G3 é para os fracos, o foda é o JG5

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MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

Cara, eu não tinha nem reparado das outras vezes que assisti a esses videos... O John Scofield grava com um microfone na guitarra, pegando o som acústico dela. Exatamente como eu tinha lido num site sobre técnicas de gravação e eu estava achando que era o ideal para se gravar guitarras acústicas e semis. Vou ter que tentar... hehehehehehe

nichendrix
Veterano
# out/10
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MMI

Fica legal também com sólidas tipo Les Paul ou SG, que tem um som acústico mais presente.

MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

Sim, essa eu já fiz. Mas acho que desse jeito a Benê fica excepcional.

Grimc
Veterano
# out/10 · Editado por: Grimc
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Esses videos são simplesmente incríveis.

Esses caras realmente sabem o que significa empunhar uma semiacústica (ou uma strato, eheh). Além do fraseado complexo simplesmente perfeito, um feeling e uma técnica...

MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

Pô, estava lembrando do show do Clapton no Pacaembu... Você que curte, vai entender como eu fiquei quando ele terminou o show assim (esse video é de 2 dias depois no Rio). Me diz o que achou dessa guitarra...

nichendrix
Veterano
# out/10
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MMI

Nam, não me mostra isso que eu deprimo... eu perdi esses shows.

Enfim eu to viajando aki... mineira + devassa + maminha é uma combinação mortal.

nichendrix
Veterano
# out/10
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nichendrix

Esqueci de dizer, o Andy Fairwheather Low é o guitarrista desconhecido mais foda do mundo, pouca gente presta atenção nele tocando todo alegrinho lá no canto dele, mas o cara é um monstro. É como o Tony Tedesco e o Larry Carlton, já gravou com todo mundo que interessa, toca horrores, mas ninguém conhece.

Engraçado que o Satriani um tempo atrás pirou com ele e gravou um disco com o cara.

john_joao
Veterano
# out/10
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nichendrix
Como diria o Bertola, se tu tirar Satriani, Vai e Malmsteen não faz muita diferença na história da música, mas se tu tira Charlie Christian, Barney Kessel, Herbie Ellis, Tal Farlow, Jim Hall, Wes Montgomery e afins, boa parte do desenvolvimento técnico da guitarra sumiria junto.

90% do que o G3 faz saiu desses caras, logo, sua opinião é basicamente uma inversão dos fatos. Sem contar que qualquer um nessa lista já era conhecido quando o Steve Vai tava pensando em começar a tocar hehehehee

explica isso aí, pois o que você falou não tem pé nem cabeça, de forma alguma quero diminuir o valor da contribuição desses excelentes músicos, mas linha musical de de satriani, vai, becker, malmsteen, é bem diversa da desses jazzistas falar que os mesmos são raiz é exagero né, e falar que 90% do que a gente toca deve ele a eles, não entendi, o que seriam esse 90%?

Konrad
Veterano
# out/10
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nichendrix
Andy Fairwheather Low

Ele tocava com o Clapton, não?

O cara é bom mesmo.

MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

Enfim eu to viajando aki... mineira + devassa + maminha é uma combinação mortal.

Explica esse negócio direito, dá duplo sentido! hehehehe

o Andy Fairwheather Low é o guitarrista desconhecido mais foda do mundo, pouca gente presta atenção nele tocando todo alegrinho lá no canto dele, mas o cara é um monstro. É como o Tony Tedesco e o Larry Carlton, já gravou com todo mundo que interessa, toca horrores, mas ninguém conhece

Essa banda do Clapton é um absurdo. Onde está escrito Andy, pode trocar poe Nathan East. E olha, os outros, como Steve Gadd e David Sancious são uns absurdos, também tocaram com muita gente. E do outro lado, não foi apresentado dessa música porque foi um convidado de luxo e seu nome foi dito várias vezes no show, o "Beatle" Billy Preston. Lamento dizer, mas essa você perdeu, o show valia até sem o Clapton! hehehehe

Engraçado que logo ao entrar no museu do BB King em Indianola, tem um "cineminha" sobre o BB King, mas eu entrei no meio e o primeiro músico que vejo na tela foi... Nathan East! É que a sessão de gravação do BB King mostrada no filme é com esse excelente baixista, onde os dois conversam e tocam. Não é fraco não...

Agora explica para a galerinha do fórum não entende a diferença de um Wes, Christian para um Malmsteen... Segura essa, deixo a bola para você!

