Autor |
Mensagem |
Jube Veterano |
# mai/14
· votar
Eu tenho um AMD qualquer coisa com 3gb de memoria, hd 500 e funciona legal, mas se eu usar o kontakt com symphobia, fode com tudo, o programinha pede memoria pra cacete.
|
Adler3x3 Veterano |
# mai/14 · Editado por: Adler3x3
· votar
JJJ
Sim concordo e também penso assim. Mas esqueci de mencionar outro EQ - o do próprio instrumento virtual. Então pela lógica: 01- usar o eq do próprio instrumento, se faz parte do instrumento virtual, aqui acho que é a melhor opção, mas acredito que não dá para cortar frequências de forma satisfatória, muita embora alguns tenham low cut e high cut. 02- usar um plugin para cortar ou adicionar frequências caso seja necessário; 03- usar o eq da mix para pequenos ajustes finais.
A minha preocupação é: eq sobre eq pode estragar tudo. E quando você começa a inserir um eq num determinado instrumento, depois vem a tendência de fazer isto nas outras tracks. E com esta tendência no final fica ruim. Ontem mesmo esta fazendo uma Mix, o problema era somente de graves, e aí fui fuçando e mexendo aqui e ali. Resultado, consegui melhorar os graves mas desequilibrei os médios e agudos que estavam bons.
Como o MMI já comentou em um outro post o maior problema são os graves, considerando a realidade do estúdio caseiro, onde temos monitores de áudio de baixo custo e ambiência inadequada, e saber dominar os graves resulta numa mix melhor. Realmente parece que o nosso maior problema são os graves, pois os monitores mentem quando sai o som, e depois vamos escutar numa outra mídia, tá muito grave. E aí vem aquela questão visual de analisar a onda de WAV das frequências (discutido superficialmente em outro post), para tentar superar a deficiência da audição. E até esta questão da visualização das ondas, cabe detalhar mais neste tópico, sobre plugins visualizadores.
|
Adler3x3 Veterano |
# mai/14 · Editado por: Adler3x3
· votar
MMI/JJJ EQ de Baixo
Normalmente quando escuto no meu monitor de áudio a track do baixo, vou regulando até soar bem. Mas depois vou escutar em outras mídias em tem excesso de graves e distorções. E quando vou escutar em diferentes fones de ouvido, percebo pequenas distorções ainda existentes, e assim atenuo alguns frequências até ficarem imperceptíveis. Escuto num AKG de melhor qualidade e um outro mais comum de menor qualidade. Muitas vezes percebo que quando soa bem no AKG parece que a mix tá melhor, do que escutando no monitor de áudio. Claro o monitor é mais importante, faz parte do processo inicial e final. Escutando nos fones percebo os problemas, e faço as correções e ouço novamente nos monitores e parece melhorar. Assim parece que no caso de um estúdio caseiro a combinação monitores e fones de ouvido é necessária. E depois quando escuto no som do carro e em outros mídias parece que ficar melhor. O que vocês acham?
|
simoninhabeiba Membro Novato |
# mai/14
· votar
Um Mac (pode ser usado desde que seja de 2010 pra cá), uma interface de 2 canais tipo fast tracks da vida, um shure 57 e se sobrar grana um mxl condensador pra poder usar 2 canais de gravacao simultaneamente e somar os sons captados. Fone pode ser o de celular mesmo, pq fone não serve pra monitorar... o resto é estudo e prática.
|
kazu keyboard Veterano |
# mai/14
· votar
Adler3x3 temos que afiar nossos ouvidos com os equipamentos que temos. Perceber quando uma mix esta pronta pra soar boa em equipamentos domésticos, por que no monitor, tudo é lindo. Ai vai escutar na caixa do minisystem CCE e percebe que ta estourando o grave, o médio ta la em cima e o agudo nao tem. Com referencia disso temos que aprender como é que os nossos monitores soam. Até realmente se acostumar com o som dele. É por isso que é importante na hora da mix sempre ter uma musica de referencia ali em uma track, mutada ai voce quer saber se ah coesao nas equalizaçoes e faz o comparativo.
|
MMI Veterano
|
# mai/14 · Editado por: MMI
· votar
JJJ
Fui ver, curioso por tentar entender pra quê um plugin de pan, se todas as DAWs tem controle de pan e ate a automação dele em tracks, subs, master, clips...
