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Bola de stress Membro Novato |
# set/17
Grande maioria das músicas de metal não exigem muito dos acordes, utilizando a tablatura em maior quantidade. Então um guitarrista profissional que apenas toca no gênero Metal necessitaria de um vasto conhecimento de acordes, além dos básicos e estruturas mais simples, como Am7, C#, etc?
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JJJ Veterano
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# set/17
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Graaaaaaaaaande conhecimento pra tocar metal (que muitas das vezes é só no power chord), talvez não precise.
Mas conhecimento é sempre bom, né?
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ejames Membro Novato |
# set/17
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Você quer ser "metaleiro" ou quer ser músico?
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LeandroP Moderador |
# set/17
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Bola de stress músicas de metal não exigem muito dos acordes, utilizando a tablatura em maior quantidade.
Pare, pense e tente de novo. Isso que você disse está errado.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# set/17
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Bola de stress https://www.youtube.com/watch?v=429CnpmOSBk Ouça...
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Synth-Men Veterano |
# set/17
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Melhor aprender... Melhor aprender...
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acabaramosnicks Membro Novato |
# set/17
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Guitarrista do Revocation mostrando como ele usa acordes de jazz em suas composições de metal:
https://youtu.be/I0g6SxN3OHs
Escute uma banda Hamada Alluvial, o Keith Merrow joga uns acordes diferentes alí. Pantera tem uns acordes diferentes também. Cara, posso passar um bom tempo te dando exemplos de metal com acordes que não sejam só com quinta. Acabei de me lembrar do Megadeth, que além de usar bastante acordes invertidos, já tentou tirar Holy Wars? Dá uma olhada nos covers por aí, verá que tem vários acordes diferentes também.
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-Saved Membro Novato |
# set/17 · Editado por: -Saved
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Bola de stress
Metaleiro precisa saber é tornear, forjar, entre outras coisas...
Brincadeira, isso é metalúrgico...
Precisa sim, precisa aprender muitas coisas mesmo que não use , sabe porque? Por que com 100% de certeza, se vc pegar a guitarra como "estilo de vida" duvido que vc ira sempre estar na area do metal..
E outra, quanto mais coisas vc conhece, mais vc aplica dentro do seu estilo, mesmo que não seja próprio pra ele, mas assim vc inova...
Conhecimento é uma das melhores coisas que se pode ter..
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JulianoF. Membro Novato |
# set/17
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Bola de stress Acordes são a base de tudo. Pensa assim, sem fundação, a casa cai (literal e figurativamente).
Todo e qualquer apoio harmonico que tu fizer, vai estar embasado em acordes, mesmo que tu só toque 1 ou 2 notas do acorde (power chord), ainda é um acorde. E quanto mais acordes tu souberes, maior facilidade vais ter para tocar, e saber acordes melhora muito teus solos tb, pois saber quais notas funcionam em cima de determinada harmonia é um conhecimento que não tem preço.
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Paludo756 Membro Novato |
# set/17
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Bola de stress Mesmo que você perceba que acordes sejam pouco usados no que você toca (e eu imagino que você tenha feito esta pergunta baseado nas músicas que você anda tocando, que devem ser limitadas em questão de acordes), recomendo que tenha uma boa bagagem sobre acordes sim, principalmente se você tem o interesse em compor algo futuramente. Estudar acordes vão te ajudar muito a entender como funciona as relações entre as notas no braço da guitarra, a enxergar onde estão os intervalos ascendentes e descendentes, vão te ajudar muito na hora de um solo, principalmente a montar uma sequência de arpejos. Recomendo inclusive, basear solos e riffs em cima de acordes, evite ser um decorador de escalas, pense pra tocar, de olhar tablatura e tirar covers o mundo tá cheio.
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Lelo Mig Membro
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# set/17 · Editado por: Lelo Mig
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Bola de stress
Se for Metaleiro radical do tipo fanático da "religião do metal", não precisa saber acordes, basta saber "dar a patinha" e "fingir morto" e não morder as pessoas na rua, que já tá de bom tamanho.
Agora, se for um músico, que gosta de tocar metal... é bom dedicar-se as técnicas mais usadas no estilo de sua preferência e saber o máximo que possa assimilar de outros generos, mesmo que não seja usual em seu estilo.
