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The Man Who Sold The World Veterano |
# jul/19 · Editado por: The Man Who Sold The World
Todo mundo em algum dado momento de paixão com musica buscou entender um pouco de como funciona a mixagem, ou mesmo ouviu aquela musica que agrada os ouvidos por algum motivo qual o real caminho para uma boa mixagem? uma boa gravação? bons prés, com profundidade ou ataque? a saturação da mesa ou do gravador analógico? um panorama bem trabalhado? consistencia nos volumes? ou tudo isso junto? criei esse tópico pra colocarmos boas mixagens, para aprender um pouco mais, ver pontos de vista diferentes, termos como referencias e claro, conversamos sobre a historia da musica, como uma boa mix de 40 anos atrás é diferente da atual essas são algumas que me chamam a atenção pela consistencia em sua época, a profundidade dos elementos e os panoramas extremamente bem trabalhados, nada salta demais, é o que geralmente escuto quando não conheço um sistema/sala
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The Man Who Sold The World Veterano |
# jul/19
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já aqui eu tenho uma referencia mais atual, com elementos EXTREMAMENTE bem gravados, o estilo é bem diferente dos postados anteriormente, é tudo mais seco e mais "na cara", ainda sim uma ótima mix
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entamoeba Membro Novato |
# jul/19
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The Man Who Sold The World
Adoro Simon e Garfunkel, mas, para meus ouvidos, eles têm muitas mixagens sofríveis. Acho que tem um lado que soa quase experimental, o que é muito legal, mas a bateria de Bridge Over Troubled Water parece feita por quem tinha acabado de descobrir o reverb, fora que tem uma compressão/equalização bem esquisita no piano, que deixa ele bem escuro, até meio lo-fi. Acabo tendo um afeto pelo jeito que a coisa foi feita, mas que faltou técnica faltou.
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Velvete Veterano |
# jul/19
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Bateria anos 70 :)
Bateria anos 80 :(
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Lelo Mig Membro
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# jul/19 · Editado por: Lelo Mig
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The Man Who Sold The World
Assunto complexo, dificílimo e muito interessante.
Quase todo mundo, acha fácil, acha que sabe até fazer sua primeira mixagem/equalização e perceber que ficou uma merda.
É relativamente fácil deixar cada instrumento com um som legal, na hora que junta.... fudeu!
Aí estudamos frequências, descobrimos que muitas vezes, em alguns pontos, um instrumento "engole outro", descobrimos os compressores, os prés, filtros e etc... estudamos prá caraio e cada dia nossa mix fica mais merda....kkkk. Uma hora falta peso, outra falta cor, outra volume...
Uma arte à parte... fascinante.
Quanto a exemplos, acho que tudo do Pink Floyd à partir de Aton Heart Mother são muito próximos do ideal.
Outros que lembro e destaco:
Rush - Permanent Waves Dire Straits - Brothers in Arms Opeth - Blackwater Park Marvin Gaye - What's Going On R.E.M. - Automatic for the People Beatles - Abbey Road
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Beto Guitar Player Veterano |
# jul/19
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Meu interesse por mixagem começou ouvindo Stairway to heaven do Led. Aquele começo onde tem uma guitarra de um lado e o teclado do outro me intrigou, lembro que pensei "puxa, os sons não são iguais entre os dois lados do fone". Depois disso, comecei a pesquisar sobre panorama e isso, por mais bobo que possa parecer, abriu minha mente.
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_JCM_ Veterano |
# jul/19
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The Man Who Sold The World
Tópico interessante!
Uma das coisas que mais me chama atenção e é o que tento sempre cuidar nas minhas mixagens é que o som fique bom em qualquer fonte sonora. Seja no fone, seja nas caixas, seja no celular...
Achar este equilíbrio tem sido o mais difícil. Claro que respeitando as limitações de cada fonte sonora.
Outra experiencia que tenho tido é de gravar o culto da minha igreja em canais separados e mixar tudo em casa. Tenho aprendido muito. Como disse o Lelo Mig, minhas Mix estão ruins ainda.. hehe.. mas estou aprendendo. Estão ficando um pouco menos ruim! kkkk
Marcado aqui para acompanhar.
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Ningen Veterano |
# jul/19
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Sem querer ser do contra mas.. Mixagem boa, ao meu ver, é aquela que não chama a atenção, que você esquece e se perde no meio da música. Procurar critérios técnicos para colocar uma música acima da outra também não me faz sentido.
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T-Rodman Veterano |
# jul/19
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eu curto o Dark Side of the Moon.
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JJJ Veterano
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# jul/19
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Dark Side of the Moon é um clássico da mixagem.
