Sobre o uso indiscriminado do termo TOP

Autor Mensagem
waltercruz
Veterano
# jul/13
· votar


Casper
Edson Caetano

A modelagem física para muitas coisas vai atropelar os samples, em pouco tempo eu acho. O foda é que por ser uma tecnologia muito nova, é muito caro desenvolvê-la. (capitão óbvio!)

A Korg com seu Wavedrum e a Yamaha acho que foram pioneiras não? Mas acho que provavelmente isso vira muito mais através de softwares, que tem um custo menor. Ainda não aconteceu, mas acontecerá!

Casperdamus ainda continua sinistro!

waltercruz
Veterano
# jul/13
· votar


Agora, falando de softwares, o Reaktor vai se tornar (ou já podemos considerá-lo) um clássico. Parada monstra, precisaria de uma outra vida só pra mexer nele.

andematos79
Veterano
# jul/13
· votar


Então Top não precisa ser clássico certo ???

Edson Caetano
Veterano
# jul/13
· votar


andematos79
Não, eu tenho um Kronos e ele não vai virar clássico...

waltercruz
O que Casperdamus não previa é seu tópico virar para a página 2 hehe

waltercruz
Veterano
# jul/13
· votar


Edson Caetano
Talvez o Oasys vire ou seja clássico. (nem eu to sabendo definir!) heheeh

O que vcs acham, num cenario de uns 15 anos pra cá, que é/será considerado clássico?

andematos79
Veterano
# jul/13
· votar


Então Edson concorda que o termo TOP não é indiscriminado ???
Uma coisa é ser TOP Hoje um conceito referencial , outra é o Top virar ou não clássico !!! Sendo assim uma coisa não depende da outra como o criador do tópico frisou !!! Correto ???

Edson Caetano
Veterano
# jul/13
· votar


waltercruz
Talvez o Oasys leve, porque mesmo descontinuado a vários anos, ele ainda tem uma comunidade ativa gigante e muitos fãs fervorosos, e era uma máquina de qualidade excepcional ...

Mas nada é tecnologia nova, tudo importado do mundo dos PCs, inovação, precisamos de inovação, o que vai ser ?? sei lá, ainda não virei Hed The Son plenamente hehe

vejo que se passaram uma década e estamos batendo em cima das mesmas teclas, mesmas coisas... não vejo, infelizmente nada que eu diga, pronto este vai para os anais da história

waltercruz
Veterano
# jul/13
· votar


Por exemplo, sei que o XP-80 foi um key que marcou época, mas acho que não passa no teste do tempo pra se tornar o clássico. IMHO.

Maestron
Veterano
# jul/13
· votar


Essa coisa de tentar prever o futuro (qual será o clássico do futuro) é quase impossível, mas a gente não desiste! Rsssss...

O que Casperdamus não previa é seu tópico virar para a página 2 hehe
Ficam reclamando que ninguém dá bola para os bons tópicos... Que há migração para o Facebook... Vejam como esse tópico rendeu!!!

Eu acho que o futuro vai ser cada vez mais "computadorizado".. O Ipad já está aparecendo firme no mercado de produção musical em muitos quesitos, já vejo isso como o iniciozinho de uma revolução no futuro. Houve reclamações quando os grandes modulares dos anos 60 e 70 se tornaram "mini" e mais baratos... Muito sintesistas criticaram as empresas japonesas quando elas lançaram os primeiros digitais, baratos e cheios de recursos... A nova fronteira, penso que sejam os VSTs!

Os teclados serão cada vez mais personalizados, serão teclas, controles e programas de computador. Ainda haverão os arranjadores para os principiantes e os imortais analógicos para atender os mais conservadores (como eu e muitos aqui), Mas acho que a revolução dos "controladores + computador" já começou..

waltercruz
Veterano
# jul/13
· votar


O espaço... a fronteira final... essas são as viagens da nave estelar NFCC-81701 em sua missão de vários anos indo audaciosamente onde alguns tecladistas já estiveram antes.

waltercruz
Veterano
# jul/13
· votar


Pelo que vejo, os especializados vão crescer.. e o espaço de works vai diminuir cada vez mais. Eu acho.

