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erico.ascencao Veterano |
# jan/15 · Editado por: erico.ascencao
É pessoal, cá estou eu num processo de amadurecimento guitarrístico que sempre vi em outros colegas. É normal quando se é mais novo se deixar contagiar pelas firulas com alavancas e o desejo por uma guitarra com Floyd Rose é quase inevitável. Vai passando o tempo e você vai identificando que isso não é mais tão prioritário na sua vida. Atualmente, ando tocando com banda com uma Stratocaster com ponte vintage de 6 parafusos. Percebo que no repertório da minha banda eu pouco utilizo a alavanca - de 30 músicas, uso numas 5 no máximo.
Minha Ibanez EGEN8, da qual troquei a ponte original por uma Floyd Rose Original com EVH D-Tuna, era a minha guitarra considerada titular devido à versatilidade. Entretanto, estou ficando encucado com ela devido à rigidez da ponte. A ponte original, uma Edge III, era bem "molinha" para dar alavancadas, mas tinha a desvantagem de ter menor estabilidade de afinação. Troquei pela FOR e a estabilidade de afinação aumentou consideravelmente, porém a sensação é de que ela é muito "dura" pra alavancar (mais até do que a ponte vintage de 6 parafusos da Stratocaster). Credito isso talvez ao fato de a ponte ser muito robusta, o que exige muito das molas e também da força ao alavancar.
Pois bem, hoje de tarde me flagrei pesquisando na internet alguns modelos de guitarra numa configuração semelhante à minha, porém com ponte tremolo de dois pivôs (essas sim são uma delicinha). Encontrei poucas coisas: Tagima ME1 (H-H), Cort G Custom e G280 (ambas H-H), Ibanez SA (H-S-S), G&L (não me lembro o modelo, mas era H-S-S)... alguém conhece outras alternativas?
Filosofem acerca deste processo de desapego de dive bombs, relinchadas e afins.
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renatocaster Moderador
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# jan/15
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Será que chegou o momento de abandonar as Floyd Roses?
JAMAIS!!!!
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erico.ascencao Veterano |
# jan/15
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Comecei a olhar com carinho para guitarras deste tipo.
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Alex guitar man Veterano |
# jan/15
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Minha identidade pra você
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esdras_63 Veterano
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# jan/15
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Olha, se não sente necessidade de uma ponte Floyd pras suas músicas, acho que seria muito melhor trocar por uma tremolo normal mesmo pelo fato de serem muito mais simples de regular e tal. Eu acho muito legal ter uma Floyd e se pudesse ter outra guitarra, com certeza as boas Ibanez japonesas teriam minha atenção (claro que sem me desfazer da clássica stratocaster), mas vejo que isso seria mais por GAS e curiosidade do que por necessidade quanto guitarrista, sendo que uma pontezinha tremolo já me atende bem.
Agora quem tem que decidir isso é você, veja se vale a penas o tempo perdido cuidando de uma Floyd pelo tanto que você utiliza ela.
Falando nisso, o De Ros postou um video bacana a um tempo ensinando uma técnica pra afinar e utilizar a alavanca sem perder a afinação, eu até abri um tópico hoje aqui mostrando um improviso que uso a ponte vagabinha da Strato sem desafinar.
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Delson Veterano |
# jan/15
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Será que chegou o momento de abandonar as Floyd Roses? Se fosse eu, nem teria chegado perto de uma.
The treta has been planted.
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Hitman Veterano |
# jan/15
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Alex guitar man Estou contigo nessa porem..
Saca so!! facil acesso a todos os parafusos (bem mais regulagem que a tune o matic normal) e ela nao cai quando tira as cordas.
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fernandogt2014 Membro Novato |
# jan/15
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brother, as floyd ou fixa vai muito do amadurecimento do teu som. Não vejo que ela seja um atraso pq tem muitos "monstros" vistuoses guitarristas que as usam. Acredito que seja mais gosto mesmo.
Eu concordo contigo que as fixas são muito melhores além de serem mais fáceis de tocar por conta da leveza.
vlw!
