G3 é para os fracos, o foda é o JG5

Autor Mensagem
papillon
Veterano
# set/10 · Editado por: papillon
· votar


Sensacional esse som,
ultimamente ando fissurado em jazz, fui a uma apresentação a umas 2 semanas atras de um pianista chamado Mccoy Tyner, ele tocou em olinda-PE de graça num festival q teve lá!!
simplesmente fiquei fascinado no som do cara, baixei a discografia dele... eh mttt bomm!!!
hj se pudesse escolher entre tocar como steve vai ou o larry carlton com certeza escolheria tocar como o segundo!! estou meio saturado de fritação ultimamente, quero mesmo eh aprender a tocar um jazz bem tocado, um blues....

um sonzinho do mccoy com George Benson






[utube]http://www.[/utube]

abraçoo

AB-JDR-94HI
Veterano
# set/10
· votar


muito bom mesmo!
G3 é para os fracos
mais essa afirmação aqui só pode ser piada!

john_joao
Veterano
# set/10
· votar


Putz! Tocam muito, mas fiquei com dor de barriga já no primeiro vídeo, não consigo gostar dessa coisa meio jazzy!

Isso sem falar nos timbres!

Podiam juntar o G3 e esse JG5 aí minha dor de barriga se transformaria em convulsão!

Juh_Cruz
Veterano
# set/10
· votar


nichendrix
Wow, muito bom!!!

brunoepronto
Melhor participante de jam
Prêmio FCC violão 2008
# out/10
· votar


papillon
Esse vídeo do Benson é até covardia rsrs.

nichendrix
Veterano
# out/10 · Editado por: nichendrix
· votar


AB-JDR-94HI
G3 é para os fracos
mais essa afirmação aqui só pode ser piada!


É e não é.

Depende de muitos fatores. Como disse do ponto de vista de execução, seria sim uma piada, uma vez que acredito que em todas as formações do G3, todos tem capacidade de executar esse tipo de música.

Do ponto de vista de música e técnica, aí pode não ser uma piada.

Técnica não é só tocar rápido, não é só ter palhetada precisa, não é só ter destreza motora e conhecimento de escalas e harmonia. Em estilos mais apurados como o jazz e a música erudita, esses aspectos da técnica são importantes, mas estão longe de ser os mais importantes.

No jazz os principais aspectos técnicos para definir um bom músico de um não tão bom é a capacidade de criar modulações harmônicas complexas e improvisar em cima delas de forma fluente, aí vai muito da coisa do fraseado (embora não o que a maioria aqui chama fraseado). No erudito a articulação e a expressão ao tocar são aspectos muito mais importantes do que a capacidade de tocar rápido e no jazz não é muito diferente .

Do ponto de vista histórico, o próprio tocar rápido do Rock and Roll veio desses dois estilos, mas é uma é mais uma adaptação parcial do que qualquer outra coisa. Até porque 30-40 anos antes do pessoal do rock and roll sonhar em tocar a 180bpm, isso já era bem comum no jazz, na música erudita é algo que já tem alguns séculos de tradição, logo tocar rápido não é diferencial, é atributo básico.

Digamos que se o Malmsteen fosse um violonista erudito, ele seria só mais um no meio de muitos, da mesma forma se o Steve Vai inventasse de tocar Jazz, também seria só mais um. Porque os aspectos técnicos que eles tem maior dominio, não são tão os mais importantes fora do estilo de música que eles tocam.

Novamente eu tenho plena certeza que qualquer guitarrista que já tocou no G3 tem a capacidade de tocar esses tipos de músicas. Só que deles acredito que só o Eric Johnson e o Satriani se manteriam em um patamar bem acima da média caso decidissem mudar de estilo.

Mas como sei que você não vai entender, vou citar algumas das explicações bonitinhas que o makumbator adora dar.

makumbator
O que vc, e a maioria dos guitarristas chama de "fraseado" na verdade não é fraseado na terminologia musical.

