De Mississippi para o mundo.

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Luigi LeBeau
Veterano
# fev/07
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Penta_Blues
animaaaaaaaaaaaaaal! amo T-Bone, soh faltou postar um som pra galera baixar! valeu mesmo!!

Penta_Blues
Moderador
# fev/07
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Boa noite!!!

Luigi LeBeau
Posso indicar alguma coisinha, mas lembro que se trata de meu gosto pessoal...rs
Vamos continuar com as biografias então.
Proponho um "duelo" de biografias...rsrsrsrs
Valeu!!!

Luigi LeBeau
Veterano
# fev/07
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Penta_Blues
ah sim, mas eh q eu postrei uma miusica do cara q fiz a biografia, pra quem anum conhece mesmo! pode ser sua p´referida, a mais famosa, oq quiser! ehueheuheue
a proxima q colocarei sera do Willie Dixon, ta qse pronta!

Guilherme.
Veterano
# fev/07
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up.

fã de mp3
Veterano
# fev/07
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Guilherme.
Não coloque up; isso é flood. xD
Em vez disso, coloque uma curta biografia de um bluesman, pro pessoal conhecer. ;-)

Guilherme.
Veterano
# fev/07
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fã de mp3
Quando eu estiver menos cansado e totalmente desocupado, com certeza irei postar mais coisas para contribuir com o tópico. Valeu pela dica.

fã de mp3
Veterano
# fev/07
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Guilherme.
Yeah! Up. xDDD

mccord
Veterano
# fev/07 · Editado por: mccord
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E AS MULHERES DO BLUES????????

Caramba! O primeiro blues gravado do mundo foi gravado por uma mulher (Crazy Blues, da Mamie Smith) e pouquíssimo se fala delas. Acho essa parada injusta pacas, quando se fala em blues, na maioria esmagadora esquece-se das mulheres... é uma pena, mas pra quem nao conhece vou falar sobre alguma delas.

Bessie Smith:
Alguém ja a ouviu? A Bessie Smith foi uma cantora de blues que fez bastante sucesso na sua época (década de 20 e 30), é considerada a Matricarca do Blues, mesmo que antes dela tenhamos várias como Mamie Smith e Gertrude Ma Rainey. Segue um link do youtube dela:


Depois da Bessie, nessa fase em que o Blues ainda era Delta Blues, temos várias ainda: Alberta Hunter, Ida Cox, Memphis Minnie

No tempo de mudança, do nascimento do Chigado Blues temos grandes nomes como Sippie Wallace e a grande Victoria Spivey (que cantou ao lado de vários cantores que vocês citaram aí, como o Muddy Water)

Dessa mesma época temos uam voz forte pacas, a Helen Humes, que já cantou ao lado de T Bone Walker, Memphis Slim etc. Segue o video:


Mais tarde temos Linda Hopkins, pouca conhecida, mas com uma voz com ceteza inesquecível:

(os melhores videos dela foram tirados do ar...)

Depois uma das melhores com certeza! Big Mama Thornton, voz inconfundível, simplesmente indescritível (a Janis Joplin vivia dizendo que era fã da Big Mama e da Bessie Smith):

versão antiga dela, da mesma música:


Temos também Nina Simone, Koko Taylor, duas grandes vozes do blues.

Depois ainda Etta James. Puta q pariu, essa mulher é foda! Dêem uma olhada no vídeo dela:


E vejam esse video, com a Etta James, Gladys Knight e Chaka Khan em um show do BB King (é arrepiante):


Agora vem uma das minhas preferidas, Aretha Franklin. Sim! A Aretha, chamada de Lady Soul e o caralho a quatro cantou e tocou muito, mas MUITO BLUES, querem uma prova? Então vejam:


Ela de novo, em outra apresentação espetacular, que arrepia do dedão do pé até o último fio de cabelo:


Pra fechar temos o "Blues-Folk-Rock" da Janis Joplin!

Bom, acho que é isso, vamos falar delas também pow! Hhehe!

Guilherme.
Veterano
# fev/07
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mccord
Boa, cara!

