Vique, rolo com minha gibson que tentei trazer dos EUA ( + Extravio, + Imposto )

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nichendrix
Veterano
# out/10
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Fábio Seiji
Quando comprei captadores na Bare Knucle (pelo site), pra ser entregue aqui, eles descontaram o imposto britânico e foi bastante, tipo uns 15%.

Cara, faz um tópico falando desses caps, porque alguns me deixaram bem curioso, só que nunca pude testar, e nem encontrei muitas informações a respeito e como a maioria era no fórum deles, fiquei naquela de ser uma opinião bem parcial.

MMI
Primeiro falando do tópico, para depois sair...

Essa nova lei de imposto foi chatinha pra ti, se tivesse esperado 2 meses teria trazido a Detto sem imposto, né?

Agora acho meio chato amarrar isso ao registro da OMB, até porque a maioria dos músicos do Brasil não é filiada.

Bons tempos em que se viajava de Varig para os EUA... Talheres de metal, cardápio, "kit de viagem"...

Tá louco hoje isso só na executiva ou primeira classe das Emirates e Lufthansa da vida.

O pessoal sempre diz que sou chato lembrando desse tempo, mas todo o tratamento que falei, era o de classe econômica, nem era executiva ou primeira classe (que tinham bem mais opções, na Varig primeira classe você literalmente escolhia qual vinho queria tomar, podia pedir algum prato especial fora do cardapio do dia com até 7 dias de antecedência e tal).

Hoje esse só a primeira classe ainda matem o padrão, a executiva caiu muito, está empatando com a econômica daqueles tempos, um pouco melhor porque a poltrona é maior, mas fora isso pouca coisa.

Econômica hoje é pior que ônibus.

Sempre que vou a Sampa termino passando por Campinas, Paulínia, São Carlos e Ribeirão Preto, tanto para visitar familiares, quanto amigos e amigas, e prefiro alugar um carro, e se tiver que ir de transporte prefiro viajar de leito do que de avião pelo estado. O preço é o mesmo, mas o conforto de um leito hoje está muito melhor que o de um avião comum e ainda vou curtindo a paisagem... hehehehhehe

MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

Nossa, cara! Depois te conto a novela dessa guitarra. No fim deu tudo certo, foi legal, mas o rolo...

Não acho que vão vincular diretamente à OMB, mas ouvi dizer que pensaram em múltiplas possibilidades, entre elas visto de trabalho, contratos etc. Vou esperar um pouco para que tenham tudo normatizado (ou mais ou menos), mas suponho que não vai só gravar algo num aparelhinho que se vai comprovar "músico em viagem profissional". Um amigo meu que fez uma turnê lá foi com um visto de trabalho remunerado providenciado pela Som Livre. Isso não se discute atualmente, pode trazer equipamento, mas neguinho entrando com visto de turista, em viagem para Miami ou Orlando ou NY e alegando que é músico em viagem profissional, com ou sem carteirinha da OMB, ainda acho que vai ter a vida dificultada. Mas ainda acho que a carteirinha da OMB pode ser considerada um "plus" na hora das alegações desse tipo.

Eu bem me lembro dessas viagens de classe econômica e lembro dos talheres, do cardápio, do kit com pente, escova de dente, pasta e outros mimos. Algumas empresas ainda mantém alguma condição de sobrevivência, mas outras são terríveis. Tem empresas que se me oferecerem viagem de ida e volta por cem dólares aos EUA, não vou. Viajar de leito de fato é bem melhor, dentro do Estado de SP então, é tranquilo, especialmente se tiver umas pernas longas ao lado.

makumbator
Moderador
# out/10 · Editado por: makumbator
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MMI
nichendrix
Eu bem me lembro dessas viagens de classe econômica e lembro dos talheres, do cardápio, do kit com pente, escova de dente, pasta e outros mimos. Algumas empresas ainda mantém alguma condição de sobrevivência, mas outras são terríveis.

Hsahhas! Sou do tempo em que a Varig servia com talheres de prata na classe equivalente à atual executiva! Nas outras nacionais não eram de prata, mas eram de metal também. Isso foi lá pelos idos da metade dos anos 80. O serviço de atendimento era excelente(tanto a bordo quanto em terra), a comida ótima e farta. O espaço nas poltronas eram condizentes com o tamanho de um ser humano(ao contrário de hoje).