Dentro da estética musical fraseado é a articulação e respiração entre as diferentes frases musicais, a forma de se concatenar o início e fim dos motivos musicais e a maneira das terminações e ligações estabelecidas. Na verdade não tem muita coisa relacionada à escalas, modos e afins. Fraseado é mais a característica discursiva das idéias musicais. Dito de maneira simples, é a maneira de exposição de um discurso sonoro.


Observe também que na música erudita a técnica é vista como algo muito mais amplo do que na música popular, não é apenas tocar rápido ou coisa semelhante(como muita gente na guitarra considera), há toda a preocupação com a expressão, controle sonoro, dinâmico, fraseológico, enfim, um pensamento mais global sobre a sonoridade do instrumento.



Enfim, mas como já disse antes, a título foi mais uma uma brincadeira a la DeRos... hehehhehehehe

engtmir
Veterano
# out/10
· votar


nichendrix
Eu acredito que o De Ros se formou em faculdade de Publicidade... tu tá no caminho ;) hehehe

Agora que esse quinteto aí é fora do comum.. tô a ano luz deles... mas continuo treinando...

Abraços

nichendrix
Veterano
# out/10 · Editado por: nichendrix
· votar


edalko
Massa!! Só achei que faltou um vocalzinho aí:

Isso é Cauby Peixoto made in USA???

Curly

Bah os caras são fodas, mas realmente o Larry Carlton é o que nessa época tinha menor fluência, mas ele não faz feio no resto do disco não, pelo contrário, quando ele pega a 335 o bicho começa a pegar, ai ele mostra porque é chamado de Mr. 335... hehehhehehehheheheh

maxbqi
locaosks
Lexplorer


O baixista é o John Patitucci e o baterista o Billy Heart.

MMI

Se quiser procurar o disco, chama-se All Strings Attached de 1987.

Existe um outro disco que é foda que é mais ou menos no mesmo formato, que é o Project G-5 A Tribute to Wes Montgomery de 1993 com Herb Ellis, Tal Farlow, Jimmy Raney, Cal Collins, Mel Rhyne, Royce Campbell.

Existe um filme que eu sou doido pra assistir, mas nunca achei, chama Talmage Farlow, conta a história do Tal Farlow, especialmente o período que vai de 1958 até meados dos anos 80, quando ele simplesmente cansou da vida de músico, largou a carreira dele de mão, se mudou para uma cidadezinha de New Jersey, perto da cidade do Les Paul, e foi viver como pintor de placas e letreiros, só tocando eventualmente com os amigos;

nichendrix
Veterano
# out/10
· votar


engtmir
Eu acredito que o De Ros se formou em faculdade de Publicidade... tu tá no caminho ;) hehehe

Não dizem que publicidade é a alma do negócio ehehehehhehehehe

Se bem que eu to mais pra advogado do diabo do que pra publicitário ehehehhehe

nyurig3
Veterano
# out/10
· votar


esses caras do jazz realmente sao otimos, mas nao da para comparar com os virtuosos do G3. Primeiro porque a proposta de musica é diferente, tem gente que sente sono ouvindo isso e tem gente que nao suporta virtuosismo, e outra é que no G3 toca o gênio da guitarra: John petrucci heheheh (fritador detected)

Turcolokku
Veterano
# out/10
· votar


Adoro Jazz, parabens pelos videos postados.

quanto aos guitarristas, achei que faltou pegada em algumas musicas, precisa melhorar os bends e os vibratos.

hahahaha, pra nao perdermos os costumes de criticas neh... huahuahuahua

Lord-g
Veterano
# out/10
· votar


Putz tava precisando ver isso !

