O mercado brasileiro está falido, acabado sem a menor prospecção de evolução.

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MMI
Veterano
# mai/15
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Drinho

Cascudo!!!!!! kkkkk

Conversando com ele, a gente concordou que a gente está evoluindo, aprendendo, vem novas ideias. É assim que funciona, a próxima sempre é para ser melhor. Aquela LP que você tocou até o deixa um pouco constrangido, se você quer saber, porque tem muita coisa nela que ele não faria hoje. A sua vai sair bem melhor.

Passei exatamente pela mesma experiência na Dunamiz. Aquela strato branca que eles tinham era algo de espetacular, nunca vi uma strato nova como aquela. Perguntei se havia a chance da minha sair como aquela e se tinha algo especial. A resposta foi que aquela era o padrão mínimo naquele momento, mas a minha teria novas ideias e descobertas, além de madeiras melhores, então precisava sair melhor. Depois do negócio fechado me contaram uns segredos de construção observados numas vintage e incorporados no projeto. Pena que são segredos, não conto nem amarrado, mas que comprovam a importância da madeira e da construção de uma guitarra.

Drinho
Veterano
# mai/15 · Editado por: Drinho
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porque tem muita coisa nela que ele não faria hoje

ele me falou isso, nessas palavras...

esse cara é doido.....

quela strato branca que eles tinham

aquela branca meio relic né.... nós fomos lá pra tocar, é que eu não sou tanto da strato clássica, mas eu gostei também, no amplificador alto deles lá ficou o som dos nego bravo da strato, os nego bravo não, saiu o som do srv que pra mim é Deus, Buda e Alá na mesma pessoa, meu primo curte isso, ia comprar uma fender 62, fomos lá e ele vai fechar com a dunamiz....

foi até uma situação meio cômica, porque eu timbrei a guitarra lá com um boosterzinho da lovepedal que eles tem lá e toquei o riff da texas flood....
Ai eu dei um grito
"É O SOM DO HÓMI!!!"

a turma deu risada kkkk

Lelo Mig
Membro
# mai/15 · Editado por: Lelo Mig
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Muitas opiniões postadas aqui estão corretas, são ponderadas e conscientes e mostram pontos de vista respeitáveis.

Mas, me parece que há um certo equívoco, contaminado pela indignação oriunda da paixão à música.

Uma economia, progresso, evolução tecnológica, IDH consistente, e etc., não se baseiam nem refletem o mercado musical.

Música, queiram ou não, é insignificante neste aspecto, e a produção e comercio de instrumentos musicais, não reflete a economia de um país, ainda que, obviamente, os mais ricos tenham melhores opções e condições.

Para entender vamos resumir o que significa "Primeiro Mundo":

"São "primeiro mundo" os países que possuem características comuns, como economias fortalecidas, altos índices de industrialização, elevado nível tecnológico, além de suas populações apresentarem indicadores sociais elevados, tais como boa qualidade de vida, bons rendimentos, baixos níveis de analfabetismo, boa expectativa de vida, entre outros."

Hoje se enquadram neste perfil:

Canadá, Estados Unidos, Japão, Austrália e parte da Europa Ocidental (Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Islândia, Mônaco, Noruega, Inglaterra, Suécia, Suíça e etc.)

Ok, me digam uma guitarra Made in Sweden? Made in Norway? Made in France?

Existe, indiscutivelmente, um monopólio e consequentemente uma tradição Norte Americana e Inglesa, que não basta ser "primeiro mundo" para quebrar. E a Inglaterra só é "primeiro mundo" por conta de sua aliança com os E.U.A e sua conta bancária construída a custa de saques e roubos ao terceiro mundo. Sua produção tecnológica é pífia se comparada a outros países de primeiro mundo e mesmo com de segundo e sua economia é apenas estável e conservadora, longe da dinâmica alemã ou japonesa.

Só os japoneses conseguiram uma fatia nesse bolo.

Não estou contrariando as "teorias" com relação ao mercado brasileiro.