Hoje a econômica é realmente pior que algumas viagens que se faz de ônibus.

nichendrix
Veterano
# out/10
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MMI

Cara, mas pelo que entendi da nova lei, ela não se aplica somente à viagem profissional, no caso um músico profissional indo aos EUA a lazer mas trazendo até 3 instrumentos para o uso profissional aqui, enquadraria também. Não tenho 100% de certeza, porque tem muita coisa dessa lei que está lá, mas ainda precisa de regulamentação interna para funcionar corretamente. Todavia, ano que vem, acho que vai estar tudo certo pela época das minhas viagens, aí vamos ver se trago minha 335 sem impostos... hehehhehe

makumbator

Cara, eu não sou do tempo do talhe de prata da Varig, mas a julgar pela minha ultima viagem pela TAM, eu garanto que tem muito pau de arara no Sertão do Cariri que tem mais espaço pros passageiros que aquelas poltronas.

wppereira
Veterano
# out/10
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nichendrix
Segundo a nova portaria, a isenção se aplica a bens adquiridos devido à "natureza e circunstância da viagem". Portanto, um músico que for passear nos EUA não pode trazer o instrumento isento de imposto de importação afirmando que trará para uso profissional no Brasil.

Na minha opinião, a lei ainda continua muito ambígua e vai continuar com sempre foi: dependendo da boa vontade e humor do fiscal no momento...

nichendrix
Veterano
# out/10
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wppereira

A questão, ao menos para mim é que um músico que vai pra lá fazer um trabalho, no mínimo já vai levando seu instrumento. Logo ficaria meio estranho isso, até porque isso beneficiaria apenas músicos que já teriam contrato por lá, ou seja uma parcela muito pequena da categoria profissional.

No fim a lei pode ser ambígua, mas em geral os regulamentos internos da RF a respeito dela não são, até porque tem que ter todo o procedimento pro pessoal da fiscalização realizar.

MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

É, meu amigo, não é festa não, nem abriram as porteiras. Não está liberado assim tão fácil. A lei é longa, complicada e precisa de interpretação, como sempre.
De qualquer forma, o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais, Fausto Vieira Coutinho, explicou assim numa entrevista:
"Se um músico for a um concerto de rock e comprar uma guitarra elétrica para um show, independentemente do valor do instrumento, no retorno, ela será considerada de uso profissional e não será tributada", disse. Mas o secretário avisou que a Receita terá que analisar o caso concreto e o músico terá que provar a motivação da compra através de folhetos do show ou de documentos como o contrato com o produtor.

A questão, ao menos para mim é que um músico que vai pra lá fazer um trabalho, no mínimo já vai levando seu instrumento. Logo ficaria meio estranho isso, até porque isso beneficiaria apenas músicos que já teriam contrato por lá, ou seja uma parcela muito pequena da categoria profissional.

O pior é que é para estes que a isenção recai. Mesmo porque, sem desfazer da categoria, músico todo mundo pode dizer que é, nem que músico batucador de caixinha de fósforos.

wppereira
Veterano
# out/10 · Editado por: wppereira
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nichendrix
A questão, ao menos para mim é que um músico que vai pra lá fazer um trabalho, no mínimo já vai levando seu instrumento. Logo ficaria meio estranho isso, até porque isso beneficiaria apenas músicos que já teriam contrato por lá, ou seja uma parcela muito pequena da categoria profissional.

Exatamente. Por isso que digo que não mudou nada. Pela interpretação da lei, só pode trazer instrumentos isentos de imposto o músico que viajou para trabalhar (fazer show, gravar, etc) e portanto necessitou do instrumento durante a viagem...

nichendrix
Veterano
# out/10 · Editado por: nichendrix
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wppereira
MMI

Cara, acho que não é assim não, porque celulares e eletronicos é quase a mesma coisa, você pode trazer o que usou, na época que saiu a lei, na sessão de duvidas do site da RF dizia que se a pessoa comprasse o celular desbloqueado com um chip do país de origem do celular e trouxesse ele consigo e não na caixa original, não contava como imposto.

Acredito que no caso de alguém que possa comprovar ser músico profissional e que esteja viajando para comprar o instrumento de trabalho, cairia na lei da isenção.

É mais ou menos a mesma coisa que acontece com a maioria dos produtos usados hoje em dia, se você não estiver importando como bem de uso pessoal (pessoa física) ou como antiguidade (pessoa jurídica), é proibida a importação e não tem argumento que mude isso.