Além do que esse plugin faz, outras possibilidades úteis de um plugin de pan é controlar com precisão a faixa que o pan ocupa. Por exemplo, uma track estereo onde os graves estão bem à esquerda e os agudos bem à direita, colocar os graves radicalmente à esquerda e os agudos bem pouco além do centro.
O Paulo Anhaia, dos Youtubers o mais respeitável, há um tempo atrás fez um vídeo usando plugin gratuito e usou um desses. Não achei... rs
Minha intenção é ficar com um ou dois de cada, os bons pra cada situação específica e pronto. Aliás, essa pode ser uma boa dica pra quem está começando a mexer com DAWs! Concorda? Ou pra você, quanto mais plugin, melhor?
Para mim quanto MENOS plugins, melhor. Quero os plugins certos, os bons e que eu domine. Mas não limito a 2 por tipo, alguns 1 só basta, outros preciso de 3 ou 4.
Adler3x3
Por outro lado a DAW tem um mix onde normalmente tem opções de EQ normalmente em três bandas graves, médios e agudos. Quando é recomendável usar um plugin externo em vez do EQ do mix?
Sempre vou recomendar os EQ paramétricos, assim como a maioria dos produtores e engenheiros de áudio também. Hoje nas DAW muitos paramétricos se confundem com gráficos para facilitar, mas tente usar sempre os paramétricos. Esse simples da DAW use para um ajuste mais grosseiro, talvez para um hi-pass. O ajuste mais fino, é no paramétrico.
O mesmo vale para o compressor. Um compressor geralzão e um por banda de frequências na master.
E EQ sobre EQ pode dar problema?
Não. Só lembrando, tirando um "shelf EQ" que você vai usar regulagens mais radicais, procure usar regulagens de até 5dB (o Q é variável). Se você precisa de mais que isso, sua captação não foi legal, mas no máximo, estourando, vá até 10 dB. Botou mais que isso pare para pensar se está tudo certo. Tem exceções para essa regra, por exemplo quando entra um ruído de 60 Hz se pode usar um Q acima de 2, numa faixa bem estreita, para matar exatamente esse ruído. Outra possibilidade é quando você sabe que sua sala reverbera muito em Fá1, por exemplo, então você vai na tabela de frequências e mete um EQ desses 43,65 Hz.
|
TG Aoshi Veterano |
# mai/14
· votar
Pessoal, acho que é algo que vem bem a calhar nesse tópico:
O que vocês tem a dizer sobre uso de interfaces com DSP vs. sem DSP? – Valem a pena? São mais práticas? Depende da interface/DSP? etc...
|
MMI Veterano
|
# mai/14
· votar
TG Aoshi
Para mim depende da interface DSP. Mas sim, de forma geral acho que valem a pena.
Essa semana li um artigo que me identifiquei:
I'm so fake!
The main reason is I don't care how the music is done, as long as it sounds good.
The other big reason is that when you are stuck in a flat overlooking the main street, with little space, paper thin walls and a child sleeping next door, when the electricity in that flat is so bad, it's a miracle when you find one plug that's grounded, when you have a full time job during the day (and more) and the only time you have to make music is evenings and a few week-ends when you're lucky, it's kind of hard to crank that Marshall 100 Watts or bang on your acoustic drums... difficult as well to invite the Philharmonic orchestra in your living room or even to blow in your sax... even an acoustic guitar can be quite loud at 1am! ... (texto)
|
Slash_1989 Veterano |
# mai/14
· votar
TG Aoshi Só fica de olho nisso, porque tem interfaces como as fast track que dizem ter DSP mas na verdade elas só permitem vc usar os efeitos pra monitoramento durante a gravação. No fundo ela não processa nenhum plugin.