Parabéns pelo tópico .

papillon
Veterano
# out/10
· votar


brunoepronto


KKkkKKkKKk...
foda mesmo hein!!
eu ultimamente to ouvindo muito o Mccoy Tyner, quem não conhece eu indico muito conhecer, eh jazz de primeira!!
na formação não tem guitarra, mas o fraseado do sax e do piano eh fora do normal!!!


abraçoo

MMI
Veterano
# out/10
· votar


nichendrix

Uma jam com muitos para você... (Miles Davis, Bill Evans, Jackie McLean, Kenny Garret, Joe McCreary, Steve Grossman, John McLaughlin, John Scofield, Deron Johnson, Chick Corea, Dave Holland, Richard Patterson, Darryl Jones, Al Foster, Ricky Wellman)



MathGuitar
Veterano
# out/10
· votar


Muito bom os videos, esses caras arrebentam!

nichendrix
Veterano
# out/10
· votar


Aqui uns cabrinhas que também tocam pra burro:





MMI
Veterano
# out/10
· votar


nichendrix

esses dois últimos videos... Eu te disse que esse CD é duca!

nichendrix
Veterano
# out/10
· votar


MMI

Claro que disse, pq acha que fui atrás dos vídeos... hehehehhehe

Um cd foda de duetos é o do Jim Hall com o Pat Metheny.

MMI
Veterano
# out/10
· votar


nichendrix

esse aí só não fez furo porque está no HD do computador...

nichendrix
Veterano
# out/10
· votar


MMI

Foda que eu ando numa parada tão estranha, que não tenho ouvido muita música, tenho que botar uma rede aqui, pra poder ler e ouvir musica sem me distrair com outras coisas. Fazer isso na sala é um convite pra terminar na TV ou na cozinha.

teuabreu
Veterano
# out/10
· votar


Prefiro Helio Delmiro.

Guizaum......
Veterano
# out/10
· votar


edalko
kkkkk
esse cara cantando ia ficar massa kkk

Maiquison G
Veterano
# out/10
· votar


nichendrix! infelizmente tenho que descordar de vc.

Esses sua lista ai de guitarrista tocam muito mesmo,mas comparar com o G3 vc deve ta de brincadeira mesmo como vc disse que o titulo desse topico é de brincadeira mesmo.

Steve Vai,Joe Santriane e Malmsten cara tem nem o que comparar são estilos totalmente diferentes.
Creio que essa seja apenas só a sua opinião,pelo fato de vc gostar mas do Jazz,mas dificilmente o Rockeiro ou Metaleiro vai concordar com vc.
Eu na minha opnião me coloco em cima do muro,mas confesso que puxo um pouco mas pro lado do G3 por tais fatores.

-Contribuiram mas no desenvolvimento da Música,pois
steve vai e Joe Satriane criaram muitas técnicas usadas por guitarristas no mundo todo.

-Outra,apesar deles serem mas voltados pro Rock,também tocam muitas músicas no sentido do sentimetalismo,Malmsten e um deles.

-Eles não imitam ninguem tocam o que criam.

-são mundialmente muito mas conhecidos do que esses outros ai que vc citou e muito mas considerados e respeitados e isso é tudo para um músico.

Por isso puxo um pouco mas pro lado do G3 mas essa de comparar( Ciência com Religião) isso só gera discussão e não se chega a lugar nenhum...Gostos diferentes.
Blz.....

nicida
Veterano
# out/10
· votar


pago muito mais pau pros caras do jazz.

a diferença básica é que todo guitarrista de jazz toca muito, enquanto a maior parte dos guitarristas de rock não toca nada (encarem os fatos)
claro que caras como os do G3 se destacam por de fato tocarem muito, e não falo só de técnica!

nichendrix
Veterano
# out/10
· votar


Maiquison G

O pior é que não é opinião não.

As pessoas confundem muito seu gosto pessoal e sucesso na mídia com uma contribuição significativa para a música.

A verdade é que todos os guitarristas do G3 contribuiram muito pro Rock and Roll, mas boa parte do que eles fazem lá, todo o desenvolvimento técnico foi chupado diretamente de guitarristas de Jazz, que faziam aquilo há mais de 30 anos, só que sem distorção e sem alavancadas. O próprio Satriani estudou na Berklee uma das melhores escolas de jazz do mundo.