O próprio texto da Lei é vago intencionalmente para abranger o maior tipo de situações possíveis (algo comum em textos legais do mundo todo) e não limitar a uma única situação. E acredito que por isso que tem escrito lá: natureza e circunstância da viagem

Afinal uma coisa é um músico que faz a viagem apenas para comprar um instrumento que usará para trabalhar (na volta), da mesma forma que um executivo compraria um celular pré-pago para pagar menos tarifas durante a viagem. Outra é o cara que vai a lazer e compra 3 guitarras para levar para casa.

Afinal a pessoa poderia ir para os EUA tocar, fazer shows, ter a comprovação e nem ser músico, toquei só porque conheceu alguns amigos são donos de um barzinho e fez umas gigs lá só pra descontrair. Por isso acho que de alguma forma deverá ter algum tipo de vinculação com o registro profissional.

Até porque existe outro projeto de lei para isentar músicos registrados desse mesmo tributo.

EDIT:

Li a lei inteira, para mim fica bem claro que a coisa será disciplinada pelos procedimentos internos da RF, mas no art.2º incisos II e VI, existe uma brecha enorme para a pessoa trazer instrumentos e outros equipamentos que não sejam computadores pessoais e câmeras filmadoras e essa brecha é aberta tanto para bens de uso profissional (art.2º, VI) ou pessoais (art.2º, II), no caso do segundo deverá haver algum tipo de necessidade, que justifique a aquisição do bem.

É bem o caso que eu falei, se tu comprar o instrumento e for tocar em quanquer boteco de esquina e tiver algum tipo de comprovação (até foto pode servir para isso, dependendo das regulamentações internas da receita), já estaria isento.

Obvio isso é a interpretação do texto da lei pura e simples, mas como é a receita que vai regulamentar via procedimentos internos e regulamentações internas, isso deverá mudar bastante com o tempo.

MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

Pois é... É uma coisa meia vaga. Cabe interpretações e o problema é diferenciar concretamente o músico do turista que compra" 3 guitarras para levar para casa". E pelo que li e entendi de entrevistas do pessoal da receita, estão entendendo que precisa bastante comprovação de que é músico profissional de fato.
As informações são meio desencontradas. Li até que um fotógrafo teria direito de trazer uma câmera, mas as lentes não. Ninguém se entende... É mais fácil um médico ou arquiteto comprovar que é profissional do ramo e que precisa de equipamentos para seu trabalho. Já um músico ou fotógrafo que a própria lei não o obriga a ter cadastro nos órgãos competentes (OMB, por exemplo), além de que todo mundo conhece os rudimentos da função, é complicado separar quem é quem.

nichendrix
Veterano
# out/10 · Editado por: nichendrix
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MMI

Por isso que a própria lei delega à receita arbitrar sobre a forma de identificar.

No caso a lei sobre músico é bem simples, músico profissional de fato é só quem é registrado na OMB, uma vez que há questionamentos sobre a constitucionalidade, é facultado o registro dentro das vias legais (liminares, mandatos de segurança e afins). Logo quem quiser comprovar que é músico, o primeiro passe deverá ser ter o registro (presumo isso porque afinal, de outra forma não haverá nenhum tipo de controle). Obvio existirão outros fatores limitadores impostos pela RF, mas até que sejam conhecidos, a lei é bem aberta.

No caso a lei pura e simples, não se limita a bens profissionais, bens de uso pessoal, independente de tamanho e valor, que de alguma forma tenham sido necessários ao uso pessoal da pessoa durante a viagem, tem isenção.

Logo alguém que por exemplo, seja musico (profissional ou amador), vá em uma viagem à passei e é convidado a se apresentar gratuitamente, a priori, teria direito ao desconto, obvio desde que haja comprovação. Uma vez que ela não recebeu pelo serviço de entretenimento, ela do ponto de vista legal não trabalhou ilegalmente (já que a definição de trabalho é vinculada à contrapartida financeira), mas necessitou daquele bem para uso pessoal durante a viagem.

É o mesmo caso do celular ou da câmera fotográfica, que com essa lei ficariam isentos se houver comprovação que foi comprada para uso durante a viagem e não apenas por consumismo.

Embora eu acho que a RF vai regulamentar bastante isso, mais pra frente, logo essas regras tendem a ficar bem mais estritas.

