Review Vintage v100 AFD Paradise, por Daniel Dal Ponte Damin e Kell Albuquerque

Autor Mensagem
daniel.damin
Veterano
# fev/13 · Editado por: daniel.damin


Olá pessoal do FCC.

Recentemente tive a idéia de fazer um review caprichado de uma das minhas guitarras, a Vintage V100 AFD Paradise. Para isso, tive a idéia de convidar meu brother GuitarristaDoNickEstranho para me ajudar nesse “review duplo”. Começamos pelas minha impressões, e na postagem abaixo deste as considerações do Kell Albuquerque. Espero que gostem e que, principalmente, seja um acréscimo ao conteúdo do fórum.

* As fotos contidas nesse review, exceto as do capítulo II, são reais, tiradas da minha guitarra com uma câmera Nikon l810.[i][/i]

PARTE I - CARACTERÍSTICAS (retirado do site da importadora, Habro)

Construção: Set Neck braço colado
Escala: 24.75” / 628mm
Corpo: Magno maciço
Top: Carved Maple Flamed Amber
Braço: Mogno (colado)
Escala:Rosewood
42mm Nut
22 trastes
Ferragens: Chrome
Tarraxas: Wilkinson Deluxe WJ44
Marcação Inlay: Pearlloid Crown
Ponte: Tune-O-Matic
Captadores: 2 Wilkinsons WVHZ Humbuckers
Controles: 2x volume / 2x tone / 3-way Lever
Acabamento: Top Flamed Amber/Cherry Red Black
Peso liquid aproximado: 4,8kg


PARTE II – INTRODUÇÃO

Essa guitarra, oficialmente chamada de Vintage V100AFD Paradise, é baseada (pra não dizer copiada) na Gibson Les Paul Appetite for Destruction Slash Signature.

GIBSON SLASH SIGNATURE
VINTAGE V100 AFD PARADISE

A importadora oficial da marca é a Habro e maiores informações podem ser obtidas aqui.


PARTE III – CONSTRUÇÃO

Já é minha 4ª Les Paul, e definitivamente é a melhor delas. Trata-se de um instrumento extremamente robusto, pesado (minha balança doméstica marcou 4,7kg). É tudo aquilo que se espera de uma boa Les Paul: madeiras boas (mogno maciço), tampo em maple, ferragens muito confiáveis da Wilkinson.

Foto 1
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PARTE IV – CAPTAÇÃO

A captação não é algo que se destaque, porém não compromete o desempenho da guitarra. São 2 humbuckers também da Wilkinson, e assim como toda a guitarra, seguem a linha do modelo Slash. Particularmente, quando sobrar uns trocados, pretendo fazer um upgrade com uma duplinha de Seymour Duncan.
Posso afirmar,e esse comentário é absolutamente imparcial, que esses captadores são bem superiores aos encontrados em guitarras da mesma faixa de preço, e até mais caras.

Foto 10
Foto 11
Foto 12

PARTE IV – BRAÇO

Praticamente nada a declarar, exceto elogios ao conforto e o acabamento refinado do braço e dos trastes, que não precisaram ser rebatidos, tampouco tem rebarbas, cantos sobrando, etc. Cabe ainda um upgrade no nut.

Foto 13
Foto 14
Foto 15

PARTE V – HEADSTOCK

Resolvi destacar o headstock pq o formato não me incomoda, ao contrário do que vejo em algumas marcas. Mais uma vez o acabamento merece elogios.

Foto 16
Foto 17

PARTE VI– SONORIDADE

Perfeita pra rock, com bom sustain, com graves presentes e médios definidos. Na minha opinião, se comporta muito bem tanto em timbres limpos como em drives. Não testei pra metal, até pq não é minha praia, mas pra hard rock é uma das melhores que já toquei!

PARTE VII – DESTAQUES NEGATIVOS

1. O jack não veio devidamente apertado. Facilmente corrigido;
2. Um dos knobs de volume veio frouxo, ou seja, frequentemente o “botão plástico” ficava na minha mão. Facilmente corrigido.

