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rhoadsvsvai Veterano |
# mai/13 · Editado por: rhoadsvsvai
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makumbator mas o som que a gente ouve e o capturado por microfones não é diferente , até na onda?
ps :desculpa ser chato , é q eu tenho essas duvidas mesmo , e muitas outra
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makumbator Moderador
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# mai/13
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rhoadsvsvai mas o som que a gente ouve e o capturado por microfones não é diferente , até na onda?
ps :desculpa ser chato , é q eu tenho essas duvidas mesmo , e muitas outra
Mas e ao vivo? É disso que estou falando (no caso de uma orquestra).
Mas mesmo em gravações não se muda muito o que foi gravado. Na música erudita não é comum fazer uso pesado de edição após a captação, pois a ideia básica é registrar o plano sonoro real. Então se evita o uso de compressão, equalização, excitadores, reverbs e tudo mais. Eventualmente até se usa alguma coisa qui e ali, para corrigir detalhes, mas nada muito intrusivo.
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rhoadsvsvai Veterano |
# mai/13
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makumbator olha explorando mais um pouco ....
como o produtor na hora de gravar a orquestra vai ter ideia do volume exato de cada mic ? n tem discrepancias de volume a serem ajustadas na mix?como eu trago esse "perfetitude" pro lado da musica popular?
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makumbator Moderador
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# mai/13 · Editado por: makumbator
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rhoadsvsvai como o produtor na hora de gravar a orquestra vai ter ideia do volume exato de cada mic ?
Orquestra não se grava com trocentos mics. O normal são 2, ou mais comum 3. Algumas vezes pode haver mais um mic afastado para ambiência (seja mic estéreo ou 2 mics monos). Mas o mais comum são apenas 2 ou 3 mics mesmo.
Quando há solistas (como em concertos para algum instrumento solista e orquestra), os mesmos tem um mic exclusivo. Quando há coral também temos mics para eles (2 ou 3). Mas fora isso a ideia é captar o plano sonoro real, sem edições posteriores. O básico é conseguir registrar na gravação que se ouve ao vivo.
A "mix" na música erudita é feita na verdade pela combinação do arranjo (ou seja, fica a cargo do compositor equilibrar os volumes e frases de cada instrumento) e do maestro e músicos nos ensaios e gravação propriamente dita (em que cada naipe é instruído para executar de uma maneira específica, incluindo a dinâmica musical).
É tudo na habilidade e sensibilidade de cada músico e naipe. Não tem dessa de ficar equilibrando cada instrumento depois. Ou toca certo ou não fica bom. O equilíbrio é conseguido em tempo real na execução. Ao contrário do paradigma da música pop, em que o plano sonoro da gravação é construído em estúdio, e em grande parte após a captação.
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rhoadsvsvai Veterano |
# mai/13
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makumbator caramba tinha coisas ai q eu n fazia ideia , essa parada de usar poucos microfones eu achei q na musica classica era justamente ao contrario , caramba então os caras são muito boms mesmo , pq quase todas as mixagems são perfeitas , e se essa perfeição vem dos musicos então o nivel de preparo deve ser altissimo
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makumbator Moderador
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# mai/13
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rhoadsvsvai
essa parada de usar poucos microfones eu achei q na musica classica era justamente ao contrario
Pois é. De certo modo o trabalho do engenheiro de som na música erudita é fazer com o que se ouve ao vivo seja gravado da maneira mais fiel possível. Por isso se usa pouca coisa.
Só se usam muitos microfones na música erudita quando é espetáculo ao vivo ao ar livre, em que se está usando amplificação como reforço sonoro. Aí sim vão vários mics por naipe. Mas em gravação nunca se usa isso. Pois se quer ouvir a massa no conjunto, e não cada instrumento individualmente.
caramba então os caras são muito boms mesmo , pq quase todas as mixagems são perfeitas , e se essa perfeição vem dos musicos então o nivel de preparo deve ser altissimo
É tudo uma questão de ensaio, conhecimento e habilidade, tanto de músicos quanto do maestro. Uma sala de gravação com ótima acústica e instrumentos de alta categoria também ajudam bastante!