MMI
Veterano
# out/10
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Konrad

Grande Konrad! Beleza aí? Já tirou a harmona que te mandei?

O Andy toca muito... Além de já ter tocado muito com o Clapton, tocou com muita gente. Olha um show que ele tocou, chamava ARMS.

Konrad
Veterano
# out/10
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MMI
show assim

Hhhaha. Foi aqui do lado.... E eu não fui!

nichendrix
Enfim eu to viajando aki... mineira + devassa + maminha é uma combinação mortal.


Ih.....

A big legged woman is gonna carry you to your grave!

Grimc
Veterano
# out/10
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MMI
Nathan East é um baixista incrível mesmo, diversos dvds de musica que eu possuo tem ele no baixo (inclusive 2 do clapton).
A presença de palco desse cara é impressionante, e ele manda muuito mesmo"

nichendrix
Veterano
# out/10 · Editado por: nichendrix
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MMI

Tu pediu, agora vai ter que ler até o fim hehehehehheeh

Felizmente eu tenho o DVD dessa turnê (One More Car, One More Rider)... mas tá longe de ser a mesma coisa :(

Eu adoro o Billy Preston, o cara é um monstro e toca tudo, o mesmo vale pro Sancious e pro Gadd.

Agora o Nathan East é animal, o cara já foi considerado o melhor baixista do ano uma pataquada de vezes, tem todos os premios que um baixista pode ganhar, toca tanto erudito, jazz e pop, toca baixo acústico quanto elétrico, e ainda canta e toca guitarra bem acima da média.

Enfim Nathan East é O Cara.

Pra mim, junto com o Stanley Clarke, o Pastorius e o Patitucci, é um dos baixistas mais animais dos ultimos 30 anos (alguns colocariam o Charlie Hunter, mas até hoje ele não decidiu se toca baixo ou guitarra, naquele frankenstein de 8 cordas dele).

Diferença de Charlie Christian e Wes para Malmsteen???

Bom eu vou adicionar o Jango Reinhardt no meio, pq os 3 são considerados os 3 grandes inovadores da técnica de guitarra. Não porque eles fizessem algo que não se faz hoje, mas porque eles lançaram as bases, são os 3 que se tirarem, nenhum de nós tocaria guitarra hoje.

O Charlie Christian era um multi-instrumentista do interior do sul dos EUA, Oklahoma, ele era um exímio banjonista, trompetista, saxofonista e pianista e guitarrista. A maior importância dele foi trazer a logica dos instrumentos de sopro (sax e trompete) e a harmonia mais complexa do piano para a guitarra.

Embora não tenha criado o solo de guitarra, ele basicamente transformou a guitarra elétrica como instrumento de solo, foi o primeiro grande guitarrista. Antes dele existiam alguns pequenos solos entre um set de acordes e outro, em geral solos simplorios. O Christian foi o primeiro a tratar a guitarra realmente como um instrumento de somo e de harmonia, não de base ritmica, trouxe para guitarra as harmonias de piano e os solos de trompete e saxofone, sendo o primeiro grande solista da guitarra conhecido, há quem diga que o violão erudito já fazia isso há anos, mas isso é controverso, já que a abordagem e a técnica usada são diferentes.

Mais ou menos na mesma época, surgia um cigano belga radicado na França, que teve os dedos da mão esquerda queimados num incêndio, por isso só tinha movimento em 3 dedos (polegar, indicador e médio), na impossibilidade de tocar bases, ele começou a imitar o violino, o trompete, a flauta e outros instrumentos melódicos. Uma vez que não tinha suas raizes no blues, o jazz que ele tocava tinha uma forte influência cigana, flamenca, trazendo parte do vocabulário que deu origem ao violão erudito para o jazz, bem como um enfoque mais diversificado, uma vez que misturava outros ritmos ao jazz, bem como influências de abordagens diferentes.

Se o Charlie Christian trasformou a guitarra elétrica em instrumento solista e equiparável ao saxofone e ao piano, o Django trouxe a ela um outro tipo de complexidade, uma vez que não podia fazer bases, ele teve que trazer uma abordagem mais puxada pros instrumentos europeus, sem uma raiz no Blues, e muitas vezes flertando com a musica erudita. Ele trouxe double stops mais complexos, arpeggios e sweeps para a guitarra (que o Malmsteen tanto adora), o Django também foi o ponto onde a guitarra se separa do Blues, uma vez que essa não era a herança musical dele, e por mais que o Christian tivesse relativamente pouco do Blues em sí, não tem como fazer um negro virar não negro (e falar do Michael Jackson não conta hehehehe). Outra grande contribuição do Django é que uma vez que ele não podia fazer bases com apenas 2 dedos, ele trouxe a idéia do guitarrista que só sola, mesmo o Christian fazia as vezes de piano, quando os outros instrumentos solavam, o Django não podia fazer isso, logo...