|
Adler3x3 Veterano |
# mai/14 · Editado por: Adler3x3
· votar
kazu keyboard
Música de referência é importante mas não uso toda vez. Bem lembrado eu faço isto coloco como numa track e desligo os efeitos da master e vou comparando através da análise visual das ondas. Tenho uma Versão do Magix Music Maker faz isto, só que carrega na master os efeitos de forma indireta analisando o áudio, e monta um plugin. Só que não aparecem os detalhes desta "dita masterização". As vezes fica bom, as vezes não. Outro dia peguei uma música do Deep Purple e coloquei para analisar e montar o plugin e apliquei na música que estava fazendo e ficou legal. Ficou com aquele som típico do Deep. E testei outros tipo AC DC e ficou parecido. Tem um outro o AAMS que é mais completo e bem detalhado e até permite a impressão das configurações de áudio de uma música, com arquivos bem extensos. (páginas e páginas, vai montando a música na linha do tempo). Usei só um pouco para testar, mas não consegui bons resultados. Talvez a versão mais recente tenha melhorado, qualquer hora vou voltar a testar. Mas não deixa de ser uma boa ferramenta, só que o excesso de dados que proporciona acaba confundindo. A referência externa é importante mas nem sempre conforme a música dá certo. Agora o ideal é ir montando as suas próprias referências de acordo com os instrumentos que tem.
MMI
Quando uso o eq na daw não passo de 2 db, uso de forma moderada. Como você disse a captação é importante e tem quer ser boa, mas no meu caso uso mais instrumentos virtuais, e assim é mais fácil acertar o eq no próprio instrumento., e muitas vezes o instrumento virtual esta tão bem montado (pelos designers) que nem precisa usar eq. Agora uma pequena observação sobre efeitos em geral. Se escutar qualquer track seja de instrumento real ou virtual, sempre que aplicamos algum efeito, fica uma espécie de lama ou ruído, que deixa um rastro. Basta escutar com cuidado a track original e a track com efeito, sempre fica algum poluente dentro, que as vezes no conjunto da obra acaba se incorporando a música, pois mesmo este ruído ou lama acaba se afinando de certa forma. Outro dia o Makumbator ao analisar um gravação minha conseguiu identificar um problema, que era gerado por uma anolog hiss num efeito fat que usei inadvertidamente em pequena dose, e mesmo assim isto apareceu no ouvido dele, e retirando isto o som melhorou. Isto indica que um bom ouvido sempre é a melhor ferramenta. Um outro ponto importante de dificuldades no estúdio caseiro é que os plugins , assim como os instrumentos virtuais possuem centenas de botões de configuração numa música, e isto pode nos levar a cometer erros, pois é muita opção de controle, e os presets da vida, muitas vezes não dão certo em determinada música. Presets são um quebra galho, uma orientação mas não são a solução, pois sempre vai necessitar de ajustes. Seria importante alguém com conhecimento de causa comentar sobre o uso de presets.
|
MMI Veterano
|
# mai/14
· votar
Adler3x3
Instrumentos virtuais obviamente dão menos problema de captação, mas ainda assim muitas vezes um EQ é importante, como um shelf ou um hi-pass, por exemplo, senão não controle sobre o headroom.
Não entendi seu problema... Mas sim, alguns simuladores analógicos simulam até o hiss, o que pode ou não ser problema. Mas nem todo efeito adiciona ruído.
A maioria dos plugins simula um equipamento original. Portanto não costumam ter mais nem menos botões que o original, que às vezes de fato é muita coisa e um pouco confuso. Mais ainda, em equipamento caseiro, com ouvidos pouco treinados aliados a pouco conhecimento, usando monitoração aquém do ideal, muito controle parece não fazer nada na ânsia de terminar a mix. Só que nisso se vai empilhando pequenos detalhes, eventualmente um hiss, que no final faz diferença e não se entende o por que da mix não ter dado tão certo.
|
Adler3x3 Veterano |
# mai/14 · Editado por: Adler3x3
· votar
MMI Escreveu: A maioria dos plugins simula um equipamento original. Portanto não costumam ter mais nem menos botões que o original, que às vezes de fato é muita coisa e um pouco confuso
Certo mas somente no caso de simulação de um sintetizador ou instrumentos de uma determinada marca de teclado. Assim como muitos teclados fizeram história, muitos instrumentos virtuais estão marcando a última década. Os sintetizadores virtuais inovam e trazem muito mais. Os sintetizadores de players de instrumentos no mundo virtual ganharam identidade própria e além dos controles normais de um sintetizador comum, tem muito mais recursos, e efeitos nativos que são melhores que muitos efeitos externos, me refiro obviamente a versão completa paga, alguns exemplos:
Sintetizador Reactor da Native Instruments:
É modular muito pode ser integrado num instrumento, é um dos tops do mercado, pode ser impossível contar a quantidade de controles num determinado instrumento. Tem várias camadas e inúmeras combinações são possíveis tendo como limite a criatividade. E difícil determinar o que se pode e o que não se pode fazer com este sintetizador.
