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janick Veterano |
# mai/10
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Cada uma tem sua madeira, com sua densidade e veios que só ela tem, daí a interação com as ferragens, captadores e cordas são exclusivas de cada guitarra. Podem comparar uma Gibson LP Standard 2009 com uma 2010 (chambered) com os mesmos tipos de captadores que seguramente o timbre não será o mesmo. É pouca a diferença
Não quero provocar ninguém, estou falando numa boa. E por isso queria perguntar sinceramente:
Quem aqui tem a capacidade de ouvir pessoalmente dois instrumentos com essas diferenças em questão de timbre, depois pegar ambas para tocar e dizer qual é qual? Afirmar qualitativamente qual é melhor, eu descarto essa possibilidade, pois eu acho isso muito relativo, já cai na praia do gosto de cada um. Mas sobre identificar as diferenças, é isso que eu digo. E na condição de ambos os instrumentos terem as mesmas ferragens, captadores, parte elétrica, enfim, apenas com madeiras iguais.
Abçs
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MMI Veterano
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# mai/10
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janick
Exatamente. Acho que não dá. Por isso que eu disse exatamente isso. Duas Gibson Les Paul com as mesmas técnicas de construção do corpo (chambered, por exemplo), ferragens, captação e cordas acabam por soar diferentes. Não existe guitarras com "madeiras iguais", são de árvores diferentes, densidades diferentes, veios diferentes, tem ressonâncias diferentes. Só se fosse construída uma sólida, depois de experimentada, feito o weight relief e depois o chambered na mesma guitarra. Aí sim, madeiras iguais, ou seja a mesma. Fora isso, soa diferente. Quanto ao peso (massa) da guitarra, nas que eu tive, uma das mais leves foi uma sólida e com certeza a mais pesada uma weight relief. Sonoridade fica dificil a comparação pelo fato de terem captadores diferentes, o fato é que cada uma tem sua característica. Quanto a sonoridade, não acredito de forma nenhuma que alguém no mundo seja capaz de ouvir um som e dizer que vem, por exemplo, de uma Gibson Les Paul weight relief, captador 57, cordas 0.11 de níquel... São apenas gostos e preferências, o que se adapta melhor a cada um.
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Excelion Veterano |
# mai/10
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Boa mesmo é a Traditional Pro... É com os furos se não me engano. Toquei num Guitar Center. É meio pesadinha, mas o timbre é incrível e o preço então... Fora que tem split-coil de fábrica, e eu amo split-coil. Só o BB3 na ponte que é meio agudo, mas os pots de tone são da CTS e bons, dá pra reduzir o treble sem perder (muito) timbre.
Amo muito essa LP, final do ano (ou antes) quando eu for pra NY de novo, volto com uma.
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Bog Veterano
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# mai/10
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janick Em tese quer dizer que você ta pegando uma guitarra melhor então pegando a Studio, já que ela não é Chambered Body(não tem o top pra esconder, então presumo que não tenha essas câmaras).
A Studio Faded atual TEM as câmaras. Ela tem o top... de mogno! Não é um bloco único.
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janick Veterano |
# mai/10
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Bog Acho que eu deveria ter deixado o "em tese" em negrito" :P Pois eu sub-entendi que não a mesma não tivesse top, que fosse uma "peça única"(Isso porque o corpo de uma guitarra dessas deve ser composta de 3 à 5 blocos de mógno, eu imagino).
E uma dúvida que me surgiu. Ela tem essas câmaras. Ela pode ter características sonoras semelhantes à uma hollow body ou o fato dela ser "fechada" já acaba com essa ideia? E outra, Essa ressonância que é derivada do fato da guitarra possuir estas câmaras, qual a característica dela? É mais propensa à microfonação ou à ruidos em razão disso? Como altera o timbre em relação à uma guitarra inteiramente sólida?
Obrigado!
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Excelion Veterano |
# mai/10
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janick
Depois quando eu tiver tempo eu vejo onde vi isso, mas foi no site da Gibson, só é tenso achar hehe!
Essas câmaras foram mapeadas por um programa (por sinal, muito bom o programador que o fez) que mapeia a madeira e faz as cavações de forma que o timbre não se altere (muito) e que o sustain perdido com a madeira seja recuperado com a ressonância. Se eu não me engano em alguns modelos aí, "cavação" é única em cada guitarra.
Mas eu não tenho certeza, dá uma olhada no site da Gibson!