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Luiz_RibeiroSP Veterano |
# jan/15 · Editado por: Luiz_RibeiroSP
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erico.ascencao Eu tenho uma fender jeff beck, não me falta nada. Floyd Rose eu mexi durante um mes, com uma jackson, gostei da guitarra mas, da muito trabalho regular. Se abaixar a afinação a ponte abaixa ai ja da um trabalhão regular. Eu sinceramente não vejo vantagem nenhuma em Floyd Rose.
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Ismah Veterano |
# jan/15
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fernandogt2014 tem muitos "monstros" vistuoses guitarristas que as usam
Aí que está o fator. Galera que curte o freestyle da guitarra, tem muito porque não viver sem ponte móvel. Mas para banda, fazendo dela parte do pano de fundo para os vocais, e salvo alguns trabalhos melódicos (no melhor estilo Children of Bodom), não há porque.
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erico.ascencao Veterano |
# jan/15
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Minha experiência com tremolos flutuantes (para usar o termo técnico sem metonímias) é a seguinte: - Cort X-6 com Floyd Rose Licensed original; - Cort X-6 com Schaller Floyd Rose e EVH D-Tuna (portanto, travada para trás); - Ibanez EGEN8 com Edge III; - Ibanez EGEN8 com Floyd Rose Original e EVH D-Tuna (portanto, travada para trás).
Desde que eu comecei a tocar, em 2008, toco com tremolos flutuantes. Sempre troquei as cordas das guitarras com esta ponte e as regulei. Aprendi a não tirar todas as cordas de uma vez quando a ponte está flutuante, mas no caso das travadas eu tirava todas as cordas sem problemas. O que eu aprendi na última troca de cordas é que parece que as molas precisam "lacear" após uma troca de cordas, ou seja, depois de uma primeira regulagem dá pra soltar um pouco as molas para a ponte ficar mais "mole". Mas ainda assim a Floyd Rose Original anda bem "dura".
Já com tremolos vintage, já tive as seguintes experiências: - SX SST 57 com tremolo vintage original de 6 parafusos; - SX SST 57 com Wilkinson Vintage Tremolo (6 parafusos); - Fender American Standard Stratocaster com tremolo vintage de 2 pivôs; - Fender GC-1 Stratocaster com tremolo vintage de 6 parafusos.
A tremolo vintage de 2 pivôs é uma delícia, bem suave e segura muito bem a afinação (mesmo com tarraxas sem trava). A de 6 parafusos não é tão suave, mas nunca parei pra regulá-la conforme as dicas que citaram acima. Daí a vontade de talvez partir pra alguma guitarra com tremolo de 2 pivôs e tarraxas com trava para ajudar na estabilidade da afinação.
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Edson Caetano Veterano
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# jan/15
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erico.ascencao Está na hora da segunda ou terceira guitarra...
Esta história de instrumento versátil as vezes não dá para ser, uma boa guitarra para metal e Floyd, uma boa tuneomatic para o bom e velho rock'n'roll, cordas 0.9 para a fritar e 0.10 para amar (tosco kkk)
É bom ter recursos a mão mesmo que fique em casa.e na banda vá com outro set
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rafael_cpu Veterano |
# jan/15 · Editado por: rafael_cpu
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erico.ascencao Será que chegou o momento de abandonar as Floyd Roses?
renatocaster JAMAIS!!!!
+1
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Lelo Mig Membro
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# jan/15 · Editado por: Lelo Mig
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erico.ascencao
Eu acho o seguinte:
- Usa muita alavanca? Não há nada melhor, até hoje, que uma Floyd Rose. - Não usa alavanca? Não há nada pior, até hoje, que uma Floyd Rose.
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erico.ascencao Veterano |
# jan/15 · Editado por: erico.ascencao
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Lelo Mig Até que faz sentido...
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erico.ascencao Veterano |
# jan/15
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Edson Caetano Até tenho outras guitarras, porém uma guitarra versátil (como é a minha Ibanez EGEN8 hoje) é importante para que ela seja pau-pra-toda-obra. Se pintar uma gig legal, aí sim vale a pena considerar levar outras guitarras também.