Apenas, mostrando, que não basta querer fazer um bom instrumento no Brasil... há muito, muito mais por trás de tudo isso.

ogner
Veterano
# mai/15
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MMI
Nessa historia das strats vc vai poder tirar a prova dos nove empiricamente e com tranquilidade tendo as duas espécimes em mãos..Por muito tempo!!!

o/

Serááááááá que a 62 sera batida!?!? Socorro, ela é demais, hehehe!!!
:))

MMI
Veterano
# mai/15
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Lelo Mig

Ok, me digam uma guitarra Made in Sweden? Made in Norway? Made in France?

Nem é tão difícil. Tem a Hagstrom of Sweden, tem a Vigier da França... Porém, queira ou não, a guitarra se associa ao rock fortemente. O rock nasceu e cresceu na língua inglesa, eles que criaram o instrumento, suas técnicas e sons. Até pode ser que hoje exista rock em todos os países, mas a grande maioria dos sucessos mundiais são em língua inglesa se não forem originários dos EUA e UK. É natural que os instrumentos, que foram inventados por lá, sejam liderados por eles.

Mas sim, tem muito mais coisa atrás disso.

LeandroP
Moderador
# mai/15
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william_1985

Prefiro comprar um carro velho (+20) a ter que pagar IPVA.

É melhor dar um troco pro mecânico manter seu carro em dia do que imposto pro governo manter os buracos e ainda te cobrar pedágio.

rafael_cpu
Veterano
# jun/15
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É um tema bastante complexo. E representa apenas uma pequena faceta do custo Brasil.

De qualquer forma, temos que concordar que o acesso no Brasil a instrumentos musicais está muito melhor hoje do que já foi um dia.

T+

Lelo Mig
Membro
# jun/15 · Editado por: Lelo Mig
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MMI

"Nem é tão difícil. Tem a Hagstrom of Sweden, tem a Vigier da França... "

Você entendeu o que eu quis dizer, generalizado, no post. A Hangstron, a Vigier e etc., são tão insignificantes no cenário, quanto a Eko (Italiana), a Gianinni (Brasil), Levinson Blade (Suíça), ou uma Tokai (Japão) e etc., independente da qualidade que algumas dessas possa ter.

Acho que 99% dos Países fabricam guitarras... mas todos estão fora do monopólio e tradição Norte Americana.

BrunoRodrigues
Veterano
# jun/15
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Lelo Mig
insignificantes no cenário, quanto a Gianinni (Brasil)

Aí eu discordo de você. Giannini é a porta de entrada com belo custo benefício para milhares de iniciantes e iniciados.

E falo por conhecimento de causa. Tenho - aqui na loja - violões simples que esbanjam qualidade pelo pouco investimento.

Abç ! ! !

Drinho
Veterano
# jun/15 · Editado por: Drinho
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O conceito de custo beneficio no brasil é a coisa mais furada que tem, não existe custo beneficio de verdade no brasil, existe apenas o que nós, em nossa inocência acreditamos ser um bom negócio....

É mais fácil um americano pagar 4 mil dolares por um bludotone (embora ele provavelmente reclame pra caramba) do que eu pagar 4 mil reais num meteoro faiska..... assim como é mais facil um americano pagar 100 dolares numa squier do que eu pagar 100 reais numa giannini

entao proteger a industria nacional quando a propria industria nacional já te mata (muitas vezes não por culpa dela eu sei disso) ... não me aparece de muita valia... a não ser que nego tenha muita grana.... ai qualquer coisa é comprável seja nacional ou nao....

MMJr
Veterano
# jun/15
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O conceito de custo beneficio no brasil é a coisa mais furada que tem, não existe custo beneficio de verdade no brasil, existe apenas o que nós, em nossa inocência acreditamos ser um bom negócio....

O conceito de custo beneficio no brasil é a coisa mais furada que tem, não existe custo beneficio de verdade no brasil, existe apenas o que nós, em nossa inocência acreditamos ser um bom negócio....

O conceito de custo beneficio no brasil é a coisa mais furada que tem, não existe custo beneficio de verdade no brasil, existe apenas o que nós, em nossa inocência acreditamos ser um bom negócio....

