tocar usando acordes dissonontes

Autor Mensagem
Jaum_Paulo
Veterano
# jan/05
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André Henrique Gontijo Matos
eh q, por exemplo, pra se fazer uma progressão em dó, eu uso os acordes do campo harmonico ( fora o si no meu caso hehe), agora se eu quiser usar um dissonante não tem essa de qual posso usar...

André Henrique Gontijo Matos
Veterano
# jan/05
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O lance do dissonante é esse mesmo, ele não poderia ser usado (de acordo com os campos harmônicos), mas ele que dá aquela vida na música, quando você sente que sua melodia deu uma subida ou descida brusca, daquelas que dá vontade no vocalista de dar um gritão subindo a voz antes do refrâo...

Jaum_Paulo
Veterano
# jan/05
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André Henrique Gontijo Matos
vo tenta me familiariza mais com eles então... os acordes com 7, 9 e 11 já conheço bem e uso eles de vez em quando, falta os diminutos e aumentados em geral hehe...

valew ae pelas explicaçoes e pela paciencia !!!

André Henrique Gontijo Matos
Veterano
# jan/05
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Que isso, pra mim é um prazer imenso explicar qualquer coisa a vcs!!!!

Abraço amigão!!!!

Valeu...

André Henrique Gontijo Matos
Veterano
# jan/05
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Só pra voltar com tópico, pq pode ser útil a mta gente...

mano_a_mano
Veterano
# jan/05
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André Henrique Gontijo Matos
Esse tópico podia ficar lá no topo da lista... O que achas?

André Henrique Gontijo Matos
Veterano
# jan/05
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mano_a_mano

Seria bastante interessante...

V. Augusto
Veterano
# jan/05
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Nessas horas que eu vejo que eu não entendo nada de música!

André Henrique Gontijo Matos
Veterano
# jan/05
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Vinicius

Vamos trocar ideia no MSN???

TEnho o seu, vou tentar t mandar uma msg...

V. Augusto
Veterano
# jan/05
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Ta, você tem! Mas quem é você lá? Tem tanta gente lá!

Zara
Veterano
# jan/05
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pra mim vcs tão falando grego......

André Henrique Gontijo Matos
Veterano
# jan/05
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Zara

Querida Zarinha, rapidinho vc ja vai ta entendendo tudo e ensinando!!! heheh!!!

Mayara Silva
Veterano
# abr/05
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O q significa quando tem num acorde (11)....Trocar a quarta ou terca da fundamental por qual?

José Ferreira Netto
Veterano
# abr/05
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Uma maneira mais fácil de explicar a teoria das Dissonantes: O acorde dissonante soa diferente, mas não muda o acorde.
São graus dissonantes: 2J (que na maioria das vezes é chamado 9º porque está mais próximo da Tônica), 6J, 7M, 9M, #9, 10... etc.
Acordes dissonantes:
D7(add9);
D7M;
E/F# (nesse caso a dissonante assume a inversão do baixo);
Etc...

Abraços

Netto

José Ferreira Netto
Veterano
# abr/05
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Mayara Silva
---------------------------------------------------------------------- ----------
O grau 11 é o mesmo que 4... e por ser chamada justa, ela não sofre alteração como os demais graus (2/2m;3/3m;5/5m/5aum;7m/7M etc).
Usa-se a quarta como preparação para o acorde natural, ou seja, se você tem intenção de fazer um acorde G, use G4 antes de fazer G, porque a 4 substitui a 3, portanto um acorde do tipo G4 não é maior nem menor, é um acorde suspenso (C4 = Csus).
Nunca use C4 (Dó-Mi-Fá-Sol) como tétrade (4 graus) porque além de soar errado, não é correto.

Abraços
www.clickmusical.mus.br

Kiko_Rodrigues
Veterano
# jun/05
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Jaum_Paulo
pra usá-las é só conhecendo elas e usando de "feeling" mesmo então ?

Olá Jaum, acho que o que você quer saber é se existe uma fórmula ou um método, uma regra para a utilização de dissonâncias na nas músicas certo?

Ok. Vou tentar clarear algumas coisas a este respeito na medida do meu conhecimento.