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Sir.Paulo Veterano |
# mai/10 · Editado por: Sir.Paulo
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Chambering Les Paul: Um Casamento de peso e timbre
Não é de hoje muitos Guitarristas gostam de lutar com o peso de quebra-costas de uma guitarra excessivamente pesada, mas relativamente poucos percebem que aliviar a carga muitas vezes pode também ter consequências positivas no som de um instrumento. A Gibson pela primeira vez, as rotas invisíveis ", ou" câmaras ", em algumas instâncias Les Paul puramente como uma medida de redução de peso em um tempo quando os estoques de forma adequada a luz do mogno eram difíceis de encontrar. Hoje, porém, os artesãos da Gibson E.U.A. tem uma visão mais holística do processo de construção, com a consciência de que toda mudança na fórmula terá repercussões sobre o som de um instrumento. O resultado é uma sincronia de peso e de Timbres que benefíciam o cliente a partir de qualquer ângulo que se aproxima dele.
"Back in the 1980s, quando Gibson começou a aliviar o peso dos modelos Les Paul, não era uma rima ou razão específica para os orifícios do alívio de peso", diz Frank Johns E.U.A. de Gibson.
Ultimamente, no entanto A Gibson refinou o processo consideravelmente. "Queríamos nos focar em uma abordagem mais científica para aliviar o peso de nossas guitarras, para atualizar o projeto para dar mais de um propósito com o timbre eo peso em mente."
O processo chambering aplicada a muitos modelos de Les Paul da Gibson resultados intervalo E.U.A. em guitarras que parecem inteiramente "sólido", ainda beneficiar desta afinado abordagem à redução de peso. Na verdade, um guitarrista poderia tocar um destes modelos durante anos e nunca perceber que havia no ar que tonewood sólidos. Para alcançar esta forma de ponta de alívio de peso, Gibson fez câmaras cuidadosamente traçados, nas costas de mogno maciço aplicável Les Pauls usando um CNC (Computer Numeric Controlled) Router antes do início de bordo é colado.
O posicionamento dessas rotas foi determinada através de um exame aprofundado das características de ressonância da Les Paul, tendo-so, bem como as dobras de suas costas e ombro, essas Gibsons mais leves também mostrar nuances ainda mais de timbre que não são encontradas em guitarra muito mais pesado, sólido mogno-backed.
Claro, Johns lembra, "não há duas guitarras som ou reagir a mesma", exemplos mesmo lado a lado do mesmo modelo, que faz parte da beleza e do apelo de um instrumento finamente trabalhada. Mas tomar o chambered Les Pauls como um todo, Johns diz que alguns tópicos comuns surgem como um resultado do processo: "acusticamente as guitarras são mais altos, e temos também notado aumento sustentar e ressonância. Os clientes estão repetindo as mesmas conclusões com os seus novos Les Pauls em vários fóruns de guitarra também. "
Confira o sucesso das técnicas de chambering Gibson E.U.A. é pegando qualquer um de uma série de novas Les Pauls, incluindo os estúdios LP, Classics e standard.
Paralelamente a estas, a Les Paul Supreme possui o seu próprio sistema de alívio inteiramente diferentes de peso, que foi projetado especificamente para beneficiar esse modelo.
Les Pauls na faixa da Custom Shop do VOS, por outro lado, são preparados com organismos que não são um peso aliviado, mas que geralmente são leves e ressonante, graças aos estoques de madeira raros e caros adquiridos para uso nestas guitarras, que se reflecte na o aumento dos preços desses modelos.
Fonte: Gibson.com (descupa pela Falta de concordância de algumas palavras usei o google tradutor)
http://www.gibson.com/en-us/Lifestyle/ProductSpotlight/GearAndInstrume nts/Chambering%20the%20Les%20Paul_%20A%20Mar/
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Hammer Veterano |
# mai/10
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engraçado quando li sobre as traditional logo que foi lançado o modelo pensava que as gibson traditional não tinha o queijo suisso.. e so a std tivesse... e que o chambered era especifico das supreme....
preferia que as traditional não tivesse os furos ....(f... o peso!!)
muito interessante este topico...
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britorodrigo Veterano |
# jun/12
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É só a Gibson que faz esses furos ou camaras para diminuir o peso ou outras marcas tambem começaram a fabricar guitarras assim?
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renatocaster Moderador
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# jun/12
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britorodrigo
É só a Gibson que faz esses furos ou camaras para diminuir o peso ou outras marcas tambem começaram a fabricar guitarras assim?
Descobri recentemente que a empresa brasileira Walczak tem usado as câmaras em alguns modelos da sua linha Les Paul.