Por fim o Wes, o Wes basicamente criou o Jazz Tone, antes dele a guitarra jazz tinha um som, depois dele entrou na fase cheia de graves melosos e aveludado. Ele também surfou por muitas, mas muitas correntes da música na época, de fato o Wes não foi tanto um inventor de estilos, mas um reinventor deles, da mesma forma que ele reinventou a forma de tocar guitarra.

Ele uma hora podia gravar um cool jazz ou hard bop complexo com 2 ou 3 mudanças de acorde por compasso a 180bpm (um fritador muito antes dos fritadores que conhecemos), e de repente na musica seguinte fazer uma versão para guitarra e orquestra de alguma música dos Beatles que faria Sir George Martin ficar se perguntando porque ele não pensou em fazer aquele arranjo.

Wes foi isso, um grande reciclador, se antes do Charlie Christian, a guitarra era instrumento de acompanhamento de segunda categoria e ele a transformou em um instrumento solista de primeira categoria e o Django trouxe para a guitarra uma qualidade que finalmente fazia ela subir ao estado de instrumento principal em um grupo. A partir daí, parecia que não havia muito o que fazer pela guitarra.

Mas veio o Wes e com suas reinvenções, criou uma linguagem que era inerentemente guitarristica. Os guitarristas antes dele tentavam usar a guitarra como piano, saxofone, trompete, violino. O Wes foi o primeiro grande músico a pensar a guitarra somente como a guitarra, e a partir dai consolidar um conjunto de técnicas que formariam o vocabulário básico da guitarra elétrica para gerações futuras, mas também de criar uma parte considerável desse vocabulário.

O papel do Wes, acima de tudo, foi o de personificar a transformação da guitarra elétrica em instrumento de fato, um instrumento de respeito. Não era mais um violão eletrificado, um banjo sofisticado, um piano de colo, um saxofone ou trompete de cordas, um violino tocado com os dedos. Era a guitarra elétrica, um instrumento único e diferente dos demais.

Obvio essa conquista não é do Wes Montgomery como pessoa, mas de toda a geração de guitarristas que surgiu desde os tempos do Charlie Christian. O Wes foi só o ápice desse processo, o primeiro que pegou toda esse cabedal de técnicas e concentrou em um único músico para mostrar o mundo. Além de criar um timbre que a partir daí seria eternamente associado a um estilo, aquele que todos perseguem.

Ele também foi em uma direção contrária ao resto do mundo da qual fazia parte. Enquanto a maioria dos músicos de jazz se aproximava de uma visão erudita da musica, como sendo algo de elite, o Wes era a elite da musica se aproximando da musica pop sem deixar de ser o que era. As versões dele de musicas populares da qual A Day in the Life, dos Beatles é o exemplo mais clássico, ele não pegou a música dos Beatles e tocou toda afrescalhada, ele literalmente recompôs a música, ao mesmo tempo que você vê que é A Day in the Life, você percebe de cara que sem sombra de dúvidas não era o mesmo dia de Lennon e McCartney.

Não seria ousadia dizer que o Wes Montgomery foi o primeiro super guitarrista da história da guitarra elétrica, o primeiro de uma geração que levaria a guitarra a terrítórios cada vez mais inexplorados. Assim como Hendrix, é um dos raros músicos que personifica um instrumento de tal maneira que não dá pra imaginar nem ele tocando outra coisa e nem o instrumento sem a contribuição dele. Talvez por isso tenha influenciado tanto o próprio Hendrix, que não só começou a usar oitavas em seus improvisos para homenagear a morte do Wes, quanto rumava para um rumo novo, um precursor dos super guitarristas de rock and roll que usam técnicas e complexidades jazzisticas ou eruditas para levar o rock and roll para outro patamar (Hendrix se preparava para gravar um disco com o Gil Evans quando morreu).

