Porque eu não consigo o timbre do meu ídolo?

Autor Mensagem
nichendrix
Veterano
# jul/15
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Headstock invertido
Não é tão difícil assim de entender a naturalidade disso.

Cara na verdade é difícil sim, ao menos pra mim. Na boa eu já estudei uma meia dúzia de instrumentos, nos outros a conversa é sempre algo do tipo o instrumento ideal são esses por isso e por aquilo, mas como é caro, você pode procurar essas alternativas que vão lhe atender até você ter condição (ou não) de ter o caro.

Guitarra tem muito, mas muito professor que acha que o cara realmente tem que passar pelo ruim antes de ir pro melhor que pode comprar. Se o cara tem dinheiro pra comprar uma Epiphone e está disposto a isso, mesmo não tendo certeza, porque eu vou tentar convencer ele a comprar uma Golden?

Eu ensinei dois primos meus a tocar, hoje tocam bem melhor que eu até (embora eu ainda tenha uns ases na manga pra improvisar com eles... kkkk) e na boa, primeira coisa que fiz foi pegar e mostrar a diferença de tocar num instrumento baratinho e num de qualidade superior pra se tocarem que tocar mesmo quem toca é o cara, mas tem uma diferença entre lutar pra tocar melhor e lutar contra o instrumento.

Marc Snow
Veterano
# jul/15 · Editado por: Marc Snow
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Eu já acho que isso é conversa para boi dormir!

Neguinho fala que tira timbre de guitarra barata, pois não tem dinheiro para comprar ou porque não tá a fim de juntar grana por anos e sai no desespero e compra qualquer porcaria. Pois duvido que se o cara estiver com uma baratinha ha anos tirando o incrivel timbre dele, e pintar uma chance de comprar uma Fender USA ou uma Gibson Les Paul Custom, o cara vai recusar falando que o tibre dele já o satisfaz, ou que já encontrou o som dele, e por isso não vai trocar.

nichendrix
Veterano
# jul/15
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Marc Snow
Rapaz, eu conheço uma única pessoa que faz isso, mas a "baratinha" dele nem é tão baratinha assim, mas ele tem uma Yamaha Pacífica das tops de linha, que já vi ele com uma vintage na frente, com um puta som e pegada e por um preço que ele poderia pagar sem nem pensar, mas que pra ele não precisa. Só que é o único que vi estar satisfeito a esse ponto.

renatocaster
Moderador
# jul/15
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Eu também não vejo muito sentido em recomendar um equipamento barato a quem está começando. Primeiro que a questão de ser "caro ou barato" está mais atrelada a condição financeira do sujeito do que a capacidade dele de fazer bom uso do equipamento propriamente dita.

Se um cara que vai começar a tocar agora chega pra mim e me pergunta qual guitarra ele poderia comprar, primeiramente eu não vou levar em consideração que ele ainda não sabe tocar, e sim qual é o orçamento que ele dispõe para essa compra. Exemplificando, se o cara diz pra mim que tem uns 5000,00 para comprar uma guitarra, para quê eu vou recomendar a ele que compre uma guitarra de 500,00 merréis só pq ele é iniciante? Não vejo lógica alguma nisso.

Sei lá, esse negócio de que tem que "começar com uma guitarra de iniciante" é conversa fiada. O mandatório é o poder aquisitivo do sujeito, e não a sua habilidade com o instrumento. Eu pelo menos entendo assim.

Marc Snow
Veterano
# jul/15
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renatocaster
Concordo plenamente. A mesma besteira do "Comece no violão, depois passe para a guitarra"! Típico conselho de bêbado

HortaRates
Membro
# jul/15
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Marc Snow
renatocaster

Esses conselhos, pelo que vejo, são dados tipicamente para adolescentes que se encantaram com uma música do Slash e inventaram de querer tocar, e podem muito bem, mês que vem, largar a guitarra e inventar de querer lutar kung-fu porque viram o novo filme do Karate Kid. Aí sim, é muito melhor o pai do menino comprar um guitarra de 500, ou um violão de 150, pra ver se o moleque gosta mesmo. Tem muita gente que desanima fácil e que pára de tocar "porque dói os dedos" ou "porque é difícil fazer pestana".

Para um adulto, que sabe o quanto vale o dinheiro, e está decidido a começar a tocar, é muito mais sensato indicar o melhor instrumento dentro do orçamento sim.

MMI
Veterano
# jul/15
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Claro que tem situações onde é melhor uma baratinha. Mas de modo geral, acho uma balela muito grande indicar pegar uma baratinha para começar. Tem que pegar o melhor possível mesmo.