Sintetizador Alchemy Este também é top tem milhares de controles, o que imaginar tá lá dentro. É um dos meus favoritos Também tem várias camadas de controle dá para usar vários envelopes ao mesmo tempo, cada controle abre "n'" outras possibilidades. Nunca vi nenhum sintetizador tão amplo como este num único módulo. Só no campo das afinações (cromática, barroca, temperamentos etc..) tem centenas de opções. No modo simples de cara cada instrumento pode ter 8 variações. E no modo avançado é impossível descrever a complexidade e os recursos disponíveis. Tem excelentes efeitos nativos uma gama muito grande de opções.. Outro dia estava fuçando num instrumento de vocal de choro (choro de chorar) e mexi aqui e ali, e de repente do choro passou para as risadas. Não fiz isto conscientemente, mas aconteceu. Isto é da tristeza para a alegria.
Sintetizador Absynth da Native Instruments Outro sintetizador poderoso, a quantidade de opções e controles é incrível. Também tem efeitos nativos.
Kontakt Não chega a ser um sintetizador, mas possibilita muita edição, é um player um dos tops do mercado e tem todo tipo de instrumento que se possa imaginar com as mais variadas articulações. Mas é muito mais que um player. Tem linguagem de programação própria através de scripts, vem com efeitos nativos de altíssima qualidade e são infinitas as possibilidades de criação.
Outros: Poderia detalhar muitos outros como o OmniSphere, Sampler Tank 2, Z3TA, a lista é de dezenas ou centenas de bons sintetizadores e players com bons recursos nativos.
O que me referi mas acho que não consegui explicar direito é a quantidade de recursos e controles existentes nos softwares, que fica difícil senão quase que impossível dominar por completo, é muito conhecimento e tecnologia para aprender. Por exemplo fiz um levantamento de uma música simples que estou compondo para incluir no Festival do Minuto, aqui do fórum. Dados:
Instrumento Efeitos Opções Usados 01- Vocal Dinâmica 17 2 Tape 12 1 02- Strings Corte EQ Par 17 2 03- Violino Solo Corte EQ Para 17 2 04- Violão Base EQ Parm 17 3 05- Bateria EQ 13 4 06- Baixo Corte EQ Par 17 4 Bass Enhancer 6 4 07-String Piz EQ 17 4 08-Sequencer Tape 12 1
Totais 145 27
Ou seja dos 145 controles disponíveis usei apenas 27. Sem contar a Mastertrack. Notas: Opções: quantidade de controles do efeito. O primeiro número indicar a quantidade de controles do plugin, o segundo número indica a quantidade usada. Não dá para formatar corretamente no texto aqui exposto. Usados: controles efetivamente usados. Obviamente neste levantamento não tem nada de científico, nem de exato, fiz apenas para demonstrar a complexidade do que pode acontecer no uso dos efeitos. Alguns efeitos se repetiram em diferentes track, mas pude apurar que a quantidade de controles diferentes utilizadas foram de 35. E conforme a complexidade da música e das tracks isto pode chegar a centenas de controles diferentes.
|
JJJ Veterano
|
# mai/14 · Editado por: JJJ
· votar
Sobre SO
Ok... fiz a troca para Windows 8 e caso alguém queira um relato...
Tudo funcionou perfeitamente por enquanto. A única coisa que ele chiou foi com o aplicativo de bluetooth (que eu nem uso, então desinstalei e pronto).
Quanto ao Sistema Operacional em si... resumindo muito, é um Windows com um "shell" gráfico claramente baseado em sistemas para tablets. Mas devo dizer que conseguiram não fazer parecer uma cópia besta de ios ou android. Fora a perplexidade inicial (cadê isso? cadê aquilo?), após uma fuçada de uma meia hora dá pra entender o basicão. E embora para áudio seja tudo meio dispensável, até que fizeram a coisa bem bacaninha.