MMI
Veterano
# out/10 · Editado por: MMI
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nichendrix

Mais ou menos... Para os EUA existe o visto de trabalho não remunerado e o remunerado. Por exemplo, para um evento profissional, congresso, é necessário visto de trabalho não remunerado (negócios, B1), não se pode viajar como turista (B2) para esses eventos. A rigor, para subir num palco nos EUA alguém precisaria teoricamente desse visto se não recebesse um tostão. Se for para ganhar dinheiro (H1/H4), aí precisa de outro visto, em que o trâmite é bem diferente, precisa de contrato, formulários da empresa contratante, etc.
Já músicos, precisam de visto P1/P2.

nichendrix
Veterano
# out/10 · Editado por: nichendrix
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MMI

Pra mim que para congresso era o H3 (o mesmo que usa para treinamentos e que tb não é remunerado), de qualquer forma, para você tirar o P1 você tem que ir com a "intenção" de exercer. Seria diferente de por exemplo, se na tua viagem tu tivesse ido ver o amigo do Benedetto tocar e lá os 3 fizessem uma jam session. Não é planejado, não havia a intenção de exercer a atividade artística e também (obvio assumindo a não remuneração pelo evento).

Do contrário, tu também teria que ser proibido de por exemplo ir para um parque e ficar tocando para os transeuntes sem receber nada de gorjetas, você está só tocando por lazer (assim como no caso da jam session).

Enfim, é um ramo bem complicado do direito, essa coisa de imigração e de lei aduaneira também. Porque é um ramo bem cheio de relatividades, uma vez que a intencionalidade ou não dos atos pode mudar totalmente o enquadramento legal, assim como as circunstâncias.

MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

Pois é, a coisa é complicada...

Fábio Seiji
Luthier
# out/10
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nichendrix
Cara, faz um tópico falando desses caps, porque alguns me deixaram bem curioso, só que nunca pude testar, e nem encontrei muitas informações a respeito e como a maioria era no fórum deles, fiquei naquela de ser uma opinião bem parcial.

Não tenho material suficiente para fazer um review para compor um tópico, pois peguei apenas 2 modelos (Abraxas e Holy Diver) e testei em apenas uma guitarra.

O que posso dizer é que gostei do timbre, eram limpos e de saída moderada mas se comportavam bem com drive.

Achei bem silencioso, acabamento muito bom, bem parafinados, vieram bem acondicionados numa caixa de papelão com espuma e com uma palheta + 1 encordoamento 0,010 Rotosound de brinde.

Dá impressão de ser uma empresa pequena (a garantia veio com o nome do modelo escrito à mão) pela caixa de papelão (apesar da apresentação ser muito boa), visual do logotipo, pela tosquice do site e pelos brindes, mas são extremamente profissionais.

A compra foi muito tranqüila sem qualquer problema.

felipegoffi
Veterano
# out/10
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Bom... Ontem enviei para a TACA a nota fiscal da guitarra e uma procuração, eles vão terminar o processo lá para o fiscal fazer a guia, ai eles me enviam eu pego e envio de volta para eles retornarem a guitarra...

Eu não declarei a guitarra, pois acreditei que eu havia sido furtado no exterior, Imagina eu pagar por um imposto de algo que eu corria risco de não aparecer nunca? Complicado né.

Eu só passei com minha mala de roupa e nada mais. Eu fiz a declaração de " nada a declarar ". Isso porque eu fui instruido pelo setor de extravio de bagagem, eu perguntei como que eu faria, ele disse para eu passar apenas com minha bagagem normal que depois eles entrariam em contato comigo via telefone.

E foi o que eu fiz, eu não estava preparado para perder bagagem nem nada.

Hoje se a taca já entregar para o fiscal os documentos já sai a guia agente paga e beleza... Vamo ver se até sexta eu resolvo isso...

Para quem perguntou, estou desde SEXTA feira sem a guitarra. faz uns 5 dias. Tive que ensaiar com minha condor CLP3, que é um bom instrumento, mas perto de uma gibson que é uma obra de arte não é nem o dedinho do pé hehehe....

nichendrix
Veterano
# out/10
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felipegoffi
Eu não declarei a guitarra, pois acreditei que eu havia sido furtado no exterior, Imagina eu pagar por um imposto de algo que eu corria risco de não aparecer nunca? Complicado né.

Cara, mesmo que você fosse roubado ou fosse extraviado e nunca mais fosse achado, ao declarar que tinha trazido a guitarra e informar que ela foi extraviada, você não seria taxado na hora, só quando o instrumento chegasse (se chegasse). Isso ocorre porque sem a guitarra (fisicamente falando), não haveria fato gerador para o imposto, afinal como pagar imposto pela importação de um produto que nunca entrou no país de fato?