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T-Rodman Veterano |
# jul/19
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sim. eu curto o 'classic albums: Dark side of the moon'. Daí eu até comprei os DVD's de um curso do Alan Parsons e se pá, é bem didático escutar as músicas que a banda dele gravou. http://alanparsons.com/product/art-science-of-sound-recording/
daí pra frente é do ponto de vista meio que dele que eu vejo mixagens, rs.
Aqueles review da Sound on sound de faixa clássica tb é legal de se ver com todas as trilhas da daw abertas.
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The Man Who Sold The World Veterano |
# jul/19 · Editado por: The Man Who Sold The World
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_JCM_ Uma das coisas que mais me chama atenção e é o que tento sempre cuidar nas minhas mixagens é que o som fique bom em qualquer fonte sonora. Seja no fone, seja nas caixas, seja no celular... eu sempre levanto os volumes em mono, é bem mais facil colocar "cada um no seu lugar" assim, e claro no final sempre tem que dar aquela checada, é importante muitas pessoas consomem musica em mono, seja pq ouvem pela tv, ou pelas caixinhas do celular, se tu faz a mix só em estereo, pode acontecer das tracks em estereo ficarem mais altas na mix quando tocada em mono, ou sumirem, geralmente quando jogamos elas 100% no pan pra cada lado
Ningen é um bom ponto de vista, mas ai eu te rebato, do ponto de vista leigo, a mix nunca chama a atenção, agora pra quem curte, sempre ouve a musica buscando ouvir os elementos mais técnicos, como a compressão, reverb, volumes e etc não estou aqui pra criar o debate de a mix X é melhor que a Y, nem pra falar que o Chris Lord-Alge é melhor que o Dave Pensado, não é meu interesse com o tópico meu interesse é criar uma discussão sobre sonoridades, caracteristicas na mixagem, tecnicas de compressão e tudo que citei acima, como uma mix soa diferente e algumas para o nosso gosto pessoal se destacam, isso pra mim agrega muito, trazer novas referencias e deixar de manter aquele "go to" de mixagens que me agradam estritamente
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Del-Rei Veterano |
# jul/19
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Mixagem é uma arte complexa demais. Pelo menos pra mim. Quando envolve compressão então.... Compressor é algo que eu entendo a teoria mas não consigo nada na prática. Desisti, rs. Vou acompanhar o tópico.
Um aceno de longe!!!
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Ningen Veterano |
# jul/19 · Editado por: Ningen
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The Man Who Sold The World
meu interesse é criar uma discussão sobre sonoridades, caracteristicas na mixagem, tecnicas de compressão
Super válido. Eu que acabei levando pro outro lado talvez rs. Falando em Simon e Garfunkel adoro aquele "synth" encorpando a linha vocal em Sound of Silence. Só fui perceber que o mesmo existia quando ouvi a track isolada. Agora parece tão óbvio... rs
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The Man Who Sold The World Veterano |
# jul/19
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Del-Rei Quando envolve compressão então.... Compressor é algo que eu entendo a teoria mas não consigo nada na prática. Desisti, rs. cara, realmente, existem infinitas maneiras de se usar um compressor, até como efeito, mas estamos ai pra ajudar, qualquer coisa manda sua duvida que com certeza te ajudaremos Ningen Super válido. Eu que acabei levando pro outro lado talvez rs. que também é valido, mixagem é uma arte, e arte depende do observador, toda opinião deve ser considerada
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MatheusMX Veterano |
# jul/19
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Tópico interessante! Acompanhando.
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vinibassplayer Veterano |
# jul/19
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interessante o assunto, o canal do Rick Beato naquela playlist "what make this song great" sempre me surpreende pq ele sempre revela algo da mix que muitas vezes na audição da musica fica meio que escondida, e qdo vc ouve a track isolada vc passa a perceber as diversas nuances que uma musica simples pode ter. mas é um assunto no qual eu sou menos do q leigo hahaha
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The Man Who Sold The World Veterano |
# jul/19
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vinibassplayer o canal do Rick Beato naquela playlist "what make this song great" sempre me surpreende pq ele sempre revela algo da mix que muitas vezes na audição da musica fica meio que escondida demais, com certeza vou procurar esse conteúdo pra estudar
as diversas nuances que uma musica simples pode ter existem milhões de técnicas que podem ser usadas e elas as vezes nem aparecem, mas levam a musica pra outro lugar eu acompanho o Mix with the masters e sempre pinta um som conhecido por la, é demais ver as tracks soladas e os elementos que se escondem nelas
Pessoal uma coisa que eu sempre me questiono é: chegamos em um marasmo nessa area? Alguns nomes me chamam muito a atenção no decorrer das decadas Phil Spector nos anos 60 e o "wall of sound" Eddie Kramer nos anos 70 e a sonoridade rock n roll, baterias na cara Peter Grabriel e Phil Collins nos anos 80 com a famosa caixa "gateada" e anos 90 a compressão do Chris Lord-Alge porém a partir dos anos 2000, teve o hip hop com o Many Marroquin, mas não criou tendencia, e percebo hoje um certo medo da industria em inovar numa industria que viveu de inovaçoes, surgimento da Motown e tudo o que eu citei anteriormente (e obviamente muito mais, foram só alguns nomes que me vieram na mente) acham que vamos viver uma nova grande tendencia de sonoridade? o que mais se aproxima disso ao meu ver no que tem sido lançado é o vapor wave, que traz muito a sonoridade anos 80, mas não vejo inovação
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T-Rodman Veterano |
# jul/19
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vinibassplayer a primeira musica que lembrei quando você falou desse detalhe da mix foi a 1979 https://www.youtube.com/watch?v=nyn1aWulquA
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_JCM_ Veterano |
# jul/19
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The Man Who Sold The World
Ótima dica! anotado aqui. Valeu!