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renatocaster Moderador
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# jan/15
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Lelo Mig
- Usa muita alavanca? Não há nada melhor, até hoje, que uma Floyd Rose. - Não usa alavanca? Não há nada pior, até hoje, que uma Floyd Rose.
Concordo. E querer usar ponte tipo trêmolo para causar o mesmo "efeito" que uma FR, sem chance. Não sei se é bem essa a intenção do erico.ascencao, mas se for, é um baita tiro no pé. Pode acabar se frustrando por pensar que com uma tremolo vai obter o mesmo resultado de uma FR.
Falo isso pq já vi nego fazendo as maiores gambiarras possíveis para conseguir isso.
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erico.ascencao Veterano |
# jan/15 · Editado por: erico.ascencao
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renatocaster Eu não uso alavancadas "pra trás" (no sentido de esticar as cordas), até porque uso a ponte travada para o EVH D-Tuna funcionar. Fora isso, faço dive bombs moderados, nada de ficar afrouxando completamente as cordas pra fazer barulhos esquisitos.
Cheguei a brincar um pouquinho ontem à noite com a tremolo de dos pivôs da minha Fender. Gostei da sensação da alavancada e, aparentemente, não desafinava tão fácil. Então como se comportaria uma destas Wikinson VS100 da vida?
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renatocaster Moderador
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# jan/15 · Editado por: renatocaster
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erico.ascencao
Eu não uso alavancadas "pra trás" (no sentido de esticar as cordas), até porque uso a ponte travada para o EVH D-Tuna funcionar. Fora isso, faço dive bombs moderados, nada de ficar afrouxando completamente as cordas pra fazer barulhos esquisitos.
Saquei. Mas aí então, no seu caso, a FR nunca foi e nunca será o melhor dos mundos, uma vez que como vc usa ela de forma limitada, automaticamente está subutilizando o dispositivo, pois está deixando de usar os outros recursos que ela oferece. Aí deixa de ser interessante mesmo.
Então como se comportaria uma destas Wikinson VS100 da vida?
Já tive uma Wilkinson VS-100 numa Tagima Strato que eu tinha, mas esse lance de não desafinar fácil é complicado. Acho mais prudente colocar um jogo de tarraxas com trava.
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erico.ascencao Veterano |
# jan/15
· votar
renatocaster Mas aí então, no seu caso, a FR nunca foi e nunca será o melhor dos mundos, uma vez que como vc usa ela de forma limitada, automaticamente está subutilizando o dispositivo, pois está deixando de usar os outros recursos que ela oferece. Aí deixa de ser interessante mesmo.
Quando eu instalei o D-Tuna, tive que travar a ponte para trás. Além disso, tenho que deixar o parafuso de microafinação da mizona totalmente levantado, ou seja, dependo totalmente da tarraxa pra afinar a mizona. Para facilitar a minha vida, deixei a trava da mizona e da lá solta permanentemente pra possibilitar um ajuste de afinação nestas cordas de maneira mais fácil. Aí me perguntei: "Por que não soltar as outras travas?" Soltei e o resultado foi ruim, pois as alavancadas desafinavam bastante as cordas. No fim das contas, voltei a deixar destravadas apenas as cordas mizona e lá.
Moral da história: uma Floyd Rose com D-Tuna é análoga a uma tremolo de dois pivôs e tarraxas com trava - lembrando que o significado de "análoga" é "ter a mesma função de". Por isso, você tem toda a razão.