Temos que ver também que quanto aos bugs - que normalmente aparecem quando uma nova versão de qualquer coisa é lançada - já deu tempo (quase dois anos...) pra sanar quase tudo.
Roda bem, roda suave. DAWs, plugins, asio... tudo que testei até agora, sem problema.
Quem quiser mais detalhes, tem um vídeo explicando bem:
Meu único "senão" é que este é o windows 8 pro e a Microsoft dá a chance de passar para o 8.1 como um upgrade free. Mas o "analisador de compatibilidade" diz que o único problema que pode ocorrer com o upgrade é justamente com o Cakewalk Music Creator 6 Touch, que é uma das DAWs que instalei. Não sei que tipo de incompatibilidade seria, então vou aguardar até algum update da Cakewalk.
|
JJJ Veterano
|
# mai/14 · Editado por: JJJ
· votar
Sobre SO
Criei coragem e passei pro Windows 8.1 Pro (upgrade gratuito, no meu caso).
Até agora, tudo funcionando, inclusive com o Cakewalk Music Creator 6 Touch. Mas falta eu fazer testes mais "pesados".
|
makumbator Moderador
|
# mai/14
· votar
JJJ
É, no Cubase os usuários reportam que o 8.1 é muito melhor que o 8 nas atividades relativa à DAW e áudio.
Mas isso é algo que eu não posso relatar, pois não pretendo sair do 7 64 bits tão cedo (provavelmente vou pular o 8, assim como pulei o Vista).
|
JJJ Veterano
|
# mai/14
· votar
makumbator
Eu e minha mania de remar contra a maré... Vista e 8... kkkkkkkkkkk
|
MMI Veterano
|
# mai/14
· votar
JJJ
Por isso que eu falo, mac! kkkkkkk
|
makumbator Moderador
|
# mai/14
· votar
MMI Por isso que eu falo, mac!
Ah, não! Agora a Apple lança um SO a cada 6 meses. E quebra um monte de coisa que os fabricantes de DAW (e outros programas) tem que ficar consertando na programação, só para logo depois ter que repetir tudo de novo para o novo SO. Ninguém merece...Hashsahsah!
É tudo uma merda...
|
MMI Veterano
|
# mai/14
· votar
makumbator
kkkkkkkkk
Foi brincadeira, eu sei disso. Só que ainda assim, eu prefiro Mac.
|
JJJ Veterano
|
# mai/14 · Editado por: JJJ
· votar
MMI
Cara, a Apple sempre foi referência em multimídia, seja gráfico, seja áudio. É melhor sim.
E a mesma discussão aparece volta e meia no mundo dos tablets. E a Apple, mais uma vez, é melhor que o concorrente nessa seara (acho até que a "surra" nos tablets é bem maior que a dos computadores... rs).
Mas, como de resto neste tópico, o custo entra na conta. Aí ferrou pra Apple! Você monta um baita PC Windows bem parrudo com muito menos grana que um Mac.
|
makumbator Moderador
|
# mai/14 · Editado por: makumbator
· votar
MMI Foi brincadeira, eu sei disso. Só que ainda assim, eu prefiro Mac.
:)
JJJ Cara, a Apple sempre foi referência em multimídia, seja gráfico, seja áudio. É melhor sim.
Eu sinceramente acho que já foi muito assim, agora nem tanto. A estabilidade, confiabilidade e desempenho do windows melhorou absurdamente no windows 7 (e a do Mac caiu um pouco no Lion, melhorou um pouco no Mountain Lion e acho que caiu de novo no Mavericks). E não gosto do cronograma atual deles de lançar um novo SO a cada ano e pouco (que parece que vai ser o padrão deles). Dá muita merda nos softwares, e só é bom pra eles.
Para trabalho gráfico pode ser muito superior (pois eu não trabalho com isso), mas no áudio a diferença atual é quase que só de gosto do freguês mesmo e opções de hardware e software (que eventualmente podem ser exclusivos de um ou de outro SO).