Penta_Blues
Moderador
# fev/07
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Boa tarde!!!

mccord
Cara, o tópico é "De Mississippi para o mundo"...
Não tem essa de "machismo" não...rsrsrs
E pra provar isso, vou listar algumas "vozes" que me agradam e que certamente terão espaço por aqui (não todas) com autorização do Guilherme....rs
Só de Smith, tem um montão: Bessie Smith, Trixie Smith, Koko Taylor, Etta James, Ma Rainey, Mary Johnson (esposa de Lonnie Johnson), Sara Martin, Wee Bea Booze, Lucille Bogan (não, não é a Lucille do BB King...rs) entre tantas outras.
O negócio aqui é Blues, meu camarada, sem distinção de sexo, cor ou religião...rsrsrs
Valeu!!!

fã de mp3
Veterano
# fev/07
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mccord
EXCELENTE POST! Ainda não vi os vídeos, quando tiver mais tempo, vê-los-ei. Não sabia que a 1ª gravação de Blues teve como protagonista uma mulher. Muito bom!

fã de mp3
Veterano
# fev/07
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O negócio aqui é Blues, meu camarada, sem distinção de sexo, cor ou religião...rsrsrs

Só o Blues liberta! \o/

Penta_Blues
Moderador
# fev/07
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Boa tarde!!!

fã de mp3
mccord
Não sabia que a 1ª gravação de Blues teve como protagonista uma mulher. Muito bom!
Como já tive oportunidade de colocar aqui num post anterior, é extremamente complicado se traçar a história do Blues e, portanto, afirmar muita coisa.
Porém o primeiro registro de uma composição Blues, data de 1912 e foi gravado por Hart Wand e se chamava "The Dallas Blues", um instrumental. Justiça seja feita, esta composição contou com os arranjos de uma mulher chamada Annabelle Robbins.
Valeu!!!

mccord
Veterano
# fev/07
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Penta_Blues

Dae cara, então, sobre afirmações, não dá pra ser exato por exemplo sobre quando o blues nasceu etc. Já sobre o primeiro registro fonográfico, onde encontrou essa informação? Você tem que concordar que é ponto comum (em livros e outras fontes de informação) que o primeiro registro fonográfico de um clássico blues foi o "Crazy Blues" da Mamie Smith. Ja vi muita coisa sobre a primeira composição do gênero blues, daí sim data dessa época ("The Memphis Blues", composta por W. C. Handy). Bom, vamos trocar umas figurinhas ae, hehehe! Abraço!

mccord
Veterano
# fev/07
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Obs: o Crazy Blues pode ter sido o primeiro registro fonográfico de blues com voz, me lembro de ter visto algo sobre esse detalhe.

Penta_Blues
Moderador
# fev/07 · Editado por: Penta_Blues
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Boa tarde!!!

mccord
Você tem que concordar que é ponto comum (em livros e outras fontes de informação) que o primeiro registro fonográfico de um clássico blues foi o "Crazy Blues" da Mamie Smith.
Cara, isso me lembra uma discussão que depende de referencial pra justificar. Vou explicar...rsrsrs

Dizem que o primeiro vôo foi feito pelos irmãos Right, mas dizem também que foi Santos Dummont.
Acho que ambos foram os primeiros. Como isso?...rs
Se vc considerar um aparelho catapultado, ou seja, sem propulsão própria, foram os irmãos Right. Mas se vc considerar um aparelho que possua motor próprio e que decolou "às suas custas", foi Santos Dummont.

Podemos levar o mesmo raciocínio para analisar os primeiros registros do Blues.
"The Memphis Blues" era uma versão de outra música chamada "Mister Crump". Só em 1913 W C Handy gravou "Jogo Blues" sem sucesso comercial. Este só viria em 1914 com "St Louis Blues".
Dizem que "The Memphis Blues" não tinha as características do Blues, ao contrário de "St Louis Blues" que era composta em doze compassos e três versos com cinco "acentos" cada, padrão clássico do Blues da época.

Valeu!!!

Guilherme.
Veterano
# fev/07
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Penta_Blues
Pô, meu amigo, pra enriquecer o tópico, pode postar à vontade :)

mccord
Veterano
# fev/07
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Penta_Blues

Ah sim, nesse caso não dá mesmo pra ser exato e objetivo demais, concordo plenamente com a sua colocação. Mas como estávamos falando das mulheres, volto ao tema da Mamie Smith, e nesse caso falo então do primeiro registro fonográfico de blues cantado. Pelo que sei foi o Crazy Blues, dela, ou vc tem alguma outra info? Vlwwww!

nettoroses
Veterano
# fev/07
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po naum falaram do faiska
mestre do blues/rock no brasil \o

mccord
Veterano
# fev/07 · Editado por: mccord
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Galera, pra quem já ouviu falar na Aretha Franklin mas nunca teve a oportunidade de apreciar o seu blues, o melhor CD dela na minha opinião. É blues, blues, blues! Citando, hehe: "For yesterday this time I sang a lovesong, but today, but today I'm singing the blues..."