Marc Snow
Veterano
# jul/15
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HortaRates
Para um adulto, que sabe o quanto vale o dinheiro, e está decidido a começar a tocar, é muito mais sensato indicar o melhor instrumento dentro do orçamento sim.

Concordo plenamente. Mas o que vc mais ve nas redes sociais hoje em dia, é uma pirralhada pagando de oráculo das seis cordas, e ai de voce se discordar!

nichendrix
Veterano
# jul/15
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HortaRates
Ah! Cara, na boa, isso é meio conversa também.

Eu comecei no saxofone obrigado, eu tinha asma, um dia quase me afoguei na natação e não quis mais ir e me botaram no saxofone, eu tinha 8 anos, com 10 me deram um Conn, que não é o top dos tops, mas é um instrumento de nível profissional, inclusive era a marca que o Charlie Parker (o Jimi Hendrix do saxofone) usava.

Quando fui começar guitarra, na boa, eu tinha 12-13 anos e fiquei nessa de me recomendarem violão e essas guitarras ruins e eu nunca peguei gosto, toda vez que tocava nas gianecas que tinham nas aulas eu achava terrível, cheguei a comprar uma squier bullet da vida, mas também achava terrível.

Um dia achei um professor que dava aula de jazz, blues e bossa nova que era o que eu tava tocando no saxofone, o cara tinha uma Ibanez GB-10 e fui ter uma aula com ele, a primeira coisa que ele falou foi não perca tempo comprando instrumento ruim, se quer um violão pega dum takamine pra cima, se quer uma guitarra que seja pelo menos uma Ibanez, Fender ou Gibson. Eu já era fã de guitarra desde sempre então já sabia o que era Fender, Gibson, Ibanez e afins. Na boa eu tinha a Squier e se toquei nela meia duzia de vezes toquei muito, 1 ano depois comprei minha primeira Gibson e um Violão Takamine, só pra ver se o segundo professor estava com a razão. Não precisei mais que tocar a primeira vez com esses instrumentos pra saber que eu ia continuar tocando guitarra pra vida inteira.

Então eu não acho que sou a pessoa mais anormal do mundo que sente que tocar numa dessas guitarras de 500 reais é muito ruim. Eu vi isso acontecer com os dois primos que eu ensinei a tocar, os dois antes de me pedir ajuda compraram suas Golden e Strinberg e estavam frustrados com isso, eu peguei e mostrei não só que existem guitarras melhores, mas que regulagem faz muita diferença também, que tem componentes melhores e piores.

Não só tomaram gosto por modificar as guitarras deles, mas começaram a ficar mais focados nos treinos e na vida financeira deles, começaram a economizar mesada pra comprar instrumento bom, e tudo mais. Isso por sua vez motiva eles a treinar mais. Por exemplo, como eles queriam sempre ficar tocando com meu gear e eu gosto de tocar blues, jazz, bossa e uns rocks mais anos 80 pra trás, os meninos começaram a ir atrás de aprender coisa que eu gostava pra não mandar eles de volta pra casa com meia hora visita... kkkkkk

Então na boa, acho que parte do processo de aprendizado é ter um objetivo e as vezes esses itens de consumo pode funcionar como um objetivo até o cara descobrir qual a praia musical dele e qual o objetivo que ele quer chegar na música.

Ismah
Veterano
# jul/15
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Poxa, a conversa subiu de nível... Só os dinossauros (macaco velho, aqui soa estranho kkk) do fórum. To gostando dos rumos da conversa, é bem o que desejava.

nichendrix
Sabe de nada inocente... kkkkkk

Só porque eu toco numa Tagima? :'(

Marc Snow

Vc tem um vídeo onde fala sobre isso. Me inspirei nele para o tópico, se souber qual é, gostaria que linkasse

duvido que se o cara estiver com uma baratinha ha anos tirando o incrivel timbre dele, e pintar uma chance de comprar uma Fender USA ou uma Gibson Les Paul Custom, o cara vai recusar falando que o tibre dele já o satisfaz, ou que já encontrou o som dele, e por isso não vai trocar.

Às vezes é por vício. Um amigo me contou sobre um conhecido, que toca a vida toda num multiuso Wattsom. Deram um JCM na mão dele, e ele continuou timbrando como o som do Wattsom. Quando terceiros timbraram, o cara veio moendo...

Não foi por incapacidade dele, mas de tanto ouvir o som com baixa qualidade, aquilo passou pra referência...

Lelo Mig
caia na real e faça o melhor com o equipo que você têm!

Essa é a chave! Imprimir sua personalidade no que pode pagar...

primeira coisa que fiz foi pegar e mostrar a diferença de tocar num instrumento baratinho e num de qualidade superior pra se tocarem que tocar mesmo quem toca é o cara, mas tem uma diferença entre lutar pra tocar melhor e lutar contra o instrumento.

