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Alfa polar Veterano |
# nov/13
E aí galera, essa pergunta é mais pro lado da informática do que da gravação em si. Nunca entendi a seguinte lógica. Ótimo, estou gravando um CD, tenho um PRO TOOLS HD na mão e tenho até 192khz com qualidade altíssima pra gravar, faixa dinâmica ampla, definição ótima. Mas pra que tudo isso se no fim vai tudo pro bom e velho 44/16 quando for pro CD?
Obs: vamos excluir a possibilidade do trabalho ser lançado em outros formatos, trataremos somente no caso do CD pra não virar zona. A questão principal é, adianta gravar com um SR alto pra depois jogar lá embaixo? Que diferença vai fazer?
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Slash_1989 Veterano |
# nov/13
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Alfa polar Isso é besteira de gente que sempre acha que mais é... mais!
A única coisa real é que gravando em 24 bits você tem mais fundo de dinâmica pra música, e isso faz muita diferença na mixagem. Agora, 44.1/48/96/192.... Não muda nada, mesmo porque isso diz respeito à resposta de frequência, ou seja, gravando em 44.1 você tem até 22khz de resposta, mais do que a audição humana consegue ouvir, então ja ta ótimo!
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Insufferable Bear Membro |
# nov/13 · Editado por: Insufferable Bear
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Infelizmente não é tão simples e exato quanto o Slash_1989 parece pensar. Mas isso é apenas pra gravação: Sample rate maior evita aliasing e distorção de fase. Um exemplo simples: Seu microfone captura muito ruído além dos 22 Khz, você precisa passar um filtro pra não causar aliasing, mas por outro lado, esse filtro causa distorção de fase. Se você gravasse a 192, a freqüência de corte poderia ser muito maior e logo os efeitos dessa distorção para freqüências na faixa em que ouvimos seria reduzida.
Aí você pode ter lido algo mais sobre áudio e deve saber que a mudança de fases não afeta nossa audição. O que acontece é que isso só é verdade para sons harmônicos, quando você introduz um som percussivo cheio de ruído isso muda completamente.
E a resolução de 24-bit ajuda a evitar erros de arredondamento no processamento. Eu imagino que essa seja uma boa razão, mas talvez existam outras, eu não sei...
Mas no fim é assim: você grava e processa tudo na maior qualidade disponível e a conversão para 16-bit 44.1Khz é o último passo.
Edit: Tem mais um motivo, no caso de você querer aplicar coisas como pitch-shifting e time-stretch e só tem freqüências até 22Khz, por exemplo, se você duplicasse a duração do som você teria freqüências até 11Khz, enquanto que se você tivesse gravado a 192Khz você traria as freqüências acima de 22Khz para uma faixa audível, não ficando esse "buraco" nas freqüências altas.
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Adler3x3 Veterano |
# nov/13
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Bem este é um tema polêmico. Eu defendo a tese de quanto mais qualidade melhor.
No caso específico você limitou tudo ao cd. Assim o melhor neste caso é fazer o que o Slash indicou 44.1 com 24 bits. Só que como mídia tanto o CD com o DVD já estão ultrapassados e em decadência.
No futuro com o desenvolvimento da tecnologia novas mídias surgirão, com melhores possibilidades. Assim penso que devemos fazer as gravações com a melhor qualidade possível para quem sabe num futuro aproveitar melhor os arquivos de áudio. Quem determina a qualidade de áudio nas mídias pensa mais na economia de bytes do que de qualidade para o ouvinte final. Na verdade nos tempos de hoje estamos escutando áudio de baixa qualidade, principalmente os das mídias portáteis, mas isto é outra estória. Porque você acha que o pessoal antigo que ouvia vinil não gosta tanto do CD? Resposta porque é de qualidade inferior, muito embora os técnicos ligadas as estas empresas insistem em afirmar que tem qualidade. Da mesma forma o pessoal da Apple sempre vai afirmar que os áudios que arquivam nas suas lojas virtuais tem qualidade, mas sabemos que são de qualidade inferior.
