Punch do Rick Graham

Autor Mensagem
luis.alfredosantos
Membro Novato
# fev/17


Já faz algum tempo que acompanho o trabalho do Rick Graham no YouTube e umas das minhas curiosidades é descobri de onde vinha tanto punch do som que ele tira( principalmente dos ligados) então comecei a estudar os equipamentos que ele usava e descobri que ele tem um fractal audio fx 2, eu sei que a técnica dele é apuradíssima mais o propósito desse tópico e deixar a técnica um pouco de lado e tentar descobrir como o Rick consegue tanto punch ? Porque já vi ele tocando em outro tipo de equipamento e não tinha o mesmo punch do fractal Eu sei que equipamento (tipo de amp, pedais etc) é um fator importante para se conseguir isso , tem uma entrevista do Rick q ele fala que usa uma simulação de jcm 800 mais plus distortion tudo do fractal, surgi outra dúvida será que existe uma configuração no fractal como input ou o uso do compressor ou até mesmo alguma regulagem do amp pouco conhecida que faz ele ter aquele som socado com punch? E olha que ele só liga o fractal nos monitores,Deixem suas opiniões e sugestões, segue o vídeo da entrevista https://www.youtube.com/shared?ci=rYo9V_8bgDo

luis.alfredosantos
Membro Novato
# fev/17
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Ja percebi que umas das coisas que ajuda a ter punch é:
* regular um som Crunch no amplificador ou na simulaçao de amp
* Usar amps como Marshall plexi , jcm 800, jt45 ou outros com ganho moderado.
* Empurrar o som crunch do amp com algum overdrive de leve.
*Aumentar o volume do amp no máximo
*Uso de alto falante tipo celestion v 30 4X12 ou simulação do mesmo
* Utilizar compressor para dar uma dinâmica maior, principalmente se o comp tiver o parametro attack.

Queria saber a opinião de vcs em relação ao assunto

Buja
Veterano
# fev/17 · Editado por: Buja
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luis.alfredosantos
* regular um som Crunch no amplificador ou na simulaçao de amp
É o primeiro passo. Mas nao obrigatorio. Tem som clean com punch tambem.

* Usar amps como Marshall plexi , jcm 800, jt45 ou outros com ganho moderado.
Isso nao precisa. Qualquer amp da punch.

* Empurrar o som crunch do amp com algum overdrive de leve.
Isso sim, é verdade. Ele serve como booster. Mas até um booster limpo tambem da um up a mais.

*Aumentar o volume do amp no máximo
Nao precisa. COm pouco volume tambem se consegue punch.

*Uso de alto falante tipo celestion v 30 4X12 ou simulação do mesmo
Da mesma forma, desnecessario ser estes modelos.

* Utilizar compressor para dar uma dinâmica maior, principalmente se o comp tiver o parametro attack
O compressor ajuda e muito, mas tem que saber mexer nele. E todo comp tem attack.

Mas nao to aqui pra te criticar. É pra parabenizar. Quem é curioso, corre atras, pesquisa, vai longe. Parece que voce é destes. Agora é so estudar mais um pouco e logo logo voce vai desbancar mais da metade deste forum.

Buja
Veterano
# fev/17
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Detalhe. Voce falou sobre tecnica. E que estava deixando ela de lado neste momento. No caso, o punch vem 90% da tecnica. Caras como SRV tinham um punch danado, porque causa da palhetada do caboclo.

Ja o kurt cobain (controverso) nao acho que tenha punch algum no som dele. Eu curto nirvana. Mas é um som magro. E tinha tudo pra ter uma som com bastante punch.

Equipos ajudam, mas sem uma tecnica de verdade. Nao sai punch de nenhum fractal. E coisa ta nas suas maos.

Ismah
Veterano
# fev/17
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luis.alfredosantos

Ao contrário dos colegas não acho que o punch seja tanto dedo. Tanto de SRV quanto do vivente aí, são exímios músicos - isso é inquestionável - mas som obtido tem a ver mais com manipulação do sinal.

Utilizar compressor para dar uma dinâmica maior, principalmente se o comp tiver o parametro attack.

Mais um... Compressor não trás dinâmica, pra fazer isso ele precisa matar o sustain. Compressão de um modo bem simples é uma automação de volume, que serve justo para tirar dinâmica...