HortaRates

Acho que a maioria começa por fascínio, se não, apenas por influência. Comecei ao piano e órgão, acabei na mesa de som. Foi muita grana jogada fora...

Todos

Eu comparo instrumentos musicais com armas. Veja bem, eu posso matar com uma arma de pressão, tão bem como com uma Mosin-Nagant. As duas matam, e da mesma forma. Entretanto a facilidade que faria isso com a Mosin-Nagant, é N vezes superior ao que faria com a outra.
Ambos tem sua aplicação específica, um mesmo objetivo ("arremessar" um projétil) mas uma diferença enorme entre si.

No caso, a minha EGS216 é de difícil regulagem, e mesmo tendo melhorias em todos os sentidos, há problemas sem solução:

Escala tem um leve desvio (1/8 de tom no pior caso) nas casas centrais (4~8), e finais (16 em diante)

Ponte (como em quase toda flutuante) desafina com o uso.

Tem afinação instável, em função de clima etc.

Componentes da receita toda são de qualidade baixa pra ruim (nunca deu um ruído, por milagrosamente pelo que parece).

Aí eu comparo ela com a TLP que está num patamar 6 vezes acima (se tratando de custo), levando em consideração a mecânica diferente, a diferença é gritante... O que mais me incomodava era o fato da afinação, os acordes não soam "redondos", como numa guitarra superior.

Ela foi minha guitarra por 6 anos - e continua sendo. A dificuldade em lidar com ela foi imensa, o ouvido acostumado com as teclas sabia que não estava correto, apenas era o que tinha pra hoje. Me virei muito bem com ela.

Não vejo como algo ruim, mas como característico... Alguns problemas são comuns para as Teles tradicionais, e há quem morra de amor por isso (este que escreve, por exemplo).

SkyHawk
Membro
# jul/15 · Editado por: SkyHawk
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É a prosa subiu mesmo de nível, agora fico só lendo e instigando....

Aqui vai uma: grandes guitarrista começaram sem um pardal para dar água, na verdade a maioria deles. Doug Aldrich fala da sua primeira Gibson como algo que demorou e quando veio era uma Gold Top usada que ele achava feia e que acabou virando sua cor. Jack White começou com uma guitarra de plástico de uma loja de departamento tipo Sears que ele ainda usa, Robert Johnson tocava em um instrumento ruim e com ação altíssima pois não pegava regulagem, Hendrix era canhoto e sua guitarra era o extremo da anti-ergonomia, The Edge e Noel Gallagher usavam Epiphone porque era o melhor que eles podiam ter, e todos tiravam seus timbres signature e as melhores canções disso ai.

A fila é longa e interminável, músico dificilmente nasce rico e se esperar para ganhar dinheiro para depois comprar sua Gibson fica velho e chato como eu.....kkkkkkkkkkkkkk

Sou da linha que mesmo iniciante compre o melhor que puder pagar, porque instrumento ruim é frustrante, atrasa e dificulta o aprendizado mesmo. Mas que a curva de aprendizado também passa por fazer o melhor com menos isso também faz algum sentido. Tem um ditado que diz que carro de boi só canta apertado !!! E tirar bons timbres com pouco passa por isso.

Ismah
Veterano
# jul/15
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A única diferença que o low-cost, na época era um instrumento do nível de uma Tagima TOP dos dias de hoje.

Não era produzido em tão larga escala como hoje instrumentos. CNC ainda era lenda, praticamente tudo artesanal, na linha de produção.

Na verdade de 90 em diante que nas terras tupiniquins, se teve esse boom, principalmente dos orientais (japas na sua maioria) Ibañez, Yamaha, Boss, Roland... Antes ou era clone nacional, ou muambado do exterior.

Luisfelp FR1
Membro
# jul/15
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Hehehe de olho pra ver no que vai dar o tópico

SkyHawk

Concordo com seu ponto e gostei desse seu último post, mas só gostaria de acrescentar algo:
A primeira guitarra de corpo sólido que foi 100% (digo isso porque ele teve uma guitarra compartilhada com irmão) do The Edge era uma Gibson Explorer fabricada no primeiro semestre de 1976 e não uma Epiphone

Drinho
Veterano
# jul/15 · Editado por: Drinho
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MMI
Acontece que o ídolo deve ser (ou pode ser) um cara diferenciado, que estudou muuuuito, que batalhou e tira leite de pedra

Isso é a maior verdade!

E a expressão tirar leite de pedra é extremamente adequada para isso.....