Antes de mais nada é preciso saber que para conseguir belos efeitos e aplicações de dissonantes com felicidade é importante se aprofundar o máximo possível no estudo de Harmonia. Ela é a alma do negócio!

No estudo de Harmonia tem-se entre os tópicos:

Notas;
Escalas;
Formação das Escalas (maior, menor, etc.);
Acordes;
Formação de Acordes (maior, menor, etc);
Intervalos... (não necessariamente nesta ordem).
Paramos aqui.

Quando aprendemos os intervalos, mais do que saber o nome que é dado às notas dentro de uma determinada escala nós aprendemos a qualidade dos intervalos. É importante buscar uma compreensão do efeito que os intervalos têm. Qual a sonoridade de uma 9, 7, 11, etc. Isso já são dissonâncias e aparecem em nosso estudo quando estudamos os intervalos e a formação de acordes que são matérias que se ajudam.

Quando já temos um conhecimento da formação dos acordes com os intervalos dissonantes chegamos à sua pergunta:

Como sei quando e o quais acordes dissonantes posso usar aqui?

Pra minha concepção (não faço aqui compromisso de dizer o mesmo que outros músicos dizem), aplicar dissonâncias, é mais do que usar fórmulas, visto que a proposta inicial é fazer algo "fora da rotina".

Contudo, ainda que não se pense em métodos para se chegar às dissonâncias, fazendo assim aleatoriamente (tomara que saia alguma coisa) possivelmente estaremos nos adaptando a alguma regra que nós simplesmente desconhecemos, mas a prática nos permite esses luxos.

Bom, mas, respondendo à pergunta: Qual o método?

O método todo depende de um profundo conhecimento harmônico que só pode ser adquirido com muito estudo. É um engano acharmos que poderemos aprender tudo de harmonização, dissonâncias, composição e improviso do dia pra noite (a não ser que seja gênio).

Primeiramente precisamos compreender as funções harmônicas.
O Campo Hamônico maior compreende 7 acordes, certo?
Contudo cada um deles tem uma função dentro da música.

Nós dividimos, basicamente, três funções:

Tônica;
Subdominante
Dominante.

Toda música gira sobre esse princípio.
Ex. Escala de Dó:

C - Tônica
Dm - Subdominante
Em - Tônica (ou Dominante, não estou bem certo).
F - Subdominante
G - Dominante
Am - Tônica
Bm(b5) - Dominante

Essas funções são para classificar a tensão que a nota cria quando entra na música, se é uma sensação de repouso ou se parece necessitar de complemento, etc.

Um exemplo que é usado sempre em estudos de Harmonia é a progressão II-V-I que representam todas as funções II=Subdominante; V=Dominante; I=Tônica.

Com base nisso aplicar uma dissonância se baseia em alguns conceitos:

A) Substituição - aqui, simplificando, temos a possibilidade de trocar a nota simples ou natural que seria usual por outra que represente esta nota (nem sempre com o mesmo efeito e sonoridade).

O conceito de substituição é muito usado na harmonização para criar novas cores em determinadas melodias.

Aqui entra também o conceito de trítono que é um intervalo próprio de alguns acordes onde você pode fazer a substituição das demais notas do acorde, mesmo sem parecer ter alguma relação desde que mantenha o mesmo trítono. (Obs: preciso me aprofundar mais nesse assunto).

B) Modulação. Esse caso é mais comum. Aqui o que acontece é a mudança de tom na música. Geralmente toca-se em um tom maior e logo entra-se no tom menor. Ex. começa em Dó maior, depois passa para Dó menor.

Estarei dando uma olhadinha no material que tenho e amanhã trago novas contribuições sobre este assunto.

CurTu MeTaL e NaO o DemOn
Veterano
# jun/05
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jah que ressucitaram o topico...
quando os dissonantes aparecem na musica, dah impressão que saiu do tom?

Ken Himura
Veterano
# jun/05
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Nós dividimos, basicamente, três funções:

Tônica;
Subdominante
Dominante.