Mas basicamente punch se entendido como " impacto ", " soco no peito ", é mesmo seguindo essa fórmula aí... O segredo está na compressão, e no controle de médio-graves e pouco subgrave, característico do tone stack da Marshall, como a 4x12" também. Outro macete é pouco agudo na entrada, sendo que ele é compensado por harmônicos pares da válvula.

brucesantos
Membro Novato
# fev/17 · Editado por: brucesantos
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Excelente tópico...
putz! Em 2:03 ele tira um som diferente... como foi isso mesmo? hehe



luis.alfredosantos
Membro Novato
# fev/17
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mas som obtido tem a ver mais com manipulação do sinal. tambem concordo com vc Ismah , e muito obrigado Buja vou fazer uns testes mais acredito que certas coisas da punch sim


O segredo está na compressão, e no controle de médio-graves e pouco subgrave, característico do tone stack da Marshall, como a 4x12" também talvez seja isso que o rick Tira no som dele da fractal?

Ismah
Veterano
# fev/17
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Isso jamais poderei te responder, se não perguntar para ele...

Mas é um macete que muitos tem usado, inclusive um colega de fórum usou um TS8, empurrando seu amp... Com uma LP ficou excelente...

Buja
Veterano
# fev/17
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Mas basicamente punch se entendido como " impacto ", " soco no peito ", é mesmo seguindo essa fórmula aí...

Punch (a traducao seria soco mesmo). Mas entendo por punch, aquele som gordo com graves que estremecem o peito. E nao entendo que da pra fazer isso so com som distorcido. Um booster (elevacao de volume) puro ja da punch.
Mas acredito que isso está mais nos dedos do que na manipulacao de sinal.

Quem toca fraco, macio, nao consegue punch nem com um set de marshalls no ouvido. Eu vejo um cara tocando um violao desplugado com punch e outro sem punch.

Eu posso estar equiovocado ou nao conseguindo explicar direito. Mas o que quero dizer é que a pegada influencia muito no punch mesmo. Claro, uma les paul ajuda. Cordas 0.11 pra cima ajudam. Uma boa equalizacao, compressao, e claro volume, tudo isso faz muito punch. Mas fazer isso tudo, sem uma pegada decente, com braço mesmo, nao sai punch.

Isso é minha opiniao pessoal.

Lelo Mig
Membro
# fev/17
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brucesantos

"putz! Em 2:03 ele tira um som diferente... como foi isso mesmo? hehe"

Isso é técnica... uma técnica absurda de shredder... não me pergunte como ele fez......mas fez!

Ismah
Veterano
# fev/17
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Quando falo em distorcer, é a compressão chegando ao ponto máximo, já se esgotando...

É claro, se o vivente toca sem vontade, quase parando, não tem manipulação de sinal que salve...

Buja
Veterano
# fev/17
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"putz! Em 2:03 ele tira um som diferente... como foi isso mesmo? hehe

Inclusive dos 2:15 ele desce a escala fazendo a mesma coisa. Nao sei fazer, mas nao é nada absurdo pra quem é shredder. Sao notas mutadas, Mas facil de fazer do que se estivessem limpas.

brucesantos
Membro Novato
# fev/17
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Parece estar "somente" martelando...

HotLicks
Membro Novato
# fev/17
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É sério isso? Achar que o punch (ou pros brazucas "pegada") vem do equipo?

Não, meu filho, "the hole" é mais "below"!

HL

Ismah
Veterano
# fev/17
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HotLicks

A tradução mais correta pra pegada seria feeling, punch seria "pressão"...

Lelo Mig
Membro
# mar/17 · Editado por: Lelo Mig
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Acho que há uma certa confusão aqui, e faz-se necessário algumas considerações:

Não é uma questão de "tradução ipsis litteris" da palavra punch, que literalmente seria soco no sm e punção no sf e perfurar se usado como verbo. E em usos menos frequentes ponche (bebida) perfurador (instrumento cirúrgico) murro, golpe, pancada (derivativos de soco).

A questão é o seu significado em música. Músicos de língua inglesa se referem a punch como nós nos referimos a pegada. E pegada é a forma como o instrumentista ataca as cordas, teclas, peles, e etc.


Pegada é a ação (pessoal) de como o instrumentista faz seu instrumento soar, no sentido "mecânico". Uma caixa de bateria, por exemplo, não soa sozinha, uma nota de teclado não soa sem ação na tecla, uma guitarra não soa sem ação sobre a corda.

Concordo com nosso amigo HotLicks.

Esta ação, a forma pessoal de ataque é a "pegada". Isso não têm nada a ver com equipo, ainda que o equipo correto potencialize a pegada do músico.