PARTE VIII – DESTAQUES POSITIVOS

1. Acabamento nota 10;
2. Ferragens Wilkinson Deluxe WJ44 com desempenho surpreendente;
3. Custo benefício incrível;
4. Ótima pro bom e velho rock n’roll, claro que aliada a um bom amp que siga a mesma linha. No meu caso, trata-se do Pégasus Pedrone (Marshall JCM800+Plexi).
5. Agora uma opinião MUITO pessoal. A guitarra é linda demais, sou doido pelo visual dela. Espero que as fotos postadas ao longo deste review consigam ilustrar o que estou falando.

PARTE IX – O VEREDITO

Então caras do fcc, gosto muito da minha Paradise, e considero-a como uma das minhas melhores aquisições guitarrísticas. Seu custo benefício é incrível, visto que se equipara, e talvez supere (em minha opinião SUPERA SIM) as Epiphones, que custam até R$ 1.500,00 a mais. Tive um Standard (R$ 2.799,00), troquei e não me arrependo.
Sem dúvidas recomendo o instrumento, tanto para iniciantes quanto para músicos de nível intermediário. Para profissionais, alguns upgrades são necessários, e seguem a tendência do que falei ao longo deste review (captores, nut). Reforço que as tarrachas Wilkinson cumprem muito bem seu papel e a troca não é necessária.

daniel.damin
Veterano
# fev/13 · Editado por: daniel.damin
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Pessoal, abaixo o texto do Kell (GuitarristaDoNickEstranho) na integra.

__________________________________________________________

Olá pessoal!

Recebi do amigo daniel.damin a ideia de fazer um review conjunto dessa ótima les Paul, a Vintage V100 AFD Paradise e segue abaixo minha contribuição.

Essa foi minha primeira Les Paul. Desde que comecei a tocar guitarra sempre fui apaixonado por esse modelo. Esse ano eu iria encomendar uma com um luthier, que iria sair bem mais cara. Eu acabei precisando fazer um corte no orçamento do set, e surgiu a oportunidade de comprar essa Vintage.

Concordamos em seguir mais ou menos o mesmo padrão de divisão do texto, então, como ele já falou um pouco sobre ela em termos mais gerais, nas partes I e II, eu vou começar lá pela parte III.

PARTE III – CONSTRUÇÃO

Achei muito bem feita, não consegui perceber falhas no acabamento. É uma guitarra bem sólida, bem pesada, creio que algo entre os 4 ou 5kg. Feita em mogno, com tampo de maple. Não consegui perceber direito quantas peças de madeira formam o corpo, parece ser uma só, mas não tenho certeza. Bem, só me incomodaria se eu soubesse que são 3 ou mais pedaços... rsrs
As ferragens são Wilkinson, que eu realmente não esperava que fossem tão boas, principalmente as tarrachas, que seguram muito bem a afinação, além de terem um belo visual vintage que casa bem com a guitarra. A propósito, o visual é lindo, esse flamed maple deixa a guitarra lindona, só não curti muito o brilho meio que excessivo no corpo, mas é questão de gosto mesmo.
Um ponto que eu achei o máximo nessa guitarra foi o fato que ela vem com um strap lock. Na minha opinião, isso deveria ser item de série em toda les paul, pois o pino da correia que fica mais próximo do braço parece estrategicamente posicionado para fazer a correia se soltar. Sobre o strap lock dessa Vintage, não diria que é algo excelente demais, mas também não faz feio, cumpre bem seu papel, e como eu não faço firulas e spins com a guitarra, pra mim serviu perfeitamente.

