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A. Ramos Membro Novato |
# fev/16
Bom dia, amigos! Meu nome é André e tenho 21 anos. Há meses já venho alimentando a decisão de trabalhar e ganhar minha vida na música como produtor musical. Já sei o básico do básico: tenho noção plena de como funciona um DAW, de como funciona uma equalização, uma compressão etc. Sei bem como trabalhar com vsts, controladoras e tudo mais. Porém minha prática de estúdio é 0, e como aqui no Rio esse é um meio super fechado e difícil de penetrar não se conhecendo ninguém do ramo, eu pensei em começar a simplesmente bater na porta dos estúdios oferecendo meus serviços como assistente meio período, nem que seja pra servir cafezinho e passar espanador em bateria no início, só pra ter a vivência de estúdio, conseguir fazer contatos e entrar engatinhando no ramo. A minha vontade de trabalhar num estúdio bacana é absurda de grande, mas ao mesmo tempo me sinto perdido por ter pouco ou nenhum contato com alguém que possa me ajudar. Também estou entrando esse ano na Villa-Lobos pra aprimorar minha técnica no piano e meus conhecimentos em teoria musical.
Pois bem, acham que eu consigo ou vou me frustrar mais ainda? E será que teria alguma boa alma aqui no fórum que seja do Rio, possa conversar comigo e possivelmente me ajudar? Ou indicar o melhor caminho pra conseguir trabalhar num estúdio mesmo que como auxiliar do auxiliar?
Abraços!
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Wuju Wu Yi Membro Novato |
# fev/16
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Não posso te ajudar, mas penso que você esta seguindo o caminho corretíssimo.
Pois bem, acham que eu consigo ou vou me frustrar mais ainda?
Não tem como saber, mas você precisa tentar, do contrário não irá progredir.
Se conseguir um emprego em estúdio, aproveite para absorver absolutamente tudo, e seja completamente humilde, apesar de achar que você já possui esta consciência.
Sua iniciativa é muito boa, essa sua vontade de começar por baixo, apenas para adquirir experiência e conhecimento, é como deveria se comportar qualquer profissional de qualquer área. Creio estar corretíssimo, preocupe-se agora com adquirir informação e observar alguém experiente neste ramo. A melhor escola na verdade é essa.
Boa sorte.
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Jabijirous Veterano |
# fev/16
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A. Ramos
Já que você vai estudar no Villa-Lobos, procura o Alexandre Freitas. Ele é professor do estúdio, aí tu bate um papo com ele.
Foca no estudo da teoria, isso vai ajudar bastante.
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Calime Veterano |
# fev/16
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A. Ramos
Acho interessante, inclusive qse fiz isso um tempo atrás, mas devido a motivos pessoais, não deu nem pra começar (infelizmente). Acho valido fazer isso por um tempo, por quem está aprendendo e tem esse tempo pra fazer, pq de fato existe o aprendizado.
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LeandroP Moderador |
# fev/16
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A. Ramos
Se você tem essa disponibilidade acho muito interessante a experiência.
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A. Ramos Membro Novato |
# fev/16
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Alguém que já tenha trabalhado num estúdio profissional sabe me dizer se isso de bater na porta de estúdio oferecendo trabalho em troca apenas de experiência funcionaria mesmo ou é ilusão minha? E Valeu pelo apoio e pelas dicas, galera! Depois que as aulas começarem vou ver se procuro esse Alexandre com certeza.
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Ismah Veterano |
# fev/16
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Vou dar uma de advogado do diabo...
Não creio que te aceitarão assim fácil num estúdio. Por dois motivos simples, mas vitais:
- minha prática de estúdio é 0
Subentendo que nunca nem alugou um estúdio. Saber como uma DAW funciona é fácil. Saber montar, microfonar uma bateria? Porque usar um AKG D112 e não um U87 num bumbo? Onde sai som num saxofone? Como cuidar de um microfone Ribbon?
Isso é o mínimo que se espera em alguém que tem interesse de fazer mais que servir café e passar espanador em bateria - esse não pode nem ficar perto da sala técnica, e nem pensar na sala de gravação. No fim, vc seria o escravo do estúdio.
- Risco de tu ser uma pessoa de má índole
Bicho, existem milhares e milhões investidos em estúdios. Um microfone Shure 57 (o mais ralo mic num estúdio) custa quase mil dilmas.
Dá uma olhada o que tem num estúdio top, faça uma pesquisa rápida dos valores e some-os...
Outra opção, é por trabalhar de graça, qual a chance de pensarem que é golpe para processá-los depois por escravidão?