DOWNLOAD:

Aretha Franklin | The Delta Meets Detroit: http://www.badongo.net/file/1015865

Guilherme.
Veterano
# fev/07 · Editado por: Guilherme.
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Eric Clapton

Eric ClaptonEric Patrick Clapton, mais conhecido como Eric Clapton (Ripley, Surrey, 30 de março de 1945), é um guitarrista britânico. Apelidado de Slow Hand, é considerado um dos melhores guitarristas do mundo.

Filho de mãe solteira, Clapton foi criado por seus avós. Só descobriu a verdade aos nove anos de idade, um momento marcante em sua vida.


O surgimento de Clapton

Eric ganhou uma guitarra no seu aniversário de treze anos, aprendeu sozinho a tocar e aos 17 formou sua primeira banda, os Roosters. Só foi alcançar sucesso como integrante dos Yardbirds, mas, fiel à suas raízes blues, recusou-se a seguir a direção pop escolhida pelo grupo. Depois de um tempo em empregos temporários, entrou para a John Mayall & the Bluesbrakers, estabelecendo seu nome como músico de blues e inspirando o fanatismo de jovens que pichavam Londres com a inscrição "Clapton is God" ("Clapton é Deus").

Ele largou os Bluesbrakers em 1966 e então formou o Cream, um dos primeiros "power trios" do rock, com Jack Bruce e Ginger Baker. Foi nessa época que Eric começou a desenvolver-se como cantor, embora Bruce, um dos melhores vocalistas do rock, fizesse a maioria dos vocais.

No final de 1966 o status de Clapton como melhor guitarrista da Grã-Bretanha foi abalado com a chegada de Jimi Hendrix. Hendrix compareceu à uma das primeiras apresentações do Cream, no London Poytechnic em 1 de outubro de 1966, e tocou uma jam com a banda durante "Killing Floor". Eric imediatamente percebeu que havia ganho um novo e quase imbatível adversário, cujo carisma era igualado somente por sua incrível técnica na guitarra. Os primeiros shows de Hendrix no Reino Unido foram assistidos pela maioria dos astros da música britânicos, incluindo Clapton, Pete Townshend e os Beatles. A chegada do americano teria um impacto profundo e imediato na próxima etapa da carreira de Clapton.

Embora o Cream seja apresentado como um dos melhores grupos de sua geração, a banda teve vida curta. As lendárias brigas internas - especialmente entre Bruce e Baker - aumentaram a tensão entre os três integrantes, levando ao fim do trio. Outro fator significante foi uma crítica pesada da revista Rolling Stone de um dos shows do Cream, o que afetou Clapton profundamente.

Goobye, álbum de despedida da banda, apresentava faixas ao vivo gravadas no Royal Albert Hall, assim como a versão de estúdio de "Badge", composta por Eric e George Harrison.

A amizade próxima dos dois resultou na performance de Clapton em "While My Guitar Gently Weeps", lançada no White Album dos Beatles. Mas a camaradagem provou não ser tanta assim quando a esposa de Harrison, Pattie Boyd, largou o beatle para ficar com Eric. O relacionamento dos dois inspiraria uma das canções mais conhecidas de Clapton, "Layla".

Uma segunda participação em outro supergrupo, o menos-sucedido Blind Faith (1969), com Baker, Steve Winwood e Rick Grech, resultou em um álbum fraco e uma turnê norte-americana cancelada. Já aí Clapton estava cansado de sua fama e do burburinho que cercava o Cream e o Blind Faith, além de ter ficado profundamente afetado pela música do The Band – com o qual de fato ele já havia pedido para se juntar depois do fim do Cream. Clapton então decidiu ficar um pouco nas sombras, e passou a viajar em turnê como convidado do grupo americano Delaney and Bonnie and Friends. Ele tornou-se amigo íntimo de Delaney Bramlett, que o encorajou a voltar a compor e a cantar.