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Adler3x3 Veterano |
# mai/13 · Editado por: Adler3x3
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rhoadsvsvai
É isto mesmo o que o Makumbator escreveu sobre os instrumentos de orquestra. Para gravar uma orquestra são utilizados poucos microfones. Como o Makumbator já descreveu num outro post: "A Orquestra é um grande instrumento" Que é tocada pelo maestro. E indiretamente num home studio, podemos interpretar a DAW com suas várias tracks como sendo também um grande instrumento. Da mesma forma que uma orquestra é bem disposta pelo maestro no palco, temos que tentar fazer o mesmo na distribuição dos instrumentos vst nas tracks, e buscar o equilíbrio. O maior problema é que não somos maestros, não temos conhecimento suficiente sobre todos os instrumentos. Mal temos conhecimento do uso de um teclado, de um violão, de uma guitarra, de um baixo, mas de uma orquestra completa, somos leigos. E não é porque temos acesso a centenas de instrumentos virtuais é que somos maestros. Tem muito músico de home studio que faz uma gravação e já se acha um grande compositor/maestro, mas nem sabe direito as oitavas que o instrumento toca. Muitas vezes o instrumento é monofônico, isto é só toca uma nota por vez, e o dito músico faz acordes como se o instrumento fosse polifônico. No caso do Home Studio na maioria das vezes não temos acesso a instrumentos reais, e utilizamos players de samplers de instrumentos de orquestra. Ultimamente tenho explorado e tentado fazer composições só utilizando instrumentos virtuais, e percebi que na questão da aplicações dos efeitos tem que usar com moderação. Ou o instrumento foi bem gravado ou não, ou o instrumento é bom ou não. Assim em cada track o importante é que soe bem sem utilizar quase nada de efeitos, principalmente equalização. Tentar usar compressores para aumentar o volume não fica bom. Como uma orquestra tem muitos instrumentos, a medida que você vai adicionando mais tracks com instrumentos individuais o volume do som em geral vai aumentando por si só. Assim muitas vezes por exemplo no caso dos violinos é incluir mais uma track com estes mesmos instrumentos. Obviamente quando você reforça os violinos, tem que ficar atento e verificar se tem que reforçar os outros instrumentos (baixo, violoncelo, violas etc...) sempre buscando o equilíbrio do mesmo jeito que um maestro de verdade faz ao montar a sua orquestra, que depende da quantidade de músicos que tem a disposição. Todas as vezes que abusei do uso de equalização em instrumentos de orquestra o resultado final não ficou bom. E quanto ao pan não existe uma regra geral no home studio, mas o ideal é tentar distribuir os instrumentos da forma de orquestra original no palco. O que é útil é usar reverb para melhor posicionar o instrumento dentro do espaço sonoro. E assim nos instrumentos de corda usa-se pouco reverb, já nos instrumentos de metais pode-se aumentar mais o nível. Já a percussão é mais complicada. Os próprios players de instrumentos de orquestra já vem com possibilidades de uso de efeito, assim é melhor usar estes efeitos do próprio software do que outros externos, que na maioria das vezes são mais apropriados para instrumentos virtuais mais ligados a música eletrônica e pop/rock. O máximo é que se faz é na track geral colocar um bom plugin, mas de forma mais leve. Já na musica pop/rock onde utilizamos tracks com instrumentos de corda, metais etc, é mais recomendável utilizar ensembles de instrumentos do que instrumentos individuais (vst), e aqui já se pode aplicar mais efeitos, mas sempre de forma moderada.