Paul Jackson Neto
Membro
# jun/15
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Passei exatamente pela mesma experiência na Dunamiz. Aquela strato branca que eles tinham era algo de espetacular, nunca vi uma strato nova como aquela. Perguntei se havia a chance da minha sair como aquela e se tinha algo especial. A resposta foi que aquela era o padrão mínimo naquele momento, mas a minha teria novas ideias e descobertas, além de madeiras melhores, então precisava sair melhor.

Toda vez que eu vejo aqui no fórum vocês falando destes caras, e do João, da até agonia para ter as guitarras desses caras ... :D

Bom, minha Stratocaster já encomendei em seguida será a Lespaul, e para Finalizar, aquele Modelo Modern Turquoise Burst do Cassias ... Coisa linda demais aquela guitarra !!!

Drinho
Veterano
# jun/15 · Editado por: Drinho
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Paul Jackson Neto

Cara eu só posso te dizer uma coisa....

Esse Cassias aí tem uns parafusos a menos ou tem algumas ligações com entidades sobrenaturais porque eu tinha tocado em 2 john cruz, uma john suhr, uma prs custom 22 e uma tom anderson semanas antes e a guitarra dele (que segundo ele coisas que ele fez ele não repetiria) deu uma piaba linda....

E pra ser bem honesto

Eu sou chucrão.... toco de strato com humbucker, se der na minha mao uma giannini com 2 malagolis eu já me divirto o mês inteiro.....

Imagina só as guitarras ao estilo MMI que saem da mão desse cara....

Deus me livre... eu num quero nem ver porque não vou ter bala....

Junae
Veterano
# jun/15 · Editado por: Junae
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Em relação ao mercado brasileiro e seus preços, eu dou risada quando vejo as propagandas ...SUPER OFERTA !!! SUPER PROMOÇÃO !!! ...Isso aqui é uma piada, uma palhaçada sem sim....nego otário parcela em 180 meses um tênis e fica feliz....Mil reais em um tênis que você compra de 80 dólares em promoção no EUA (isso com o lucro deles)....Acho que minha revolta com esse circo de babacas chamado "b"rasil não acaba nunca....As guitarras tops esse ano nem chegarão por aqui....passariam fácil, fácil de 50 mil reais em solo tupiniquim..Andei pensando sobre isso também..tanto aqui quanto lá, não existe mais tanto interesse por instrumentos (especificamente a guitarra)...Quem gosta são caras na faixa dos 35 anos e 40 anos em média....que "talvez estejam mais estabilizados profissionalmente" e aí vão querer finalmente comprar instrumentos top...O alvo são eles...De resto, coisa sem muita qualidade é jogada no mercado e o que vier é lucro (sim , muito $$$$$)...Urubus, carniceiros e todo tipo de predador comercial (e seu amigo o governo, entenda-se qualquer governo, a finalidade deles é a mesma) diante de você quando você sai em uma loja no "b"rasil para comprar qualquer coisa....lembre-se...estamos em PROMOÇÃO !!!!. desculpem o desabafo, mas toda vez que tenho que comprar (que seja um jogo de cordas), eu volto muito grilado...Obs. Mas aí eu me lembro daquele cara que entra no ônibus dizendo..."Estou aqui pedindo uma ajuda (não estou zoando o cara)...eu poderia estar roubando...e penso ...eu também..." ;(((

Drinho
Veterano
# jun/15
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Aproveitando que trouxeram esse tópico novamente... o link é de uma loja que se chama reference, essa loja começou aqui no centro de sto andré e depois expandiram pra teodoro lá em sp.... ontem tive a noticia que a loja daqui de santo andré fechou ....

É, o negócio tá feio.....

Lelo Mig
Membro
# jun/15
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BrunoRodrigues

"Aí eu discordo de você. Giannini é a porta de entrada com belo custo benefício para milhares de iniciantes..."

Assim como as outras guitarras que citei são de entrada em seus Países, contudo, insignificantes no cenário mundial. (obs: Eu comecei e ainda gosto de muitas Gianinnis).

Mas, deixei claro no post, sobre o monopólio de duas ou três grifes no cenário internacional.