Usando a banda de apoio de Bramletts e um elenco estelar de músicos de sessão, Clapton lançou seu primeiro disco solo em 1970, que trazia uma de suas melhores composições: “Let It Rain”.

Se apropriando da seção rítimica do Delaney & Bonnie – Bobby Whitlock (teclado, vocais), Carl Radle (baixo) e Jim Gordon (bateria) – ele formou uma nova banda com a intenção de contrastar com o culto de “estrelismo” que crescera a sua volta e mostrar Clapton como um integrante no mesmo patamar dos demais. Isto tornou-se ainda mais evidente com a escolha do nome – Derek and the Dominos – que veio de uma piada nos bastidores do primeiro show da banda.

Trabalhando no Criterion Studios em Miami com o produtor Tom Dowd, a banda gravou um brilhante álbum duplo, hoje em dia considerado como a obra-prima de Clapton: Layla and Other Assorted Love Songs. A maioria do material, incluindo a faixa título, foram inspirados pelo amor não declarado de Clapton por Patti Harrison. “Layla” foi gravada em duas sessões distintas; a seção de abertura na guitarra foi gravada primeiro, e para a segunda seção, o baterista Jim Gordon compôs e tocou o elegante trecho ao piano.

Mas a tragédia marcou o grupo durante sua breve carreira. Durante as sessões, Clapton ficou devastado com a notícia da morte de Jimi Hendrix; a banda gravou uma versão tocante de “Little Wing” como um tributo a ele, adicionando-a ao álbum. Um ano depois, Duane Allman morreu em um acidente de motocicleta. Contribuindo mais para o sofrimento de Clapton, o álbum Layla receberia somente algumas poucas críticas neutras quando de seu lançamento.

O esfacelado grupo resolveu iniciar uma turnê norte-americana. Apesar da admissão posterior de Clapton de que a turnê ocorreu em meio a uma verdadeira orgia de drogas e álcool, aquilo acabou resultando em um poderoso álbum ao vivo, In Concert. Mas o grupo se desintegraria pouco tempo depois em Londres, na véspera da gravação de seu segundo LP de estúdio. Embora Radle tenha continuado a trabalhar com Clapton por vários anos, a briga entre Eric e Bobby Whitlock foi aparentemente feia, e eles nunca mais voltariam a tocar juntos. Outra trágica nota de rodapé para a história do Dominos foi o destino de seu baterista Jim Gordon, que sofria de esquizofrenia não-diagnosticada – anos depois, durante um surto psicótico, ele mataria a própria mãe a marretadas, sendo confinado em um hospício, onde permanece até hoje.

Apesar de seu sucesso, a vida pessoal de Clapton encontrava-se em estado deplorável em 1972. Além de sua paixão (temporária) por Pattie Boyd-Harrison, ele parou de tocar e se apresentar e tornou-se viciado em heroína, o que resultou em um hiato em sua carreira só interrompido em 1973 pelo “Concert for Bangladesh” e depois pelo “Rainbow Concert”, organizado por Pete Townshend do The Who para ajudar Clapton a largar as drogas.

Clapton devolveu a gentileza ao interpretar o “Pregador” na versão cinematográfica de Tommy em 1975; sua aparição no filme (tocando “Eyesight To The Blind”) é notável pelo fato de ele estar claramente usando uma barba falsa em algumas sequências – o resultado de ele impensadamente raspar sua barba entre as gravações!

Relativamente limpo novamente, Clapton começou a organizar uma nova e forte banda, que incluía Radle, o guitarrista George Terry, o baterista Jamie Oldaker e as backing vocals Yvonne Elliman e Marcy Levy. Eles viajaram em turnê ao redor do mundo, posteriormente lançando o soberbo E.C. Was Here (1975).

Clapton lançou 461 Ocean Boulevard em 1974, álbum mais enfatizado nas canções ao invés de sua técnica na guitarra. Sua versão de “I Shot The Sheriff” foi um grande sucesso, sendo importante ao apresentar o reggae e a música de Bob Marley para um público mais extenso. Ele também promoveu o trabalho do cantor-compositor-guitarrista J.J.Cale.

Eric continuou a gravar e a fazer turnês regulares, mas a maioria de seu trabalho desta época foi deliberadamente mais calmo, fracassando em obter a mesma repercussão do início de sua carreira.