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Buja Veterano |
# set/17
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Metal precisa saber bem de acordes. Mas Djent nao, hehehe. #Treta
Tanto porque, pode nao se usar um shape complicado na formação da base de muitas musicas de metal, mas a harmonia dos solos é umas das coisas mais complicadinhas.
Nao é so sobe e desce de pentatonica nao. Posso citar um milhão de musicas de metal co harmonia complexa no solo, mas é so escutar um pouco de Jason Becker (que nem metalerão era, mas já esboçava esse caminho) e ja da pra sacar tudo.
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thiago stteffen Veterano |
# set/17
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Cara, depois de mtos anos tocando, posso dizer que hoje vejo uma diferença absurda entre tocar algumas musicas na guitarra, e ser um guitarrista efetivamente falando.
É complicado ter uma postura tipo: "ah isso nao precisa pro tipo de musica que vou tocar". Pois é exatamente nessa hora que vc cai na vala comum do "mais do mesmo".
O conhecimento de acordes, campo harmonico, escalas, tríades e etc, são artimanhas que fazem com que vc tenha diversas ferramentas à mão para criar coisas diferentes. As vezes é uma passagenzinha de 3 segundos em uma musica que vc usa um modo diferente, uma escala diferente, que vai dar toda a graça da sua musica.
Quando você fala
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Felipe Stathopoulos Membro Novato |
# set/17
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Toco e componho metal (também) e confesso que tenho uma powta dificuldade com acordes, até porque uso bem pouco no dia-a-dia da pauleira. Acabo achando os acordes que quero, porém se alguém me perguntar o nome, direi "X"...
Tenho tentado me focar mais nas escalas, mexendo pouco com acordes, mas tenho absoluta certeza que mais pra frente, quanto pegar um pouco mais de fluência no instrumento, vou precisar voltar e reestudar tudo que aprendi de acordes com meu professor (e caguei na época, porque o que eu queria era tocar alguma coisa o mais rapidamente possível), e ir ainda mais além.
Mas, respondendo à pergunta, SIM, tem hora que um conhecimento mais aprofundado de acordes faz uma falta danada, tanto pra compor quanto pra gozar com o pau dos outros (cover), ainda que no metal.
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LeandroP Moderador |
# set/17
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Os caras usam e abusam de arpejos como ferramenta melódica. Toco numa banda de hardrock que também faz um tributo ao Whitesnake. Nem fodendo que eu me prendo a powerchords. Pelo contrário! Até mesmo pela formação básica da banda ser um trio (tirando a vocalista), como só eu sou responsável pela harmonia, uso e abuso de acordes, e hi-gain.
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Ismah Veterano |
# set/17 · Editado por: Ismah
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Dimebag se revirando na cova...
Quanto mais coisas se souber, mais ferramentas a disposição. É tolo quem tira tudo como X5, Y5 e Z5... Indo ouvir a gringa, comecei a achar a rodo erros nas músicas que eu tocava... Muitas e muitas vezes o que eu tocava como
V5, na real era II(3b) D--4---------------(0)---0- A--4----------------5-ou-x- E--2----------------2----2-
Outro caso interessante é que eu tirei
F5, na real era FM G-----------------5--- D--3--------------3--- A--3--------------3--- E--1--------------5---
Outro caso
G5, na real era com shape diferente G-(0)--------------0--- D--5--------------0--- A--5--------------x--- E--3--------------3---
E5, na real era com shape B-----------------5--- G-----------------4--- D--2--------------2--- A--2--------------2--- E--0-------------0---
Dm, tocado como D5, na real era D3 D-(0)-- A--5--- E--1---
Fica parecido se usar os dois, mas não fica igual. Eu acho que o metal tem essa fidelidade como uma característica bem básica.
No clássico, até dá para se resolver bem só com power chords de fundamental e quinta, a raíz deles era no blues. Saindo disso para algo mais elaborado, não há limites! O citado Dimebag, assim como boa parte da geração de metal na década de 80, usaram com bastante sabedoria bicordes. O metal moderno ainda mais influenciado por outras coisas. nem se fala.
Temos sim casos como o Emmpu Vuorinen (Nightwish), Paul Landers e Richard Kruspe (ambos do Rammstein), que são guitarristas medianos (ou bem controlados), e acabam sendo mais básicos. No entanto, são casos bem específicos! Death por exemplo, tem alguns acordes bem interessantes!
Não se usa um "si fumol com sétima menor aumentada", porque perde definição com o drive, mas já vi muito acorde bem dissonante, como acorde de passagem. Algo usual em funk, música latina, reggae, e nosso "sertanejo"...