BrunoRodrigues
Veterano
# jun/15
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Lelo Mig
"Assim como as outras guitarras que citei são de entrada em seus Países, contudo, insignificantes no cenário mundial"

Sob esse ponto de vista concordo plenamente ! ! !

Só não concordo quando se denigre as "marcas de entrada" comparando com Importados. Cada uma no seu nicho. Se tenho pedais, violões e guitarras da Giannini é por que eles tem seu valor, desde que direcionado ao público que se destina.

O mesmo ocorre com a Strinberg. As guitarra não são boas e tal. Mas são modelos "bonitos" e que satisfazem por completo aquele "moleque" que juntou 3 anos de mesada e um tio e pai ajudou a comprar.

Exemplos, temos vários, mas não vamos nos alongar muito no papo.

Abç e Sucesso ! ! !

Lelo Mig
Membro
# jun/15
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BrunoRodrigues

"Só não concordo quando se denigre as "marcas de entrada" comparando com Importados."

Entendi sua colocação, acho que você que não entendeu a minha, porque eu não denegri marca alguma, muito pelo contrário, estou me referindo a super estimação de algumas marcas em detrimento de outras. Existem muitas coisas melhores que Gibsons e Fenders hoje em dia, mas a grife ainda pesa demais e limita o mercado.

Imagine que a Strimberg, por exemplo, lance uma guitarra tão boa ou melhor que uma "major" de linha. Só vai vender se for bem mais barata, no mercado nacional e olhe lá. Nunca irá bater de frente com uma "major", mesmo que seja tão boa quanto.

E esse sim é o maior problema de nosso mercado.

BrunoRodrigues
Veterano
# jun/15
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Lelo Mig

Não Mestre, de forma alguma estava me referindo a sua colocação.

Desculpe se me fiz entender dessa forma.

É que são tantos tópicos e debates que não lembro em qual foi, que tinha uma galera - gurizada como se diz por aqui - dizendo que prefere ir aos EUA e comprar uma Fender do que comprar um hand made brasileiro.

E é exatamente como vc citou, não tenho nada a acrescentar.

Ainda bem que existe esses meios atuais - redes sociais, fóruns, etc - para que possamos plantar tais ideais nos mais novos e quem sabe um dia colhermos os frutos.

Outra coisa: Obrigado pela cortesia na resposta. Se fosse "a molecada" já teria "malhado" o pau, sem entender o que realmente quis dizer.

Abç ! ! !

jeffersonbf
Veterano
# jun/15
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Acho que há alguns equívocos quando se trata de preço (seja guitarra, carro, roupa, imóveis):
1) O valor não tem a ver com o custo, e sim com o quanto as pessoas aceitam pagar, por exemplo o Playstation 4 que muita gente comprou de fora porque era mais "barato" do que comprar aqui. Vocês acham mesmo que um IPhone custa R$1000 pra fabricar com tantno trabalho quase escravo na China ? Enquanto as pessoas aceitarem pagar caro por porcaria (carros ruins, pedaços de pau com corda chamados de guitarra) os empresários e donos de lojas irão vender os produtos caros. Quando a Amazon veio para o Brasil pensaram que ela venderia os livros mais baratos, assim como fazem lá fora, mas colocaram quase o mesmo valor praticado nas livrarias e quando perguntaram para um figurão "Por que os preços no Brasil são caros?" ele respondeu "Porque as pessoas aceitam pagar", então os culpados são os consumidores, que continuam comprando coisas caras. Quando o Ministro falou que a carne estava cara e era pro povo comer ovo, ele não estava errado (embora falou de uma maneira estranha), é lei da oferta e da procura, se compram muito de algo, o preço aumenta, se as pessoas pararem de comprar o preço baixa, é simples. O governo não pode e nem deve interferir no preço das coisas, é obrigação das pessoas pararem de achar que tudo obrigação do governo e começar a agir.
2) Impostos: não é nenhuma novidade que empresas e lojas sonegam, ou dão um jeitinho pra pagar menos imposto, e quando houve a redução de IPI para os carros os descontos foram insignificantes. Quando há redução de imposto no Brasil , o comerciante/fabricante não diminui o valor do produto, e sim mantém, pois aumenta sua margem de lucro. E pra ajudar quem gera inflação são os próprios empresários que aumentam a seu bel prazer o preço dos produtos, até porque diferente do empresário americano que visa o lucro vendendo em grandes quantidades, o empresário brasileiro quer recuperar todo o "custo" na primeira venda que fizer;
3) Cartel: outro dia li num fórum, um dono de uma loja no RJ dizendo que a importadora fornecia os instrumentos pra ele e tinha um valor sugerido para cada instrumento e quando ele tentou vender abaixo desse valor a importadora ameaçou parar o fornecimento para ele, então ele teve que subir o preço dos instrumentos, e o Livre Mercado foi pra casa do chapéu.
A culpa é de quem compra e de quem vende, e enquanto o povo continuar pagando caro, as coisas continuarão sendo vendidas caras.