O idolo tem que servir como referência

você imagina 10 idolos, pega um pouco de cada e vai construindo o seu formato.....

nada contra equipamento, é legal você experimentar coisas novas e ver que aquilo ficou mais legal para você e etc....

mas uma coisa é fato, saber separar e imaginar aonde quer se chegar.....

se preocupar em tocar é um bom começo para tirar um som talvez até melhor do que o idolo.....

E quando você ver que você é capaz de tirar um bom som de guitarra e esse bom som de guitarra ainda está te incomodando significa que voce ja é capaz de tirar um bom som de guitarra, enquanto isso não acontece vale treinar...

E gostaria até de compartilhar uma historia com os amigos, porque me lembro que quando passei a frequentar aqui esse fórum era muito comum essas discussoes, de quero o som do fulano e do ciclano.... eu adoro emular som porque acho divertido quando consigo chegar em algo parecido, mas em paralelo eu tenho o meu que uso 99% do tempo e casa com minha forma de tocar e me faz feliz ou quase 100% feliz...

E desde que comecei a tocar era comum eu ver caras mais velhos do que eu, que hoje tem sei lá 40, 50 anos dizendo... esse negócio de equipamento é conversa fiada.... É legal ter mas só o fato de você tocar direito e compreender o caminho para chegar num som é mais do que metade do caminho....

Beleza e por muito tempo pratiquei em condições adversas, em violao de aço com corda .12 e altas, violao de nylon e etc...
Isso fez com que a minha mão criasse uma eficiência muito maior do que possuia e de pronto os resultados em qualidade de som passaram a vir, dai pra frente o equipamento x y ou x passou apenas a ser uma questão de escolha ou futilidade da minha parte pois independente da situação que eu estivesse era possível fazer música agradável dentro das minhas condições de músico.

Normalmente quem tem mais esse tipo de problema de reclamar de tal som são pessoas que estao iniciando....
E no fim das contas o que é preciso ter é paciência, existe uma lista de coisas a serem compreendidas dentro desse contexto.
A velocidade vai vir uma hora, o bom som de guitarra vai vir uma hora proque a decisão vai chegar e muito provavelmente não será igual ao do slash, não porque o slash é ruim, mas porque você viu que não necessariamente você precisa ser igual a ele, além da prática o cara vai passar a escutar uma série de coisas que normalmente no inicio ele ignora, coisas que vão contribuir para ele criar sua identidade como conjunto.....

Acho que o mais correto e tocar guitarra sem pretensão, porque tudo vai chegar uma hora com o empenho do cara....

Nesse momento o cabra vai ter discernimento para saber que ter um mesa boogie seria legal e iria agregar a proposta dela mas de maneira nenhuma ele PRECISA de um mesa boogie para solucionar problemas que de fato ele não solucionaria.,...

SkyHawk
Membro
# jul/15
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Luisfelp FR1
Sim, vi um texto sobre essa guitarra, se não me engano ele comprou em NY e quando voltou para o Reino Unido e foi mostrar a explorer para a banda foi até estranho pois o formato era "exótico", se é essa a guitarra parece também que ela teve uma quebra total do headstock foi reparada e ele não larga dela por nada. Estou certo ? Me corrija se fiz confusão.

Luisfelp FR1
Membro
# jul/15
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SkyHawk

Sim, esta guitarra foi comprada em nova york enquanto o The edge fazia uma viagem coma família por lá no final da década de 70. E você também está certo, ela sofreu danos sérios no headstock (daqueles de que ele fica pendurado só pelas cordas) o dano principal, foi causado em um show do u2 na década de 80 em que os seguranças do local estavam machucando alguma crianças que estavam ali perto da grade e o The Edge simplesmente tacou a guitarra no chão e partiu pra cima dos seguranças e deu no que deu né hehehe. Outro dano que se sabe foi em uma apresentação em uma rádio em que a guitarra estava encostada no canto quando alguém esbarrou nela e ela foi pro chão outra vez.
Ele simplesmente não larga dessa guitarra pois, ele diz que a guitarra possui a sonoridade e pegada que mais lhe agrada (sendo que nunca encontrou outra igual), além de que por mais que seja um modelo standard é difícil encontrar outras do jeito que ela é. Bom explicando melhor: todas as guitarras daquele modelo feitas no primeiro semestre de 1976 possuem características bem singulares, como a largura do braço e o som delas, a partir do segundo semestre daquele mesmo ano as guitarras foram redesenhadas e eram significativamente mais finas e com outras diferenças. Dallas Schoo, guitar tech do The Edge, disse que é extremamente raro achar alguém que esteja disposto a vender uma Explorer dessas.
Desde a 360° essa Gibson Explorer lendária foi aposentada, no lugar dela o The edge toca outra também de mesma cor e similar àquela.

nichendrix
Veterano
# jul/15
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Ismah
Só porque eu toco numa Tagima? :'(

Não, por achar que no Brasil dá pra achar Gibson de 5mil... e por achar que a gente para nelas... kkkkkk

Vontade de comprar guitarra é que nem o nome de um bordel do interior do Piauí e que chama Pauquenuncacessa

SkyHawk
Sou da linha que mesmo iniciante compre o melhor que puder pagar, porque instrumento ruim é frustrante, atrasa e dificulta o aprendizado mesmo. Mas que a curva de aprendizado também passa por fazer o melhor com menos isso também faz algum sentido. Tem um ditado que diz que carro de boi só canta apertado !!! E tirar bons timbres com pouco passa por isso.