Os citados arpeggios, para execução é só "apertar ali e aqui", mas para ENTENDER exigem que se entenda dos acordes, e tem coisa BEM cabeluda...
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Buja Veterano |
# set/17
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Ismah Vi num video gringo ai, dum cara fãnzaço de doido com metallica, e o cara começou a mostrar como quase todo mundo toca algumas musicas basicas bem erradas.
A intro de Enter Sandman, por exemplo, nao é com chorus e sim com reverb e nao se toca assim:
G ------------------------------------ D ---------5------------------------- A -----7----------------------7----- E --0---------6--5--------------0--
Se toca assim, com corda G solta:
G --------0---------------------------- D ------------------------------------ A -----7----------------------7----- E --0---------6--5--------------0--
O diferencial é que a corda G fica soando durante todo o riffzinho, e tocando G na casa 5 da corda D, essa nota nao continua soando, descaracterizando todo o timbre do reverb que da o tchan todo da intro da musica.
Outra coisa que descobri a pouco tempo tambem é o riff de Sultains of Swing, que tambem todo mundo toca meio mais ou menos.
Tem gente que acha que é secão. Tem gente que acha que tem chorus.
Mas o proprio MK mostrou em um video como se faz. O efeito ele aplica na mão mermo. E ele faz bicorde. É o capeta o cara.
Todo mundo toca assim:
Ritmado, claro
Dm7 C Bb e------------------------------------------------------ B----6----5-----3-------------------------------------- G----5----5-----3-------------------------------------- D----7----5-----3-------------------------------------- A----5----3-----1-------------------------------------- E------------------------------------------------------
E o Knopfler toca assim:
Dm/E C/E Bb/C e--------------------------------------------------------------------- ---------------- B----5----5-----3~~~~~~~~~~ (Aqui ele da micro-vibradas na corda simulando um chorus)- G----6----5-----3~~~~~~~~~~------------------------------------------- ---------------- D--------------------------------------------------------------------- ---------------- A----x----x-----x-----------(Notas abafadas para dar o carater percursivo)------------ E-------------------------------------------------------------------------------------
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Lelo Mig Membro
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# set/17
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Buja
Já tinha visto isso, em Sultan of Swing, pq um amigo toca certo e "me corrigiu"...
Só que, sinceramente, este jeito que o MK faz... fazer direitinho como ele, é difícil prákacete.
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Buja Veterano |
# set/17
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Lelo Mig fazer direitinho como ele, é difícil prákacete.
Bicho, é dificil pakacete mermo. Os choruzinho eu ja aprendi, mas a swingada ta brabo....brabo mermo. Ja faz 1 ano já e nao consigo fazer a dancinha macabra dos 2 dedos dele nem a porrete. Pra sair parecido, só na palheta.
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makumbator Moderador
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# set/17
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Buja Vi num video gringo ai, dum cara fãnzaço de doido com metallica, e o cara começou a mostrar como quase todo mundo toca algumas musicas basicas bem erradas.
A intro de Enter Sandman, por exemplo, nao é com chorus e sim com reverb e nao se toca assim:
Sim, e eu sei qual é o canal do youtube que você se refere. No caso da Enter Sandman além da questão de ressonância da corda solta, há também o fator timbre (o de corda solta é mais brilhante que em uma casa fechada), e realmente uma corda solta ali destaca demais a nota sol em detrimento das outras, quando o objetivo do riff é manter um mesmo padrão de dinâmica.
Agora, fora essas questões de timbre e ressonância, nunca fui desses xiitas que querem tocar um cover exatamente nas mesmas casas que a gravação original. Acho essa obsessão bizarra, uma vez que há fatores individuais de cada músico (inclusive físicos) que devem ser levados em conta.
Na realidade nunca me importei em saber em qual posição/cordas/dedos o cara que gravou usa. Eu faço a minha própria digitação sem nem pesquisar a "original". As únicas exceções são aquelas que comentei antes: ressonância e timbre (como no caso da Enter sandman).
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Buja Veterano |
# set/17
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makumbator Na realidade nunca me importei em saber em qual posição/cordas/dedos o cara que gravou usa. Eu faço a minha própria digitação sem nem pesquisar a "original".
Po makumba...voce nao é parametro pra comparar né, rsrsrs.