Lembro sempre que no fórum oficial da Steinberg os Macs apresentam muito mais bugs (e não só com o Cubase, mas também problemas relativos principalmente a modelos com retina) e tem desempenho pior com áudio do que máquinas iguais ou muito semelhantes com windows. Observei também muita migração de usuários antigos de Apple que foram para windows.
Não sei se o mesmo ocorre em outras DAWs, mas há uma quantidade absurda de novos usuários lá que saíram do Logic muito por causa do computador (e não por conta tanto do Logic enquanto software).
O novo Mac Pro (aquela em formato de lata de lixo) foi bastante discutido lá, e viram diversos problemas e restrições que tornam o windows ainda mais atraente. Principalmente pelo preço alto até para americanos sem a carga tributária brasileira.
Mas gosto do Mac OS X, e tenho um Mac book pro aqui em casa que já passou pelo Snow Leopard, Lion, Mountain Lion e agora está no Mavericks (apesar dos problemas de driver nele). Mas curiosamente ele não tem nada de programa de áudio (na época que instalei o Cubase 6.5 nele notei a performance pior em comparação com um computador de hardware quase idêntico, e com windows que eu tinha na época)
Mas eu vejo a Apple se dirigindo lentamente para fora do padrão "profissional" (que mesmo assim sempre foi reduzido ao mundo o áudio, vídeo e trabalhos gráficos) e indo em direção a gadgets que mais parecem brinquedos. Acho que o espírito dela morreu com o Jobs.
|
JJJ Veterano
|
# mai/14
· votar
makumbator
Bom, eu certamente não estou muito atualizado. Mas, há algum tempo atrás não havia o que discutir. Era só ver quantos estúdios (de verdade) baseavam sua plataforma em Apple e quantos em Windows...
Mas eu não posso discutir o panorama atual com você, porque estou meio por fora.
|
Adler3x3 Veterano |
# mai/14 · Editado por: Adler3x3
· votar
Na verdade tá mais do que na hora de termos um sistema operacional universal. Abaixo a Microsoft, fora Apple e Google. Este de sistema operacional proprietário é contra a natureza do homem e agride a liberdade. Assim como os recursos naturais, como por exemplo a água, que é essencial a vida é protegida, e empresas só podem usar estes recursos mediante concessão pública supervisionada e fiscalizada.
Da mesma forma o sistema operacional é o leito do rio que transmite os dados na supervia digital. Assim como não se pode ter um dono de rio, não se pode ter um dono de sistema operacional. Não se pode ter um dono de mar. E hoje transferência e apuração de dados é essencial para o bem estar do ser humano. Sem dados a nossa civilização entraria em colapso. Assim teria que existir um fundação supranacional com financiamento público de diversos países, que mantivesse um sistema universal e gratuito.
Temo que acordar, abaixo os monopólios. Os donos que não são donos de nada.
|
JJJ Veterano
|
# mai/14
· votar
Adler3x3
A diferença é que o rio e mar são naturais. Os Sistemas Operacionais são fruto de mão-de-obra. E das mais especializadas...
Permita-me, educadamente, discordar de você. Fruto do trabalho humano pode - e deve - ser pago, na minha humilde opinião.
|
Adler3x3 Veterano |
# mai/14 · Editado por: Adler3x3
· votar
JJJ
Sim todo trabalho humano digno deve ter uma remuneração. O que não pode é ter monopólio. Mesmo num rio natural a manutenção das vias de um rio é remunerada. Assim como a manutenção dos portos. De uma forma o outra o sistema operacional universal vai ter gente trabalhando de forma remunerada. Mas com transparência, numa linguagem que facilite o desenvolvimento humano. Liberdade não tem preço. Não sou contra a remuneração pelo trabalho. Sou contra o monopólio e os que querem ser donos de tudo. É muito poder na mão de poucos. Aja visto os recentes casos de espionagem, que contou com a colaboração destas grandes empresas. Parecem que esquecem disto, dados roubados e muito mais. Uma situação muito grave.
Já passou da hora, muitos já alertaram este perigo há muitos e muitos anos.
Tanto não sou contra a remuneração que recentemente adquiri um software pago que roda no linux. Uma coisa não tem nada a haver com a outra. As comunicações em geral são concessões, assim como os provedores, e o sistema operacional é uma parte crucial.
