, seja 440Hz, 442, 415, etc...) e também o sistema de afinação (igual, pitagórico, desigual X, ou Y, etc...)

As frequências apresentadas só são válidas para o 440Hz e temperamento igual.

Ismah
Veterano
# ago/13
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makumbator

Na verdade o que é mostrado aqui é a escala de temperamento igual, e não meramente temperada.

De fato, mas isso é mencionado na primeira oração, do primeiro parágrafo, após o subtítulo.

"O mundo da música atual adota uma escala chamada escala temperada.''

Subentende-se que vá tratar-se dessa forma de temperamento em sequência. Não?

makumbator
Moderador
# ago/13
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Ismah

"O mundo da música atual adota uma escala chamada escala temperada.''

O correto seria dizer temperamento IGUAL. Fica mais correto e específico.

O temperamento de Silbermann (por exemplo) também é escala temperada.

Dizer apenas "temperada" não informa muito.

Ismah
Veterano
# ago/13
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makumbator

Valeu, vou corrigir.

Adler3x3
Veterano
# ago/13 · Editado por: Adler3x3
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Ismah

Bom trabalho.

Makumbator
Bom complemento esclarecendo.

Ismah/Makumbator


Estou fazendo algumas músicas resultado de pesquisas sobre frequências.
O foco é mais a frequência em si do que a nota musical.
Muito embora esteja tentando criar algumas harmonias usando diferentes instrumentos com diferentes afinações.
A música é lenta mas quero criar variações no decorrer do tempo sem fazer nada muito abrupto.
Por exemplo no violão a frequência 123,50 corresponde ao B na quinta corda, o mesmo para o cavaquinho (quero descobrir)
No teclado musical Yamaha PSR S 910 é fácil, basta alterar a afinação.
Necessito afinar esta nota no violão para exatos 125,00
Como posso fazer isto usando um afinador digital.
Ou é mais fácil fazer soar a frequência num software e afinar o violão de ouvido?

E alguém conhece um software que demonstre de forma clara a frequência de uma nota que seja tocada num instrumento qualquer, com exatidão e detalhes da afinação, como por exemplo: Dó C2 130,812775,
No Audacity acredito que dá para afinar para um tom qualquer de uma outra nota para uma nova nota.
Só que depois que salvo e abro o arquivo de novo, quando uso o mesmo recurso aparece uma outra frequência, e acredito que isto seja um bug do software.
Por enquanto não estou muito a acreditar no resultado dos softwares em parte e estou seguindo o ouvido, mas na montagem de várias frequências estou encontrando dificuldades práticas de ter certeza da frequência em que realmente a nota esta soando, e estou tentando conferir mais no ouvido mesmo.
A maior dificuldade é a precisão.

makumbator
Moderador
# ago/13
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Adler3x3
alguém conhece um software que demonstre de forma clara a frequência de uma nota que seja tocada num instrumento qualquer, com exatidão e detalhes da afinação, como por exemplo: Dó C2 130,812775,

Melodyne acho que faz isso (mas não tenho certeza, não lembro pois tem tempo que não uso). O Variaudio 2.0 do Cubase também tem algo parecido. Mostra a frequência que você tem. Mas não com muitas casas decimais.

Lembre-se que você pode gerar senóides afinadas em frequências específicas em quase toda DAW ou editor de áudio. Pode servir como base para afinar uma nota de ouvido.

O livro mais legal que já li sobre afinação é na verdade uma tese da Unicamp do pesquisador Hidetoshi Arakawa (Afinação e temperamento: teoria e prática).

Nesse livro tem tabelas de frequências, de cents, de frações, práticas de afinação, explicações sobre as diferenças dos sistemas. Apanhado histórico, etc...Muito completo. Ele apresenta detalhadamente dezenas de sistemas.

Pena que não se acha em lugar algum. Quem sabe um dia desses eu não faça um scan para vocês?

Adler3x3
Veterano
# ago/13 · Editado por: Adler3x3
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Makumbator

Lembre-se que você pode gerar senóides afinadas em frequências específicas em quase toda DAW ou editor de áudio. Pode servir como base para afinar uma nota de ouvido.