Mas então... Por onde começar?
Bem, não sei dizer ali no RJ, isso é uma pergunta que tu deve procurar a resposta. Aqui no RS, eu começaria fazendo um curso de produção musical no IGAP (Instituto Gaúcho de Áudio Profissional). Aí tu já teria um diploma da área em mãos, e com certeza uma noção real do que espera fazer.
Acho que não deva tentar? De maneira nenhuma, o "não" já é certo, o "sim" ainda é provável. Mas tenho uma visão de estúdio e banda como empresa, e não é na maciota que a coisa anda.
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MMI Veterano
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# fev/16
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Ismah
Concordo. Eu, pessoalmente, não daria essa oportunidade para um desconhecido.
Se o A. Ramos está afim de ralar para aprender, hoje está cheio de cursos. Acho que ralar para aprender não é começar a trabalhar de graça, o que não é bom para ninguém. O ralar aqui é estudar, se dedicar, frequentar estúdios (como cliente mesmo, se for o caso) e lutar para ser o melhor dentro do possível neste universo. Ter cursos e conhecimento ajuda. Numa área concorrida como esta, é preciso se destacar, não basta só vontade. :)
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Ismah Veterano |
# fev/16
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Concorrida? Na verdade nosso déficit de bons técnicos e capacitados, no setor de áudio é tremendo. Fico abismado como se vê que técnico X já rodou 10, 20 artistas grandes, e trabalha com 2 ou 3... Tudo porque não tem gente nova.
Agora que ter um QI bom, de uma escola razoável é outro começo. Sei que aqui no RS é uma escola forte de técnicos, então é mais fácil. Talvez porque temos empresas com Impakto Vento Norte, ProShows, Energy Som, que são locadoras de nível internacional.
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MMI Veterano
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# fev/16
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Ismah
Concorrida, sem dúvida nenhuma. Não quer dizer que não existe um déficit de gente boa, mas concorridíssima.
Você citou o Mosh... Quantos estúdios desses existem no Brasil, capazes de fazer igual ou melhor que ali? Eu conheço uns 4 ou 5 aqui em Sampa, não mais que isso, para demandas muito específicas, não sei quantos tem aí pelo Sul, mas sei que no Rio tem pelo menos um (não conheço mesmo... Mas pouco importa, são muito poucos). No vídeo eles mostraram a equipe deles, ou seja, só eles mexem ali, pode entrar um produtor, mas não para usar aquilo de playground. Ali não entra, assim como em outros estúdios, não é qualquer um que pode sair brincando com U87, U67, U47 vintage, alguns ás vezes nem deixam usar mesmo com o pessoal da casa (um fato que irrita muita gente capacitada). Nestes estúdios, trabalham com 2 ou 3 artistas grandes num só dia, de forma nenhuma é a mesma coisa que quem é técnico de som ao vivo. Os feras disso conhecem a sala e o equipamento profundamente, coisa de 30 anos trabalhando na mesma sala e descobrindo os segredos dela.
Um conhecido está se dando bem nessa área, hoje é um excelente profissional e recomendaria masterizações com ele tranquilamente. Mas foram muitos anos, muito estudo, graduação nos EUA, alguns anos de aprimoramento em grandes estúdios em Memphis, voltou tem uns 3 anos e tem uma sala pequena, mas muito boa e bem equipada para seus trabalhos. Ou seja, investiu muito , ralou demais, hoje ainda não é alguém, mas é muito bom. Ou seja, o cara que quer entrar nisso não pode ser só mais um. E para não ser só mais um, precisa de muito mesmo para vencer a resistência e a concorrência do mercado.
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fernando tecladista Veterano |
# fev/16
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undefinedTrabalhar em estúdio em troca de experiência eu pensei em começar a simplesmente bater na porta dos estúdios oferecendo meus serviços como assistente meio período, nem que seja pra servir cafezinho e passar espanador em bateria no início, só pra ter a vivência de estúdio, conseguir fazer contatos e entrar engatinhando no ramo.
Pode ser interessante, mas imagina a pulga na orelha do dono do estudio
Aparece um doido na porta que quer trabalhar de graça Quem é esse? Onde vive? e se levar um processo trabalhista? Mas se conseguir tem que ser um estudio que tenha rotatividade, porque boa parte eu conheço é o dono que faz tudo
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Calime Veterano |
# fev/16
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Em estúdios tops eu acho dificil mesmo isso ocorrer, mas em estudios medianos, dps de conhecer o proprietário, e manter uma certa relação de cliente, não vejo pq não. Aqui na região eu conheço alguns proprietários, decorrentes de trabalhos que já fiz como cliente/"freela", daí tenho certeza, que em ao menos 3 deles conseguiria fazer isso. Infelizmente não tenho essa disponibilidade.