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T-Rodman Veterano |
# jul/19
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The Man Who Sold The World pelo que acompanhava pela Sound on sound, vamos assim dizer que o único lugar que ainda estava interessante em termos de produção musical é Nashville. Lá estão os estúdios e os trabalhos que eles citavam um tempo atrás. Exemplos: Lady Antebellum, Mumford and Sons, mais no alternativo produções mais 'caseiras' tipo Lana Del Rey, etc. Mas como country não é nossa praia, rs. pega um vídeo sobre 'melhores albums country de 2018', que realmente dá pra ver um trabalho bem sólido na mixagem de vários desses albuns citados um video de 'top 10' https://www.youtube.com/watch?v=G91wEPfzp9I uma música que o cara do video de cima citou https://www.youtube.com/watch?v=1oeb9txGY8s essa eu curti também, rs https://www.youtube.com/watch?v=0SbP7GKTyr0
é mais ou menos por aí que tá o melhor dos engenheiros de som trabalhando nos EUA ultimamente. tem vários desses canais de música que vivem citando country como um lugar de boa produção musical. Quando a música é boa demais, nem é vendida como country. Simplesmente vira pop (Lady Antebellum não toca normalmente em radios brasileiras? rs).
amplexos
T.
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renatocaster Moderador
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# jul/19
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Acho a produção e a mixagem do álbum "Ten" do Pearl Jam muito foda como um todo. Mas a da música Jeremy é a que mais me chama atenção. Trampo perfeito!
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MMI Veterano
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# jul/19
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Difícil isso de falar de mixagens... Penso que houve uma evolução da música, das técnicas de gravação, de forma de se ouvir e da própria música. Pior que aqui "evolução" pode ser uns passos para trás em certos aspectos.
Na minha opinião, algumas das mixagens mais incríveis eram aquelas iniciais, uma sala grande, um microfone e a banda inteira tocando, segurando a dinâmica, aproximando do microfone na hora do solo, gravando no acetato. Não podia errar! A sonoridade não é isso tudo, mas acho incrível.
Depois a tecnologia possibilitou o estéreo, 2 canais, o que foi bastante explorado. Aí os Beatles já deixaram sua marca, em Abbey Road, quando foram a primeira banda a gravar em 4 tracks (I want to hold your hand) em 1963. Uns 30 anos depois a gente arranjava uma Tascam de fita K7 e gravava desta forma, com 4 canais, kkkkk. Em 1968 os Beatles saíram de Abbey Road para gravar Hey Jude em moderníssimos 8 canais. No último álbum deles, gravaram Let it Be num console transistorizado no Apple Studios deles. Nesta época os 2 canais estéreo, segundo a estética da época, deviam ser bem explorados. Em Sun King (do disco Abbey Road) usaram o "cross-channel movement" que mudava o som de um canal para o outro, efeito inspirado em Albatross do Fleetwood Mac. No Abbey Road tinha um assistente de som chamado Allan Parsons, citado antes no tópico, que gravou o esplêndido Dark Side of The Moon...
Já no início dos 70`s, começou a ser possível reproduzir em "quadraphonic sound". Aí pode ser citado alguns discos de David Bowie, que inclusive chegou a fazer parceria com Brian Eno e Robert Fripp no mítico estúdio Hansa, perto do muro de Berlim - onde gravaram Depeche Mode, Marillion, Siouxsie & The Banshees, U2, REM...
Interessante que em 80 a coisa caminhou para o uso da tecnologia. Por coincidência eu conversava semana passada com um produtor brasileiro, enquanto ouvíamos umas pérolas do rock nacional da época. Ele comentava de um disco em particular, que apesar de ter super bateristas a disposição, chegaram a optar em algumas faixas por um LinnDrum, "moderníssimo". Talvez quase ninguém saiba do que se trata, foi um dos primeiros samplers "dos melhorzinhos", samples feitos por Art Wood. Esse aparelho pode ser ouvido em Shout do Tears for Fears, Take on Me do A-Ha... Pior que o som de guitarra no fundo mesmo, era meio ruinzinho, para a gente que curte.