Wes também foi o ultimo de uma era e o primeiro de outra, ele foi o ultimo da geração de grandes músicos auto-ditatas que surgiu até a década de 60, ao mesmo tempo foi o primeiro de uma nova geração de guitarristas super técnicos, que consolidaram a linguagem de um instrumento até então novo. A partir daí todos os grandes guitarristas considerados muito técnicos tiveram alguma medida de estudo formal, no Jazz isso se tornou praticamente mandatório, mais tarde no rock and roll.

Incrivelmente o ultimo grande guitarrista leigo, sem nenhum estudo forma, foi também o grande impulsionador do estudo do instrumento.

Wes fez coisas tão singelas e ao mesmo tempo tão complexas (como a versão dele de Polkadots and Moonbeans ou My One and Only Love) e coisas tão loucas e a frente do seu tempo, como a versão dele de Giant Steps com a guitarra substituindo ora o piano, ora o saxofone, fora suas composições próprias como Tequila, Bumpin', Bumpin' on Sunset e afins.

Foi Wes o primeiro guitarrista que atingiu um ponto onde só era possível realmente entender a sua maestria técnica como instrumentista, compositor e arranjador, botando tudo no papel, na partitura, só o ouvido não era mais suficiente para chegar onde ele chegou, muito menos ir além. Tanto que a partir daí surge a geração de guitarristas de faculdade.

Comparar os 3 com o Malmsteen, Vai, Striani é uma daquelas coisas que não faz sentido, não por serem melhores que o guitarrista sueco e o par de yankees, mas porque se se eles deram qualquer passo que seja adiante, foi porque existiram gigantes na qual se apoiar como Christian, Django, Wes, Hendrix, etc.

Thi_Lennon
Veterano
# out/10
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os caras são bons, tem talento etc. mas eu prefiro 100x ouvir um rock'nroll G3 rules!!

MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

Esse é o Nic que eu conheço... Não economiza! hahahahahahah

Talvez assim a gartoada pode entender alguma coisa. Preferir o leitão sueco? Pode, claro, tem gente que prefere pagode... Eu mesmo curto os caras do G3, não posso negar (o leitão sueco nem tanto...), mas reconheço o valor dos jazzistas.
Só esqueceu de mencionar que Wes foi tudo o que foi, fez tudo que fez, atacando a corda só com o polegar. Ele disse que não tinha como saber, aprendeu assim porque achava que era assim que todo mundo tocava... Imagine se ele usasse os outros dedos! hehehehehehe

Ian Anderson
Veterano
# out/10
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Muito legal o video, eh dificil eu ouvir alguma coisa disso, mas eh froid tocar algo assim

brunoepronto
Melhor participante de jam
Prêmio FCC violão 2008
# out/10 · Editado por: brunoepronto
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Eu nem entro nesses méritos de tentar mostrar pra galera a importância desses kras q foram citados, mta gente aki n vai entender isso, e por uma coisa simples pela qual todo músico passa: maturidade musical, sem isso n tem como apreciar determinados tipos de expressão artística, e o jazz é uma delas, n q o kra tenha q estar um nível acima pra curtir esse tipo de música, mas normalmente quem curte ou simpatiza pelo estilo tá buscando a música, e n um kra enchendo o saco fritando o tempo inteiro e se repetindo compasso atrás de compasso.

Pronto, falei... rsrsrs

john_joao
Veterano
# out/10
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nichendrix

na boa, falou muito e não disse nada!

cara, que elementos técnicos esses jazzistas utilizaram que nosso amigo JSBach já não usou há 250 anos!?

inovadores? qual é ...

Ian Anderson
Veterano
# out/10
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e n um kra enchendo o saco fritando o tempo inteiro e se repetindo compasso atrás de compasso.

infelizmente tenho esse defeito, e nem sempre fritando

Depois de ver o post do nichendrix darei uma olhada nesse nomes

nichendrix
Veterano
# out/10
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MMI
Talvez assim a gartoada pode entender alguma coisa. Preferir o leitão sueco? Pode, claro, tem gente que prefere pagode... Eu mesmo curto os caras do G3, não posso negar (o leitão sueco nem tanto...), mas reconheço o valor dos jazzistas.

Caaaara eu ri tanto desse leitão sueco aqui, que acho que acordei meio prédio hehehhehehe

Bom, o Vai fez Tender Surrender entre outras coisas como uma homenagem ao Hendrix e ao Wes... pode pegar a intro de oitavas e olhar Villanova Junction do Live at Woodstock do Hendrix e as proprias declarações do vai, que afirma ter tentando misturar Hendrix, Wes e Santana na musica.