BrunoRodrigues
Veterano
# jun/15
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jeffersonbf

No caso do PS4, quem comprou no lançamento (aqui ou de fora) é por que tem dinheiro e não se importa com os meros mortais. É essa minoria que faz os importados serem caros. Nós não pagamos, mas eles pagam. Infelizmente eles tem grana e eu não. Claro que meu filho quer um PS4 desde seu lançamento, mas vai ficar com o 3 e ponto.

Um iPhone custo em média 200 dólares para ser produzido.

Quanto ao aceitar pagar, não tem explicação. Um exemplo pratico e que está sendo avaliado em outro tópico. O "colega" disse que um Overdrive da Fire tá custando mais de 400 pratas. Eu vendo a 350 e com certeza vendo bem menos que tais lojas que cobram mais. Qual a explicação ? "Cultura", burrice ? Vai se saber...

Nem tudo é obrigação do governo, lógico. E se o que obrigação já não fazem, imagina quando se é facultado.

No que tange a sonegação, não se pode generalizar. E quando se vê redução de um imposto, cobram de outro, não tem muito o que fazer. E dizer que "o empresário brasileiro quer recuperar todo o "custo" na primeira venda que fizer" é generalizar mais uma vez.

Valor sugerido é uma coisa, obrigação de venda por certo preço é outra. No segundo caso é pratica abusiva e ocorre com poucas empresas. De todas que negociei até hoje teve só uma importadora que fez tal menção. E eis o motivo de não ter "assinado" com ela - e é uma que a galera fale muito bem das guitarras e violões.

Abç ! ! !

MMJr
Veterano
# jun/15 · Editado por: MMJr
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jeffersonbf

Exatamente....

Com protecao e sem concorrencia fica facil manipular o consumidor. Alem de que as importadoras sabem explorar a carencia do brasileiro...
Por exemplo: Acho que o Brasil e o unico pais onde tenis especial para corredores profissionais se tornaram "fashion". O Cidadao compra um tenis de Mil e Duzentos Reais para usar com calca jeans e ir para balada....

Outo detalhe que citaram, sobre Fender e Gibson, Essas duas marcas revolucvionaram a musica no mundo, e fazem parte ha historia da industria musical como um todo. E isso tem um valor agregado.Uma Fender Stratocaster e a guitarra mais simples que pode existir. Porem pela sua historia ela consegue manter o preco. Uma guitarra contruida pelo melhor Luthier do Brasil pode ser mil vezes melhor, porem nao consegue segurar o valor para uma eventual revenda por nao ter historia...Fender e Gibson sao praticamente as unicas que conseguem manter os precos, nao importa a idade..... Nao percam tempo tentando mudar ou ignorar a historia que estas duas marcas carregam...


