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JJJ Veterano
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# set/14
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Lelo Mig MMI
Eu entendo o Lelo. O som de um bom gravador de rolo é uma coisa do outro mundo... Tem até plugins que tentam emular, mas qual a graça disso? Um desenho de uma fita rolando na tela?... O legal é ficar mexendo nos paranaues da coisa! kkkkk
Já o DAT é que eu acho besteira... Digital por digital, melhor usar qualquer coisa com mais poder de fogo atual.
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MMI Veterano
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# set/14
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JJJ
O som de um bom gravador de rolo é uma coisa do outro mundo...
Mito.
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Lelo Mig Membro
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# set/14
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MMI
Eu possuo alguns kilometros de master originais em rolo, gravados em stúdios, de algumas bandas e trabalhos que toquei. Poderia recorrer a um studio e converte-las, sem dúvida.
Mas, aqui, o fetiche de "re-desvirginar" e remasterizar este trabalho, após tantas décadas é um de meus projetos futuros.
Pô MMI, tô com 52 anos! Estas tranqueiras serão meu "playstation"!...rs
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MMI Veterano
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# set/14
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Lelo Mig
Eu possuo alguns kilometros de master originais em rolo, gravados em stúdios, de algumas bandas e trabalhos que toquei
Opa! Achei uma justificativa plausível. Mesmo assim não me faria comprar um desses, eu pagava para algum estúdio botar num hd. Mas consegui achar 1 razão. Para mim não quero nem de graça. rs
Abç
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JJJ Veterano
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# set/14 · Editado por: JJJ
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MMI
Rapaz... Não é mito não... Ainda soam na minha mente os agudinhos, a presença... o hiss... kkkkkkkk
Agora, sério: cada aparelho (mesmo os vagabundos - ou talvez até mais estes...) emprestavam sua "assinatura" sonora à fonte original que gravávamos antigamente.
Hoje é tudo muito estéril... Se você gravar sua guitarra passando por uma Fast Track da vida, ou até mesmo uma Guitar Link xingling, não vai ter uma "cara" muito diferente de gravar numa interface bem mais cara (desde que ela não tenha, por exemplo, prés valvulados pra colorir o som). Aliás, esses channel strips e prés valvulados e tudo mais, são tentativas de dar cor a equipamentos digitais que, por definição, são feitos para entregar o que recebem, da forma mais estéril possível.
Por isso que eu tenho saudades do rolo. Aquele som é a assinatura daquele equipamento específico. Assim como o era (em nível bem pior, claro) uma gravação em um gravador portátil National Panasonic (só os mais velhos conhecem) ou num porta studio k7 de 4 canais, etc. Cada um tem sua sonoridade específica. A de um bom rolo, pra mim, é das melhores.
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fernando tecladista Veterano |
# set/14 · Editado por: fernando tecladista
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JJJ Esse negócio de "aparelho de som", fita k7 e tal é papo de velho.
velho não.... somos vintage Eu sei, eu sei... tô ficando velho. Mas eu tenho saudades dos aparelhos de som tops da Gradiente, Technics, Marantz, Polivox... Não consigo gostar de nenhum desses "modernos". Fazer o quê?..
montar um frankenstein, ou ficar rondando até achar algum interessante, estava vendo no ML e tem coisas interessantes desses antigos da gradiente inteiros por uns 1.000, tem um outro bem top por 6.500 haha!!