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A. Ramos Membro Novato |
# fev/16
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Valeu por todo mundo que me jogou uma luz sobre o assunto!! O caminho então seria, antes de fazer isso, ter no mínimo o certificado de um curso de áudio? Há um bom tempo eu venho pensando em fazer o profissionalizante de produção musical em Pro Tools da IATEC aqui do Rio, mas meu medo é fazer esse investimento enorme pra diferença prática dele no currículo ser ínfima, já que como disseram o que faz diferença mesmo é o QI. Cês acham que já seria alguma coisa ou 170h continuaria sendo muito pouco?
O curso é esse aqui: http://iatec.com.br/cursos/audio/programa-especial-de-treinamento-pet- producao-musical/
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ogner Veterano
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# fev/16
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Cara, eu fiz um curso na iatec de home estudio, tem muito tempo, mas foi muito legal pq é pratica pura, o dia todo dentro do estudio... Acho q é um bom começo. Sem falar q la vc faz bastante contato e relacionamento...
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Adler3x3 Veterano |
# fev/16 · Editado por: Adler3x3
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A.Ramos
Olha tem que dar o primeiro passo faça o curso. Estudar sempre, Vai chegar num ponto que você vai avançar, e vai fazer outros cursos e vai perceber que depois de certo tempo já sabe mais do que o professor. E se não aparecer uma oportunidade de trabalho em um estúdio grande comece por conta própria, com uma base sólida só vai evoluir. E o campo de trabalho em áudio só esta aumentando podem aparecer outras oportunidades não necessariamente num estúdio como empregado. Estudar e praticar.
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Ismah Veterano |
# fev/16
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A. Ramos
Não acho um investimento alto, isso é só o começo de uma caminhada. Não é preciosismo dizer que é uma escolha de vida, pra ti realmente ficar bom, como o MMI disse, é coisa de 30 anos estudando e se habituando em uma sala.
Se ligar em canais como a revista virtual Audio Repórter, e canais de redes sociais de produtores como o Lisciel Franco, Paulo Anhaia, técnicos como o Kalunga, Kadu Melo, e alguns gringos que de cabeça não lembro.
MMI
Eu entendo o que tu quer dizer. Não adianta dar um microfone RCA valvulado de N doletas, para quem não sabe manusear. Tampouco sendo o cara um qualquer um (tanto que a reportagem foi feita por um funcionário).
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erico.ascencao Veterano |
# fev/16
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A. Ramos
Acho que um bom passo inicial seria fazer algum curso de produção musical. O Paulo Anhaia tem alguns cursos muito legais que podem te dar um pouco da noção que te falta, além de possibilitar o contato com outros profissionais da área.
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Buja Veterano |
# fev/16
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MMI U87, U67, U47 vintage
Amigos...to com o queixo no chão até agora...e vou continuar assim pelos proximos 6 meses http://www.sweetwater.com/store/detail/U87AiMT
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Calime Veterano |
# fev/16
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Buja
Por causa do valor? Mas é isso aí mesmo não se espante, kkkkk....sei be pq tenho um primo distante que é dono de estúdio e tem um desses aí(U87).
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Ismah Veterano |
# fev/16
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erico.ascencao
Só cuidado nessa recomendação. O Paulo jamais vai ensinar o feijão com arroz, é um curso bem avançado já, voltado para quem tem certa estrada (uns 5 anos pra começar). Verdade que é algo que vai ajudar muito, mas não é o tipo de curso voltado para iniciantes ficar tirando dúvida de como fazer um side chain etc.
Abertamente, os cursos genéricos são melhores para começar, ninguém vai rir (não muito) se você perguntar porque não se usa (ou se evita ao máximo) um eq gráfico.
Outra coisa, é que mais vale o diploma simples pra catar o trampo no meio (é mais fácil no som ao vivo) pra poder praticar no cotidiano o que aprendeu na teoria. Ou se não o curso é praticamente obsoleto.
Buja
Pesquisa o preço dos SSL, NIVEA, API, Apogee... Vai se lembrar que a gente, é muito pobre rsrs
Por isso eu gosto tanto de som ao vivo. Tenho chance de entrar em contato com brinquedinhos que jamais poderia comprar na atualidade.