E hoje existem excelentes players de instrumentos de orquestra, com um nível de gravação muito bom. O que ocorre é que no mundo virtual nasceu um novo estilo, que não sei definir o título (nome) que esta mais para a música de cinema (tipo épico), onde os instrumentos virtuais foram engordados com efeitos, e soam bem forte e pesado, mas que não tem nada a haver com o som verdadeiro do instrumento original. Parece um som maravilhoso, mas não é o som original de uma orquestra, é um novo tipo de som, aplicável a este novo estilo, que pertence tão somente ao mundo virtual. Mas quando vamos utilizar estes players para uma música clássica convencional não soam bem. E assim a maioria destes instrumentos virtuais desta categoria na realidade não são bons players de orquestra, pois o seu som é muito artificial pela engorda de efeitos. Assim o sampler já contém efeitos, depois no player se adiciona efeitos e pior ainda depois na DAW se adicionam mais efeitos. E aqui se inclui a maioria dos players modernos que estão voltados ao mundo virtual. E assim muitos destes players não se aplicam a música clássica pura. Um bom player de orquestra tem o som mais baixo, e os melhores são mono, não estéreo. Mas muitos entendem o volume baixo como falta de qualidade e abusam dos efeitos para corrigir um erro que não existe, a maldita guerra do som alto, que na música clássica não faz sentido. Estes novos samplers como efeitos embutidos são projetados e adaptados para receberem mais efeitos conforme o ambiente da música. Mas isto não significa que sejam melhores no sentido da música instrumental pura. O processo de gravação já atingiu um bom nível com bons microfones. Obviamente tudo pode evoluir, mas na questão da gravação por microfones já se atingiu um alto nível já faz muitos e muitos anos. E estes novos samplers contém não uma melhor gravação, mas sim efeitos embutidos. O efeito de estéreo é obtido pela distribuição do pan. Por muito tempo desprezei os instrumentos mono, mas se for bem colocado soa melhor que o instrumento estéreo (manipulado) A maioria das gravações de samplers é feita em mono.
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rhoadsvsvai Veterano |
# mai/13
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quando uma mixagem soa muito boa com volumes altos mas soa mal em volume baixo onde esta o erro?
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Adler3x3 Veterano |
# mai/13
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rhoadsvsvai quando uma mixagem soa muito boa com volumes altos mas soa mal em volume baixo onde esta o erro?
Difícil responder. O volume alto pode estar mascarando o som!? Cada track tem soar bem individualmente seja num volume baixo ou num volume alto. (não é regra geral, alguns instrumentos não soam bem individualmente, mas quando se agregam a música no conjunto pode ficar bom, principalmente alguns sons com mais distorção) Vamos ver se algum membro do fórum consegue explicar.
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rhoadsvsvai Veterano |
# mai/13
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O volume alto pode estar mascarando o som!? n sei dizer , me parece que a musica soa sem peso em volume baixo e soa excelente em volume alto
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Pé de chinelo Veterano
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# mai/13
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rhoadsvsvai
Qual seria a música em questão?
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RafaelBernatto Veterano |
# mai/13
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Dica pro Delay
É sempre válida a configuração do delay "de ouvido". Mas existe uma formula para descobrir os milisegundos:
60000 / BPM (sessenta mil dividido pelo bpm da música). Se a música estiver em 120BPM, o resultado vai ser 500ms
Se o delay ficar confuso com a música ou com o sinal original, você ainda pode subdividir esse resultado de 500ms por 2, por 3, 4 ou até 5. Você vai ter uma gama enorme de tempos de delay relacionados com o tempo da música. Dividindo por 3 como exemplo, que resultará num tempo de 167ms, você vai ter um delay em tercinas.
Se multiplicar 167 por 2, ainda estará num tempo de delay baseado no BPM da música!
Fonte
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MMI Veterano
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# mai/13
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rhoadsvsvai O volume alto pode estar mascarando o som!? n sei dizer , me parece que a musica soa sem peso em volume baixo e soa excelente em volume alto
Sim, o volume mascara o som, o som mais alto soa melhor. As frequências que se ouve mudam, procure por curvas de Fletcher-Munson que você entende melhor. Por isso que é importante um decibelímetro , gente experiente em estúdios costuma trabalhar entre 80 e 85 dB. Isto porque se cria uma norma para padronizar e porque não agride os ouvidos. Serve a versão mambembe, o aplicativo gratuito "Decibels" da Apple Store. kkkkk
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rhoadsvsvai Veterano |
# mai/13
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Pé de chinelo n posso dizer
MMI no volume do canal master do reaper tem duas faixas no meio e duas menores uma na direita uma na esquerda , qual seria o decibelimetro?
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MMI Veterano
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# mai/13 · Editado por: MMI
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rhoadsvsvai
no volume do canal master do reaper tem duas faixas no meio e duas menores uma na direita uma na esquerda , qual seria o decibelimetro?
Nenhuma porque depende de suas caixas, falantes e amplificador da caixa ativa (se for o caso). Decibelímetro é isso aqui, mas a itunes.apple.com/br/app/decibels/id383207286" target="_blank" onclick="return urlMakerParser(this); "rel="nofollow">versão gratuita serve no home studio.