aqui eu sou feliz porque tenho um potencia da gradiente 126, e duas caixas antigas que eram de um antigo 3 em 1 da sharp que deve ser mais velhas que eu, não é de rebombar a casa, mas dá um som bacana e nessa potencia fica ligado o PC, agora preciso ir atras de um toca discos que o meu ferrou ------------------------------- agora voltando ao assunto usei muita fita K7 porque era a unica forma de se gravar algo ou montar suas playlists, mas nunca gostei delas, por não ser 100% confiavel, sempre vai ter um dia que o tocador de K7 tá de ovo ou a fita não tá legal e vai enroscar e estragar o que você tem tenho umas fitas bacanas aqui da época que eu deixava ligado o radio na Radio Cultura FM e gravava algumas coisas diferentes que tocava lá, coisa dificil de achar como transmissões ao vivo do festival de campos de jordão
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Adler3x3 Veterano |
# set/14 · Editado por: Adler3x3
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JJJ e todos Escreveu Hoje é tudo muito estéril. Concordo! Vou escrever mais um testamento:
Nos aparelhos digitais quase tudo tá baseado num mesmo chip, e daí fica tudo parecido. As EQs são horríveis como o Makumbator comentou. A loudnesswar chegou também nos aparelhos de som. Importa mais o nível de volume do que a qualidade em si. Sempre tive comigo, que o bom aparelho de som, é aquele que dá para escutar a maioria dos estilos musicais com nitidez mesmo num volume baixo. E num aparelho de qualidade dava para ouvir o som do baixo (instrumento) num volume atenuado. Lembram daquelas músicas que tinha um baixo bom, e você estava escutando a música num volume baixo, e de repente numa certa parte da música escutava o baixo aparecendo com profundidade. (que satisfação era escutar assim). Você ficava mais imerso na música, sentia melhor.
E nos dias de hoje, estive pesquisando tá difícil de comprar um aparelho bom, e não dá para comparar, com a diversidade de oferta que tínhamos no tempo dos aparelhos analógicos. Esta tecnologia de produção em massa de chips em escala mundial, de certa forma levou o domínio de poucos fabricantes, e quando tudo fica concentrado e monopolizado a qualidade sempre cai. Como foi comentado cada aparelho tinha uma certa sonoridade (assinatura), desde os aparelhos mais simples aos mais sofisticados. E hoje? Claro a era digital é uma realidade. Mas estamos numa fase de transição, em que os aparelhos digitais ainda não estão ainda suficientemente evoluídos. (por isto no geral soam inferior aos analógicos). Ainda custaria muito caro inserir nos aparelhos de som digitais os outros recursos digitais que já existem. E desta forma o som dos aparelhos atuais é inferior. As primeiras músicas digitais que ouvimos eram o bips do computador. De lá para cá muito evolui, mas ainda esta longe do ideal. O puramente digital nos plugins de computador estão mais desenvolvidos dos que estão gravados nos chips dos aparelhos de som. E desta forma não dá para comparar os efeitos digitais num computador, com os efeitos digitais dentro dos aparelhos. E por isto que quando temos acesso a um aparelho analógico antigo bem conservado vale a pena ouvir nele. A qualidade de som é superior aos atuais. Claro que tudo evoluiu principalmente os alto falantes. Para se poder ter um aparelho de som mais evoluído o mesmo teria que ter algumas funções de computador, com um hd interno. E da mesma forma que usamos plugins na DAW, usaríamos alguns plugins dentro dos aparelhos. E como tudo esta na Internet teria até conexão, para atualizar e baixar novos plugins, e é obvio baixar músicas. E para as músicas que fizéssemos download, já viria um preset especial que funcionaria no modo automático, configurado para aquela música pelo produtor/artista. De certa foma, nós que temos até um pequeno home studio, levamos vantagem, não importa o nível de sofisticação (monitores, foines cabos etc..) Ouvimos um som de qualidade superior, que depois de gravado e transferido para uma outra mídia, fica com qualidade inferior. Assim quem tem um pequeno home studio é um privilegiado, pois a maioria da população não sabe o que é ouvir um som com qualidade. Repito: estamos numa fase de transição, da mesma forma que os primeiros sons digitais não tinha qualidade, ainda não os tem nos dias de hoje por vários motivos, pouca diversidade (concentração de fabricantes e fechamento e quebra de fabricantes tradicionais, pelo efeito China, e Coreia) seja o custo, seja o próprio desenvolvimento de novas tecnologias que diminuam o tamanho e tornem viável (baixa capacidade de armazenamento, mesmo com tetrabytes) o digital reproduzir outras características do som.