Feeling é outra coisa..... Se tentarmos descrever o significado da palavra Feeling em música, o conceito mais apropriado é o que em música erudita se convenciona como expressão.

Que é um conjunto de características que variam de acordo com a execução e consequente intenção do executor: Intensidade/Dinâmica, Articulação e Acentuação, Cinética Músical.

(Em suma, são o fatores que fazem com que dois músicos distintos toquem o mesmo trecho de uma obra, ou mesmo uma obra inteira, de forma diferente, ainda que executem a mesma notação e/ou arranjo).

luis.alfredosantos
Membro Novato
# mar/17
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Realmente o forúm esta perdendo o foco pelo qual eu criei ele , a questão é a seguinte, concordo plenamente que punch depende muito do dedo, mas estou falando de um punch de um guitarrista em particular que seria o Rick Graham, pois ja vi ele tocando em outro equipamento e não tinha o mesmo punch dele tocando com Fractal.

luis.alfredosantos
Membro Novato
# mar/17
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Pois acredito eu que as notas mutadas que ele tira através dos ligados não depende muito de um punch apurado e sim da manipulação de sinal !

luis.alfredosantos
Membro Novato
# mar/17
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Pois se conseguimos tirar sons exóticos na guitarra como :orgão (strimon) , violão de cordas(igual o da pod hd 500), simular um feedback (igual o da gt-100), violino (igual o da pod h, simular som de strato ou lespaul ( igual o som do gp-10 da boss) e infinitas coisas tudo com manipulação do sinal , não conseguiríamos descobrir alguma coisa que AJUDE a ter mais punch?? acho que temos que deixar a ignorância em relação a esse assunto e começar a estudar melhor esse universo.

Eu nunca pensava que na minha vida eu ia ver um sintetizador simular uma guitarra tão perfeitamente igual eu vi nesse video, tai uma jam de guitar e teclado
https://www.youtube.com/watch?v=iSko8vHOf8g
mas meu conceito mudou pois acredito que a tecnologia avança e temos que abrir nossas mentes . Não me levem a mau é só o que eu acredito

Lelo Mig
Membro
# mar/17 · Editado por: Lelo Mig
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luis.alfredosantos

Cara, ninguém aqui disse que equipo não potencializa o "punch".

O que se discute é o seu conceito de punch, que esta bastante equivocado.

Punch não é um efeito, punch é pegada! Isso é individual, cada um têm e desenvolve a sua... e repito, o equipo apenas potencializa uma característica pessoal do instrumentista.

É muito diferente de uma guitarra soar como violino, oboé, ou o que quer que seja.

Você mesmo diz:

"notas mutadas que ele tira através dos ligados..."

Isso é técnica... o equipo pode facilitar o efeito desejado com o uso da técnica, realçar, etc. Mas, quem faz é o músico.

Abraço!

Ismah
Veterano
# mar/17
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Toda vez que escutei "punch" não era para definir isso, ao que parece, entendi tudo errado.

luis.alfredosantos
Membro Novato
# mar/17 · Editado por: luis.alfredosantos
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Toda vez que escutei "punch" não era para definir isso, ao que parece, entendi tudo errado.
a sua explicação la em cima, foi uma das poucas coerente ao assunto que propus, obrigado

Pessoal ta falando de tecnica toda hora, e que eu falei que punch é efeito kk acho que minha explicação ta clara, como venho repetindo toda hora , SE ALGUÉM SABE ME DAR DICAS DE COMO OBTER UM PUCNH MAIS AGUÇADO COMO O DO RICK GRAHAM UTILIZANDO SACADAS COM O EQUIPAMENTO, SÓ QUERO SABER DE ALGO QUE AJUDE A POTENCIALIZAR O PUNCH .

OS EXEMPLOS DE EFEITOS ALI EM CIMA FOI SÓ PARA MOSTRAR , O PODER DA MANIPULAÇÃO DE SINAL , E QUE DE ALGUMA FORMA EXISTE ALGO QUE POTENCIALIZE O PUNCH

luis.alfredosantos
Membro Novato
# mar/17 · Editado por: luis.alfredosantos
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Vejam esses videos do Rick Graham Com Fractal , que só de triscar na casa a nota ja sai socada, bastante percepetivel quando ele faz os ligados mutados
https://www.youtube.com/watch?v=1Gfy-gWZLuU
https://www.youtube.com/watch?v=ev2IKVwsrvk