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erico.ascencao Veterano |
# fev/16
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Ismah: Só cuidado nessa recomendação. O Paulo jamais vai ensinar o feijão com arroz, é um curso bem avançado já, voltado para quem tem certa estrada (uns 5 anos pra começar). Verdade que é algo que vai ajudar muito, mas não é o tipo de curso voltado para iniciantes ficar tirando dúvida de como fazer um side chain etc.
Sério mesmo? Não tinha esta visão. Eu imaginava que um hobbysta, como eu, poderia acompanhar um curso dele.
De qualquer forma, vale lembrar que o Paulo Anhaia costuma fazer dois cursos: o Dia-a-Dia do Estúdio e o Mix in the Box. O primeiro talvez seja o mais interessante pro A. Ramos, pois nele ele pelo menos veria com os próprios olhos os equipamentos de um estúdio grande e como eles são utilizados. O segundo poderia ser mais útil para ele começar uns trabalhos em "home studio".
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OFBRITO Veterano |
# fev/16
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Cara, vá lá, bata na porta, dê as caras, leve um currículo e não diga que está procurando um emprego e que quer trabalhar de graça, fale que está procurando um ESTÁGIO, informe que deseja aprender. Se você estiver fazendo um curso paralelo o estágio é totalmente legalizado. Boa sorte!!
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MMI Veterano
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# fev/16
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erico.ascencao Ismah
Olha... Não critico o Paulo Anhaia nem seus cursos, não é isso nem meu comentário se dirige a ele, que desses comunicadores do Youtube ainda merece respeito.
Mas entendam... Existem, como falei, os comunicadores do Youtube. Existem os engenheiros de áudio. Existem os feras de áudio. Existem os bons professores. Existe até curso superior de produção musical. Alguns unem algumas qualidades até, caso do Anhaia. Mas tem muitos que não são bem por aí...
O lance é procurar bem os cursos, se for fazer presenciais. Tem coisa boa que nem aparece no Y2B...
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Calime Veterano |
# fev/16
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MMI
Até imagino sobre quem vc está falando...
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A. Ramos Membro Novato |
# fev/16
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@Ismah
Por que se evita o EQ gráfico em prol do paramétrico?
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Lelo Mig Membro
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# fev/16 · Editado por: Lelo Mig
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A. Ramos
A parte técnica e profissional, já abordaram por aí e faço coro, particularmente, com as opiniões do Ismah e do MMI.
Entrei só para dizer que "trabalhar de graça" não existe. Nunca será respeitado se sujeitando a trabalho escravo. Essa postura é igual a de mulher que apanha e não denuncia.
Arrumar trabalho de faxineiro ou de copeiro, para entrar no ambiente e aprender, é outra coisa, uma coisa digna.
Sei que foi "força de expressão", entendi a colocação, sei que é uma forma figurativa.
Mas achei importante frisar. Nunca trabalhe de graça ....... nunca será respeitado. (exceto o voluntariado, mas isso é outra coisa)
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Wade Membro Novato |
# fev/16
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Eu acho que você deveria primeiro fazer um curso (ou mais de um, se puder) antes de fazer isso que você pretende. Não pelos motivos já citados (vai receber não e ninguém vai confiar em você).
O motivo é simplesmente porque você pode agora. Hoje é fácil encontrar cursos na área. Você não precisa mais se submeter a certas humilhações que pessoas tinham que passar no passado (trabalhar de graça, por exemplo, em troca de "experiência"). Isso é a maior babaquice de mundo e que, infelizmente, ainda não foi abolida de vez da prática profissional. Ainda é sustentada por gente velha e antiquada (ou por gente nova que pensa como um velho antiquado). Mas é questão de tempo.
Então é isso. Faça quantos cursos puder na área, aprenda o máximo que der pela internet (tem MUITA coisa na internet). Pra quando for bater na porta de um estúdio você ter algo pra mostrar.
Eu sou nativo da área de Publicidade e Propaganda. Nesse meio, currículo é bosta. Quem vi te contratar tá pouco se fodendo pra universidade que você cursou, pros cursos que fez, pra quantos certificados você tem. Ele quer saber o que você sabe fazer, tenha aprendido em um milhão de cursos ou sozinho. Não importa. Ele quer portfólio.
Música, como é uma área parente (criação), trabalha de forma semelhante. O currículo pode ajudar, devido à desconfiança. Mas o que pega mesmo é o que você sabe ou não sabe fazer. Se tiver trabalhos pra mostrar, ótimo. Nem que seja mixagens caseiras com equipamento mínimo. Se conseguiu fazer algo ficar audível ali, tá no caminho.