PARTE IV – CAPTAÇÃO

Eu particularmente gostei dos captadores. São da Wilkinson, mas lá no site deles não diz se são de Alnico ou cerâmicos. Eu acabo tendo certo preconceito com caps cerâmicos, mas, como não tenho certeza se são, pra mim tá valendo...
Não são daquele tipo “nossa, que captador fantástico”, mas eles não deixam a desejar, são bons. Eles casam bem com a guitarra e não estragam o conjunto da obra. São de saída um pouco mais comportada, então não sei se serviriam bem pra tocar metal e afins, mas pra um bom blues, rock e hard rock casam bem. O do braço tem um som bem interessante, mais limpo, com menos ganho que o da ponte, agudos bem dosados e graves bem presentes. Gosto dele pra usar com som limpo e com drives mais leves, pra tocar um blues ou solos mais low-gain. Contudo, acho que ainda falta alguma personalidade a ele, não sei bem como explicar isso. O da ponte é de longe meu favorito. Tem um belo destaque nos médios, tornando-os bem marcantes e presentes, e é exatamente esse tipo de coisa que curto num captador na posição da ponte. Os graves e agudos pro meu gosto estão bons. Possui um pouco mais de ganho que o do braço (cruncha mais fácil), mas em algumas situações chegou a me parecer ter um pouco menos de volume.
Achei um bom conjunto, creio que as guitarras na mesma faixa de preço dificilmente venham com caps de mais qualidade que estes, mas pretendo em breve trocar por uns Sergio Rosar que estou de olho há algum tempo e acho que vão ser melhores pra o uso que pretendo fazer.

PARTE V – BRAÇO

Bastante confortável, sem falhas, bem acabado, o verniz não trava o polegar como pensei que faria. Os trastes vieram bem colocados e sem rebarbas ou sobras. Não tenho muita referência pra dizer se é gordo demais ou mais fino em comparação com outras les paul’s porque esta é a minha primeira.

PARTE VI – HEADSTOCK

Ele tem um formato um pouco diferente do padrão Gibson. Quando estava pesquisando, isso me incomodava um pouco, mas depois de comprar e usar, nem ligo mais. Ele acaba casando muito bem com o visual vintage das tarrachas. Inclusive, se não me engano, o headstock é o mesmo nas Vintages estilo SG.

PARTE VII – SONORIDADE

Acho que se encaixa muito bem pra tocar rock e afins (sem ir pro lado muto pesado da coisa). Tem bastante sustain, graves bem presentes e aqueles médios deliciosos que eu simplesmente amo. Também gosto de soltar uns blues de vez em quando, normalmente com mais ganho do que o usual.

PARTE VII – DESTAQUES NEGATIVOS

1. Os knobs de volume vieram frouxos na minha também...
2. Eu entrei em contato com o fabricante e eles informaram que essa guitarra sai de fábrica com cordas .010. Sendo assim, como não pretendo ainda mudar pra .011, na primeira troca pus .010 mesmo, só que a mizinha após a troca pareceu ter ficado mais alta que as demais. Levei um bom tempo pra ajustar a ponte e ficar legal (talvez por eu ser meio Zé ruela pra regulagens)

PARTE IX – DESTAQUES POSITIVOS

1. Acabamento show de bola;
2. Tarrachas Wilkinson com desempenho surpreendente, muito boas mesmo;
3. Custo benefício fantástico;
4. Strap lock de série, que cumpre bem seu papel. Só não posso garantir que vai aguentar uns spins e firulas (não vejo necessidade de um guitarrsita fazer isso...).

PARTE X – O VEREDITO

Estou muito satisfeito com a guitarra, principalmente levando em conta que paguei R$ 1520,00 e levei uma guitarra muito boa mesmo. Pra o som que tenho na cabeça, ela serviu como uma luva, principalmente aliada ao meu novo amp, o Alien Monster 50w EL34. E para as coisas que toco na igreja, também está dando muito certo!
Curti tanto a marca Vintage que já estou de olho numa strato ou tele deles, pra tocar os blues mais low-gain, ou funks, ou outras músicas mais ritmadas que rolam lá na igreja.

É isso aí... Acho que acabei me alongando um pouco no texto. Aos que leram até aqui, desculpem-me caso tenham se cansado.

Abraço!

daniel.damin
Veterano
# fev/13
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Quem não conseguir ver as fotos clique duas vezes sobre o link.