Agora vejam esses outros 3 do Rick , um é com o bias e o outros dois é com um amp, já não tem o mesmo punch, aqui ele não consegue fazer aqueles ligados mutados
https://www.youtube.com/watch?v=XgQWs-HctOY
https://www.youtube.com/watch?v=e9_zDNpfQqg
https://www.youtube.com/watch?v=mPqmAURRSOc
É isso que estou querendo explicar , a diferença da resposta de cada equipamento é gritante

HortaRates
Membro
# mar/17
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luis.alfredosantos
Olha, pelo que eu vi nos vídeos, o que você quer dizer com punch na verdade se chama "ataque". E acho que a diferença gritante que você ouve é por causa das diferenças de guitarra. No primeiro e segundo vídeo o cara usa uma strato que tá com um som muito "característico" de strato, bem "estalado", com muito ataque. Acho que é isso que você curtiu.

No último vídeo que ele também usa uma strato ele tocou com configurações totalmente diferentes: muito menos ganho, e também deu uma maneirada nos ligados. Nos dois primeiros vídeos o "estalo" da guitarra tá muito mais perceptível.

luis.alfredosantos
Membro Novato
# mar/17 · Editado por: luis.alfredosantos
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Olha, pelo que eu vi nos vídeos, o que você quer dizer com punch na verdade se chama "ataque". E acho que a diferença gritante que você ouve é por causa das diferenças de guitarra.
Olha aqui esta um video dele comparando uma strato e uma ibanez e o ataque é o mesmo só muda o timbre da guitarra e ambos foi com fractal e entendo como punch como SOCO/ATAQUE
https://www.youtube.com/watch?v=A07zSr-JYFE

HortaRates
Membro
# mar/17
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Olha aqui esta um video dele comparando uma strato e uma ibanez e o ataque é o mesmo só muda o timbre da guitarra e ambos foi com fractal
De forma alguma o ataque é o mesmo nesse vídeo, tem uma diferença de timbre enorme entre a strato e a ibanez. Mas se não é "ataque" que você quis dizer com "punch", e também o que você diz como "punch" não é o que significa "punch" geralmente, eu não sei o que você viu de tão diferente que só o fractal oferece. O timbre desse último vídeo é muito semelhante ao timbre do 3º e 4º vídeos que você postou da última vez. Uma tonelada de ganho e ligados muito bem feitos, não vi nenhum segredo no timbre.

luis.alfredosantos
Membro Novato
# mar/17
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eu não sei o que você viu de tão diferente que só o fractal oferece
Eu vejo muito diferença , estudo timbre quase todo dia e esse fractal existe alguma coisa nele que da uma potencializada no punch, mas enfim poucos estão entendendo o objetivo desse forum, só o colega ismah entendeu até agora o que estou querendo saber.

Ao contrário dos colegas não acho que o punch seja tanto dedo. Tanto de SRV quanto do vivente aí, são exímios músicos - isso é inquestionável - mas som obtido tem a ver mais com manipulação do sinal.

Mas basicamente punch se entendido como " impacto ", " soco no peito ", é mesmo seguindo essa fórmula aí... O segredo está na compressão, e no controle de médio-graves e pouco subgrave, característico do tone stack da Marshall, como a 4x12" também. Outro macete é pouco agudo na entrada, sendo que ele é compensado por harmônicos pares da válvula.


Por favor galera se forem pra falar de técnica aqui nesse Forum nem comentem aqui, para evitar essas conversas desnecessárias

Ismah
Veterano
# mar/17
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Vamos por partes, eu ter dito o que tu quer ouvir, não significa que te entendi bem. Descrevi o que eles usam apenas, e não dá para esquecer que eles são músicos que se facilitar até dormem com o instrumento.

Quero dizer, eles sabem como que tocar para extrair determinada sonoridade e/ou efeito do seu instrumento. Vamos pegar um exemplo exagerado, mas peço que repare como ele obtém diversas sonoridades, efeitos sonoros, diversos tricks, etc, com o mesmo gear, apenas tocando de formas diferentes e inovadoras o instrumento - se isso encaixa numa música já é outra história.

https://www.youtube.com/watch?v=Q_DDsozgxnQ


Bem, eu sou um pouco outlaw, e então vamos falar de que tu não quer: técnica...! rsrs

O som do lap steel, como do pedal steel, tem um timbre tradicionalmente gordo e bem definido. Mas também é mais comum o uso de captadores single coils, que soam bem mais magros que os HB, e geralmente posicionados bem próximos a ponte.
Além disso, a escala tende a ser um pouco mais curta que em guitarras tradicionais, como o corpo menor e de menor massa. Ah e claro, o slide bar ou mesmo o slide tube, independente do material, tende a dar um som mais estridente. Tudo para um timbre bem magrelo...