Clapton azarado

Clapton em 1977.Em 1976 Clapton foi o centro de polêmicas acusações de racismo, ao protestar contra a imigração crescente durante um show em Birmingham. Clapton disse que a Inglaterra estava “se tornando superpopulada” e implorou para que a platéia votasse em Enoch Powell para impedir que a Grã-Bretanha virasse uma “colônia negra”. Seus comentários motivariam diretamente a criação do evento Rock Against Racism. Apesar do impacto negativo em sua carreira e reputação, Clapton sempre se recusou a diminuir o episódio e negou que havia alguma contradição entre seu ponto de vista político e sua carreira baseada essencialmente num formato musical criado pelos negros. Nesta mesma época, seu nome começou a aparecer em álbuns lançados no Japão como “Eric Crapton” (“Crap” = “Fezes”), embora isso seja provavelmente mais um caso de “engrish” do que de malevolência.

O final dos anos 70 viu um Clapton com dificuldades de se acertar com a música popular, causando uma recaída no alcoolismo que o levou a ser hospitalizado e depois internado para um período de convalescência em Antígua, onde ele mais tarde apoiaria a criação de um centro de reabilitação.

Em 1985 Clapton conheceu Yvone Khan Kelly, com quem ele começaria um relacionamento. Eles tiveram uma filha, Ruth, que nasceu no mesmo ano. Clapton se divorciaria de Pattie Boyd em 1988.

No começo dos anos 90 a tragédia voltaria a atormentar a vida de Clapton em duas ocasiões. No dia 27 de agosto de 1990 o guitarrista Stevie Ray Vaughan (que estava em turnê com Eric) e dois membros de sua equipe de apoio morreram em um acidente de helicóptero. No ano seguinte, em 20 de março de 1991, Conor, filho de quatro anos de Clapton com a modelo italiana Lori Del Santo, morreu depois de cair da janela de um apartamento. Um instantâneo da dor de Clapton pôde ser visto com a canção “Tears In Heaven”, My Father's Eyes (Pilgrim, 1998) e Circus Left Town (Pilgrim, 1998).


Slow Hand ressurgindo

Assim como Unplugged (vencedor do Grammy em 1994), seu álbum From The Cradle trazia várias versões de antigos sucessos do blues, dando destaque a seu estilo econômico no violão. Em 1997 ele gravou um álbum de música eletrônica sob o pseudônimo de TDF, Retail Therapy, terminando o século 20 com aclamadas parcerias com Carlos Santana e B. B. King.

Em 1999 Clapton, então com 56 anos, conheceu a artista gráfica Melia McEnery, 25, em Los Angeles enquanto trabalhava em um álbum com B. B. King. Eles se casaram em 2002 e tiveram três filhas, Julia Rose (2001), Ella May (2003) e uma terceira, nascida em 2005.

Tão conhecido quanto Clapton é o seu costume de usar uma variedade de guitarras. No começo de sua carreira, ele usava uma Gibson Les Paul do final dos anos 50, sendo parcialmente responsável pela reintrodução do estilo original da Les Paul pela Gibson.

Mais tarde, Clapton começou a usar Stratocasters da Fender. A mais famosa de todas as suas guitarras foi Blackie, montada com pedaços de várias Strats e que ele usou até os anos 90, Depois, por medo de danificá-la, guardou em casas, e não a levou mais aos palcos. Por fim, Clapton se desfez da "Blakie" por U$959,500 no leilão organizado pela Christie's de Nova York, em benefício do centro de reabilitação Crossroads.

Em 1988 Clapton foi honrado pela fábrica de guitarras Fender com a introdução de uma Stratocaster feita sob medida para ele, juntamente com Yngwie Malmsteen. Aquelas foram as primeiras guitarras modeladas para artistas na famosa série “Signature” da Stratocaster, que desde então incluiu modelos para Jeff Beck, Buddy Guy e Stevie Ray Vaughan, entre outros.

Em 1999 Clapton levou a leilão parte de sua coleção de guitarras para levantar fundos para o Crossroads, centro de reabilitação para viciados que ele fundou na Antígua em 1997. O montante total conseguido no leilão pela Christie’s foi de 7,438,624 de dólares.