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Insufferable Bear Membro |
# nov/13 · Editado por: Insufferable Bear
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Porque você acha que o pessoal antigo que ouvia vinil não gosta tanto do CD? Resposta porque é de qualidade inferior Mas isso não é verdade. E acho que já expliquei em vários tópicos como isso não é verdade.
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Adler3x3 Veterano |
# nov/13
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Insufferable Bear
Mas isso não é verdade. E acho que já expliquei em vários tópicos como isso não é verdade.
A verdade é muito relativa, cada um tem a sua verdade. Mas na minha opinião baseada nos meus ouvidos (a minha realidade) um som de vinil num bom aparelho sempre sou melhor que um CD. Veja bem a realidade dos meus ouvidos, e a audição varia de pessoa para pessoa. Alguns escutam melhor, outros nem tanto. Para a maioria áudio de baixa qualidade é suficiente. Mas é uma questão polêmica, é só quem viveu as duas realidades, a do vinil e do cd (que logo também vai virar peça de colecionadores) pode opinar melhor. Nem tanto importa a opinião dos técnicos que na maiorias dos casos não são independentes, pois os mesmos tem vínculos e interesses em comum com a mídia proprietária, e assim na maioria dos casos vão defender a mídia que os sustenta. E assim nem sempre colocam a melhor opção para o ouvinte. E infelizmente a realidade histórica para os meus ouvidos é a seguinte: - da era do vinil para o cd - perda de qualidade; - da era do cd para as mídias portáteis, mais perda de qualidade.
E o futuro?
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Insufferable Bear Membro |
# nov/13
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A verdade é muito relativa, cada um tem a sua verdade. Não quando podemos medir a qualidade de um CD e de um vinil. Eu considero que uma mídia é melhor quando a informação que sai é fiel à que entra, e nesse caso, para um vinil poder ser comparado com uma mídia digital você teria que ter um equipamento muito melhor do que "bom", por exemplo, um desses: http://www.elpj.com/
O fato de você preferir um ao outro não tem nada a ver com a discussão, e se a questão é o gosto eu não tenho problema nenhum com isso, mas é bom ter um pouco de cuidado com essas coisas, sua afirmação foi "é de qualidade inferior", o que não soa como simples "opinião" ou "gosto pessoal".
Uma coisa é verdade, masterizações antigas tendem a ser melhores, hoje temos a tal da guerra do volume onde poucos CDs não são destruídos por conta disso. Isso poderia explicar sua preferência, mas não tem nada a ver com a qualidade da mídia.
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Lelo Mig Membro
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# nov/13 · Editado por: Lelo Mig
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Insufferable Bear
Mas isso não é verdade. E acho que já expliquei em vários tópicos como isso não é verdade.
Concordo com o Adler3x3, e não é saudosismo não...
Ainda que muitos tentem me convencer, com dados técnicos, curvas espectrais, análises técnicas mil.... nada convenceu meus ouvidos.
Possuo um excelente amplificador (ou Stereo Reciver, se preferir) Pioneer de 150 W e alta definição. Ligados a duas caixas acústicas de 3 vias, construídas em madeira sólida.
Nele estão ligados tanto meu reprodutor de CDs como a Pick Up para vinis.
"Nos ouvidos" o espectro entre graves e agudos do Vinil é muito mais longo que em qualquer CD.
Além de agudos mais estridentes e graves mais pesados, dentro do espectro comum, a riqueza de timbres/presença de harmônicos (o que nos sugere "brilho") é muito maior.
Resumindo, em meu equipo, e para meus ouvidos, os CDs são muito mais "abafados" e com menos extensão sonora.
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Insufferable Bear Membro |
# nov/13
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Ainda que muitos tentem me convencer, com dados técnicos, curvas espectrais, análises técnicas mil.... nada convenceu meus ouvidos. Mas o assunto do tópico não é seus ouvidos ou seu gosto pessoal, são dados ténicos e curvas espectrais e análises técnicas, pois ninguém deve tomar decisões baseadas nos gostos de outros.