O Satriani sempre dá o Wes como uma das maiores influências dele... enfim, não tem pra onde fugir.

Só esqueceu de mencionar que Wes foi tudo o que foi, fez tudo que fez, atacando a corda só com o polegar. Ele disse que não tinha como saber, aprendeu assim porque achava que era assim que todo mundo tocava... Imagine se ele usasse os outros dedos! hehehehehehe

Foda que ele tinha 2 dedões em um dedo só hehehe

O Geroge Benson, que foi aluno dele diz que ele tinha um calo enorme no dedão, e que era a "palheta" dele, que ficava alternando entre o calo e a pele mole para mudar o ataque nas cordas.

Agora essa coisa de aprender e criar algo novo porque não tinha com quem aprender é foda. O Charlie Parker também criou a sonoridade do saxofone moderno, porque quando tava morando no meio do mato, e então fez tudo diferente de todo mundo.

MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

Foda que ele tinha 2 dedões em um dedo só hehehe

Pô, eu achei que eram 10 dedões... ;-)

nichendrix
Veterano
# out/10 · Editado por: nichendrix
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john_joao
na boa, falou muito e não disse nada!

cara, que elementos técnicos esses jazzistas utilizaram que nosso amigo JSBach já não usou há 250 anos!?

inovadores? qual é ...


Johan Sebastian Bach tocava guitarra eletrica 250 anos atrás?

Pra que o Perlman, Vengerov ou Menuhin tocar violino se o Paganini fez praticamente tudo antes deles???

Eu fui bem específico no que disse, os caras foram inovadores no instrumento que usavam e no estilo que tocavam.

Nem vale a pena discutir toda a coisa de quem invetou o que, porque se pensar pelo menos 1400 anos de história do diatonismo, alguns milhares de anos com escalas modais diversas.

Você acredita mesmo que o Bach fez em alguma coisa que ninguém pensou nesses milhares de anos antes dele?

E por acaso ele foi menos inovador porque qualquer negro zulu correndo pelado pela africa fazia contraponto 500 anos antes dele sonhar em nascer???

Inovação é fazer algo novo, e o novo é algo condicional. A pólvora era nova pros europeus em 1400, mas qualquer aprendiz de soldado chinês de 1000 anos antes sabia que ela existia e pra que servia. Chinês fazia ponta de flecha de liga de aço-cromo 2300 anos antes dos ingleses sonharem em descobrir essa liga e chamar de aço inoxidável.

Por algum motivo o aço inoxidável deixou de ser uma inovação no século XX? Ou a pólvora nos anos 1400?

Logo se você pega algo que fizeram antes e faz em outro contexto ou de outra forma, você é inovador. Portanto, ao fazer isso na guitarra e no jazz, foram duplamente inovadores, como o Bach foi inovador ao usar coisas que já existiam bem antes de ele nascer, mas afinal foi ele quem usou no contexto da musica erudita, logo era um inovador.

Maiquison G
Veterano
# out/10 · Editado por: Maiquison G
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A verdade é que todos os guitarristas do G3 contribuiram muito pro Rock and Roll, mas boa parte do que eles fazem lá, todo o desenvolvimento técnico foi chupado diretamente de guitarristas de Jazz, que faziam aquilo há mais de 30 anos, só que sem distorção e sem alavancadas.

nichendrix

1° lugar:Estou no 3 ano da faculdade de música de uma universidade
federal falta pouco para concluir e uma coisa eu digo eu estudei bastante a história e contribuições para música .

sei muito bem o que é Jazz e como se toca jazz,para uma explicação melhor sei muito bem que:

A melodia jazzística nasce do instrumento e não da teoria. No jazz, o próprio instrumentista faz a sua técnica, emitindo sua mensagem musical do jeito que sente a música. Portanto, o importante é o sentimento do instrumentista, enquanto na música erudita vale mais o sentimento do compositor. Por isso, se costuma dizer que jazz não é algo que se toca, mas como se toca.
Diferencia-se da música erudita e da música popular pelos seguintes elementos:
- Relação especial com o sentido de tempo, caracterizado em grande parte pelo conceito de ritmo.
- Pela espontaneidade e vitalidade de sua criação e execução instrumental, onde a improvisação ocupa um papel de extrema importância.
- Pela sonoridade e fraseado, que espelham a contribuição pessoal do instrumentista.