Discografia

1970 Eric Clapton
1970 Layla and Other Assorted Love Songs (como Derek and the Dominoes)
1972 History of Eric Clapton (coletânea)
1972 Eric Clapton at His Best (coletânea)
1973 Clapton (coletânea)
1973 Live at the Fillmore (como Derek and the Dominoes) (ao vivo em 1970)
1973 Eric Clapton's Rainbow Concert (ao vivo em 1972)
1974 461 Ocean Boulevard
1975 There's One in Every Crowd
1975 E.C. Was Here (ao vivo em 1975)
1976 No Reason to Cry
1977 Slowhand
1978 Backless
1980 Just One Night (duplo; ao vivo em 1979)
1981 Another Ticket
1982 Time Pieces: Best Of Eric Clapton (1970-1978)
1983 Money and Cigarettes
1984 Too Much Monkey Business
1984 Backtrackin'
1985 Behind the Sun
1986 August
1987 The Cream of Eric Clapton
1988 Crossroads (Box Set)
1989 Homeboy
1989 Journeyman
1990 The Layla Sessions (como Derek and the Dominoes) (Boxset comerando os 20 anos de lançamento)
1991 24 Nights (ao vivo em 1990)
1992 Rush
1992 Unplugged (ao vivo em 1992)
1994 From the Cradle
1995 The Cream of Clapton
1996 Crossroads 2: Live in the Seventies (CD quádruplo, gravações ao vivo de 1974 a 1978)
1998 Pilgrim
1999 The Blues (álbum duplo)
1999 Clapton Chronicles: The Best of Eric Clapton
2000 Riding With the King (com B.B. King)
2001 Reptile
2002 One More Car, One More Rider (ao vivo em 2001)
2004 Me and Mr. Johnson (versões de músicas de Robert Johnson)
2005 Back Home (álbum de estúdio)
2006 Road To Escondido" (album gravado com JJ Cale)


Curiosidades

Eric Clapton foi creditado no álbum Brothers in Arms do Dire Straits só porque emprestou a Mark Knopfler uma de suas guitarras.
Clapton foi proibido de dirigir na França e teve sua carta de motorista cassada no Reino Unido depois de ser pego dirigindo um Porsche 911 em uma rodovia francesa em outubro de 2004


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Fonte: Wikipedia
Site Oficial: EricClapton.com
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Penta_Blues
Moderador
# fev/07
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Boa tarde!!!

mccord
Cara, vou precisar estudar um pouquinho...rsrsrsrs.
Mas se vc tá dizendo, não sobra muita dúvida não, meu camarada!
Valeu!!!

Guilherme.
Veterano
# fev/07 · Editado por: Guilherme.
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mccord
Obrigado pelo disco. Aliás, sendo disco ou música, deu pau... Vê se consegue arrumar pra gente. Valeu!

Penta_Blues
Moderador
# fev/07 · Editado por: Penta_Blues
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Boa tarde!!!

Guilherme.
Já quer humilhar logo com a sua primeira biografia né?...rsrsrsrs
Excelente pedida!

mccord
Cara, consultando as bases (rsrsrs), vc está certíssimo. Pelo que se tem notícia, Mamie Smith tem a honra de ser considerada a primeira a gravar um Blues (Crazy Blues).
Pra vc ver como este negócio de "primeiro" depende de referencial: Crazy Blues foi gravada por Mamie em 1920. Bem longe de 1912, 1913 ou 1914, como comentei...
Nesta época Mamie já tinha 37 anos de idade e larga experiência em apresentações como bailarina, corista e cantora de cabaré. Dizem também que fez carreira cinematográfica.

Valeu!!!

Guilherme.
Veterano
# fev/07
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Penta_Blues
Na verdade, é a minha terceira biografia, postei a do Flávio Guimarães, B.B King e agora do Clapton :)
Vou postando as biografias mesmo dos mais conhecidos, acho interessante.

Penta_Blues
Moderador
# fev/07
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Boa tarde!!!

Guilherme.
Na verdade, é a minha terceira biografia,
Ops! Bola fora Penta...rsrsrsrsrs
Corrigindo:
Continua querendo humilhar na sua terceira biografia né?...rsrsrsrs
Excelente pedida!


rsrsrsrsrs
Valeu!!!

Guilherme.
Veterano
# fev/07
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Penta_Blues
Rsrsrs... Logo postarei a biografia do Val Tomato.