Não quero ser ofensivo, mas é que se vocês não podem nos informar sobre dados mensuráveis esse tipo de tópico não é o lugar de vocês.
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Adler3x3 Veterano |
# nov/13 · Editado por: Adler3x3
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Insufferable Bear
Lembro que a o cd iniciou a era digital. E um arquivo digital nunca é real por maior que seja a resolução, e tudo sempre se resume a uma quantidade de bytes. Não é porque uma imagem digital pareça boa que seja real, o mesmo ocorre com o áudio. Sempre vai ser bytes não é real. E todos estes bytes junto iludem, ou causam um efeito no ouvido que engana. Enquanto esta em processamento interno são bytes, mas a partir do momento que soam fisicamente num alto falante se tornam reais, mas com uma grande diferença do som original. Por isto que gosto da música puramente eletrônica, ou seja que é feita por bytes (instrumentos puramente virtuais), e é original. E assim neste tipo de música não ocorrem perdas. Já o da realidade (natural) para o virtual sempre se perde. E concordo com o Lelo Mig, no CD ocorrem perdas significativas de graves e agudos, e tudo fica soando muito nos médios. E aí pode estar a explicação da atual necessidade de se tanto usar plugins de equalização para tentar reparar as perdas. Me lembro de um comentário de um Maestro famoso do bloco comunista (queie não me lembro o nome,mas assisti a reportagem na TV aberta), que uma vez comentou que o som do cd não era música de verdade. E outro comentário de um produtor americano dos anos 50 para trás, que também comentou, que a música que ouvimos não é música, e simplesmente algo que foi montado na fase posterior da gravação. (ou coisa parecida não me lembro bem das palavras). E estes bytes do cd perdem muitos sons da gravação original, e por incrível que pareça a adição de efeitos digitais que foi evoluindo em paralelo, foi mal utilizada, e as últimas remasterizações são um exemplo. Foi uma evolução tecnológica na questão de praticidade e melhor produção e distribuição, mas na questão de qualidade não avançou muito. Foi adotada uma resolução que era a melhor na época, mas já se passaram mais de duas décadas, e o sistema já era. Não sou nem saudosista nem contra a tecnologia, quanto mais tecnologia melhor. Claro gosto não se discute e que o autor do tópico nos desculpe pelo outro rumo que pegamos.
Você fala em dados técnicos e contestou a explicação de alguns membros que foram mais além, e deram detalhes, nem tanto subjetivos, mas exemplos práticos com o caso de um aparelho de CD e de Vinil ligados num mesmo sistema. Mas você fala e escreve como técnico e não apresenta nenhum argumento convincente. E se estamos num fórum de Música o áudio que ouvimos é fundamental, é aqui que a música se manifesta. Se você não considera o que as pessoas realmente ouvem de nada adianta os dados técnicos. Ouvir bem não é questão de gosto. Posso escutar uma música num estilo que não gosto, mas pelos meus ouvidos posso atestar a qualidade do áudio. E qualquer pesquisa em áudio feita em um laboratório sério faz amostragens que nem sempre representam todos os tipos de ouvintes. Já li muito destes materiais. E para mim na questão de áudio a resposta da audição humana é o que importa, como já disse cada pessoa tem uma forma de ouvir diferente.
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Ismah Veterano |
# nov/13
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Amigos, me negava a crer nisso. Mas de tempos pra cá me liguei na merda que eu estava ouvindo.
Andei escutando só minhas mixagens (só uso HDA), e me nego a usar compressão no talo... prefiro deixar fluir naturalmente (até reverb eu evito usar algo artificial, no máximo um de studio)...
Aí hoje de manha baixei uma música (to valendo nada), fruta que caiu... Parecia um monte de chiado...
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JJJ Veterano
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# nov/13 · Editado por: JJJ
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Eu tenho usado 48/24. Acho que já está de ótimo tamanho.
48 é interessante por causa do padrão para DVD.