Na DAW aqueles decibéis são outra coisa...
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Adler3x3 Veterano |
# mai/13 · Editado por: Adler3x3
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MMI
Na DAW aqueles decibéis são outra coisa...
Então me responda se o meu pensamento esta certo ou errado.
DAW - os decibéis são um mero controle para evitar clip, e normalmente é recomendável usar até 0 db, (podendo é claro conforme o instrumento existirem exceções quando o som esta muito baixo); Eu procuro nunca atingir este limite, tento deixar dentro da Daw por volta de 3-db, para depois quando exportar para wav, depois num editor de texto fazer uma masterização. (mas não é uma regra geral) É um mero conceito que esta no áudio digital, mas na prática é outra coisa. Mas muitas vezes em vez de usar um editor externo faço isto dentro da DAW e subo até alguns decibéis. E o que importa é o resultado, e conforme a música/projeto, as vezes fica melhor fazer dentro da Daw, e exportar depois para o formato que melhor aprouver, seja wav, mp3, ogg etc.. Outras vezes fica melhor fazer usando um editor externo. É óbvio que num home studio simples (recursos de computador, efeitos etc.), na verdade não fazemos uma verdadeira masterização. Mas os softwares que estão agregados promovem o uso deste termo. (masterização) E não podemos confundir os efeitos colocados na Master Tracks com masterização.
Som na Caixa ou o som real Aqui é que o som se expande para o ambiente, e para isto tem que existir medidores especiais. É importante que o som original não tenha clips para não causar distorções mesmo no som mais baixo. Já aqui os valores do decibéis são contados acima de zero.
Acho que não tem como medir os decibéis só dentro do computador, pois o som real sempre vai depender da qualidade individual do aparelho de som, e cada aparelho/sistema de som é um caso diferente.
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Adler3x3 Veterano |
# mai/13 · Editado por: Adler3x3
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Todos
No geral não gosto de escutar música com o volume muito alto nos aparelhos de som, ou seja o som real que chega aos nossos ouvidos. Gosto por exemplo escutar um blues lento e sentir os baixo com peso o mesmo com a bateria, mas sem estar com o nível de volume no talo. Mas percebo que não são todas as músicas que posso escutar assim. As vezes num dia mais rockeiro coloco o volume bem alto, mas só por um certo tempo, para sentir as vibrações mais fortes.
Como então produzir uma música na DAW, que tenha peso para ser escutada com qualidade mesmo com o volume baixo nos aparelhos de som. Acho que esta linha de pensamento tem à haver com o que o "rhoadsvsvai" tentou encontrar uma explicação. Depende do estilo musical? ou da qualidade dos instrumentos/gravações?
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MMI Veterano
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# mai/13
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Adler3x3
Isso confunde um pouco mesmo. Vamos por partes...
Decibel é "uma unidade logarítmica que indica a proporção de uma quantidade física (geralmente energia ou Intensidade) em relação a um nível de referência especificado ou implícito. Uma relação em decibéis é igual a dez vezes o logaritmo de base 10 da razão entre duas quantidades de energia" ( Wikipedia, para facilitar). Portanto decibel é só uma medida comparativa que pode ser usada de várias formas. Quando se refere a som, pode ser SPL (sound pressure level), IL (sound intensity level) e PWL (sound power level). Para complicar mais ainda, nosso ouvido não tem uma sensibilidade plana, reage mais a certas frequências e menos a outras. Para ajustar a intensidade sonora que um microfone capta em relação ao ouvido, se usa umas correções. Visto que a intensidade do som também influencia nossa percepção, tradicionalmente usamos três escalas de dB corrigidos, chamadas dBA, dBB e dBC e que são aplicadas em niveis de sonoridade distinto, A escala dBA é mais adequada para representar a resposta humana para sons de até 55 dB. A escala dBB é mais usada para sons fortes, de 55 a 85 dB. A escala dBC é mais aplicavel a sons muito fortes, acima de 85 dB, mas elas influem bastante na percepção dos graves. Não precisa entender isso tudo, escrevi mais a título de elucidar para quem quiser entender e partir para ler mais no google.