Mas e como que ele soa tão gordo? O segredo desse timbre não está no equipamento, mas na técnica: se toca geralmente entre 1/2 e 1/3 da corda. Faça o teste em qualquer guitarra, e perceba como o quanto mais próximo ao meio da corda, menos ataque terá o som.

Sacas onde quero chegar? A dita pegada é o domínio pleno de extrair som do instrumento, e cada um vai achando seus modos de fazer isso - até por questão anatômica...

Mas o equipamento obviamente influencia... Vamos a dois extremos de novo: Dimebag Darrell e Randy Rhoads!

Randy Rhoads é um guitarrista fundador da banda Quiet Riot, mas mais conhecido como músico de apoio do Ozzy Osbourne na carreira solo, de fins dos anos 79 para começo dos anos 82.

Na época, Eddie Van Hallen era o músico que quase todos queriam ser. Randy por sua vez criou um jeito único de tocar. E vale destacar que em ambas as bandas ele fez arranjos incríveis, pois preenchia extremamente bem partes de harmonia e solo, tocando sozinho, de forma semelhante ao que se faz em orquestra - provavelmente em razão de uma possível formação em violão erudito.
Dois segredos do som do RR são pouco ganho num Marshall Super Lead (2 ECC83 apenas de pré), que foi modificado para ter mais ganho - talvez um estágio extra - e que era empurrado por um MXR Distortion+ (lê-se "Distortion Plus"), além de um Dunlop Crybaby (wah-wah), ligada, mas parado para dar um toque.
Possivelmente se usasse mais estágios de ganho ou mesmo mais distorção, não conseguiria manter a definição ( " limpeza " ) ao tocar tantas notas rápidas, que caracterizaram seu trabalho.

Dimebag, é filho de um produtor e compositor de country, mas fez sucesso com uma banda nada a ver com o trabalho do pai, o Pantera. Banda que começou no começo de 80, como uma banda de Hair metal. Porém a entrada do vocalista Phill Anselmo, levou-a para rumos de ser uma das maiores bandas de trash do começo de 90.
Provavelmente uma das bandas que mais usou estágios ganho na distorção até hoje, e conseguiu isso com maestria, com uma limpeza incrível.
A característica maior do Darrell é um pouco oposta ao do RR. Sua maior característica são os harmônicos longos com muitos efeitos de alavanca (RR também usava, mas bem menos agressivo). Se com baixo ganho, simplesmente não soariam, nem se sustentariam por tempo suficiente - não saberia dizer se ele usou feedback em algum momento.

Resumo da novela... Cada qual tem uma forma diferente de tirar som de seu instrumento. A pegada, isto é, onde no instrumento, como e de que forma ferir as cordas para tirar o som desejado, também difere ligeiramente porque tem jeitos de tocar BEM diferentes. Diria que o RR é mais ligado a arpeggios depois do EVH.

E realmente eu não sei o que tu viu até agora no Fractal, nem o que exatamente tu busca. Este é um dos problemas das descrições abstratas em termos como punch, feeling, pegada etc etc etc...

Dentro do que entendi, tu quer uma sonoridade próxima a do cara...

luis.alfredosantos
Membro Novato
# mar/17
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Dois segredos do som do RR são pouco ganho num Marshall Super Lead (2 ECC83 apenas de pré), que foi modificado para ter mais ganho - talvez um estágio extra - e que era empurrado por um MXR Distortion+ (lê-se "Distortion Plus"), além de um Dunlop Crybaby (wah-wah), ligada, mas parado para dar um toque.
Possivelmente se usasse mais estágios de ganho ou mesmo mais distorção, não conseguiria manter a definição ( " limpeza " ) ao tocar tantas notas rápidas, que caracterizaram seu trabalho.

esse que é o objetivo do forum sem mais nem menos
além de um Dunlop Crybaby (wah-wah), ligada, mas parado para dar um toque
me explique melhor isso , fiquei curioso, o som fica bacana?

Ismah
Veterano
# mar/17
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Essa pergunta é subjetiva... Não parece se encaixar no teu propósito...

Seria mais ou menos um notch filter ao contrário... RR deu um jeito de usar...

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