É por aí, ninguém nasce com a melhor condição do mundo, aqui e acolá tem uns caras que começam bem, eu não nego, dei sorte de começar uma época que trazer uma Fender ou Gibson de fora não era insanamente mais caro que pegar uma Gianinni aqui (tipo era o dobro do preço, no máximo o triplo e não 10-20x mais como é hoje).

No fim como disse o André Christovam no vídeo dele sobre equipamento, o importante é saber tocar, pegue qualquer grande músico e ele vai soar como ele, mesmo em um set barato, o vibrato do B.B. King não dependia da 355 e do Lab Series dele, só que ele não vai ter tanta facilidade assim em uma tonante. Então que o iniciante pegue o melhor possível.

É como piloto de carro, olha corrida do Schumacher ou do Senna depois de adulto em cart, na boa os caras são igualmente fodas no cart quanto são no F1, mas que nos F1 faziam muito mais com muito menos esforço isso faziam.

Headstock invertido
Veterano
# jul/15
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É incrível. Se alguém disser ao nichendrix que o sol é quente, ele não concorda e vem com uma tonelada de "experiência pessoal" pra provar que o sol é frio. Hahahaha.

Ademais, perfeito o post do HortaRates. Sem mais a acrescentar.

Ismah
Veterano
# jul/15
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nichendrix
por achar que no Brasil dá pra achar Gibson de 5mil

Eu não referi moeda, então, não pode me julgar. Estava sendo retórico... Realmente faz um bom tempo que não olho preço de guitarra de marca...

vontade de comprar guitarra é que nem o nome de um bordel do interior do Piauí e que chama Pauquenuncacessa

E a pergunta é... VC curtiu o "pauquenuncacessa"? kkkk

nichendrix
Veterano
# jul/15 · Editado por: nichendrix
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Headstock invertido
É incrível. Se alguém disser ao nichendrix que o sol é quente, ele não concorda e vem com uma tonelada de "experiência pessoal" pra provar que o sol é frio. Hahahaha.

Não cara, o lance é, eu posso falar por alguma experiência que não é a minha?

Eu até entendo o que você quis dizer, só que pra mim isso não é algo entalhado em pedra, eu mesmo me usei como exemplo, justamente por causa disso.

Sinceramente, nessa eu estou com o Mark Snow, se você tivesse a oportunidade de comprar uma PRS pra começar a tocar, você ia comprar uma Golden só porque é iniciante?

Sei lá acho que o certo é informar que existe algo que é considerado o minimamente ideal e que aquilo que tem que ser almejado.

Mesmo essa coisa, vou indicar uma Golden pro cara porque ele é um adolescente que não sabe o que quer, porra quem é tu como professor pra saber o que o moleque quer ou não? No fim, podendo o moleque comprar uma Fender Custom de cara, e desistindo de tocar 1 mês depois, o que o professor tem a ver com isso, o dinheiro não é da família do cara?

Entendeu onde eu quis chegar? Por isso que eu falei do meu saxofone, porque eu comecei com 8 anos e ninguém jamais sonhava que eu ia continuar soprando aqui por mais de 1 ano quem dirá por 15. Quando meus pais viram que eu tava ficando bonzinho na coisa, me deram o que de melhor podiam me dar na época, e não é plano real com dólar a 1 real como foi com minha primeira guitarra e violão bons, era com inflação de 80% ao mês e dólar a peso de platina. 10 anos depois, uma cirurgia tornou tocar saxofone algo um tanto complicado pra mim, 5 anos depois disso eu basicamente parei, sopro aqui e acolá porque ficar completamente sem uso estraga. Pergunta se meus pais se arrependem de ter dado grana nisso?

Então eu realmente acho que dever de professor é indicar o melhor, se o aluno vai adquirir aquilo ou não, é problema do aluno e não do professor. Porque na boa quem pode dizer o que a outra pessoa realmente quer? Quem garante por exemplo que o cara que hoje leva na brincadeira daqui 2-3 anos não vai começar a levar a sério?

Na boa, eu não conseguiria responder essas perguntas nem por mim mesmo, quem dirá pelos outros.