MauricioBahia
Moderador
# fev/13 · Editado por: MauricioBahia
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daniel.damin

Linda guitarra. Eu tenho uma Vintage VS6MRMA Series Mick Abrahams, que veio com uma pequena falha no acabamento. São todas "carburadas" com peças Wilkinson. Na boa, eu compraria uma sem pestanejar.

Só tem uma coisa: os preços tendem a subir quando elogiamos muito aqui no FCC! hehe

Valeu pelo review e parabéns pela aquisição!

ps. queria muito uma dessa: http://www.youtube.com/watch?v=Nq-sV0Iyxv4&feature=player_embedded#!

Shapu
Veterano
# fev/13
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Muito bom daniel.damin seu sumido.

Abç

renatocaster
Moderador
# fev/13 · Editado por: renatocaster
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daniel.damin

Belo review e bela guitarra, parabéns!

Led Zé
Veterano
# fev/13
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Bela guitarra, velho! O review ficou legal também!

daniel.damin
Veterano
# fev/13
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MauricioBahia
Na boa, eu compraria uma sem pestanejar.
Só tem uma coisa: os preços tendem a subir quando elogiamos muito aqui no FCC! hehe

Eu tbm compraria outra, e com relação aos elogios, eu fiz um tópico em 2011 falandio sobre a minha v100 GT, que tenho até hoje, e foi falado isso tbm... A verdade é que os preços realmente subiram, haha!!!


Shapu
Muito bom daniel.damin seu sumido.


Valeu velho, que bom que gostou!

renatocaster
Belo review e bela guitarra, parabéns!

Mazaaaá, valeu cara!


Led Zé
Bela guitarra, velho! O review ficou legal também!

Opa Led, que bom que apareceu e que gostou da idéia deste review.
Se tiver alguma sugestão, posta aí!!!

MarcosMalmsteen
Veterano
# fev/13
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daniel.damin

Cara... linda guitarra!... belo review.

Achei a aparência dela bem slashística! legal msm!

renatocaster
Moderador
# fev/13
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Aonde vende aqui no Brasil essas guitarras da marca Vintage?

daniel.damin
Veterano
# fev/13 · Editado por: daniel.damin
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MarcosMalmsteen
Cara... linda guitarra!... belo review.

Achei a aparência dela bem slashística! legal msm!


Valeu velho, a intenção é essa mesmo, lembrar/copiar o modelo Slash.

renatocaster
Aonde vende aqui no Brasil essas guitarras da marca Vintage?

Playtech, Multisom, Good Music, Magazine Luiza (bem caro)...

A minha goldtop foi comprada na goodmusic, e a Paradise na Multisom.

Rapha_krust...
Veterano
# fev/13 · Editado por: Rapha_krust...
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MauricioBahia
Sou louco por essa guita tbm...

daniel.damin
Parabéns pelo review!!

Eu sou um feliz usuário da marca!

Tenho uma dessa série "signature" porém é uma cópia da Gibson Joe Bonamassa!

E digo que foi o melhor braço de guitarra que eu já toquei na vida, outro ponto interessante é que os trastes vieram tinindo de bem alinhados, não sei se levei sorte mas a ação das cordas está extremamente baixa.

EDIT: Tenho um super tesão na Lemon Drop tbm!!

Segue um vídeozinho "one take" de um teste que fiz com a garota...



Felippe Rosa
Veterano
# fev/13
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Eu tenho uma CLP II, é essa aqui, sou eu mesmo no vídeo.
Acham que compensaria comprar uma vintage dessas e vender essa condor ?
Em outras palavras, e Vintage é superior a Condor ?

Rapha_krust...
Veterano
# fev/13 · Editado por: Rapha_krust...
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Felippe Rosa
Cara a CLP2 é uma ótima guitarra tbm, porém não sei qual a configuração de Caps, Madeira e ferragens dela.

Na vintage uma das principais coisas que me levaram a escolher pelas Les Pauls da marca foi a madeira (mogno) e as ferragens que são bem legais (wilkinson) os captadores não fazem feio, mas pra ficar com uma guitarra EXTRA EXTRA, colocaria um par de captadores da Gibson.