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Claudio Walczak Veterano |
# jun/12
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Oi amigos, peço licença para mostrar como fazemos as nossas câmaras n vídeo aí embaixo.
No geral fazemos em cima de um bloco bem espesso de madeira, sendo que a LP fica mais ou menos 1 cm mais alta que as nossas guitarra V-Rod Studio, que não possuem câmaras.
O som de fato muda, fica com mais médios e graves acentuados, bem clássico e com um peso razoável, mesmo usando Mogno e Hard Maple.
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fabioche Veterano |
# jun/12
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a minha Lespa é de 2004, portanto, muito provavelmente é weight relieved... não tenho certeza, nunca mandei numa radiografia...rs
mas como falaram antes, é pesada pacas!!! mais do q várias sólidas q vi na minha vida... e muito mais pesada q as atuais q eu vejo nas lojas
a mesma madeira, no mesmo corte, têm pesos diferentes, pode ser mais leve, ou mais pesada... a minha já é beeeem pesada... mas pergunta se quero outra? rs
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MMI Veterano
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# jun/12
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britorodrigo
É só a Gibson que faz esses furos ou camaras para diminuir o peso ou outras marcas tambem começaram a fabricar guitarras assim?
Isso tem se tornado prática comum, não é só a Gibson e a Walczak, mas grande parte dos fabricantes desse tipo de guitarra. Inclusive algumas marcas ultras top e de luthiers famosos.
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MMI Veterano
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# jun/14
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Dando um up aqui para não poluir mais o tópico do review do colega onde foi discutido...
Conforme falei que faria, hoje fiz uns testes com minhas Les Paul em relação à microfonia. Aliás, que bom, depois de quase 1 mês sem tocar, pude tirar o pó das guitarras e a ferrugem dos dedos - hard times!
Não tem nada de científico, metodologia elaborada, nada disso. Simplesmente tirei as 4 Les Paul que tenho, pluguei no Fender Twinolux e toquei bem alto para ver como elas reagiam, bem perto e de frente ao alto falante. Sei que não dá para afirmar que esta característica se deve unicamente ao corpo da guitarra, muitas outras coisas entram na questão e isso não é um veredito. Mas vamos ao que percebi nesta comparação...
Só para dar nome aos bois, os objetos da comparação foram a Gibson R9 Tom Murphy (sólida), Gibson R6 all gold com captadores Lindy Fralin Hum-Cancelling P-90 customizados (sólida), Gibson Dark Fire (chambered), PRS Chris Henderson (tem o PRS weight relief, até que me prove do contrário). Só para deixar claro, o Fender Twinolux estava com o atenuador ligado, ligado em 1 só falante, dentro do quarto (isso dá uns 20W). De longe, a mais resistente a feedback é a R6, aguenta o Fender no 12, no talo, sem apitar, para apitar precisa ligar o outro falante pelo menos, o que nenhuma outra chegou a fazer. As outras 3 são bem próximas, a diferença é muito sutil se é que tem. Talvez por eu estar meio induzido, querendo chegar a conclusão esperada, vou arriscar dizer que a PRS e a R9 são praticamente iguais em feedback, um pouquinho a menos (quero dizer, mais resistente a microfonia) que a Dark Fire. Não coloquei na comparação, mas tenho certeza que a PRS 513 (sólida) seria a que daria mais microfonia de todas. Já estive com ela num estúdio, gravando na técnica, onde ela captou voz...
Não me convence que o resultado que cheguei se deva só ao corpo. Para mim é uma série de fatores, como captadores, madeiras, peso, braço, talvez cordas (sim, tinha um monte de corda velha nessa história) etc. Na verdade, o que vale é o conjunto e a resistência à microfonia não é necessariamente uma qualidade ou defeito.
Abç
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Del-Rei Veterano |
# jun/14
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MMI Bacana essa comparação aí, cara!!
Me surpreendeu esse resultado... Não pelo fato da guitarra mais silenciosa ser maciça, mas por ter P90 (singles)... Mas... Esse Hum-Cancelling dos captadores cancelam apenas o 'hum' ou parte do possível feedback também? Será que eles não dão uma 'domada' no som, em geral?
Como já comentei com você, em algum momento (não lembro onde), me surpreendi quando soube que a Gibson acabava por ter um custo maior com essas tecnologias de diminuição de peso... Achei que fossem por problemas com madeiras, economia, e tal... Mas não é. Então, realmente acredito que mesmo com câmaras, devem soar incrivelmente.