fernando tecladista e todos velho não.... somos vintage
Música gravada é sempre do passado seja analógica ou digital. O que vocês acabaram de tocar hoje já é passado, se ficou registrado ou seja gravado vai envelhecer. Mas é relativo uma partitura pode se eternizar nas mãos de bons músicos com instrumentos mais recentes. E ficar sempre atual, as obras primas, seja de qualquer estilo são eternas. Escuto Bach, Mozart, Beethoven e me soam sempre atuais. (é claro que é um som datado, de séculos anteriores). Como já tenho mais de 60 anos, de uns tempos para cá, notei que ao escutar alguns artistas das décadas passadas, começaram a me soar velhos. E a mesma música numa regravação moderna com músicos modernos, desde que sejam bons, me soam modernos. É claro que alguns estilos sempre são datados, alguém pode gravar, e interpretar bem, mas o estilo de certa forma fica datado. (uma outra assinatura). E mesmo quem tenta fazer uma música nos dias de hoje naquele estilo, nunca consegue captar toda a magia de cada época, pois o som era afetado pelas circunstâncias (vida social, costumes, mudanças etc.) daquela vida anterior.
A música é eterna, e o bom nos dias de hoje é que a cada dia que passa, devido a tecnologia de distribuição, o nosso repertório aumenta de forma considerável, seja pelas novas músicas ou seja pelo descobrimento de músicas antigas, que nunca tínhamos escutado, que mesmo sendo velhas, não deixam de ser novidades para nós. E assim uma música antiga pode ser nova para nós (mesmo com o estilo datado).
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JJJ Veterano
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# set/14
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Adler3x3 Vou escrever mais um testamento:
Esse é o Adler3x3 velho de guerra!
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Alex guitar man Veterano |
# set/14
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E num aparelho de qualidade dava para ouvir o som do baixo (instrumento) num volume atenuado. Lembram daquelas músicas que tinha um baixo bom, e você estava escutando a música num volume baixo, e de repente numa certa parte da música escutava o baixo aparecendo com profundidade. (que satisfação era escutar assim). Você ficava mais imerso na música, sentia melhor.
Onde arranjo um desses? A maioria dos aparelhos de áudio precisam de um volume bem alto pra escutar o Baixo e graves em geral... E pra isso atenuar os agudos que começam a soar ardidos junto com os médios que simplesmente se multiplicam
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El_Cabong Veterano |
# set/14 · Editado por: El_Cabong
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Nos anos 90 eu tinha um TAPE DECK da Gradiente, com 2 V.U. Meters no painel frontal, ajustes para cassetes de Cromo e Metal, e Dolby Noise Reduction. Ele conseguia tirar o máximo dos cassetes !! Principalmente dos de Cromo e Metal. As gravações chegavam dar uma faixa de frequências de 40Hz até 17000Hz. e um SNR de 65dB.
Hoje em dia isso parece ruim, mas na época era muito bom !!
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Lelo Mig Membro
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# set/14 · Editado por: Lelo Mig
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El_Cabong
"Hoje em dia isso parece ruim, mas na época era muito bom !!"
Alguns conceitos, sobre tecnologias antigas são bastante equivocados. Veja o caso das fitas magnéticas: Dizem que são frágeis, problemáticas, sujeitas a contaminação por fungos e etc. Bobagem!
Fitas magnéticas acondicionadas em ambientes climatizados e com umidade controlada, não sofrem problema algum. Se você pegar uma fita gravada nos anos 60 e guardada nestas condições, ela estará intacta. Já um CD, CD Rom e etc, com 50, 60 anos? Quem garante? Quem arrisca?
Fitas Magnéticas são o meio de armazenamento MAIS SEGURO e ESTÁVEL (e o mais utilizado também) até hoje, desde que acondicionadas da forma correta.
Qualquer um que trabalhe com informática sabe que toda grande empresa, com Main Frames, usa back ups em fitas. A IBM lançou, a pouco uma fita, magnética com capacidade de armazenamento de 35 Terabytes.
A fita é muito mais resistente que um DVD ou outras mídias óticas, cuja camada de gravação se deterioram rapidamente, riscam facilmente, são sensíveis a poeira e resistem menos de 1000 regravações. E mesmo um disco bluray RW, que custa caro e grava pouco ou um HD, que quebra no primeiro tombo que levar.