Felippe Rosa
Veterano
# fev/13
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Rapha_krust...
Ela é em Nato, o resto do que você falou é próprio da condor, na minha eu instalei 2 capts Sound/Malagoli's Custom 59, mas a captação original dela é muito boa também, o único ponto em que ela deixou a desejar foi nos pots d volume/tom, que não funcionam direito.

daniel.damin
Veterano
# fev/13
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Felippe Rosa

Tenho impressão de que a Vintage leva nitida vantagem. Apesar de não conhecer pessoalmente a guitarra, pelas configurações a Vintage larga na frente.

Sou suspeito, claro, mas a Vintage faz frente as Epiphones facilmente. Se colocar uns caps top de linha nela, vira uma guita pra vida toda com toda certeza.

daniel.damin
Veterano
# fev/13
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Rapha_krust...

Segue um vídeozinho "one take" de um teste que fiz com a garota..


Valeu pela participação cara. De noite vejo teu video.

Abraços,

Felippe Rosa
Veterano
# fev/13
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daniel.damin
Deve ser mesmo, se ela é de Mogno "legítmo" e não Nato...
Abçs

daniel.damin
Veterano
# fev/13
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Felippe Rosa
Deve ser mesmo, se ela é de Mogno "legítmo" e não Nato...

Na teoria é o magno legítimo, hihih... Mas acredito que deva ser mesmo!

As ferragens da Vintage tbm levam vantagem, pode crer que sim!

Led Zé
Veterano
# fev/13
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daniel.damin
Eu não boto fé nesse mogno legítimo não , tendo em vista os problemas enfrentados pela Gibson para conseguir o mogno e o preço elevado dos instrumentos feitos de mogno mesmo. Apesar de achar que o nato, que o substituto ''oficial" do mogno para guitarras asiáticas de baixo custo em geral , não decepciona e, desde que bem selecionado , cumpre o seu papel.*


* Não sou daqueles woodbelievers, que acha que madeiras realizam milagres em guitarras de corpo sólido.

daniel.damin
Veterano
# fev/13
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Led Zé

Eu não boto fé nesse mogno legítimo não , tendo em vista os problemas enfrentados pela Gibson para conseguir o mogno e o preço elevado dos instrumentos feitos de mogno mesmo. Apesar de achar que o nato, que o substituto ''oficial" do mogno para guitarras asiáticas de baixo custo em geral , não decepciona e, desde que bem selecionado , cumpre o seu papel.*

Cara, seria interessante o Bertola aparecer por aqui, pq ele já fuçou na guita do MauricioBahia e pode atestar sobre as madeiras.

Led Zé
Veterano
# fev/13
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daniel.damin
É uma boa mesmo ( apesar de que a guitarra já convence pelo custo x benefício , acabamento, ferragens, som, etc) só pra efeito de confirmação. Eu falo que não deve ser tomando como base outras marcas com modelos até bem mais caros que as Vintage, com Epis, LTDs, Corts, etc que alegam que é mogno mas é nato . Mas quer saber? Who cares? O que importa é o resultado final. E nesse caso aí , me parece estar bem bacana ( ainda falta pegar uma nas mãos pra sentir o drama). Tenho muito interesse em uma igual a sua gold top, com P90.

Leomju
Veterano
# fev/13
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daniel.damin
Fala Damin... que review legal cara...
Bem ilustrado e organizado.
Vocês fizeram um trabalho show!

Bem quanto a guita, é muito bonita.
Até eu que sou strateiro assumido fiquei tentado.
Aquela guita que o Maurício postou lá sou apaixonado, mas brefiro a versão Vintage White... é show.

Acho que a Vintage é uma marca que tem excelente custo/benefício, muito legal mesmo!

Valeu!

Leomju
Veterano
# fev/13
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daniel.damin
Fala Damin... que review legal cara...
Bem ilustrado e organizado.
Vocês fizeram um trabalho show!

Bem quanto a guita, é muito bonita.
Até eu que sou strateiro assumido fiquei tentado.
Aquela guita que o Maurício postou lá sou apaixonado, mas brefiro a versão Vintage White... é show.