Mas voce ta certo. Tem coisa que eu nao consigo tirar igaul o original nem a pal. Um exemplo é a Master of Puppetz, que eu tiro toda no bordão. É feio? Sim eu sei, mas so consigo assim. Fazer o que né?!
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Ismah Veterano |
# set/17
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Buja
Há essas questões, no entanto o tocar errado é relativo. Tocar errado porque não se TOCOU disso é uma coisa, tocar errado porque QUER, é outra coisa. E é aqui que o original se separa do cover... O músico que consegue imprimir SUA identidade numa música é com toda certeza o músico que se destaca. Esse é o lance, e é ali que temos a separação entre homens e meninos... Alguns ainda teimam em dizer que os grandes não tem nada de especial, mas é aqui e ali nos trejeitos, que qualquer um identifica o fulano e o ciclano...
Eu toco meio errado, mas pensando em sustentar mais as notas, e fechar a harmonia de Em.
e----------- B----------- G-----0----- D---2------- A-------1-0- E-0---------
Estou tentando dar uma de Rhoads, e inventando em cima...
e-------------- B-------------- G-----0-------- D---2---------- A-------0h1~p0- E-0------------
Nos dois casos há o peso da nota E em duas oitavas
Timbre? Sendo que eu não tenho o mesmo set up, não me preocupo tanto, mas se considerar que apenas as 3 bordões são encapados... rsrs
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Ismah Veterano |
# set/17
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Versões, com bastante identidade, mas sem descaracterizar...
https://www.youtube.com/watch?v=wNNy0_8IITk
https://www.youtube.com/watch?v=YhI1k4LiUfg
https://www.youtube.com/watch?v=-_AUI8TAe-c
https://www.youtube.com/watch?v=FDtF8cglRJ8
https://www.youtube.com/watch?v=KRZOCKjzTVw
Se a banda toda fizer isso temos a diferença entre uma banda cover e uma banda tributo. O cover por aqui é lido como copy, quando na real o termo mais adequado pra mim seria mesmo tributo...
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alexsatriani Membro Novato |
# set/17 · Editado por: alexsatriani
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Bola de stress
Cara, já pensei como você, então ficava me perguntando para quê estudar modos gregos se tudo se resume a maior e menor? Até que neste ano resolvi voltar a estudar, depois de 10 anos de aposentadoria. Estou fazendo um curso on-line e em uma aula ao vivo perguntei isso para o professor. O cara me disse que tecnicamente você pode tocar de tudo, com a ressalva de poder resolver sua música, e as coisas dependem da intenção. Foi quando ele demonstrou como uma nota faz toda a diferença no seu som (leia-se solo). Pronto, agora estou convencido que preciso de um professor presencial para me ensinar essa p**** toda, porque acho quer não toco nada e menos ainda.
Na mesma pegado do Ismah, posto esse vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=8jGAfzrdpxo
Como o próprio disse, é um tributo.
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espman Veterano |
# set/17
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porrrrra nenhuma
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Ismah Veterano |
# set/17 · Editado por: Ismah
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alexsatriani
Steave'nSeagulls é do caramba... Pra mim November rain tá mais rock'n'roll na mão deles que do próprio G'n'R ... rsrs
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Ramsay Veterano |
# set/17
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Na minha opinião, o solista viveria muito bem sem os acordes. Desde que ele saiba solar, os acordes, em teoria, seriam totalmente desnecessários. Só que, como toda música tem acordes, então o solista teria que esperar o ritmista fazer os acordes para em seguida ele fazer o seu trabalho. É uma teoria meio porra louca, mas, tem lá o seu fundo de verdade, pelo menos pra mim!!
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Paludo756 Membro Novato |
# set/17
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Ramsay
Depende do grau de complexibilidade, eu duvido muito um cara solar algo Modal sem saber os intervalos dos acordes, ele nem vai saber quais notas tocar só pra começar. Logo, discordo de você.
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Ramsay Veterano |
# set/17
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Paludo756 Mas, o solista, já vai ter na cabeça o que ele vai fazer e por isso vai se basear somente na cozinha, ou seja, no baixo e na bateria.
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Buja Veterano |
# set/17
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Ramsay Desde que ele saiba solar, os acordes, em teoria, seriam totalmente desnecessários.
Pra ele solar, ele precisa saber qual escala vai aplicar...e a escala depende dos acordes. Senao ele vai solar uma penta de C em cima de um C#....nao rola
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