Eu só havia comentado (no tópico do review) sobre o feedback porque estava no próprio site da Gibson, pelo DeCola. Talvez sejam casos específicos, de shows grandes, estádios, com amps de 50W pra cima, ligados extremamente altos, em shows... Enfim, não sei. Só sei que definitivamente jamais deixaria de comprar uma por causa das câmaras... Se o som me agradasse. :)
Um aceno de longe!!!
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MMI Veterano
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# jun/14
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Del-Rei
Esse Hum-Cancelling dos captadores cancelam apenas o 'hum' ou parte do possível feedback também? Será que eles não dão uma 'domada' no som, em geral?
Não, eles tiram só o hum. Eles tem muita característica de P-90, só que sem hum.
Como já comentei com você, em algum momento (não lembro onde), me surpreendi quando soube que a Gibson acabava por ter um custo maior com essas tecnologias de diminuição de peso... Achei que fossem por problemas com madeiras, economia, e tal... Mas não é. Então, realmente acredito que mesmo com câmaras, devem soar incrivelmente.
Sim, fazer os buracos no corpo só dificulta o processo e dá mais trabalho.
Eu só havia comentado (no tópico do review) sobre o feedback porque estava no próprio site da Gibson, pelo DeCola. Talvez sejam casos específicos, de shows grandes, estádios, com amps de 50W pra cima, ligados extremamente altos, em shows... Enfim, não sei.
Veja bem, quem sou eu para contestar o que o DeCola escreveu, mesmo o Claudio Walczak ali em cima? Eu não acho que eles estão errados. O errado é a interpretação, que é capciosa.
Eu penso assim... Uma guitarra com o corpo "chambered" vai dar mais microfonia que se ela fosse sólida, vai dar mais graves e médios, como o colega falou ali em cima, e obviamente seria mais pesada. Mas isso em relação a ela mesma, se ela fosse sólida. Em nenhuma hipótese significa que esta guitarra vai ter acentuadamente mais microfonia, mais graves, mais médios que qualquer guitarra sólida que possa existir. É apenas um fator que dá determinado resultado, mas não significa que este fator é determinante e só ele influencia na ressonância, graves e médios. Nessa equação entram captadores, madeiras, cordas, ferragens, contrução e um monte de coisas. O resultado final é que uma sólida pode ser mais ressonante, mais leve, ter mais graves e médios e dar mais microfonia que uma com weight relief.
A diferença de um amp de 40W (mesmo atenuado para uns 20W) para um de 50W não é grande. De toda forma, algumas vezes usei minha antiga LP com furos (a Joe Perry) num Rivera de 60W com tudo no talo e pedais de ganho (o amp já dava bastante ganho...). Inclusive dentro do meu quarto de gravação onde morava na época. Nunca comparei este parâmetro de microfonia antes, mas pelo parâmetro de ter ficado com ela uns 12 anos, eu arriscaria dizer que ela era mais resistente à microfonia que a R6.
No fundo, para mim a questão é de alívio de peso, "weight relief". Isso possibilita usar mogno mais pesado. Acho que uma Les Paul precisa de massa, ter peso, para funcionar como deve e em média elas vão ter entre 8 e 9.5 lbs (3,6 - 4,3 kg), seja como for o corpo. O alívio de peso é super bem vindo (pelo peso em si) e gera alguma microfonia, mais graves, mais médios talvez, mas não é fator determinante para o funcionamento da guitarra. Mesmo porque as paredes da cavidade resultante não são extremamente ressonantes como num violão, são bem espessas e rígidas. Ao se percutir o corpo de uma guitarra dessas o som pode até ser diferente de uma sólida, mas precisa de muita energia para ficar vibrando e ressonando, o barulho é bem seco e rápido.
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Del-Rei Veterano |
# jun/14
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MMI Não, eles tiram só o hum. Eles tem muita característica de P-90, só que sem hum.
Beleza! Não conhecia esses captadores em específico, embora já tenha ouvido falar da ótima reputação da Lindy Fralin.
Eu penso assim... Uma guitarra com o corpo "chambered" vai dar mais microfonia que se ela fosse sólida, vai dar mais graves e médios, como o colega falou ali em cima, e obviamente seria mais pesada. Mas isso em relação a ela mesma, se ela fosse sólida.
Exato. Essa parte aí acho que resume tudo. É praticamente impossível uma comparação fiel de uma guitarra com outra, considerando que existem inúmeras variantes no caminho. :)
Um aceno de longe!!!
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