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ALF is back Veterano
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# jan/15 · Editado por: ALF is back
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erico.ascencao Será que chegou o momento de abandonar as Floyd Roses?
passou da hora! shuahasuahus
como tem opinioes divergentes num forum!
bem, 90% das aplicações da floyd rose é plenamente substituída pela tremolo 2 pinos..."Essa sim é uma delicinha [2]"
eu gosto de tocar, não de ficar afinando miseravelmente a guitarra a cada alavancada...boas floyds só pedem afinação a cada troca de cordas, mas nunca deixarão de ser complicadas, ainda que seja apenas na troca de cordas...já a 2 pinos não tem segredo, é nut de teflon, trava na tarracha e alegria até o fim da vida...aí regulagem e alguma manutenção de luthier se reduz a uma ao ano e olhe lá...tem gente que se ve obrigado a terceirizar até a troca de corda em luthier por causa da FR...eu hein!
"ahh, mas a ponte 2 pinos não chega a 20 oitavas de pitch" quem quer isso está nos 10%, e ainda assim, alguns desses se contentariam com um whammy! ashuahsuhuas
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krixzy Veterano |
# jan/15 · Editado por: krixzy
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Como usuário de floyd rose defendo, uma ponte FR é muito mais que dive bombs, e não tem essa de ter q afinar toda vez q usa alavanca, a minha nem é a top das tops e só afino uma vez que é quando troco as cordas, depois de travado o nut, uso e abuso, acontece uma mínima variação na afinação no momento que usa, mas não é nada perceptível, e em relação a tremolo, que só vai pra frente, acho muito mais legal alavancar pros dois lados, é uma variação maior de tom, que fica bem mais empolgante nos harmônicos artificiais.
https://www.youtube.com/watch?v=IjTEOXTzygQ&html5=1
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erico.ascencao Veterano |
# jan/15
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krixzy
A questão é que, pela experiência que tive, existem dois tipos de tremolos flutuantes: - As "mais ou menos", que são mais confortáveis pra dar alavancadas e menos estáveis na afinação; - As "tops", que são menos confortáveis para dar alavancadas e mais estáveis na afinação.
Como, para as minhas aplicações, uma guitarra com ponte tremolo de 2 pivôs seria mais confortável pra alavancar e estável na afinação (desde que com tarraxa com trava), aí sim vale a pena uma troca de ponte (ou de guitarra, se for o caso).
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krixzy Veterano |
# jan/15
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erico.ascencao Minha FR é molinha pra alavancar, é aquela coisa, se não estiver perfeitamente regulada, nem a top das tops segura afinação.
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vintagentleman Veterano |
# jan/15
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erico.ascencao
Tenho uma boa porção de guitarras. Acho que só tem uma com ponte móvel, tremolo, algumas com ponte fixa e outras com pontes totalmente travadas com molas.
A utilidade de uma ponte móvel para mim é a mesma que uma panicat pro Jean Wyllys.
Floyd Rose então, é a maior frescura guitarristica já inventada.
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ALF is back Veterano
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# jan/15
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krixzy então cara mas justamente, a ponte 2 pivôs permite alavancar pra trás como a floyd, só que sem trava no nut ou microafinação ou qualquer outra arapuca de ferro...e aí vc pode trocar cordas, regular altura e oitavas - além da básica afinação - com a mesma facilidade de uma strato com tremolo vintage...2 palito, e sem perder a funcionalidade de uma FR
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erico.ascencao Veterano |
# jan/15
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ALF is back Aproveitando o tema... como funciona a trava de tarraxas com trava? Elas têm um "botãozinho" que você aperta pra bloquear o movimento da tarraxa?
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erico.ascencao Veterano |
# jan/15
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erico.ascencao Respondendo a mim mesmo:
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ALF is back Veterano
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# jan/15
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erico.ascencao existem variações nos mecanismos, mas sempre a ideia é essa: LINK OBS: to no cel e não consegui colocar o link direto só da imagem, então colei o link da página mesmo, que é de um site de vendas que não conheço e não sei da procedencia =p
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Luiz_RibeiroSP Veterano |
# jan/15
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ALF is back Boa a sua explicação. Quando comprei a minha com 2 pivôs o Luthier deixou a ponte travada, encostada no corpo. As cordas ficaram tão duras que pensei que fosse por causa do jogo de cordas .10. Depois levantei a ponte e fiz a regulagem e ficou bem melhor e com ação nos 2 sentidos.
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