O colega .omni fez um tópico explicando melhor o assunto nas DAW. A questão, para o pessoal entender é que o "decibel eletrônico" (dBFS por exemplo, que é o "full scale") dos VU e das DAW tomam como referência o zero sendo o ponto que vai começar a distorcer. No "decibel auditivo" (dBA, por exemplo) o zero seria a intensidade mínima que uma média populacional escuta como mínimo - daí vem o dB dos decibelímetros, medindo intensidade sonora e o parâmetro que a partir de 85 dBA o som é potencialmente lesivo aos ouvidos.
Isso não é verdade absoluta, cada um faz do seu jeito, mas eu penso assim... Quando for gravar em casa, evite gravar com níveis altos, a "luzinha" do seu DAW não pode bater em 0 ou acender o clip em hipótese nenhuma para uma boa gravação. Clipping digital (distorção) é horrível. Na sua interface, tem um parâmetro de sample rate, seria quantas "fotos" seu computador tira da onda sonora por segundo. O sample rate de 44.1 kHz está de bom tamanho, são poucos aparelhos (DVD ou Blu- Ray) que suportam mais que isso, mas o ouvido humano, teoricamente, consegue perceber no máximo algo menor que a metade disso. Gravar com maior taxa para depois reduzir não é uma boa ideia, pode estragar seu som, além de ocupar mais espaço de memória e mais processamento de seu computador. A quantidade de bits já faz diferença, isso dá a margem de quantos passos de volumes diferentes seu DAW vai gravar, por isso é legal que se grave com um parâmetro alto aqui, se der, vai de 24 bits. Isso significa que terão 224 volumes diferentes, uma dinâmica bem alta (mais de 16 milhões de níveis de volume). Lembrem que um CD tem 16 bits de "dynamic range". Com o parâmetro acertado em 24 bits, dá para gravar com o VU (a "luzinha") batendo em -12 dB que ainda teremos 22 bits sobrando para faixa dinâmica, ou seja, 4.194.304 volumes diferentes, que já está muito bom e bem longe da possibilidade de clipar. Depois de gravado sem nenhum clip, você pode juntar suas faixas, mixar, botar um compressor e um limiter fazendo até bater no 0 dB do seu "VU meter" sem problemas se quiser, aproveitando toda faixa dinâmica. Não haverá problemas em passar para um CD ou MP3 com faixa dinâmica menor. E sempre fuja de clipar seu som, preste atenção ao adicionar plugins de efeitos, sempre podem dar um aumento no volume e clipar, até mesmo jogar para um dos lados do pan.
Quando se vai mexer no áudio em casa o ideal é ajustar o som de suas caixas saindo a no máximo 85 dB (auditivo!), independente se é blues, metal, jazz, ópera. Na hora de curtir, faça do jeito que quiser, o ouvido é seu e cada um detona como quiser, mas na hora de "trabalhar" com áudio é bom se estabelecer parâmetros. Sugiro que se pegue algo bem gravado e parecido no gênero, por exemplo, se for algo hard rock, que pegue um som do Led Zeppelin IV por exemplo (não pode ser um bootleg), se for metal que pegue um CD de estúdio do Metallica - são meros exemplos. Ouça o som em 85 dB e tome como referência, é assim que o baixo deve soar, as guitarras, a bateria e o volume total. Se pegar essas masterizações atuais que são mais comprimidas tem que fazer mais, mas vai ter que meter um brickwall limiter em -0.1 dB (na DAW, dBFS) e subir o volume até se aproximar desta música parâmetro.
Deu para entender?
Abç
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Adler3x3 Veterano |
# mai/13
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MMI
Sim entendi. Mais um post que enriquece o tópico.
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Adler3x3 Veterano |
# mai/13
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Todos
quando uma mixagem soa muito boa com volumes altos mas soa mal em volume baixo onde esta o erro?
E também da inverter a pergunta do "rhoadsvsvai"
quando uma mixagem soa muito boa com volumes baixos mas soa mal em volume alto onde esta o erro? Outro dia fiz uma mixagem em que ocorreu este problema.
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Slash_1989 Veterano |
# mai/13
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Adler3x3 acho que o erro esta no seu aparelho! hehehe
Eu ja li que o ouvido responde melhor diante de uns 80-85 db SPL. Acredito que um som nessa altura tenha mais médios-alto, proporcionando um melhor balanço entre as frequencias.