Toda música gira sobre esse princípio.
Ex. Escala de Dó:

C - Tônica
Dm - Subdominante
Em - Tônica (ou Dominante, não estou bem certo).
F - Subdominante
G - Dominante
Am - Tônica
Bm(b5) - Dominante


Erro...a música não é divida em 3 graus, como você disse...esses graus servem para identificar o tom.

a nomenclatura é a mesma pros graus da escala...

C - Tônica
Dm - Supertônica
Em - Mediante
F - Subdominante
G - Dominante
Am - Superdominante
Bm(b5) - Sensível

2J (que na maioria das vezes é chamado 9º porque está mais próximo da Tônica), 6J
NÃO EXISTE NEM SEGUNDA JUSTA NEM SEXTA JUSTA!!!

Kiko_Rodrigues
Veterano
# jul/05 · Editado por: Kiko_Rodrigues
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Nós dividimos, basicamente, três funções:

Tônica;
Subdominante
Dominante.

Toda música gira sobre esse princípio.
Ex. Escala de Dó:

C - Tônica
Dm - Subdominante
Em - Tônica (ou Dominante, não estou bem certo).
F - Subdominante
G - Dominante
Am - Tônica
Bm(b5) - Dominante

Erro...a música não é divida em 3 graus, como você disse...esses graus servem para identificar o tom.

a nomenclatura é a mesma pros graus da escala...

C - Tônica
Dm - Supertônica
Em - Mediante
F - Subdominante
G - Dominante
Am - Superdominante
Bm(b5) - Sensível


Ken, em primeiro lugar eu não estou falando do nome dos graus da escala e sim das funções de cada um desses graus, isso para podermos fazer a substituição por acordes que exerçam a mesma função porém dissonantes.

Além disso disse que dividimos basicamente em 3 funções sendo que qualquer música vai ter esse princípio.

Você não diz em harmonia funcional que o acrde tem função de sensível, ele é dominante.

Toda música terá a função tônica a subdominante e a dominante (a não ser que o compositor omitiu propositalmente) e nem sempre com os mesmos acordes, pois, como estou tentando dizer, temos outros acordes dentro do campo harmônico com as mesmas funções, justamente o que nos possibilita essa substituição de acordes.

Em terceiro lugar eu disse no princípio da explicação que estava colocando a minha concepção, e não fazia compromisso com o que outros músicos falassem. Mas agradeço sua crítica, apesar de entender que não estamos atacando o mesmo ponto.

Se disse muito bobeira perdoem-me. É o jeito né?
Obs: um bom livro é o Dicionário de Acrodes Cifrados de Almir Chediak, além disso temos muito matrial bom sobre harmonia funcional.

Abraços.

Mario Umetsu
Veterano
# jul/05
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adnz
Fica muito tosco vc mandar no piano uma musica de aocrdes básicos,so batendo-os ou fazendo a melodia junto.
Dissonante da mo emoçao na musica

Mario Umetsu
Veterano
# jul/05
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CurTu MeTaL e NaO o DemOn
Não.
Só da a impressão que foram feitas notas que nao sao da escala.
Mais fica legal,cara

Jonathas Lacerda
Veterano
# jul/05
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outra coisa... tow com preguiça de ler a 2 página... ai num sei se já foi escrito...

as dissonãncias vão depender muito do estilo q se toca... se prestarmos atenção numa bossa nova, veremos muito acordes com sétimas maiores, acordes diminutos... num blues, os acordes de sétima dominante "dominam"... enfim... dependendo do estilo, são admitidas algumas dissonancias... não que os estilos tenham uma regra...

Leandro Sant Duarte
Veterano
# jul/05
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Experimenta usar acordes diferentes para cada uma das mãos. De preferência uma sobreposição de terças como: dó para a mão esquerda e mi menor para a mão direita. Sempre três acordes para frente. Com base nisso, você fará assim para todos os acordes que tocar dentro ou fora do campo harmônico. Essa sobreposição é equivalente à sétima maior. Foi só uma dica!

Juliano de Oliveira
Veterano
# nov/05
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CurTu MeTaL e NaO o DemOn
Muitas vezes a dissonância é imperceptível.Ela ñ é feita necessáriamente com acordes fora da escala!
A nona e sétima maior (em alguns acordes) são dissonâncias, mas nem por isso sõam como estranhas as contexto em q muitas vezes são empregadas.

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