Edit: Bem me desculpe por desvirtuar o tópico.
|
JJJ Veterano
|
# mai/14
· votar
Adler3x3
Entendi seu ponto. Mas não é exatamente uma opção única. Tá certo que as opções ao Windows se resumem ao sistema da Apple e ao Linux (e demais "Unixes" da vida), basicamente. São poucas, mas existem...
|
Adler3x3 Veterano |
# mai/14 · Editado por: Adler3x3
· votar
Voltando ao tópico. Na minha opinião:
Windows No áudio é a plataforma que tem mais opções tanto de hardware como de software. O windows conseguiu na linha do tempo influenciar e obrigou os fabricantes a se certificar junto ao sistema operacional. Muitos fabricantes não são certificados, daí o resultado de muitas incompatibilidades e instabilidades do sistema, mas funciona de forma razoável e a um custo substancialmente mais baixo que a linha Apple. As vezes um computador tem uma boa placa mães, mas os outros componentes não estão no mesmo nível, e vice versa. E os fabricantes aos poucos vão acertando os seus drives e a perfomance vai melhorando, muito embora não certificada. E os usuários vão levando mesmo com limitações e travamentos típicos do windows. E tudo isto possibilita ao usuário comum ter acesso as ferramentas de áudio num computador mais modesto, já que não tem poder aquisitivo para ter um Apple, e nem conhecimento e desenvoltura para se aventurar no linux. No geral em áudio e inevitável usar o windows em alguma parte do processo, em face ao grande número de patentes de posse da Microsoft. Não tanto porque foi desenvolvida por ela, mas que foi comprada. Destaca-se neste processo todo a aliança entre a Microsoft e a Intel, que cresceram juntas uma amarrando o seu sistema a outra, e praticamente destruíram a concorrência, que é restrita a poucos nomes. A própria Apple não consegui acompanhar o desenvolvimento do hardware, e hoje é um Pc. Um PC mais bem montado com hardware de melhor qualidade. Mas soube se adaptar e por paradoxo que pareça cresceu, principalmente na área móvel que garantiu a imagem da empresa.
Mas pela quantidade de variações de setup e de softwares o windows ainda é a melhor opção, é quase a única opção inicial num sistema barato e nos setups mais avançados de última geração leva vantagem também. Os Macs são bons mas não são de última geração no momento do lançamento inicial. E um top dos tops custa o preço de um bom automóvel.
Apple A empresa desenvolveu uma linha de computadores com hardware de alta qualidade a um sistema operacional 100% compatível. Além das linhas de código do sistema operacional serem melhores. Nunca usei um Mac, mas pelo que pude observar em computadores de amigos meus, que é um conjunto muito bem feito, e assim a performance do áudio é bem superior a linha do windows, que é uma mistura. Mas se pegar o top de um computador do windows 100% certificado e comparar, a diferença vai ficar mais no lado do software a favor da apple na questão de sistema operacional, mas na questão de software de terceiros em geral, o windows leva vantagem.
Linux É o sistema operacional mais estável e bem feito. Mas não tem aliança com nenhum fabricante de hardware e de software. Os drives são desenvolvidos pela própria comunidade, uma ou outra empresa faz drives para linux Dos três sistemas é o que tem mais desvantagens na questão do áudio. Requer muito trabalho e muita configuração, muito embora algumas distribuições do linux estejam trabalhando nisto e fazem a maioria do hardware rodar bem no sistema. Tem uma razoável lista de softwares gratuitos. Mas faltam opções pagas, e fazer alguns aplicativos pagos tipo vst e outros rodarem dentro do linux requer muita configuração com base no wine (que emula alguma coisa do windows dentro do linux), mas aí se perde em perfomance. Mas isto esta lentamente mudando, mas lentamente. E a curto e médio prazo isto não vai mudar.
Outras plataformas
Bem dizer desconheço. Vi algum coisa do Unix, mas era tudo por linha de comando, tipo para tocar uma música qualquer, você tinha que digitar um comando indicando o diretório onde o aquivo se encontra.