É desta forma que estou fazendo.
Mas para gerar ondas isochronicas em vez de usar uma onda sine que estes softwares reproduzem, estou substituindo por uma nota longa de um pad (preparada num sintetizador virtual com uma resolução mais alta 48 com 24 bits) para depois aplicar outros efeitos que a transformam numa onda isocrhonica), ficando a onda com mais veludo e coloração, além de ter mais profundidade de 24 bits para a aplicações posterior de outros efeitos de ambiência.
E onde entra as notas nas frequências?
São certas frequências especiais que quero colocar na música de fundo do som isochronico, para obter efeitos especiais e variações.
O que tenho notado no estilo, por exemplo é que estas músicas tem de 20 a 30 minutos e até uma hora de duração, e na maioria das músicas que peguei para analisar, considerando pelo apreciadores como músicas de alta qualidade, notei que existe um excesso de repetição dos motivos da música de fundo, o que para mim não desce direito.
Me parece que esta faltando imaginação em quem esta fazendo música neste estilo, e estão abusando do uso de softwares onde 99% do trabalho é feito pelo computador.
E se você analisar estas músicas vai constatar que estão muito robotizadas.
Muito embora seja calmas e até trazem bons resultados, mas falta a humanização do músico.
Muito embora a finalidade do estilo seja pela repetição para afetar as ondas cerebrais.
Ou também usam certos efeitos, sons de mar, de cachoeiras, ventos, sinos etc., só que são baseadas em loops curtos de 20 segundos (ou menos), que depois ficam se repetindo ad-eternum até o fim.
Estou pensando até em adquirir um bom sistema de gravação portátil para gravar os sons da natureza, em sessões de várias horas.
E desta forma o som de fundo de qualquer elemento jamais se repetiria.
E nas pesquisas vi muita gente usando até samplers de baixa qualidade, e depois abusando no uso de compressores, e de certa forma mesmo neste estilo que seria de profunda calma esta entrando em cena a maldição do loudness war.
Escutei outro dia um mantra "OM" com o uso de compressores e limiters lá nas alturas, o pessoal parece que perdeu totalmente a sensibilidade.
O que quero conseguir são variações de forma que um compasso se repita poucas vezes, e a ideia e que um compasso possa ser parecido com o outro anterior, mas sempre diferente.
A dificuldade aqui não esta na edição de midi, pois a maioria das notas são longas, algumas poucas são curtas, mas sim na escolha das frequências baseadas em números e não no tom tradicional.
Mas quero em algumas partes misturar os dois sistemas (ou mais, pois cada afinação seria um sistema diferente), e a partir de um número de frequência, criar acordes dentro desta afinação, e assim por diante, tendo na verdade uma verdadeira confusão de afinações, mas que se forem feitas numa certa sequência acredito que o resultado final vai ficar bom.
Vai dar um trabalho danado, mas no final acho que vai compensar o esforço.
Por enquanto tento ouvir o som dentro da minha imaginação, mas para por em prática tenho adotar um critério.
E para todo o processo ficar mais humanizado, pois justamente quero fugir da robotização, e assim se usar o ouvido, não vou obter uma precisão de 100%, mas no final das contas o fator humano deve prevalecer, e isto deve ser o melhor caminho.
O que você acha?

Ismah
Veterano
# ago/13
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Adler3x3

Acho que precisarei de terapia depois de ler o que vc postou ashuasuhasuhasuhas
Bem que meu professor de física disse que todo físico era um pouco louco...
Tudo faz sentido, pq nada mais faz sentido...

Sério cara isso é conversa de hippie fumado, para todos que mostrei até agora...

Adler3x3
Veterano
# ago/13 · Editado por: Adler3x3
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Makumbator
Eu tenho o Melodyne instalado e também o Magix Studio que tem um recurso parecido.
Recursos estes que podem até ser uteis como ferramentas auxiliares em algumas partes, e até para corrigir eventuais erros.
Para fazer as transposições de afinações, acho que vou usar o teclado Yamaha, que tem uma boa precisão.
Assim no lá normal de 440 posso colocar qualquer frequência nesta tecla, e também mudar os temperamentos, o teclado oferece várias opções.
E assim quando tocar a tecla lá (dos 440), vai soar a exata frequência que desejo, e a afinação se transporta automaticamente para todas as outras teclas.
E assim gravo algo no teclado com um timbre parecido do que quero ter no sintetizador virtual (dentro da DAW, com o padrão 440), e depois vou escutando e mudando a afinação do virtual até ficar bom, o mesmo em outros instrumentos reais.
E no final mesmo o padrão da DAW estando a 440 o instrumento na verdade vai estar com outra afinação, e vai soar dentro.
Já fiz algumas experiências e parece que dá certo.
E também usar os timbres do próprio teclado, onde não seria necessário nenhum ajuste.
Mas para fazer algumas outras transposições vou precisar de precisão para descobrir a melhor sequência, depois é claro obtendo a frequência certa posso ajustar de ouvido, e uma eventual pequena diferença entraria por conta da humanização.
Edit:
E quando trabalhamos com sons binaurais, monoaurais e isochronicos, ocorre uma lenta transposição de baixas frequências que afetam o cérebro que vão das ondas delta as ondas beta.
Sendo que muitas ondas até podem ser inaudíveis ao ouvido humano, mas como estas ondas trabalham de certa forma com variações diferentes de frequências em canais diferentes, levam o cérebro a captar as diferenças e ser afetado por elas.
Assim o que parece inaudível de certa forma e captado pelo cérebro.
Assim a música de fundo também chamada de background pelo gringos, quando misturada com os sons especiais se juntam bem (desde que a música de fundo não tenha alterações abruptas e quebrem o ritmo).
Assim a música de fundo não alteraria ou descaracterizaria os sons especiais.
O que pode ser observado pelo exame acurado do desenho das ondas sonoras gravadas (wav visualização das ondas)
Desde que a background seja bem feita levando vários pontos e frequências fica um ótimo complemento a composição, sem tirar o cérebro das ondas delta a beta, muito embora a música de fundo vai trabalhar com frequências mais altas, mas compatíveis com as mais baixas.
E aqui também se trabalharia em certas frequências mais altas que também afetam o organismo humano em certo pontos que se objetiva atingir, como um complemento das ondas especiais.
Por exemplo no momento estou interessado na frequência 125, uma frequência mais alta.
E assim quando começo o processo de gravar as ondas especiais (de 1 a 30) uso no sintetizador a frequência de 125, e depois com a combinação de diferentes frequências é usado um algorítimo ou coisa do gênero, que transforma esta alta frequência de 125 para as mais baixas de 1 a 30), para que o cérebro possa captar.
E assim para compor a parte da músico de fundo tenho que afinar todos instrumentos com base na frequência de 125, ou até que o lá esteja com outro número, mas que seja compatível, pois o tom de certa forma vai ter que seguir o que a frequência 125 indicar.