24 é bom para a mix. Quanto mais, melhor, sim! Por quê?
Porque quando se mixa, se mexe em volume. E quando se mexe em volume, se multiplica o valor do sample por um índice. Quanto maior for a faixa de valores para o resultado dessa multiplicação, menos erro de arredondamento, o que pode ser bem óbvio e audível, principalmente se o volume original do track for baixo.
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Slash_1989 Veterano |
# nov/13
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Quanto mais, melhor, sim! Por quê?
Porque usar 192 num computador de meros mortais é vandalismo puro! Coisa que nem a globo mostra!
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MMI Veterano
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# nov/13 · Editado por: MMI
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Sei lá... A compressão dos arquivos digitais estraga o som sim. Porém o LP acumula energia estática e é impossível não soltar chiados e estalos bem acentuados, o que estraga o som, além de que a própria mídia do LP gasta e se deteriora com facilidade. Eu vivi as duas épocas, do CD e do LP e entre um som de CD com discretíssimas alterações da conversão e compressão e um som com chiados nada discretos, mandei todos meus LPs e toca-discos embora sem nenhum ressentimento. Compartilho a opinião do David Bowie: crazy! kkkk
Muita gente me olha como parecendo um ET, mas afirmo sem nenhum medo que o som do LP é muito, mas muito pior, em qualquer aparelho que eu tenha conhecido.
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El_Cabong Veterano |
# nov/13 · Editado por: El_Cabong
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O vinil fisicamente poderia ter sim uma resolução muito maior que o CD, que é de 44100 pontos por segundo (eu digo pontos por segundo porque frequência na verdade seria 22050Hz)
Mas eu digo poderia porque na prática o vinil não tinha!! É só analisar os processos de gravações dos estúdios antigos. Um gravador Tascam de fita cassete de Metal/Cromo alcançava no máximo uns 17kHz. Um gravador de rolo alcançava no máximo uns 22kHz, e o gravador de rolo era a ferramenta de gravação dos grandes estúdios antigos. Na década de 80 foi também usado por pouco tempo o DAT da Sony e o ADAT da Alesis, em que os dois faziam gravações no mesmo formato que o CD 16bits / 44100 pontos por segundo.
Ou seja ...
Os vinis fisicamente suportam sim gravações com grandes resoluções de frequência, mas o processo de gravação deles antigamente não possibilitava isso.
Portanto os vinis antigos não passavam de CDs com estalos e ruídos de fundo, mas é claro que se hoje fôssemos fabricar e gravar um vinil com toda a tecnologia que temos em mãos (como por exemplo interfaces que gravam em 24bits/196KHz), certamente o vinil produzido seria muito bom.
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Lelo Mig Membro
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# nov/13
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El_Cabong MMI
Amigos, o que vocês escreveram é uma realidade, contudo, um lado de algo com muitos lados.
Não sou maluco de negar que num Vinil, qualquer sinal de poeira, estática ou riscos podem prejudicar na reprodução, que gravações digitais não se degradam com o tempo e possuem uma reprodução livre de ruídos.
Mas, por favor, não desprezem que sons não são apenas um conjunto de números expressos em taxas de bits ou KHz.
O áudio original é analógico por definição. A gravação digital captura dados do sinal analógico e mede cada dado com uma determinada precisão (para CDs, 16-bit, ou seja, o valor deve ser um entre 65.536 valores possíveis).
Em análise de gráficos é possível notar que a qualidade do áudio do CD não é fiel a reprodução do sinal original. A principal maneira de aperfeiçoar a qualidade de uma gravação digital é aumentar a velocidade da transferência de dados.
Isso significa que uma gravação digital não captura o áudio em sua totalidade. Em vez disso, aproxima o resultado final o máximo que pode do original. Alguns sons de transição repentina sofrem distorção por causa da velocidade da captura.
Os discos de vinil possuem entalhes que refletem as ondas do áudio original. Isso significa que nenhuma informação é perdida. O resultado de um toca-disco é analógico, enviado diretamente ao amplificador sem ser convertido.