Não sabe o grosso? Não tem problema. Porque é justamente pra isso que você tá entrando ali, pra aprender o que não sabe ainda.
E se nada disso der certo, tem a via difícil, mas divertida e recompensadora no final: abrir seu próprio estúdio.
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Lelo Mig Membro
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# fev/16
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Wade
"Eu sou nativo da área de Publicidade e Propaganda. Nesse meio, currículo é bosta. Não importa. Ele quer portfólio."
Sou desta área também e esta é a mais pura verdade! Em mais de 30 anos, nunca me pediram um só diploma.
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Ismah Veterano |
# fev/16
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A. Ramos
Cada banda de equalização, altera a fase de uma faixa de frequências próximas. Assim, no final a bagunça de fase é tão grande que se tem cancelamentos e somas absurdas. Tanto é que em estúdio raramente se encontram eq's de muitas bandas, geralmente 5 no máximo, e paramétricas por causa de se poder alterar volumes em faixas diferentes.
erico.ascencao Sério mesmo? Não tinha esta visão. Eu imaginava que um hobbysta, como eu, poderia acompanhar um curso dele.
Bem, ao meu entender cada caso é um caso. O seu, já vens gravando e mixando suas coisas a muito tempo. O autor to tópico, me parece alguém que não sabe nada praticamente, quero dizer, ainda é bem inexperiente.
Também não penso que seja desperdício de dinheiro um curso desse nível para um hobbysta. Estou sugerindo que se há um despreparo na base, pode ser subutilizado o curso. Aí que entra a questão que falei.
MMI
Sabemos que o que faz sucesso em terras Tupiniquins é o sensacionalismo. O Parson é um caso.
Eu dei nomes do u2b por questão de ser um começo mais fácil. Por exemplo, Diego Moreno, Kalunga, Kadu Melo, e Beto Neves... Monstros do áudio. Quem conhece eles?
Wade O currículo pode ajudar, devido à desconfiança. Mas o que pega mesmo é o que você sabe ou não sabe fazer
A desconfiança sempre vai haver, mas os cursos, workshops, palestras etc valem pelo QI (Quem Indica), e apenas. Por exemplo no curso do IGAP, volta e meia dá gente de tudo que é nível visitando, dando palestras e tal...
Por exemplo, hoje tem workshop do Zé Roadie (tour manager Chitãozinho e Xororó) em Caxias do Sul/RS (terra do DeRos). Vai juntar numa panela só, técnicos, roadies, empresários (donos de banda) de toda a região, ali que nascem parcerias, e amizades.
Se para veteranos é importante essa troca de informações, imagine para um principiante. Foi ali que descobri que a fita fosforecente é Gaffer (uma marca, mas virou sinônimo dessa fita), popularmente chamada de gaff (tape), e por aqui se vende como fita tecido algumas vezes. Dali me indicaram o site/grupo roadie.net. E foi de um workshop do Kadu Melo sobre as consoles da Allen&Heat, que recebi o convite para ir conhecer a DB Series (Nova Prata/RS).
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A. Ramos Membro Novato |
# fev/17
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Pessoal, desculpa reviver o tópico das cinzas, mas acho relevante já que agora me encontro a alguns passos adiante nessa jornada... Depois de muita correria pra fazer isso acontecer, hoje estou em São Paulo atualmente fazendo o curso de Fundamentos de Áudio e Acústica no IAV. Depois de pesquisar bastante, inclusive aqui no fórum, todos os caminhos apontavam o IAV como o curso mais completo de áudio no Brasil, e São Paulo como a cidade com maior mercado de trabalho no ramo. Trabalhar com áudio continua sendo um sonho a ser realizado e estou colocando todo o meu foco nisso.
A questão agora é que, financeiramente, a minha permanência aqui em SP depende justamente de conseguir trabalhar, me inserir no meio. Trabalhar em estúdio continua sendo o meu objetivo maior, mas o IAV também conseguiu abrir a minha mente pra todo um outro mundo que é o de sonorização. Eu não estava muito ligado no campo de som ao vivo, e agora ele passou a encher os meus olhos também. Até porque tudo é bagagem, tudo serve de know how.
Então considerando que agora os fatores mudaram bastante, que agora sou um estudante de áudio de fato (concluo o curso em julho), qual seria o caminho pra conseguir ao menos um estágio? Eu admiro demais do trabalho de vários estúdios daqui, como o YB, Midas, Family Mob, Flapc4, Red Bull Studios, DSN, Mosh, Space Blues, entre outros. E seria um sonho de muito tempo se realizando caso eu consiga de fato trabalhar/estagiar num bom estúdio.
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