Eu só passei com minha mala de roupa e nada mais. Eu fiz a declaração de " nada a declarar ". Isso porque eu fui instruido pelo setor de extravio de bagagem, eu perguntei como que eu faria, ele disse para eu passar apenas com minha bagagem normal que depois eles entrariam em contato comigo via telefone.

E foi o que eu fiz, eu não estava preparado para perder bagagem nem nada.


A Cia Aérea errou feio nessa, eu não sei se caberia alguma ação no tribunal de pequenas causas porque você provavelmente teria que ter testemunhas e tal, mas veja com um advogado o que poderia ser feito, porque é possível que você consiga um danos materiais para compensar o imposto a mais pela informação errada deles.

MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

A Cia Aérea errou feio nessa, eu não sei se caberia alguma ação no tribunal de pequenas causas porque você provavelmente teria que ter testemunhas e tal, mas veja com um advogado o que poderia ser feito, porque é possível que você consiga um danos materiais para compensar o imposto a mais pela informação errada deles.

O duro é provar que focinho de porco não é tomada...

nichendrix
Veterano
# out/10
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MMI

Pois é, por isso que só com testemunhas boas, afinal o erro foi dele, mas uma vez que ele foi induzido ao erro pela empresa e com isso teve danos materiais, é uma situação passível de processo, embora uma que seja difícil comprovar.

-Dan
Veterano
# out/10 · Editado por: -Dan
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Jeremiass
depois de 30 ou 60 dias eles fazem leilão com a guita.

Como fico sabendo desses leilões?

-Dan
Veterano
# out/10 · Editado por: -Dan
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felipegoffi
Só para raciocinar:

Imposto dos EUA, cujo foi o país de fabricação da guitarra, tem total direito de cobrar impostos sobre ela: $80,00
Imposto Brasileiro, que não faz porra nenhuma alem de roubar dinheiro: $700,00
O brasil simplesmente cobrou um imposto 9x maior que dos EUA. Agora vai para os EUA para você ver o que eles não fazem com seus $80,00 de imposto e vem para o brasil para você ver onde eles enfiam os $700,00



Só pra raciocinar, vc ta comparando laranja com bicicleta. O imposto de $80 dos EUA eu nao sei o que é, mas o brasileiro visa proteger o comércio interno.

Seria uma beleza pra nos consumidores se não existisse esse imposto. Só comprariamos no exterior. Porem não existiria uma loja de música no páis, muito menos de fabricação de instrumentos. Então o governo tenta proteger o comércio interno, para que todo o seu salario não vá pra Music Center, para que seu dinheiro se movimente no Brasil

Então acho ingênuo vc comparar esses dois impostos.

nichendrix
Veterano
# out/10
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-Dan

No DOU.

MMI
Veterano
# out/10
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-Dan

Seria uma beleza pra nos consumidores se não existisse esse imposto. Só comprariamos no exterior. Porem não existiria uma loja de música no páis, muito menos de fabricação de instrumentos. Então o governo tenta proteger o comércio interno, para que todo o seu salario não vá pra Music Center, para que seu dinheiro se movimente no Brasil

Mais ou menos... A teoria está razoável, mas a verdade vai muito além. Loja de música teria de qualquer forma, desde que tivesse mercado, da mesma forma que tem loja de Ferrari, Armani, Nike, Adidas, Fiat, Hewlett-Packard, Volkswagen, Dell, Ford, Carrefour, GM. Boa parte das marcas nacionais compram instrumentos da China. É, o buraco é mais embaixo...

felipegoffi
Veterano
# out/10
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nichendrix

Eu sou estudante de direito, trabalho na advocia do meu pai. Mas não vejo motivo cabível para entrar com uma ação contra a companhia nem meu pai vê, se não ele já teria entrado com ação. Caso a guitarra não aparecesse ai sim seria motivo de ação. Eu não fui induzido ao erro, Talvez nem o cara da companhia sabia disso, muito menos o funcionário do aeroporto, pois nem comentaram nada sobre a receita federal, pediram para eu sair dali e ir direto para o escritorio da TACA para assinar o requerimento lá, e eu fui...

Eu vou pagar o imposto e encerrar o assunto, não quero ficar 2 anos movimentando uma ação, eu quero é minha guitarra e boa, bola para frente. A Taca é uma companhia séria, e o extravio não foi culpa dela, e sim culpa da TSA americana que demorou para colocar a bagagem no avião ( já que foi como objeto frágil, teve de ir na segurança do aeroporto ).