Móvel Aqui é que esta ocorrendo o maior desenvolvimento. Muita coisa já pode ser feita em áudio, e é só questão de tempo e maturidade de aumentar a capacidade, pois o limite é o espaço para guardar as informações, e arquivos de áudio são enormes. Dá para trabalhar um pouco de áudio, mas é mais para pura diversão do que produção, alguma coisa pode ser exportada para futuro uso no Desktop. Um bom processo de áudio ainda vai ficar por muito tempo com os computadores desktop. Fora que as limitações do tamanho tanto da tela como das teclas. Assim um bom desktop vai continuar sendo a melhor opção em áudio
Atualização dos sistemas: Nos últimos anos tudo parece que esta com mais pressa, todos os anos estão lançando novas versões dos sistemas operacionais. Até algumas distribuições do linux estão seguindo este caminho. O que atrapalha o usuário,, pois mesmo no período de um ano não é possível aprender todas as funcionalidades., quem dirá os desenvolvedores. E ficar instalando um novo sistema operacional a toda hora da muito trabalho, e causa um desgaste desnecessário. Só que os desenvolvedores também estão mudando as versões de seus programas num prazo muito curto, os chamados upgrades que consomem mais dinheiro do nosso bolso. E o que tá aparecendo de bug nestes programas não tá no gibi. O Magix por exemplo, não é aquela grande DAW, mas gosto porque é divertida, serve mais para brincar do que realmente produzir. E tem uma outra ferramenta que pode ser util para depois exportar para a DAW principal. Acompanho e compro desde 2012, e todo ano tem versão nova. E a versão de 2.104 esta com bugs demais, e em 2015 não vou vou comprar.
Assim num home estúdio mais simples tem que pensar nas futuras atualizações, e para quem esta começando, começar com o que tem , mas evitar comprar softwares obsoleto, ou com grande chance de assim ficar num curto prazo de tempo, e perder dinheiro.
Hoje em dia tá tudo acontecendo muito rápido e é imprevisível saber o que pode acontecer. Mas passa por uma melhor integração do desktop com o móvel. Mas quem quer ter o sumo do sumo tem que montar o seu próprio setup cuidadosamente, isto é um computador montado para áudio, o sonho de todos nós, e isto é coisa para mais de R$ 30.000,00.
|
guitarluiz Veterano |
# jun/14
· votar
Tópico muito bom, dei uma lida, gostei das informações.
Vi Relatos De placas de som e tal...
Eu sou estudante de engenharia, então não sobra muito tempo nem grana. Pelo menos até acabar o curso. O que me motiva a estudar guitarra é gravar.
Tenho um pc médio, mas vou pegar um melhor, até por causa da faculdade.
Vale a pena essa Placa genérica da Behringer?
Digo, se ela me tirar a latência e eu puder ter um retorno para tocar enquanto gravo, me serviria bem.
Pois eu consigo um som que me agrada com a onboard, não totalmente mas quebra o galho para guardar músicas que eu crio. , o foco maior é a latência.
Microfones, eu preciso primeiramente para voz, toco psicodélico/punk/HC Vi alguns, mas se puderem me recomendar ficarei grato.
Eu uso o reaper já faz um tempo, e vai ser uma das primeiras aquisições.
Vi que falaram de controladores MID para usar vst's, já tentaram usar o teclado ou um joystick?
Sério, kkkk.
Já consegui gravar resultados legais, O mid melhora a qualidade da gravação?
|
JJJ Veterano
|
# jun/14
· votar
guitarluiz Perguntas mil, hein? hehehe
Quanto à guitar link genérica: sim, dá pra arrumar pra dar uma latência aceitável. Mas ela tem muitas limitações... A minha só consegui fazer funcionar direito em 48 KHz. Não tem entrada pra microfone. Não tem monitoração interna (só através do monitor da DAW). Só tem uma entrada. Só tem dois níveis de input. Enfim... funciona, mas com sérias limitações. Aconselho gastar um pouco mais numa placa USB 2.0 que tenha mais recursos.
Microfones para esse uso seu podem ser dinâmicos, que, de modo geral, são mais baratos. O audio-technica mb1k é bem baratinho e quebra um galho (mas você vai precisar de uma entrada de microfone na interface!).
Midi melhorar qualidade da gravação??? Não entendi...
|
guitarluiz Veterano |
# jun/14
· votar
Que placa então recomendaria?
|