A recomendação padrão é usar varios volumes ao mixar.
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MMI Veterano
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# mai/13
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Adler3x3
O problema está na equalização, de forma geral.
Essa pergunta é meio vaga, teria que ver caso a caso se o problema está nos graves, nos agudos, o que soa mal exatamente quando se muda o volume. Na verdade, toda mix muda de equalização conforme o volume - vide as curvas de Fletcher-Munson.
É exatamente aí que entra a parte difícil da coisa. De forma caseira, instrumentos bem timbrados e o uso de compressores multi-banda ajudam. Nisso que um bom engenheiro de som faz a diferença na masterização (aquela de verdade, de bons estúdios e profissionais que sabem o que fazer). Uma boa masterização soa bem nos monitores, num super hi-fi 7.1, num iPod, no falante do celular e no radinho de pilha, e mesmo mudando o volume.
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Adler3x3 Veterano |
# mai/13
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Slash_1989 acho que o erro esta no seu aparelho! hehehe
Não é no aparelho, pois tem outras mixagens que soa bem, tanto no volume baixo como no alto. Não é em todas as mixagens que acontece o problema. Pode ser a equalização como o MMI comentou. Ou pode ser a dinâmica da música que esteja comprometida. Acredito que seja o uso de algum efeito em instrumentos ou na master track. E depois quando se aumenta o volume causa a distorção, que aparentemente não acontece quando o volume esta mais baixo.
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rhoadsvsvai Veterano |
# mai/13
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na opinião de vcs quais seu top melhores plugins de reverb?
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makumbator Moderador
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# mai/13
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rhoadsvsvai
Há vários, aqui dois:
Altiverb
http://www.audioease.com/Pages/Altiverb/
Vienna Suite (um kit com vários plugins, entre eles um reverb de convolução bastante apreciado):
http://www.viennasuite.com/
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rhoadsvsvai Veterano |
# mai/13
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makumbator o altiverb parece ser muito bom vou dar uma olhada no lado jacksparrow da net
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Adler3x3 Veterano |
# mai/13 · Editado por: Adler3x3
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Todos
Reverbs e efeitos free é aqui:
http://freeverb3.sourceforge.net/
Vários plugins, um pouco complicado de descobrir tudo e instalar, pois é bem complexo , e tem muitas variantes de downloads, e de ambientes para reverb. Mas tem muitos recursos. Vale a pena.
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MMI Veterano
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# mai/13
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Vou copiar e colar algo que comentei em outro tópico, só para complementar o assunto dos dB`s na hora de mixar...
Seu ouvido precisa vir de um repouso sonoro para ter seu melhor desempenho. Com o cansaço auditivo de ouvir sons mais altos que 85 dB (inclusive neste volume também acontece o cansaço), rapidamente o ouvido perde sensibilidade na faixa de 4.000 Hz e dali se espalha a outras frequências. Isso quer dizer, judiou do ouvido, ele vai te trair na mix - por isso mais tarde você vai ouvir de novo e achar que está diferente do que você deixou, não vai estar legal.
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Adler3x3 Veterano |
# mai/13 · Editado por: Adler3x3
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MMI Seu ouvido precisa vir de um repouso sonoro para ter seu melhor desempenho.
É bem isto. Para a mixagem o tempo dedicado tem que ser menor. Assim temos que separar o tempo para dedicar a mixagem e escolher um bom momento. É que no caso específico do home studio temos a tendência de ir compondo, fazendo os arranjos e gravando e ao mesmo tempo tentamos já de inicio fazer com que tudo soe bem. Assim neste processo passamos horas, adentrando a madrugada, e parece que tudo tá soando bem e vamos dormir contentes e satisfeitos. Mas no outro dia, depois do repouso, quando vamos ouvir, vem a decepção. O que parecia bom, na verdade tá ruim, assim nunca devemos postar ou chegar a conclusão que um trabalho esta pronto nas madrugadas da vida. As madrugadas são boas para despertar a criatividade, mas não são boas para a mixagem. E aí entra em cena um outro problema a "ansiedade" de terminar e divulgar.
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waltercruz Veterano |
# mai/13
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Adler3x3 Acontece muito comigo.
Ouvidos cansados mentem. Muito.
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