Eles estão fazendo o máximo que podem para me ajudar, já que se eu precisasse ir para SP eu ia gastar pelo menos R$500,00 de viagem para ir de carro. Alem de perder aula na faculdade, serviço etc...

Jeremiass
Veterano
# nov/10
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-Dan

Ih manolo, acho que tem que ser pessoa Jurídica pra participar desses leilões... pois o foco deles na maioria é para lojista, no qual já leiloam legaizada e tal.

felipegoffi
Veterano
# nov/10
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Pessoal... Depois de muito tempo sem atualizar o tópico ( porém todo dia tentando resolver o negócio ). Ai vou eu com atualizações.

Primeiramente, a receita federal é extremamente enrolada. Um fiscal não encosta em coisa do outro, sorte que eu não fui para SP, porque eu não iria conseguir resolver, a menos que fosse com o fiscal especifico...

Então vamos lá.

Tive de fazer uma procuração pública, no valor de R$70,00 aproximandamente, enviei para a mulher da TACA. Na segunda ela foi na receita, e disseram que só na quinta que o fiscal estaria lá, e só poderia ser pago lá, e com o cara...

Bom. Ela foi hoje, meio dia. O cara fez as guia as 14h no valor de 1170,60 se não me engano. Foi 50% de 1400 dollares x a cotação do dia. ( não foi contada a isenção por causa da nova lei em vigor em 1 de outubro da receita ).

Ela scaneou, e me enviou, eu imprimi. corri no banco as 15:30, paguei e enviei de volta escaneado. Ela foi na receita junto ao fiscal que reteve, e ele entregou a guitarra, está em mãos da compania, recebia a ligação a 20minutos atrás. Já estão colocando na transportadora ou correios e chegará o mais breve possível...

Assim que chegar eu bato fotos, faço gravações e etc...

Então vamos lá. Resumindo.
Modelo: Gibson Les Paul Studio Deluxe 2010 W/ Hard Case
Data do extravio: 22/10/2010
Data da retenção: 23/10/2010
Data do recolhimento de imposto: 11/11/2010
Custo básico para resolver as pendencias: 18,20(sedex 10) + 3,50 ( reconhecimento de firma ) + 18,20 ( sedex 10 ) + 67,80 ( procuração pública s/ valor economico )

Valor da guitarra: $1399 + 6.5% = 1489,93 Dollares
Convertido em reais ( 1,70 ) = R$2532,88
Valor de tributação ( 50% ) = R$1170,60
Valor total da guitarra: R$3703,48
Valor Total ( custo + guitarra ): R$3811,18
Dias de espera: 20 DIAS

Quando chegar eu bato fotos...

Estou disposto a esclarecer qualquer dúvida para o pessoal referente a guitarra ou a impostos, viagem etc....

Del-Rei
Veterano
# nov/10
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felipegoffi
É, cara... pelo menos essa tua guitarra saiu menos da metade do preço se comprasse aqui no Brasil.

Ainda bem que deu tudo certo.

Depois posta um som dela pra gente!!!

Falou!!!



Um aceno de longe!!!

Carlos-Ot
Veterano
# nov/10
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-Dan

Você perguntou, eu me interessei e fui atrás dos leilões segue o link:

http://www.receita.fazenda.gov.br/DestinacaoMercadorias/Leiloes/defaul t.htm

Consegui achar em um lote uma Golden (xP) e uma pedaleira Boss DS-1 e mais dois pedais sem identificação num lote, o triste é que o valor mínimo pro tal lote é de 35 mil reais, lote este que está repleto de equipamentos de informática e eletrônicos, bom pra quem quer abrir uma loja. xD

PS: Pesquisei no Porto de Suape - PE

felipegoffi
Veterano
# nov/10
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Aê! Chegou a guitarra... Em perfeito estado, sem um arranhão, no case foi colado várias coisas da receita federal, mas consegui tirar tudo com alcóol.... Em breve postarei fotos, videos e demais!

Del-Rei
Veterano
# nov/10
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felipegoffi

Pô, cara... fiquei feliz mesmo.

Imagino o quão triste deva ser comprar uma guitarra dessa e ter todo esse problema.
Do jeito que sou com meus instrumentos, acho que eu teria xingado meio mundo.

Mas é isso!
Agora é só curtir!!!

Fotos, fotos e som!!

Falou!!!



Um aceno de longe!!!

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