Na comparação, principalmente por sobreposição, entre uma curva de sinal digital e analógico, não é preciso nem "ouvir"... a quantidade de "áreas desprezadas" é notável aos "olhos"...
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El_Cabong Veterano |
# nov/13
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Lelo Mig Os discos de vinil possuem entalhes que refletem as ondas do áudio original. Isso significa que nenhuma informação é perdida.
Mas foi isso que eu quis dizer. O vinil realmente possui características físicas capaz de armazenar uma onda sonora muito mais realista e sem perdas.
Acontece que eles eram fabricados a partir de gravações em fitas de rolo !! Aí entra aquilo que eu disse. O espectro de frequências de uma fita magnética de rolo é tão limitado quando o de uma gravação digital de 44,1kHz, e a imagem que uma onda sonora pode adquirir numa taxa de 16bits ainda é maior que a imagem conseguida numa fita de rolo (embaixo a limitadação ocorre pelo ruido de fundo e em cima já vem a distorção magnética).
Que adianta o vinil ser uma mídia muito boa, não perdendo nada de informações, se o processo anterior que foi feito num gravador de rolo perdeu muitas coisas ??
Se fosse fabricado um vinil em 2013, ele seria uma maravilha !!!!! Mas quanto a vinis antigos, a sua qualidade é limitada por causa das limitações do que se tinha na época de tecnologia de gravina. Creio que endeusar vinis antigos é um efeito placebo.
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Casper Veterano
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# nov/13
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Caro Lelo Mig:
Eu tenho cerca de dois metros de vinil que fui juntando ao longo da vida, mas ultimamente ouvir se tornou irritante, não suporto o ruído de fundo e os "pocs" inevitáveis. Acho que, para a reprodução, acostumei demais com o padrão digital.
E tem mais uma coisinha que ninguém fala: a separação estéreo do vinil é um lixo, uma cápsula como a minha, que não é muito porcaria (Shure) tem apenas 25dB de separação entre canais. Tem cápsula por ai que é praticamente mono.
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MMI Veterano
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# nov/13
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Lelo Mig
Isso aqui é vespeiro, fonte de discussões acaloradas e passionais. Veja... Vamos supor que eu quero ouvir uma sinfonia de Beethoven da forma mais fiel e hi-fi possível, peguei este exemplo porque o nível de detalhamento sonoro é dos mais altos, podia ser rock.
Podia ir até Berlim ver a Filarmônica de lá ao vivo, a mais famosa, com os melhores músicos e provavelmente os melhores instrumentos de modo geral, dizem que a sala é muito boa. Talvez isso seria o melhor que poderia encontrar, não vou criticar porque nunca fui, mas com certeza é longe e caro. O que já fiz foi ir em outras salas, como a Sala São Paulo ver a OSESP, que seria um versão "primo pobre", mas com boa qualidade ainda. Mas não é ideal. É f... que sempre tem um público velho lá que tosse, pigarreia e funga no meio da música, queira ou não, estraga a qualidade sonora. Há um tempo atrás inclusive resolveram distribuir balinhas de hortelã lá por conta disso. Desconfio que qualquer filarmônica pelo mundo, dessas famosas, sofrem do mesmo mal, inclusive a de Berlim.
Então vamos apelar para uma gravação. Já logo de cara, é gravação, passou por cabos microfones, prés, mixagem, masterização, foi para uma mídia e esta será reproduzida de alguma forma, em caixas em ambientes que com certeza, por melhor que sejam, o som original mudou, impossível ser aquilo. Mas dá para ouvir onde quiser.
O LP obrigatoriamente estala e chia de forma alta e bastante notável. Por ser um sistema mecânico, o LP desgasta, a agulha desgasta, a rotação sofre variações, a seleção de músicas ali dentro é complicada, tem que parar no meio para mudar de lado, o estéreo não é o ideal, a mídia é sensível e por aí vai. A mídia não tem a menor praticidade, mas falam dessa discutível questão do grave ser mais grave, o agudo ser mais agudo.