Já que é pra falar da experiência dos outros, eu tenho um amigo que hoje é professor de música da Unicamp, ele toca violão e guitarra, entre outros instrumentos. Quando começou a tocar pegou um professor desses, compre um violão, ensinou meia dúzia de coisas e virou pro menino e disse, você devia tentar fazer outra coisa, porque pra música você não serve. E aí, cadê o cara hoje em dia? O que o cara fez da vida, porra nenhuma continua lá tocando seresta com os amigos no mesmo lugar que tocou a vida toda e o cara que ele dizia que não tinha talento já estudou e tocou por meio mundo e dá aula numa das melhores universidades do país. Quando ele me contou essa história eu perguntei porque ele não desistiu, a resposta foi que no início era só pra provar que aquele FDP tava errado, mas aí quando vi já gostava de tocar mais do que qualquer outra coisa.

No fim a questão não é ser do contra, eu só acho que é muita pretensão de quem fala essas coisas achar que sabe alguma merda da vida dos outros.

PS: Eu também nunca neguei que de vez em quando eu discordo só pra bancar o advogado do diabo e ver a caveira com o grilo cantando dentro, especialmente quando envolve as tais verdades absolutas da fodolistica guitarreira que eu não consigo levar a sério... kkkk

PS2: O único lugar que eu vejo essa ranhetagem é com desenho/pintura, todo cara que começa a ficar bom usando material mais simples, fica dizendo que o cara tem que aprender é com coisa ruim. Um amigo meu vivia dizendo isso, mas o cara é foda, hoje desenha pra Marvel, DC, Mandrake, Dark Horse, etc. Sabe qual foi a primeira coisa que o agente que ele contratou falou pra ele? Pare de frescura e compre materiais tais e tais se não eu não tenho nem coragem de mandar isso pruma editora decente.

Ramsay
Veterano
# jul/15
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Essa discussão tá tão longa que eu não devia nem falar nada, mas, aqui vão os meus dois cents:
Houve um tempo em que eu primeiro comprava o captador que eu achava ideal e depois a guitarra e os captadores eram ou Dimarzio ou Seymour Duncan ou EMG, pra tentar obter o som do Satrianni ou do Steve Vai, ou do Malmstein, ou do Ed Van Hallen, sendo que Lollar, Suhr e outros fabricantes de ponta de captadores eu nem sabia que existiam.

Daí eu comprava uma guitarra barata, digamos de uns 800 Reais, tirava um captador original e botava um captador de ponta e pra minha surpresa, o som da guitarra não melhorava quase nada, no máximo, uns 10-15%.
Por exemplo: coloquei um captador Fred numa Ibanez RG350 e ela não soou nem parecida com o som do Satrianni.
Coloquei um captador Seymour Invader SH-8 numa Condor (não lembro o nome) com ponte tipo floyd rose e não soou nem de longe com o som do Sinyster Gates.

Com isso, eu percebi que o que faz o som da guitarra ser realmente bom é a qualidade dos componentes, incluindo as madeiras do braço e do corpo e as ferragens e que os captadores são apenas o complemento, o toque final no som da guitarra.

Pra concluir, eu acho que só numa guitarra de ponta e de alta qualidade é que a troca de captadores pode fazer alguma diferença maior que os 10-15% que eu falei antes.

Marc Snow
Veterano
# jul/15
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Ismah
Acho que foi esse video que vc falou:




MMI
Veterano
# jul/15 · Editado por: MMI
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Eu não quero falar nomes porque não vale a pena. Tem gente que vai saber de quem se trata, mas prefiro não falar.

Há vários anos ajudei um músico muito bom e conhecido, cheguei a pensar em entrar em parceria no estúdio dele, mas não me foi muito conveniente e não deu certo. Há 1 ano atrás mais ou menos, um outro amigo professor universitário de música pensou gravar um CD, bem produzido, bem tocado, bem feito (e com bom orçamento!), e me pediu para arrumar determinados instrumentistas aqui em São Paulo porque ele não é daqui. A primeira pessoa que pensei foi neste primeiro cara, conhecido, que já tocou e gravou com meio mundo, do mais alto escalão da música nacional. Ele se prontificou na mesma hora a tocar e contatar o músico que faltava. Notem que estou falando de "nível estrelar", não é moleque... Aí vem a bomba que tem a ver com o tópico...