>>>>>>......

jeffersonbf
Veterano
# jun/15
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BrunoRodrigues
Em relação ao PS4, foi um exemplo, mas acontece todos os dias com outras coisas, por exemplo os carros populares, vendidos aqui por R$30.000,00(preço nada popular), sem nenhum acessório, enquanto, países vizinhos compram os mesmos carros(fabricados aqui e enviados pra lá) por muito menos.
Em relação aos impostos eu disse "sonegam, ou dão um jeitinho pra pagar menos imposto", vou te dar um exemplo que, embora tolo, demonstra isso, alguém aqui já comprou uma palheta de R$1,00 que seja e recebeu nota fiscal por isso ou até mesmo nota ao consumidor?
Em relação ao 'empresário brasileiro quer recuperar todo o "custo" na primeira venda', generalizei porque diferente de um empresário americano/europeu que procura ganhar por vender muitos, aqui se vende pouco justamente pra poder colocar um preço mais alto, afinal se há pouco, e houver muita procura, o preço será maior, tente se lembrar, quantas vezes já vimos na TV "produtores de tomate jogam produção fora", ou "produtores de leite jogam produção fora", tudo para manter o preço alto.
Parabéns por não se curvar ao fornecedor que quis mandar no seu preço, porém muitos outros donos de lojas não fazem assim, e aceitam essa "Proposta Indecente" (sem a Demi Moore).
Em relação ao pedal Fire que vc vende mais barato (parabéns novamente !!), existem outros fatores, mas acho que estão mais ligados ao Marketing, como propaganda, a imagem que o cliente tem da loja, etc. Eu comprei um mouse "anti-tendinite" no Mercado Livre, paguei R$60 em um vendedor, mas poderia ter pago R$40 em outro, porém ao ver o perfil deste que vendia mais caro, notei que ele respondia quem tinha dúvidas, não teve uma reclamação sequer de produto entregue diferente do produto comprado, já aquele que vendia por R$40, tinha reclamações assustadoras, assim há vários fatores que levam uma pessoa a pagar um pouco mais.

MMJr
Fender e Gibson sao praticamente as unicas que conseguem manter os precos, nao importa a idade
Não esqueça das Rickenbackers, ôoo guitarrinhas caras....rsrsrsrs
Mas independente da história que tenha a empresa, pra mim uma guitarra que custa mais de R$1500,00 já é um absurdo.

Em relação aos impostos, só existe um jeito de mudar isso, TODOS os brasileiros, independentemente de qual partido apoiem, devem brigar por isso, esse país só vai mudar, quando deixarem de achar que as coisas são obrigação do governo, nós que temos que policiar os políticos e cobrar deles, assim como fazem lá fora, quando um politico americano faz alguma presepada , há uma enxurrada de ligações/e-mails no gabinete dele, ou na Europa que até jogaram um na lixeira, alguém aqui lembra o quebra pau que foi na França pra mudar as leis de aposentadoria ?. Aqui ninguem mais lembra nem em que deputado/vereador votou, e eles são os verdadeiros responsáveis por aprovação de leis e impostos, enquanto muita gente acha que Presidente/Governador/Prefeito que faz tudo sozinho como na época de Dom Pedro.

rcorts
Veterano
# jun/15
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É o mesmo país onde médicos formados em Universidades Públicas se recusam a atender pacientes pelos planos de saúde (que por sinal não são nada baratos) e ainda se acham no direito de cobrarem 500 reais por consulta particular. Depois ficam com discurso de serem contra o "Mais médicos" (não que eu defenda ou aprove) pensando na saúde do povo brasileiro. Mentira! pensam apenas na sua classe corporativista.

Sem falar que muitos dos que atendem no SUS não prestam lá o mesmo atendimento que realizam em seus consultórios particulares.

Por isso aqui no Brasil tem tanto humorista de sucesso, o país inteiro é uma eterna piada.

rcorts
Veterano
# jun/15
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jeffersonbf

Concordo com seus comentários a respeito do poder nas mãos do consumidor. Essa é uma crítica que faço há muito tempo, torçam o nariz para mim ou não (e geralmente as pessoas torcem, o que é pior).

Até em supermercado eu sou meio radical neste ponto. Há umas três semanas a cebola está custando 6 reais o quilo. Eu falei pra minha esposa, se tem gente que consegue viver muitos anos com só um rim não é por falta de cebola que alguém aqui em casa vai morrer.