Ou posso tentar descobrir a melhor sequência tocando no teclado?
Mas isto parece impossível, pois não dá para tocar e alterar as frequências ao mesmo tempo.

Mas para ter uma ideia de algumas frequências na sequência
Acho que vou ter que dar uma reestudada na matemática do cálculo das frequências para ir montando diferentes tabelas de afinação.
E sempre finalizar tudo dentro da DAW, que é o melhor sistema de software para produzir áudio.

Esta questão do temperamento é complexa no ponto de vista de um instrumento.
Mas numa gravação por etapas, digamos por compasso, ou até nota por nota, pode-se ir alterando e ajustando as frequências de modo que viessem a soar perfeitas.
Se é que se pode afirmar perfeitas, ou querer atingir a afinação perfeita num temperamento perfeito (ou que numa afinação perfeita não existe tempero?), o que só poderia ser feito no mundo virtual.

Ou to ficando meio louco?

Adler3x3
Veterano
# ago/13
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Ismah
É que eu escuto muito Rav Shangar um dos maiores músicos dos últimos tempos.
E os sons da cítara dele junto com as tablas mexem com o meu cérebro.

rsss...

Ismah
Veterano
# ago/13
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Adler3x3

Mas numa gravação por etapas, digamos por compasso, ou até nota por nota, pode-se ir alterando e ajustando as frequências de modo que viessem a soar perfeitas.

Em teoria só é perfeito se vc tiver um ponto de partida perfeito... Ou seja sempre dependerá do ponto de partida... ao que parece não se chegou a uma fração irredutível das notas músicas apenas um valor aproximado... E definir o que é "preciso", baseia-se no temperamento...

Adler3x3
Veterano
# ago/13 · Editado por: Adler3x3
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Ismah
O desvirtuamento do temperamento se dá partir da segunda oitava?
Ou depende de cada instrumento em particular.
Sim o ponto de partida seria a frequência e ajuste na tabela considerando a escala das notas, e o temperamento também pode afetar.
A frequência inicial seria qualquer uma. mas de certa forma iria indicar o tom, não no conceito tradicional da afinação.
E a segunda sequência que se iniciaria com uma nova frequência teria que de certa forma combinar musicalmente.
E sendo mais louco ainda, e se usar diferentes temperamentos?
Obviamente em compassos diferentes na sequência, não simultaneamente o que geraria uma desarmonia geral em parte.
Desculpem se estou enchendo a paciência, mas quero antes de começar o projeto ter uma ideia de que critérios adotar, e também aceitar críticas em pontos ou afirmações que estou fazendo que podem ser falsas ou erradas.

Ismah
Veterano
# ago/13 · Editado por: Ismah
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Em meu cérebro soou assim:

A cada compasso, com mudança, vc partiria para uma nova afinação, com o mesmo temperamento ou não - seja este qual for - baseado na tônica do acorde executado... Isso faria sentido... Dando um swing ou forma inédita...

Sobre encher a paciência... Se não for pra discutir/debater e rebater, qual seria a utilidade desse fórum? Perguntar como se faz Am?