Como diria o Bertola, se tu tirar Satriani, Vai e Malmsteen não faz muita diferença na história da música, mas se tu tira Charlie Christian, Barney Kessel, Herbie Ellis, Tal Farlow, Jim Hall, Wes Montgomery e afins, boa parte do desenvolvimento técnico da guitarra sumiria junto.

90% do que o G3 faz saiu desses caras, logo, sua opinião é basicamente uma inversão dos fatos. Sem contar que qualquer um nessa lista já era conhecido quando o Steve Vai tava pensando em começar a tocar hehehehee

Enfim, eu não postei porque gosto de Jazz (de fato eu gosto muito), mas porque é uma alternativa pra quem quer ouvir guitarristas muito técnicos, tocando música complexa, mas de forma legal, trabalhando pra musica e não para só pra aparecer.

No fim eu adoro metal, adoro hard rock, adoro Rock and Roll, mas já passei faz tempo da fase onde gostava só disso e que os horizontes começam a se expandir para outras coisas

MMI
Veterano
# out/10
· votar


nichendrix

No fim eu adoro metal, adoro hard rock, adoro Rock and Roll, mas já passei faz tempo da fase onde gostava só disso e que os horizontes começam a se expandir para outras coisas

Antes de mais nada, eu também.

Mas acho assim... O garoto conhece as músicas de 3 ou 4 acordes, acha o máximo aquilo. E realmente é, não nego. Mas conforme se vai aprofundando no assunto, chega uma hora que as idéias começam a mudar. De fato, 4 acordes podem ser muito poderosos, mas quando se encontra uns 20 acordes numa música, é de se espantar.

De fato, algumas músicas de jazz são mais difíceis de escutar e entender. Alguns músicos de jazz acabam se perdendo na técnica e fazem música para músicos, algo que não transmite muita coisa, é só pela técnica mesmo. Da mesma forma que o Malmsteen se cansa de fazer isso também.

Johnny Favorite
Veterano
# out/10
· votar


ouvi uma vez apenas e gostei mais do Larry Coryell, mas o que curti mesmo foram todos eles no final, achei animal! Engraçado o Larry Carlton usar starto e a olhada do Abercrombie pra ele aos 3:56 da segunda parte foi muito engraçada!

nichendrix
Veterano
# out/10
· votar


MMI

Sim, esse é o problema de músicos muito técnicos em geral, acho que aí que o Jazz tem uma vantagem, como todos tem que ter espaço pro improviso, a piração fica mais limitada... embora aí vc tnha várias pirações numa musica só.

Tem música que me pergunto como todo mundo se encontra no final, depois me lembra de copiar o Charlie Parker Jam Session pra ti, que é um cd com 5 Jams do Parker com uma banda monstruosa que incluia Barney Kessel (ainda bem novinho) e Oscar Peterson.

nichendrix
Veterano
# out/10
· votar


Johnny Favorite
Engraçado o Larry Carlton usar starto e a olhada do Abercrombie pra ele aos 3:56 da segunda parte foi muito engraçada!

Pensei que era só eu quem tinha percebido isso heheheheh

MMI
Veterano
# out/10
· votar


nichendrix

Caramba, essa eu quero mesmo!

Só viajando um pouco... Mas esses músicos muito técnicos se perdem na piração, na habilidade, na técnica. Alguns jazzistas acabam nessa de fazer música para músicos. Mas indo para um estilo mais popular, a quase totalidade dos amigos roqueiros não músicos que conheço dizem que suportam Satriani e Vai, mas o sueco acham insuportável, o Michael Angelo Batio pior ainda. Fazem música para músicos, infelizmente, com toda a habilidade que sem dúvida tem.

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a G3 é para os fracos, o foda é o JG5