Ah, eu deixei de comprar cebola por que sou pobre, não tenho dinheiro sequer para comprar cebola, muitos vão dizer. Não, não é isso. Aqui no Brasil as pessoas tem costume de seguir esta linha de raciocínio, mas não é isso. A questão é valorizar o quanto se ganha e não tolerar abusos.

A uva curiosamente está também 6 reais o quilo, e olha que aqui na minha região a cultura da uva não é tradicional por conta do clima do centro oeste. Tem certas coisas que não dá pra entender, ou melhor, não dá pra aceitar. Mas enquanto brasileiro continuar a aceitar pagar caro nas coisas e achar que é normal ou que "não dá pra ficar sem", os absurdos por aqui irão continuar, e continuar, e continuar a acontecer.

BrunoRodrigues
Veterano
# jun/15
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jeffersonbf

Nesse caso dos carros que "vão daqui" e são vendidos mais baratos - o que também ocorre com gasolina e gás - refletem exatamente o que é o nosso país. Extensões continentais, povo sem educação e com "alto índice de esquecimento" favorecem tais práticas.

Quanto a sonegação que você citou tem aquele famoso "jeitinho brasileiro". Que não ocorre só no comércio. Esquecer CNH e ser parado e dizer quem é, que "só fui alí buscar meu filho" - por exemplo - são exemplos que nos fazem perceber que "parece fazer parte da natureza humana tirar proveito de tudo".

Mesmo entendendo os argumentos citados, temos que levar em conta EUA e Europa tem políticas e mercados completamente diferentes. Aqui muitas vezes vimos essas drásticas atitudes para poder ver algum retorno. Isso é fazer sem esperar por governo.

Muitas vezes marketing e propaganda podem fazer diferença, mas não chega a tanto por que hoje em dia se não fizer isso - e bem feito - não dura muito tempo no mercado. No caso do mercado livre o que mais vemos são produtos e vendedores de ocasião, não servindo muito de parâmetro. Se o produto está na faixa de 60 pratas e outro vende por 40 - e mesmo que tenho boas qualificações - é óbvio que foi comprado sem o devido recolhimento de imposto. Daí quem compra é quem sai a falar mau do mercado nacional e lojas que querem ficar ricas vendendo pouco - mas não tem a verdadeira noção de como as coisas funcionam.

No tocante a lembrança de quem votou ou confusão sobre os poderes vimos isso não só "no povão". Tem muitas pessoas que se dizem cultas - citando fatos locais noticiados na imprensa - que não tem a mínima ideia do que é Executivo, Legislativo e Judiciário e cometem cada "presepada" que contadas não dá pra acreditar.

Abç ! ! !

BrunoRodrigues
Veterano
# jun/15
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rcorts
"Por isso aqui no Brasil tem tanto humorista de sucesso, o país inteiro é uma eterna piada."

Sensacional essa definição.

Inspiração a mil...

Abç ! ! !

Filippo14
Veterano
# jun/15
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Caras, uma coisa é quanto custa para produzir um iphone, agora é justíssimo a Apple cobrar o valor da marca deles, que atualmente é a maior empresa do ramo no mundo.

É justo eles cobrarem pelo custo de Desenvolver o produto, quanto custou para deixar o Iphone menor, com tela maior, mais rápido, etc? Tem que pensar nessas coisas, não é só o valor apenas do produto, tem muita coisa por trás.

Contudo, concordo, muitas coisas são caras mesmo, importação com os impostos está com problemas, não seria preciso ter esses valores muito altos por importados. Outra coisa, esse papo de rico compra ps4 no dia e isso eleva os precos é bobagem. A regra principal é Oferta x Demanda, e nao acredito que 5% da populacao é significativa para elevar os preços dessa forma. Isso é marketing, tanto que o preço cai depois, e se não cai é porque o custo total está alto ou a demanda ainda compra o produto. Um ps4 atualmente no país está por volta de 2000 reais, o preço já caiu pela metade do original, nada a ver esse argumento de rico aumenta preco que pobre nao consegue pagar, funciona de outra forma.