Este cara me falou que para o que eu queria, naquele instrumento, os dois melhores que eu poderia chamar era o Fulano e o Ciclano. Segundo ele, os dois se equivaliam, as deficiências de um balanceavam a proficiência do outro, tocavam muito bem. O Fulano não era um cara que tinha a melhor leitura de partitura (as peças seriam escritas), mas tinha o melhor som para gravar que se podia obter. O Ciclano tinha excelente leitura, ninguém do ramo dele lia com tanta desenvoltura, mas o som não era dos melhores. O meu amigo concluiu: não chame o Ciclano, nada pessoal pois são amigos, mas o instrumento dele é ruim e tem pouco som, o que vai acabar comprometendo o projeto, não é o melhor que podemos fazer. E o cara ficou de fora.

Pouco tempo atrás fui num show e quem estava acompanhando era exatamente o Ciclano. Pude comprovar ali, ao vivo, que o som do cara realmente deixa a desejar, não era mentira. Mesmo porque foi uma apresentação de 2 artistas e no primeiro o som era realmente bom, quando ele entrou, ficou nítido que o som era bem abaixo. E o cara continua perdendo trabalhos, mesmo sendo excelente como músico, mas insiste em ter som ruim porque o instrumento é fraco. São coisas que eu não entendo, não me entra na cabeça.

Aconselhar instrumento ruim? É o c%$#@#.

Renato F
Veterano
# jul/15
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Tá bom, então:

Meu moleque de 10 anos quer começar a tocar a guitarra. Sou um profissional bem sucedido e dinheiro não é problema.

Então eu chego em casa com uma guita de 10k, um ampli de 5k e um monte de efeitos. Semana que vem o moleque quer andar de skate...

No f#cking way!

Pais não pensam assim. E são eles que bancam os primeiros equipos.

Abraços!

renatocaster
Moderador
# jul/15 · Editado por: renatocaster
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HortaRates

Esses conselhos, pelo que vejo, são dados tipicamente para adolescentes que se encantaram com uma música do Slash e inventaram de querer tocar, e podem muito bem, mês que vem, largar a guitarra e inventar de querer lutar kung-fu porque viram o novo filme do Karate Kid. Aí sim, é muito melhor o pai do menino comprar um guitarra de 500, ou um violão de 150, pra ver se o moleque gosta mesmo. Tem muita gente que desanima fácil e que pára de tocar "porque dói os dedos" ou "porque é difícil fazer pestana".

Concordo, neste caso o mais prudente a fazer seria isso. Mas lembre-se que por aí tem "pais e pais", o que torna a questão meio subjetiva. Não cansamos de ver por aí pais fazendo das tripas coração para realizar os sonhos materiais dos seus filhos. Então esse é o tipo de pai que vai comprar a guitarra Gibson igualzinha do Slash pro seu filho, com certeza. Não vou discutir se isso é certo ou errado, se está mimando demais, essas coisas. Só estou dando o exemplo pq a gente sabe que tem.

Outra coisa, equipamentos são bens de consumo, que possuem um valor no mercado agregado à marca, qualidade, durabilidade, etc. No caso da desistência ou desinteresse do garoto, vc pode muito bem revender tudo. Não vai recuperar 100% do investimento, mas também não vai ficar num prejuízo total.

Cara, tem tanto pai por aí que faz empréstimo no banco para bancar a festa de debutante da filha, kkkkkkkk. A gente pode achar isso um absurdo, mas o cara vai lá e faz. Nem todos os pais não agem racionalmente o tempo todo, complicado discutir isso.

Drinho
Veterano
# jul/15
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Marc Snow

cara, eu acompanho seus videos!

muito legais!!

Drinho
Veterano
# jul/15
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E o cara continua perdendo trabalhos, mesmo sendo excelente como músico, mas insiste em ter som ruim porque o instrumento é fraco. São coisas que eu não entendo, não me entra na cabeça.


nunca ouvi nada parecido....

o que eu já vi acontecer é nego que não toca bem sendo dispensado, inclusive no meu meio.....
agora dispensado por ter equipamento ruim é novidade kkkkk

nichendrix
Veterano
# jul/15 · Editado por: nichendrix
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Renato F
Tá bom, então:

Meu moleque de 10 anos quer começar a tocar a guitarra. Sou um profissional bem sucedido e dinheiro não é problema.

Então eu chego em casa com uma guita de 10k, um ampli de 5k e um monte de efeitos. Semana que vem o moleque quer andar de skate...

No f#cking way!

Pais não pensam assim. E são eles que bancam os primeiros equipos.


Cara, essa é uma prerrogativa do pai, minha discussão é basicamente essa, não cabe ao professor escolher o que o aluno ou a família do aluno deviam fazer. Qual gear comprar cada família sabe onde o calo aperta.

Na boa eu conheço gente que dá 4-5mil reais numa garrafa de vinho durante um almoço e pra ele nem chega a registrar esse valor é tão pouco que é, pra ele seria a mesma coisa que eu comprar uma Fanta Uva. Algumas dessas pessoas tem filhos, e alguns desses filhos tocam, e conheço cara que o primeiro piano que deu pro filho foi um Steinway ou que de cara deu pro filho uma Ibanez Jem 777 com um Mesa Boogie Lonestar.