Adler3x3
Veterano
# ago/13 · Editado por: Adler3x3
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Ismah

A cada compasso, com mudança, vc partiria para uma nova afinação, com o mesmo temperamento ou não - seja este qual for - baseado na tônica do acorde executado... Isso faria sentido... Dando um swing ou forma inédita...

Acho que este é um critério válido, que poderiamos chamar de 1.
2- Compatibilidade -O segundo usaria uma frequência diferente,consequentemente uma afinação diferente, mas teria que musicalmente falando combinar (soando bem) com o primeiro.

Para você entender melhor o processo, as ondas especiais na linha do tempo da música vão se alterando, numa espécie de rampa, que por exemplo:
- começa com a frequência de 7 a 13 para relaxamento cerebral.

Assim em alguns compassos vai ocorrer mudanças de frequência, que podem tanto ser de baixo para cima, como o inverso.
Ou seja subindo e descendo a rampa.
E a música de fundo, para manter uma certa harmonia, também deveria em certos pontos respeitar estas passagens, atenuando ou exaltando, mas não é uma regra geral, pois as duas diferentes formas de onda devem se completar, mas as ondas da música de fundo (mais altas) não podem afetar ou descompassar as ondas especiais (mais baixas).
Mas sonoramente na verdade todas as notas ou sons são mais altos.
O que ocorre é que nos canais estéreos (dois canais), em cada canal nas ondas especiais de certa forma se usa duas diferentes frequências, e assim por exemplo se quer atingir a 4 (baixa frequência), se colocar num canal por exemplo: 440 e no outro canal (436), o cérebro vai captar a diferença de 4 e criar no mundo cerebral esta frequência, que no som da música verdadeira não existe. (isto para as ondas binaurais), já para as outras ondas o processo é diferente e de certa forma mais complicado e difícil de explicar, ou no momento não tenho ainda conhecimento suficiente para explicar.
Mas no meu exemplo citado anteriormente usei inicialmente a frequência de 125, que depois foi transformada, isto reduzida, mas usando samplers de melhor qualidade, e o resultado experimental até agora me indicou que fica melhor do que a maioria dos softwares convencionais que o pessoal esta utilizando para criar este tipo ou estilo de música.
Assim antes de usar as diferentes frequências com resultado de 4, mudei a afinação, num outro processo que não consigo achar palavras para explicar, pois experimentalmente ainda não repeti o processo.

makumbator
Moderador
# ago/13
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Adler3x3

Eu vou ler com calma o que você escreveu, e amanhã respondo!

Adler3x3
Veterano
# ago/13 · Editado por: Adler3x3
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makumbator
Tem que ser com calma mesmo, pois o tema é muito complexo.
E posso estar errado em muitas conclusões, que ainda não foram totalmente testadas.
Por enquanto a maior parte esta ainda no mundo da teoria e da imaginação.
E na prática ainda não tenho quase nada a demonstrar ou provar.
Mas fiz algumas experiências com instrumentos de corda em que ficaram soando muito bem, numa sonoridade diferente e que também não tenho palavras para descrever.
E ainda estou na busca de critérios consistentes, pois mexi em algumas afinações , usando softwares e na falta de outros recursos o ouvido mesmo.
E de certa forma peguei bons exemplos de músicas consideradas de qualidade, e fiz diversas análises da composição dissecando até onde os meus recursos de software e de ouvido possibilitaram.
E estudei e experimentei mais softwares que o pessoal usa para fazer este tipo de música.
Tempos atrás já tinha avançado muito neste sentido, mas dei uma parada para melhor refletir.
E o surgimento deste tópico no fórum sobre a dita frequência de "432"me fez voltar aos estudos, só que agora contando com mais recursos.
E assim já cheguei a conclusão que uma boa DAW, aliada a mais algumas ferramentas na verdade é o melhor caminho para produzir este tipo de música com mais qualidade e acima de tudo responsabilidade.
Pois na Internet e no you tube tem cada absurdo que estão criando e gerando falsas expectativas na música, e principalmente o modo de gravação, em que o pessoal na verdade não sabe o que esta fazendo, e colocando no ouvido dos outros sons e músicas que podem ser perigosos para a saúde.
Tem um tal de "I Doser" programa que se auto intitula o melhor , que esta produzindo o efeito de "drogas virtuais"
Isto mesmo drogas virtuais. (não no sentido popular de dizer que uma música é uma droga, mas sim no sentido lato das drogas, dos entorpecentes.
E a rapaziada tá entrando nesta fria, e usando o software como um brinquedo, fazendo alguns clicks aqui outros ali, selecionando frequências, que nem sabem direito para que serve, e também não tem conhecimento musical, e muito menos sobre a atividade cerebral.
E imaginem o resultado desastroso disto tudo com a loudness war entrando em cena junto.

E também fico no aguardo de mais comentários de outros membros do fórum.

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