subgrave
Veterano
# jun/15
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A incompetência do governo com relação ao comércio exterior, que limita-se a fixar taxas absurdas de importação e assim dá tiro no próprio pé pois muita gente acaba trazendo instrumento de fora por conta, e muitos outros que vivem de trazer instrumentos de fora na informalidade, aliado a um povo que idolatra e paga fortuna até em Squier VM e CV, o resultado está aí prá todo mundo ver, e enquanto isso até corda está difícil comprar no mercado nacional...

rcorts
Veterano
# jun/15
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subgrave

Essa questão de imposto fixo e generalizado é foda mesmo. Cada categoria de produto deveria ter um tributo específico se o objetivo é manter o protecionismo da indústria nacional. Assim, produtos considerados estratégicos para a economia do país teriam imposto mais elevado, enquanto produtos mais destinados ao lazer e entretenimento poderiam ser taxados mais baixo. E produtos que nem mesmo são produzidos no país deveriam ter um imposto mais baixo ainda. Mas esta é a nossa visão de consumidores, e o governo quer mesmo é arrecadar o quanto mais for possível, senão como seria possível sustentar um sistema altamente corruptível.



BrunoRodrigues
Inspiração a mil...


He, he! verdade.

Filippo14

Filippo14
Caras, uma coisa é quanto custa para produzir um iphone, agora é justíssimo a Apple cobrar o valor da marca deles, que atualmente é a maior empresa do ramo no mundo.

É justo eles cobrarem pelo custo de Desenvolver o produto, quanto custou para deixar o Iphone menor, com tela maior, mais rápido, etc? Tem que pensar nessas coisas, não é só o valor apenas do produto, tem muita coisa por trás.


Justo não seria bem o termo, mas que é direito deles, isso é. Afinal, isso se chama posicionamento de mercado. Os produtos da Apple não são feitos pra classe média brasileira. Quem da classe média compra tais produtos o faz pensando mais no status agregado ao produto que no próprio custo benefício, visto que hoje em dia tem inúmeras marcas fortes vendendo produtos que entregam na prática o mesmo custando metade do preço. A questão é que quem é da classe alta quer gastar em produtos exclusivos, o que implica em não ser acessível às massas, e por isso precisa ser caro, independentemente do que o produto entrega na prática.

Da mesma forma Fender e Gibson tem todo o direito de venderem seus produtos caros, eles tem história, e isso é inegável. O absurdo é aqui no Brasil esse caro ser algo totalmente fora de parâmetros como conversão do dólar, impostos e um lucro considerado decente tanto para o importador/lojista quanto para o consumidor. Aí sim cabe bem a noção de justiça.

No final das contas, hoje minha mentalidade em termos de instrumentos está muito mais voltada para marcas de guitarras intermediárias que entregam grande qualidade e amplificadores de alta qualidade produzidos nacionalmente, como Pedrone e Acedo. E se fosse para gastar em guitarra o equivalente a uma Fender americana, atualmente eu preferiria entregar minha grana nas mãos de um luthier e ter um produto customizado, em vez de gastar numa Fender Am Standard.

Outra coisa, esse papo de rico compra ps4 no dia e isso eleva os precos é bobagem.

Concordo com você. PS4 não é um produto de nicho segmentado exclusivamente para classe alta a exemplo do Iphone. Acredito que o preço de lançamento no Brasil foi mais uma especulação, pra ver se colava. Como não colou e tiveram concorrência com Xbox One tiveram que abaixar. Mas provavelmente se o Brasil não tivesse entrado numa crise tão feia hoje em dia esses dois consoles estariam custando uns 3000 na média.

Aí entra o outro ponto relevante da discussão, o poder do consumidor. Brasileiro paga caro nas coisas mesmo sabendo que são valores extorsivos frente a renda média do brasileiro e um salário mínimo nacional abaixo dos 1000 reais. Tem gente que pega empréstimo a 48x para comprar um PS novo na estréia. E acaba pagando 50% a mais no final (em um produto que já tem preço abusivo).

Enquanto brasileiro não aprender o poder que tem enquanto consumidor, jamais terá produtos acessíveis e de acordo com seu poder aquisitivo.

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