Por isso mesmo todos acham o jazz um estilo mas sentimental,mas complexo mas caracterizado.Pois essa é sua caracteristica por isso é chamado de jazz por ser complexo

voltando agora para história do rock.vc disse que o que os guitarristas do G3 fazem foi chupado do Jazz. então deixa eu te explicar um pouco da história do rock.

O Rock é um estilo mas novo que o jazz,quando o rock surgio ja existia o jazz mas isso não quer dizer que o rock sugou as caracteristicas técnicas do jazz.

Muitos músicos que viriam a formar grupos de rock progressivo já estavam na estrada ao longo dos anos 60, geralmente em combos de rhytm & blues, pop ou jazz.Grande parte tinha formação musical clássica ou jazzista,mas eles ansiavam exerce um talento que superace anseios musicais mas profundos.dai veio a chamada Revolução Sonora causada no biênio 66-67 por gente como : Os Beatles, Jimi Hendrix Guitarrista de Rock e considerado o maior Guitarrista de todos os tempos e tocava Rock e não Jazz,(inclusive nenhum dos que vc citou o compara).
todos esses ai abriram caminho para novas experiencias sonoros e não como vc citou (chupando)não chuparam nada de ninguem.
Algumas bandas de Rock daquela época fundiram um pouco Rock com o clássico"pop-barroco" com o jazz.
Dai se explica o pq do rock Herda um pouco do jazz mas isso não quer dizer que os guitarrista do G3 estão chupando técnicas,pela qualidade todos os guitarrista do G3 são capazes de desenvolver os mesmo trabalho que os guitarrista da sua lista produzem,sem sombra de duvida e com toda a certeza.só não o fazem porque são amantes do rock.
Agora não é qualquer jazzista que faz o que Joe santriane,steve vai,Malmstenn e mesmo fora da lista do G3 mas no mesmo estilo de rock o grande Jimi Hendrix.
Então Rock e Jazz,um milhão de vezes Rock.

nichendrix
Veterano
# out/10 · Editado por: nichendrix
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Maiquison G

Rapaz, se tu aprendeu isso na Federal de Alagoas, a coisa tá é ruim por aí viu.

Jazz não é baseado em "sentimento" já tem pra mais de 60 anos, no máximo você poderia dizer isso até o pre-bebop, depois disso, nada haver, inclusive o fato de que o jazz gira em torno de harmonia e não de ritmo (embora ritmo e melodia sejam muito importantes também), é um dos elementos que corrobora com a ideia de uma música deliberada. A própria improvisação do Jazz, que é uma de suas características principais, é baseada em preceitos formais bem rígidos, não é algo aleatório que dá vontade de fazer na hora, tem que se encaixar em certos padrões, tanto técnicos quanto estéticos.

Eu não preciso de aulas de história do rock e muito menos de G3, quando você nasceu, eu já tinha o Surfing with the Alien e o Passion and Warfire. Sem contar os dois primeiros Rock in Rio e pra um Hollywood Rock.

Você também não precisa me explicar quem é Jimi Hendrix, afinal o Hendrix, do meu nick e da minha assinatura (registrada em cartório), vem diretamente dele.

No fim, todos os guitarristas que passaram pelo G3, a excessão do Malmsteen (que não afirma, mas também não nega), admitem um profundo estudo do jazz, especialmente de harmonia, tanto que Eric Johnson, Satriani e Steve Vai tem músicas em homenagem à guitarristas de jazz, como o Wes Montgomery (como East Wes do Johnson e Tender Surrender do Steve Vai).

O Wes é citado pelo Satriani como sendo junto com o Hendrix a maior influência dele, Petrucci também foi estudar Jazz, até o Kenny Wayne Shepperd foi atrás de aprender um pouco pra fazer algumas das baladinhas dele.

Caralho, até o Hendrix, fez improviso em oitavas de Villanova Junction em homenagem ao Wes Montgomery (e ainda foi brincando com a melodia de My One and Only Love do Wes), sem contar que quando morreu ele estava se preparando para gravar um disco com o pianista e arranjador de jazz, Gil Evans e a sua orquestra.

Então moço, antes de falar merdas do tipo, eu tenho 3 anos de faculdade de musica, se lembre que 3 anos de faculdade sem aprender nada e bosta nenhuma, são a mesma coisa.