Casper
Veterano
# jul/13
· votar


Caro waltercruz:

Eu vejo as coisas dessa forma, também. Software controlando
hardware altamente especializado. Módulos e controladores são
coisas que começarão a aparecer muito, substituindo workstations.

Reaktor é um caminho sem volta, também.

Logo, alguns softwares serão tratados como clássicos.
Isso nós veremos em breve.

Edson Caetano
Veterano
# jul/13
· votar


A receita dos modulares é altamente interessante, você vai anexando e personalizando sua maquina conforme seu gosto pessoal e $$$ disponível, não precisa ficar a mercê de uma maquina que vai ser descontinuada e correr o risco de ficar sem placa disso ou aquilo

Estou para ver, excelentes maquinas a venda mas sem timbre nenhum, vão ter uma app store integrada, que você adquire o som e o synth que você quiser...

O Kronos por exemplo, já tem global id e pacotes que não dão para instalar sem o serial de 16 caracteres, como ele já tem conexão com rede, inserir uma store seria apenas detalhes em um upgrade de SO

Comprar uma combi, uma seq por alguns dólares, imagina o mercado disso

No iOS já virou realidade, para ferver todo o mundo dos teclados falta pouco, é só os fabricantes menores serem mais audaciosos que os grandes vão ter que correr atrás do preju

Synth-Men
Veterano
# jul/13
· votar


wx-p1 é o melhor da casio nesse momento, bem projetado no nivel dele, mas não entra no que classifico como top (Fernando Tecladista)

Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaá!!! Pegadinha do malandro!

O melhor que uma marca pode produzir é um TOP entre os da mesma marca, na qualidade ou na história da empresa, mas e entre as outras marcas pode ser?

waltercruz
Veterano
# jul/13
· votar


Edson Caetano
maligna essa idéia da kronos store!

Edson Caetano
Veterano
# jul/13
· votar


Synth-Men
Vai comprar o teclado TOP de Linha da marca FAME hehehe

claro que existe um abismo entre as empresas do mesmo ramo, algumas são fenomenais, outras populares, e infelizmente temos empresas ridículas atuando

Como uma empresa fenomenal cito a Moog, as populares é a KRY na cabeça, e as sofríveis estão lá na china clonando tudo e etiquetando nomes comerciais

Não tem jeito, itens de boutique, normalmente terão uma qualidade de construção e mesmo dos componentes e peças de primeira, é um produto caro, direcionado a nichos específicos, e o mundo dos sintetizadores de verdade estão quase inteiros aqui

A linha popular, é a Korg, Yamaha, Roland, mesmo com produtos muito bons, ela precisa ter o produto mais barato para atingir o maior numero de pessoas possível, então ela inevitavelmente vai fazer economias toscas para ganhar algumas centenas de dólares a mais e por terem grande acesso e apelo no mercado, acabam sendo onde a maioria fica, zona de conforto total, rede credenciada, etc...

E os corajosos e pessoas de baixa renda, acabam por se render as marcas ridículas... infelizmente, e na maioria das vezes na forma de arranjadores

É assim que eu vejo... quero muito quebrar a barreira dos populares e pular para os específicos de nicho, altamente especializados, como meu mestre Casperdamus o faz

waltercruz
Veterano
# jul/13
· votar


Mesmo no lado dos sofwares, eu tenho pouco necessidade de um software 'workstation'. Andei pensando nisso esses dias, exceto para produzir música, que gosto de ter tudo quanto é possibilidade disponível, para tocar, meu setup é bem específico em termos de timbres. Mas como eu cheguei nesse assunto mesmo? ehhehe

Edson Caetano
Veterano
# jul/13
· votar


waltercruz
A lojinha da Korg já está on-line. transferir este conteúdo diretamente para a máquina é algo muito fácil de implantar, meu key já está ligado na rede via wireless, já tem um Linux debaixo do capô, a estrutura de distribuição e servidores de armazenamento já existe... então lançar uma Korg Store (e outras marcas também) direto nos teclados é questão de tempo

Esta feature é algo que eu vejo sim aparecendo nos próximos lançamentos já... inclusive com cadastro de cartão de crédito para compras baseadas na GAS de cada um

Synth-Men
Veterano
# jul/13
· votar


Vai comprar o teclado TOP de Linha da marca FAME...

kkkkkkkkkkkkk!!!