Numa escala muito menor, até eu estou nesse barco, e nem sou rico. Minha familia tinha uma importadora e quando comecei a tocar tanto no sax, quanto na guitarra, então assim que eu estava minimamente bom a ponto de justificar darem um instrumento, me deram o melhor que podiam. Óbvio não dava pros meus pais me darem por exemplo, um sax da Selmer quando eu tinha 10 anos, mas me deram um Conn, que é um sax muito bom, nível profissional, mas é bem mais barato. Da mesma forma o dia que pedi uma Gibson me deram uma Les Paul Studio, não era a guitarra mais top do universo, mas era significativamente melhor do que as gianecas que eu tocava na aula de guitarra.

Então eles não me deram o melhor que o dinheiro podia comprar (até porque tem guitarra vintage de mais de milhão), mas me deram o melhor que fazia sentido dar nas condições financeiras que a gente tinha, nunca me deram algo que depois fizesse falta ou que iria requerer um sacrifício no orçamento da família pra me dar, mas nunca foram do tipo você vai ter a guitarra de 200 reais que tem pra vender no shopping.

Ironicamente meus pais são da política de botar a gente pra fazer algo pra ganhar dinheiro desde pequeno e na boa com 16 me emanciparam para eu virar sócio deles na importadora que a gente tinha, de tanto que eu ralava lá e com 20 já era sócio da minha mãe no escritório dela também porque eu também tocava boa parte da administração de lá. Então depois das 2-3 primeiras guitarras, as outras saíram todas do meu bolso.

nichendrix
Veterano
# jul/15 · Editado por: nichendrix
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Drinho
nunca ouvi nada parecido....

o que eu já vi acontecer é nego que não toca bem sendo dispensado, inclusive no meu meio.....
agora dispensado por ter equipamento ruim é novidade kkkkk


Se for quem eu estou pensando isso rola sim. Até porque é povo que toca instrumento acústico fodasticamente, tem mais faniquito com timbre do que todos os guitarristas do FCC juntos.

Procura um desses caras fodões de violão ou algum músico de orquestra e pergunta se eles contratam alguém que toque divinamente mas tenha apenas um Gianinni ou Eagle da vida e um que seja bom mas não tanto quanto o cara, mas que tenha um instrumento realmente superior e é fácil ver os caras escolhendo o que tem o instrumento superior. Óbvio, aqui também se está falando num nível técnico que os caras são fodas de qualquer jeito, não trocariam um cara fodão por um pé duro feito eu, mas a tendência é bem essa, entre dois instrumentistas muito bons, não raro o critério de desempate vai ser se cara consegue o timbre que combina com o resto do projeto.

Uma amiga minha toca violino na filarmônica de Minas Gerais, ela fala que mais no início da carreira dela chegou a perder vagas porque o violino dela não estava no mesmo nível da capacidade técnica dela, mas como ela vinha de família humilde não podia ter um instrumento melhor. Ela foi pra frente quando entrou numa orquestra que tinha uns acordos com alguns luthiers bons e aí conseguiu uma condição boa para pegar um instrumento a altura do talento dela, depois disso ela passou a dar muito valor a esse lado da arte dela que até então ela não se ligava muito, tanto que hoje toca numa das melhores do país e tem uns violinos e umas violas em casa que são de cair o cu da bunda.

MMI
Veterano
# jul/15
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Renato F

Exatamente o que o nichendrix disse. Depende o que você considera "profissional bem sucedido".

Uma guitarra de 10 mil reais pode ser cara para um "profissional bem sucedido" da classe média brasileira dar ao seu filho aprender os primeiros acordes. Mas pode ser troco para um Eike Batista em seus áureos tempos dar ao filho quebrar no palco no teatrinho da escola, sem nunca aprender um acorde.

Como disse o colega, um amigo meu acharia bem barato. Há uns 5 anos atrás caiu 8 milhões na conta dele e ele nem percebeu, porque disse que era para doar. Na verdade, acho que até hoje não sabe que colocaram na conta dele. kkkkkk

nichendrix
Drinho

Veja bem, não estou falando de uma banda qualquer. Estou falando do primeiro escalão da música nacional, primeiro time mesmo. Nem entra em questão se os caras tocam ou não, porque são absurdamente bons.

Se for quem eu estou pensando isso rola sim. Até porque é povo que toca instrumento acústico fodasticamente, tem mais faniquito com timbre do que todos os guitarristas do FCC juntos.

É exatamente quem você está pensando.

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