Afinal não postei aqui em cima, nenhuma informação que qualquer individuo com o tico e o teco duma loira não consiga achar nas Wikipedias e nos Googles da vida.

MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

Rapaz... Tem coisa que assusta quando a gente lê. Me entristece ver um universitário, das federais ainda, escrevendo tão mal em forma e conteúdo.

Curly
Veterano
# out/10
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nichendrix

esse aí deve ser o orientador da monografia daquele outro rapaz...

nichendrix
Veterano
# out/10
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MMI

Me assusta é o fato de ter conseguido chegar ao 6º período, porque na UFPI, com essas ideias tortas aí, não saia do primeiro nunca.

Curly

Só se for.... hehehehhehehe

MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

Me assusta é o fato de ter conseguido chegar ao 6º período, porque na UFPI, com essas ideias tortas aí, não saia do primeiro nunca.

Pois é, isso que eu queria dizer. Me impressiona justamente que na forma e conteúdo não devia nem passar em "processos seletivos" de faculdades vagabundas por aí, quanto mais passar em algum vestibular de universidade federal... Aff...

Maiquison G
Veterano
# out/10
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O amigo Nichendrix acho que vc entendeu errado, em nenhum momento eu disse que eu aprendi isso na universidade daqui,outra acho que vc deveria respeita a galera por aqui dizendo que o ensino daqui ta ruim pq aqui tem gente muito melhor que você.

Outra quando falei que o jazz não é o que toca,mas sim como se toca não estou falando asneira não,isso são apenas que ums profissionais acreditam dessa forma outras não,no nosso caso somos de correntes diferentes,mas que ambas se respeitam e se consideram cada um com sua opnião,ambas corretas.

outra aqui jazz não é só Harmonia.Elementos absolutamentes necessarios são o swing e a improvisão,acredite vc ou não,ache que eu estou errado ou não.nesse ponto eu estou seguro de que estou correto.Nenhuma apresentação ou gravação de jazz está completa se não contiver algum trecho improvisado. Uma peça de jazz 100% escrita e fixada na partitura é uma contradição.então existe sim a espontaneabilidade. O que, diga-se de passagem, indica que peças como a "Suíte para Flauta e Piano de Jazz", de Claude Bolling, embora muito agradáveis de se ouvir, não são propriamente jazz. Fazer jazz significa assumir um risco - o risco de se confrontar com o silêncio e preenchê-lo com um discurso inédito e próprio, o risco de ser um "compositor instantâneo", como dizia Charles Mingus.


Então amigo não venha dizer que eu estou falando merda, não venha se achar o dono da verdade e do conhecimento,pois merda disse vc quando veio fazer uma comparação idiota dessa,"G3 é para os fracos" então amigo porque vc não chega ao nivel deles, conheço como mestre Steve Vai,e não Nichendrix se vc fosse o bom vc tava onde ele esta e não ele.
steve vai alem de ser um mestre na guitarra,tem conhecimento o suficiente de não ficar que nem um besta criando topicos idiotas querendo comparar A com B.
Se vc fosse esse tão bom entendedor de música como se achar deveria pelo menos saber que música é relativa não existe essa de que esse é melhor esse é pior,pra vc um é melhor pra outros não.
Nunca vamos chegar a uma definição dessa nem mesmo Hendrix é totalmente considerado o melhor de todos os tempo existe muitos que o contrarian e argumentam o porque de o não o considerarem o melhor.
Agora essa sua lista ta fraca pq quase ninguem conheci,e que é bom se destaca,chama a atenção,atrai a midia,pergunte pra qualquer um se conheci steve vai que ele provavelmente conhecerá,agora esses ai da sua lista que nem lembro o nome mesmo de nenhum.
Quem é bom,quem é o cara, é considerado por todos(imprenssa,midia,musicos,conhecimento,popularidade),ja quem não é, é menos conhecido menos valorizado.
é onde sua lista ta mas proximo então,mas não vou ficar aqui como idiota discutindo um assunto ridiculo como esse.
Creio que os forum de músicas que existem por ai a fora,que faço parte de varios, são unicos para tirar duvidas,e ajudar.
e não para gerar contritos.
sabe porque? porque sempre vai aver alguem que não concorda que tem o gosto musical diferente.na oportunidade foi o meu,mas ne outra poderá ser outra pessoa.
então com todo o respeito e educação,respeito a sua opnião como
quero que vc respeite a minha.
falow abraço a todos

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