O CD tem problemas de conversão AD/DA, problemas de compressão também. Mas se é silêncio, ele faz silêncio, não chia, também não fica estalando, a mídia é bem mais durável. E ele permite uma portabilidade imensa, posso levar no carro, posso admitir perdas, compactar (mais ou menos) e botar no celular ou num iPod para ouvir em qualquer lugar.
Por fim, cheguei num ponto crucial, O tal de ouvir em qualquer lugar. Quase ninguém aqui tem um ambiente tratado para ouvir música e se falar em alta fidelidade de fato. mais ainda, quase ninguém tem equipamento, que seja um fone de ouvido, para isso. E quase ninguém também tem tempo para parar numa situação ideal dessas, quase um ritual perfeccionista, para ouvir diferenças de som analógico e digital. No som do carro é que não dá para ouvir isso, muito menos na academia ou na rua ouvindo o celular com um fone do camelô plugado nele. Já os estalos e chiados do LP são bem mais audíveis. Só que eu tenho amigos que dizem adorar som com chiados e estalos, eu detesto e considero bem deteriorado, mais que algumas perdas decorrentes de som digital.
Concluindo, a tal da sinfonia que eu queria ouvir, seja onde for, são necessárias concessões. Impossível ser perfeccionista totalmente com o som. Partindo daí, cada um aceita ou rejeita os problemas que ouve.
El_Cabong
Se fosse fabricado um vinil em 2013, ele seria uma maravilha !!!!!
A grande maioria dos grandes lançamentos mundiais atuais são lançados com LPs ainda, em número ínfimo e a altos preços. Como este último álbum do David Bowie mesmo... Só que o próprio artista acha uma loucura quem vai atrás disso, assim como eu. É muito raro eu parar e resolver ouvir uma música profissional e comercial de forma ritualística (às vezes me pedem para dar uns palpites na mix/master, mas geralmente é algo amador ou profissional brasileiro sem grana), avaliando os mínimos detalhes sonoros, mesmo assim tenho bons equipamentos de som, mas nada hifi de verdade onde as coisas começam com uma sala super tratada e isolada acusticamente. Quando ouço esses lançamentos mundiais geralmente é no carro ou num iPod, onde não faz o menor sentido falar em som analógico, quero mais é a portabilidade do digital e o LP não me serviria para nada.
Casper
Eu tenho cerca de dois metros de vinil que fui juntando ao longo da vida, mas ultimamente ouvir se tornou irritante, não suporto o ruído de fundo e os "pocs" inevitáveis. Acho que, para a reprodução, acostumei demais com o padrão digital.
E tem mais uma coisinha que ninguém fala: a separação estéreo do vinil é um lixo, uma cápsula como a minha, que não é muito porcaria (Shure) tem apenas 25dB de separação entre canais. Tem cápsula por ai que é praticamente mono.
Eu tinha até mais que isso, era LP aos montes, acumulados por mim e pelos meus familiares da década de 50 até tempos mais atuais, sei lá quando parei com LP. Me livrei de tudo sem o menor ressentimento. E concordo plenamente com seu argumento, essa hype de som de LP não me convence nem um pouco.
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Antes de admitir que estou desvirtuando totalmente o tópico... Já foram dadas muitas razões várias razões para se gravar em alta qualidade. Mas vale lembrar que alguns plugins funcionam melhor ou mesmo uns raros só funcionam em qualidade mais alta.
Abç
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donagilda Veterano |
# nov/13
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Aqui tem muita informação bacana a respeito.
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Ismah Veterano |
# nov/13
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Casper MMI
Não sei vcs, mas eu já parei pra escutar alguns aparelhos das décadas de 40~60, movidos a válvulas, e muitos trafos... Para fugir de problemas de estática e sujeira eles usam meio que uma esponja na frente da agulha.
Ainda fico com meus Vinis com todos seus ruídos... MAS AÍ É GOSTO PESSOAL!!!