Guilherme.
Veterano
# fev/07 · Editado por: Guilherme.
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Val Tomato

Val Tomato, gaitista e compositor, iniciou sua carreira na banda Walking Blues. Lançou, nesta época, o primeiro CD “The King of sunset town”, apresentando-se no conceituado “Programa do Jô”. N a rádio participou do Programa House Of Blues da Kiss FM (São Paulo), oportunidade em que concedeu entrevista e tocou ao vivo com participação do apresentador do programa Ricardo Corte Real, no violão. Tocou ao lado ou nos mesmos eventos com Zé Geraldo, Renato Teixeira,Blues Etílicos, 14 Bis, Blues Jeans, com o saxofonista Manito (ex-Incríveis). Convidado, também, para gravação do C.D. do baterista Leospa, ex-Ultraje a Rigor, para a 89 Rádio Rock de São Paulo.

Lançou, recentemente, C.D solo “Blues Harmonica”, rendendo parceria com a Revista Blues & Jazz, a única revista especializada em Blues & Jazz no País. Autor do método “Gaita Blues” ( foi o 1° gaitista a lançar um método com C.D. no País), trabalho vendido para todo o Brasil. No show de lançamento do C.D. “Blues Harmônica” contou com a participação de excelentes bandas e músicos renomados no Brasil e no exterior: BANDA BLUE JEANS (uma das principais de São Paulo), o tecladista ARI BORGES e o lendário SAXOFONISTA MANITO, do grupo OS INCRÍVEIS. Foi matéria nos mais importantes veículos de comunicação do país, como a revista VEJA de SÃO PAULO, BLUES'N'JAZZ e a REVISTA DE BORDO DA TAM.

Atualmente, realiza shows nas mais importantes casas de blues e jazz de São Paulo (Bourbon Street, Tonton e Mr. Blues). Tocou no SESC´N BLUES (antigo Ribeirão Preto Blues Festival2003), um dos maiores festivais de blues do país e ainda participou no Sesi Av. Paulista (São Paulo - 2004), Sesc Piracicaba (2004), Festival Sesc blues com J.J.Jackson (Bauru-2004), abertura do SESC'NBLUES Festival Internacional de blues (Ribeirão Preto-2004), Projeto CAFÉ ROCK&BLUES Sesc consolação(São Paulo-2004),FestiVal de Blues no Bar do Val (Ribeirão Preto 2004), entrevistas no EPTV Jornal Regional e TV Record. Ë patrocinado pela loja UNIVERSON – Som e INSTRUMENTOS MUSICAIS de Ribeirão Preto e ministra cursos de gaita atualmente no SESC Ribeirão Preto e em São Paulo. Seu c.d Blues Harmonica está na programação da Rádio Usp-Fm de Ribeirão Preto.

Pode-se dizer que é o único real seguidor no Brasil de CHARLIE MUSSELWHITE, um dos grandes mestres do instrumento (uma das faixas do C.D. chama-se“Homenagem a Charlie Musselwhite”). Crítica de Charlie Musselwhite:

"Hi, Val Tomato. You are a fine player and I have enjoyed listening to you very much. I like your tone and your phrasing - all very tasty. Of course, I am very flattered to have a tune dedicated to me. I am honored. I hope someday we'll get to meet and jam together".Charlie Musselwhite

Tradução:

"Olá, Val Tomato. Você é um músico excelente, tenho curtido muito ouvi-lo. Gosto de seu timbre e fraseado - tudo de muito bom gosto. Eu estou muito honrado por você dedicar uma composição a mim. Espero algum dia encontrá-lo para tocarmos juntos. Mantenha-me informado sobre o seu trabalho." Charlie Musselwhite


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Fonte: Val Tomato - Site Oficial
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Já fui em um show desse cara, muito sonzeira. A banda é muito boa, os integrantes são carismáticos e a presença de palco é muito legal. Recomendo.

Guilherme.
Veterano
# fev/07
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Em breve postarei mais. (Sim, é um pretesto pra upar o tópico. Qual o problema de upar um tópico sério?)

_BLACKMORE_
Veterano
# fev/07
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Guilherme.

velho ... nunca fui fã de Clapton ... claro q gostava de uns pops ... tipo Bad love ... Layla ... mas cara .. depois q ouvi o tributo "concert for George" organizado e tocado por ele eu resolvi escutar um pouco dos sons desse cara ... vejo q perdi um precioso tempo !!

valeo pela historia !!

abrax!!

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