Enfim, para resumir, acho que foi mudando a estética, a tecnologia, a maneira de pensar música e a mixagem. Não vou adiante porque já enchi o saco de quem conseguiu ler, mas vou deixar um vídeo muito legal da "música e emoção através dos tempos", uma TED Talk do brilhante maestro Michael Tilson Thomas. Não tem nada com mixagem, mas com música mudando. Parei.
Abs
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The Man Who Sold The World Veterano |
# jul/19
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MMI Não vou adiante porque já enchi o saco de quem conseguiu ler Eu li como uma adolescente leu crepúsculo kkkkkkkkkk por mim ficava ouvindo as histórias até amanhã, eu amo essa busca por sonoridades Tem um documentário no YouTube muito legal sobre o Sound City, que aborda também a década de oitenta, o surgimento do pro tools e das drum machines, o estúdio preferiu arriscar se manter no analógico e acabou por quase fechar, até aparecer o Nirvana, é um ótimo documentário pra quem se interessar
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MMI Veterano
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# jul/19
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The Man Who Sold The World
por mim ficava ouvindo as histórias até amanhã, eu amo essa busca por sonoridades
Pois é, eu também. Eu quando trombo com gente desse porte, como o amigo que eu citei acima, se deixar fico horas (pior que hoje vou lá! rs). Acho que pouca gente viu o vídeo que coloquei ali, mas eu vi 3 vezes - dá um crédito e veja com atenção, se é que não viu. Assim como o que postei, tem informação demais e é meio difícil de digerir tudo. Mas vale a reflexão.
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BrotherCrow Membro Novato |
# jul/19
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Muita informação boa nesse tópico! Não tenho muito a acrescentar, mas gosto demais da mix de Empire do Queensryche, e do Welcome to My Nightmare do Alice Cooper. Uma mix simples e agradável pra mim é a de Comme Si de Rien N'Était da Carla Bruni.
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BrotherCrow Membro Novato |
# jul/19
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Ah, e uma mix muito boa que passa batido aos ouvidos roqueiros é a do primeiro disco das Spice Girls! Minha mulher tava ouvindo outro dia e me chamou mesmo a atenção.
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MMI Veterano
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# jul/19
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Vou deixar aqui um super gravação e mixagem, histórica, de uma época que as super bandas rodavam o mundo nos melhores estúdios, eventualmente até compravam um (no caso, o Casino de Montreux) para gravar cada parte de uma música. Perfeita, na sua maneira de ser e em sua época. Depois de vários anos, a banda faz um remaster e um novo clip (que o original é histórico!) e rende mais de um bilhão de views. Como uns procuradores disseram numa entrevista famosa: Bi, Bi, bilhão. kkkkkk
(quem assistiu a tal música e emoção através dos tempos, compara com o original tanto a imagem quanto a sonoridade...)
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T-Rodman Veterano |
# jul/19
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Queen tem excelentes álbums mixados e eles mesmos eram ratinhos de estúdio. Faziam malabarismos com as fitas de 4 pistas. É uma ótima banda pra se observar as novidades da época.
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The Man Who Sold The World Veterano |
# jul/19
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MMI T-Rodman estou assistindo os videos que indicaram, já me inscrevi no canal TED, sensacional, a comunidade do audio é muito unida, é possivel encontrar centenas de aulas, palestras, conversas e Q&A pela internet, não de iniciantes, mas dos grandes da industria a internet nos facilitou isso e os profissionais serem assim ajuda demais quem está começando ou mesmo quem tem sede por conhecimento, quando no mundo alguem poderia imaginar ter uma aula de mixagem com o Andy Wallace e no mesmo dia ter uma pergunta respondida pela Sylvia Massy? outro dia mesmo eu vi uma entrevista da Sylvia comentando que estava no estudio mixando uma musica do Johnny Cash e o Bon Jovi sentou no sofá pra assistir ela trabalhar e ouvir a musica, cara, são os grandes! quanto ao country, confesso que conheço pouco, mas do que conheço, o Waylon Jennings é um cara que tem mixagens extremamente concisas, assim como Willie Nelson, Vince Gill... a sonoridade pra eles é muito importante, é uma caracteristica do genero, coisa que acho que algumas bandas de rock as vezes deixam de lado Pra ser sincero, tenho ouvido muita coisa independente no rock e sinto que a sonoridade tem me agradado bem mais que no "mainstream" fora isso, otimas as referencias que passou, musica boa agrega sempre, em qualquer trabalho, e que bumbo dessa musica Mockingbird ein cara? hahaha
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