Acho que a Vintage é uma marca que tem excelente custo/benefício, muito legal mesmo!

Valeu!

renatocaster
Moderador
# fev/13
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Para canhoto só achei na gringa, na loja Thomann. O preço tá legal até, quando eu tiver em melhores condições financeiras eu vou ver se pego uma. Mas eu quero aquela com P-90, haha!

Felippe Rosa
Veterano
# fev/13 · Editado por: Felippe Rosa
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Led Zé
E sem contar que o Nato me dá a impressão de ser bastante semelhante mesmo ao mogno, minha CLP II se você se lembra do meu vídeo dá pra perceber que dá pra chegar bem perto de um som Gib+Marshall(meu timbre nem parece o do Mestre Page, hahaha)

Nesse review aqui,
falam diversas vezes que ela é de mogno legítmo, mas, mesmo se for de Nato, tem problema não, é bom também, hehehe

daniel.damin
Veterano
# fev/13
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Galera,

Abaixo o primeiro esclarecimento do Bertola a respeito das madeiras. (ainda não é a resposta que queremos, especifica da marca Vintage, mas já serve para quebrar alguns paradigmas).

Cara, o fato de ser nato ou mogno interfere apenas no preço final da guitarra, pois ambas são madeiras de boa qualidade. O nato é Mora excelsa e tem características tonais bem próximas às do mogno hondurenho.
Mogno, que era antes utilizado para designar árvores do gênero Swietenia, acabou sendo utilizado para designar a família toda (Meliaceae, a família dos mognos), que contém o gênero Swietenia e outros 49 gêneros. Por tabela, algumas espécies dessa família (e até de outras famílias, como Shorea sp., "mogno" das Filipinas) com características semelhantes a Swietenia passaram a ser chamadas de mogno, principalmente algumas dos gêneros Khaya e Entandrophragma. Apesar de vários representantes da família Meliaceae serem chamadas de mogno, apenas uma espécie do gênero Khaya é aceita e comparada ao mogno verdadeiro devido as propriedades de sua madeira.
Portanto, para mogno utilizado em luthieria temos:
- Swietenia mahogany – "West Indian mahogany" ou mogno do oeste da Índia, ocorre no sul da Flórida, Cuba, Jamaica, entre outros
- Swietenia macrophylla – "Honduras mahogany" ou mogno Hondurenho, ocorre na costa leste da América central e América do Sul
- Swietenia humilis – "Pacific Coast mahogany" ou mogno da costa do Pacífico, ocorre na costa oeste da América Central e do México
- Khaya senegalensis – "Senegal mahogany/African mahogany", o mogno africano/senegalense, ocorre na faixa tropical da África.
O cedro-rosa (Cedrela odorata) também pertence a família dos mognos e também é muito utilizado em luthieria. Um de seus nomes populares é cedro-mogno! Esta espécie não tem nada a ver com o Cedro verdadeiro (Cedrus deodara e C. libani), também muito utilizado em luthieria, que é da família dos pinheiros (Pinaceae).
(Têxto editado do site do luthier Celso Freire, com quem concordo totalmente).
Abç


Shapu
Veterano
# fev/13
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Abaixo o primeiro esclarecimento do Bertola a respeito das madeiras. (ainda não é a resposta que queremos, especifica da marca Vintage, mas já serve para quebrar alguns paradigmas).

Eis a resposta do Bertola:

daniel.damin
Tanto as Vintage, quanto as CLP2S são de nato.
Abç

Led Zé
Veterano
# fev/13
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daniel.damin
Hum...Legal , cara. Eu achava que o nato estava no meio dessas espécies de mogno aí.

daniel.damin
Veterano
# fev/13
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Shapu
Tanto as Vintage, quanto as CLP2S são de nato.

Fiquei surpreso agora cara...

Segundo nosso amigo Bertola, as Vintage são de NATO.

Vou ainda entrar em contato com a importadora Habro e depois posto aqui a resposta deles.

Valeu!!!

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