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JJJ Veterano
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# nov/13
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O tópico virou briga CD vs LP... kkkkkkk
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Lunático na Grama Membro Novato |
# nov/13 · Editado por: Lunático na Grama
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Esse negócio de gosto pessoal... Tenho um lp aqui do The Cars, prensagem americana. Mesmo em um receiver de baixo custo (gradiente 1360) é o melhor som que eu já ouvi em uma mídia, superior a qualquer cd que já escutei. Também escuto muito cd, e confesso que da minha coleção de lps, composta por muitos nacionais e alguns importados, apenas uns 25% justificam toda a mão de obra necessária pra ouvir o lp, ao invés de simplesmente colocar um cd pra tocar. Porém, esses 25% proporcionam uma experiência única, mas aí já entram os fatores emocionais/psicológicos.
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El_Cabong Veterano |
# nov/13
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Lunático na Grama mas aí já entram os fatores emocionais/psicológicos.
Acho que tem muito disso mesmo. Ver o vinil rodando no toca discos. Pegar o vinil na mão é ver a música toda desenhada ali na faixa (pianíssimos com um relevo suave e uma reflexão mais brilhosa, e auges com um relevo bem crespo e reflexão fosca), ver aquelas capas e encartes grandes ...
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Homem Cueca Veterano
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# nov/13
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De fato, li bastante coisa aqui e o Insufferable Bear respondeu a questão do tópico com primor, clareza e simplicidade.
De qualquer forma...prefiro o CD. Praticidade.
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Homem Cueca Veterano
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# nov/13
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Pra quem quiser ler um artigo interessante: http://www.audioholics.com/audio-technologies/dynamic-comparison-of-lp s-vs-cds-part-4
Comparação entre formatos digitais (CD, DVD-A, SACD) e LP.
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Alfa polar Veterano |
# nov/13
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Ok após toda essa discussão, pra mim não ficou claro, ouvi o Paulo Anhaia dizendo semana passada que grava num SR e quando vai masterizar aumenta o SR pra que os plugins estraguem menos o som, espalhando os defeitos de modulação que geram no áudio de forma mais espalhada, isso faz sentido?
Acho que é importante sabermos também, como fazer uma conversão transparente nesse caso do Paulo Anhaia? se deve aplicar dither? Ou o Dither só se aplicará no final da master
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Luiz_RibeiroSP Veterano |
# nov/13
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CD dura mais que vinil? tenho um vinil do Erasmo Carlos da década de 70 que furtei da minha mãe(uehueheuhe já era) e apesar dos arranhões ta sem pular uma faixa. tenho um da Suzi 4 da mesma época que esta com uma faixa riscada só. Agora CD que comprei em 96 ta pulando faixa com poucas marcas e alguns tem um buraco como se aquele material metálico dele tive-se oxidado. então como o CD dura mais?
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Adler3x3 Veterano |
# nov/13
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Luiz-RibeiroSP
Agora CD que comprei em 96 ta pulando faixa com poucas marcas e alguns tem um buraco como se aquele material metálico dele tive-se oxidado. então como o CD dura mais?
Já tinha observado isto. Inicialmente quando o cd foi lançado a promessa era que duraria a vida inteira. Depois de alguns anos ficou provado que não é bem assim. Da mesma forma ficou exaltado na época que a qualidade era superior, o que também não era verdade. Mas de qualquer forma o que aconteceu foi inevitável, de um jeito ou de outro teria que existir uma mídia de transição entre o analógico e o digital. Obviamente foi um avanço na questão de operação, de seleção das músicas etc.. E de certa forma todo mundo foi levado pela propaganda a aderir ao novo sistema, no começo era bem caro, depois com a produção em alta escala, os preços baixaram. E o formato de CD foi feito no que se podia fazer de melhor naquele tempo.
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Alfa polar Veterano |
# dez/13
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No fim isso aqui virou discussão sobre CD e Vinil, e o ponto principal seria discutir conversão de áudio digital e dither.
Sad....
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