Edson.

É uma pena que isto não fica claro para todos. As vezes é melhor juntar um pouquinho mais...

Infelizmente algumas marcas tem propostas absurdas. As pessoas só acabam levando o preço. O produto desintegra no meio do caminho...

Reparo que isto também causa uma certa preguiça neste tipo de consumidores em relação a novas tecnologias e qualidade. Passa a defender "preço" com unhas e dentes e desprezam a qualidade e tecnologia.

manasses.ss
Veterano
# jul/13
· votar


O melhor que uma marca pode produzir é um TOP entre os da mesma marca,
Também concordo com essa opinião, se nos carros, celulares e etc funcionam assim porque não com teclados, agora tem teclados que viram classicos como foi citados anteriormente, por exemplo: Korg M1, XP80 e etc que são teclados que teve bastante aceitação em sua epoca.

Edson Caetano
Veterano
# jul/13
· votar


manasses.ss
PSRs tem bastante aceitação e não irão virar clássicos e nem ser tops... então isso também não poderia servir como um método válido de classificação...

... fugindo um pouco

A pouco tempo li um tópico, em que o user todo feliz dizia: " comprei meu primeiro TOP", entrei seco para dar os parabéns, alias o faço para qualquer instrumento independente de qual ser , mas pelo que me lembre, o TOP que havia acabado de ser adquirido tinha 10 anos de vida...

Claro é um instrumento musical, então vai ser útil para o resto dos seus dias, mas certamente este TOP em sua época não era mais, alias, muito longe de ser nos dias atuais

E aí, isso seria abusar do termo TOP...

Berg Varela
Veterano
# jul/13
· votar


Li todo esse tópico,que por sinal muito interessante e não consegui chegar num consenso de uso indiscriminadamente do termo TOP e clássico.

Vendas realmente não seria o fator principal,como o amigo Edson falou, algum PSRs desses seria facilmente um clássico.

Alguns apostas na criação do conceito inicial da tecnologia.tudo bem,mas tem modelos com conceitos de ideias geniais que não foram bem aceito e nem foram bom de vendas,tem alguns exemplos ai em cima nos post.

Alguns dizem que TOP é o modelo mais alto na categoria da marca,o FANTOM X já foi um TOP um dia e o JUNO-STAGE é o mesmo teclado sem samples e sequence,mas em termos de timbres que na minha escala de valores estar no mais alto grau,são os mesmo do FANTOM X,o JUNO-STAGE é considerado um MID-LEVEL,estranho esse conceito visto nessa ótica.

Eu tenho uma ideia de clássico um pouco diferente da maioria aqui,por favor não estou certo,é só minha opinião.

Como tenho 35 anos,peguei por inteiro a revolução do Rock dos anos 80 e Pop dos 90,que por sinal,nem toda banda famosa tinha teclado no set,esses teclados como JP-8,JUNO-106,TR-808,MS-20,D-50,DX-7,M1,JV-80,XP-80 e etc.... se sobressaíram nas gravações e nos clips e nos shows,e são peças importantíssimas para montar a musica original tanto em timbres como no visual da banda,bem característico da época,por isso na minha concepção seriam clássicos,batendo nas nossas portas,mas quanto mais se passar os anos ,mais clássicos eles vão se tornar.

Infelizmente não peguei a época dos classicos como o FENDER RHODES(Anos 50),HAMMOND(50"e 60"),MINIMOOG(70"),Clavinet Hohner D6(50").