Quem é do ramo de informática e acostumado a armazenamento de dados de altíssimo volume, sabe do que estou falando. Ninguém estaria armazenando seus dados em Fitas Magnéticas, incluindo as grandes empresas de informática, se elas fossem ruins.
Estou dizendo que a fita é perfeita? Que deveriam ressuscitá-la em áudio?
Não! Longe disso!
Apenas explicando, que se fala muita bobagem quando o assunto são tecnologias "antigas".
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El_Cabong Veterano |
# set/14 · Editado por: El_Cabong
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Sei lá. Posso estar falando bobagem, mas, por exemplo, o Blu Ray BD-R, manuseado cuidadosamente, bem acondicionado, num ambiente sem mofo, sem traças, sem poeira, sem luz direta sobre a mídia, climatizado, com umidade controlada, ... Enfim !! Contando com os mesmos cuidados que os ditos acima com as fitas magnéticas.
Creio que a duração de preservação dos dados é maior, pois as fitas magnéticas depois de algum tempo, começam a perder gradativamente a sua magnetização, e quando elas ficam enroladas por muito tempo, o magnetismo de uma espira da fita começa a interferir nas espiras vizinhas, "gravando" nelas um tipo de eco, e isso pode alterar os dados. Quando as fitas são usadas para áudio, se nota perfeitamente um eco sonoro devido a esse magnetismo das espiras vizinhas.
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Alex guitar man Veterano |
# set/14
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Deveria ter um tópico sobre players de audio rsrs
Lembram dos hacks da Gradiente? Com Tape, Disc, Fm radio e amplificador todos separados? Com duas caixas com 2x8 e um tweeter?
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El_Cabong Veterano |
# set/14 · Editado por: El_Cabong
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Alex guitar man A Gradiente tinha uma linha chamada ESOTECH. Composta de vários módulos para ser empillhados um em cima do outro, em forma de rack: - 1 Toca discos - 1 Tuner (rádio AM FM) - 1 Tape deck - 1 Equalizador - 1 Amplificador de potência - 2 Caixas acústicas
Eu tinha era esse Tape Deck dessa linha Esotech, que eu usava ligado num 2 em 1 da Sharp. Eu sonhava em vender este 2 em 1 da Sharp e comprar todos os outros módulos do Esotech.
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Lelo Mig Membro
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# set/14 · Editado por: Lelo Mig
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El_Cabong
"Sei lá. Posso estar falando bobagem...."
Veja bem eu expliquei o "mito" da qualidade das fitas e seu uso como armazenamento de dados. Para "ouvir" áudio, o assunto é outro... explico porque:
"qual é o meio de armazenamento analógico ou digital mais duradouro - aquele que consegue manter os dados intactos por mais tempo?"
Não se assuste, mas são as fitas magnéticas, que têm uma vida útil estimada em 50 à 100 anos (50 anos é a "garantia" dada pelos fabricantes). Em contrapartida, quase nenhum fabricantes de CDs e DVDs garantem a manutenção de dados gravados em seus produtos por mais do que 10 anos. Não é à toa que todos os dados financeiros e empresariais continuam sendo arquivados nas confiáveis fitas magnéticas.
O mercado manda, e qual a lógica de mercado nisso? Simples.
Os que necessitam armazenar volume alto de dados estimam que em 20 à 50 anos surgirão novas tecnologias de armazenamento, mais rápidas, mais duráveis, seguras e mais baratas. Então, a velha fita magnética, cumpre muito bem o seu papel até que surja algo de respeito e à altura. É um mercado que necessita de segurança e durabilidade.
Já em áudio/vídeo, o mercado aposta que em 3, no máximo 5 anos, haverá nova tecnologia para substituir o MP3, CD, BluRay e etc. Na verdade já tem o MusicDNA e outros vindo aí. Então, ninguém tá nem aí para o formato atual.....é descartável, assim como foi o Laser Disc, a Fita DAT, o próprio CD. É um mercado de consumo, descartável, que tá pouco se lixando se o que existe hoje não servir mais amanhã.
Fabricante de CD, BluRay nenhum, vai perder tempo e dinheiro em produzir um produto que ele possa garantir por 100 anos.......5 anos tá de bom tamanho!
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