E sobre o OASYS e KRONOS talvez eles não tenham o conceito da ideia original da tecnologia VST/PC/TECLADO,mas o OASYS conseguiu passar de teclado conceito,pra linha de produção em série e o KRONOS talvez teve um papel mais importante e decisivo no mercado de teclados,pois foi ele quem difundiu a ideia do conceito original com sua linha de montagem enxuta e aprimorada,com um belo custo x beneficio para as massas em linha de produção em série.

Na historia geral,na tecnologia e na musica,temos vários exemplos de alguém pegue uma ideia já criada e a expanda e a dissipa e leva a fama sozinho por tudo,idem a vários compositores e interpretes,a musica do cantor fulano de tal,mas quem criou foi o outro,mas ninguém nem sabe o nome do compositor.

Por isso daqui a 20 Anos alguém possa se lembrar de um teclado que alcançou o o maior numero de post de um certo fórum no Brasil,tamanho foi o seu alvoroço com a sua chegada.

Estejam livre pra discordar e opinar sobre isso,aqui é um fórum e opiniões são muito importantes,principalmente de vidas inteligentes como as nossas,que estão em falta por ai.

Casper
Veterano
# jul/13
· votar


Vou tentar melhorar as definições de como eu (Véio Casper)
penso sobre as duas categorias:

Clássico:
Instrumento que pode ou não ter sido revolucionário em seu
lançamento, mas por sua qualidade e características singulares virou
referência no que faz, dificilmente pode ser igualado ou superado.
Por isso, torna-se um produto sempre respeitado com o
passar do tempo.

TOP:
Dentro de uma linha de modelos de um fabricante, na comparação
entre eles, é o mais completo, o com mais recursos (e geralmente
o mais caro). Mas pode, de uma hora para outra, ser superado
por um modelo que entra em seu lugar, colocando-o em
segundo plano, por isso com o passar do tempo pode perder o
status.

Maestron
Veterano
# jul/13
· votar


Lendo as definições do Casper me faço um questionamento: um violino Stradivarius é um Top ou um clássico?

Clássico ele é, é insuperável, artesanal, feito com os melhores materiais e a melhor técnica, pelas mãos mais talentosas... Os primeiros sintetizadores modulares eram considerados verdadeiras obras de arte, eram praticamente artesanais, sem qualquer viabilidade comercial, não se diferenciavam muitos dos violinos Stradivarius. Hoje em dia, encontrar um equipamentos desses funcionado, em boas condições de manutenção, já não é tão fácil, o que faz deles mais preciosos e admirados ainda, mais clássico que isso não existe.

A produção em série, comercial, mecanizada, popularizada pelas KRY, roubaram dos teclados digitais muito da sua personalidade e exclusividade, inevitavelmente os colocando como menos "clássicos", que os antigos analógicos. Em compensação, as empresas como as KRY podem investir em tecnologia de ponta em vista da comercialização, esse é o trunfo delas, a tecnologia (que logo deixa de ser de ponta)...

Por isso não vejo o Korg M1, ou o XP-80 como clássicos da altura dos antigos analógicos ou mais ainda dos antiquíssimos modulares, pois foram teclados muito mais comerciais.

Mas como há a previsão do mundo dos teclados se tornar o mundo dos VSTs e computadores, então os teclados digitais dos anos 80 aos dias de hoje serão lembrados como os teclados das massas, coletivos, teclados sem "computadorização", sem VSTs... Serão valorizados por serem simples teclados, e aí quem sabe nossos filhos e netos elejam um clássico entre as atuais máquinas...

Casper
Veterano
# jul/13
· votar


Caro Maestron:

Um violino Stradivarius é um caso um pouco diferente. Para começar, cada
um deles é único, cada um é uma obra de arte individual e que não
pode ser reproduzida facilmente. É indiscutivelmente um instrumento
clássico.

Muito diferente de um teclado eletrônico, um instrumento que
pode ser reproduzido, e onde se espera que as réplicas tenham
a mesma qualidade e a mesma sonoridade (embora diferenças
na manufatura façam instrumentos com sonoridades diferentes).

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a Sobre o uso indiscriminado do termo TOP