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Casper Veterano
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# jun/07 · Editado por: Casper
Muito bom:
Como a dinâmica vem diminuindo ao longo do tempo.
The Death Of Dynamic Range
http://www.cdmasteringservices.com/dynamicdeath.htm
What Happened To Dynamic Range?
http://www.cdmasteringservices.com/dynamicrange.htm
E um vídeo explicativo
http://www.youtube.com/watch?v=3Gmex_4hreQ
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Casper Veterano
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# jun/07
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\E ainda nessa ~página,
muitos artigos
http://www.cdmasteringservices.com/articles.htm
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SylvioLima Veterano
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# jun/07
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Casper
Ja tinha notado isso. Muito interessante mesmo... mas so li as matérias por alto... depois vou ler com mais calma...
Vlw pela sugestao!
Abraços.
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fã de mp3 Veterano |
# jun/07
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Bom assunto para discutir. Música sem dinâmica é música morta (e maléfica aos ouvidos). Outros artigos/fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Loudness_war http://www.stylusmagazine.com/articles/weekly_article/imperfect-sound- forever.htm
Para ver a compressão dinâmica de uma música, uso o Nero WaveEditor que vem no pacote Nero.
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Casper Veterano
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# jun/07 · Editado por: Casper
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Essa tendência de enfiar a música inteira nos
últimos 6db, durante a música toda, é realmente
irritante. Um outro fenômeno que percebo
é a "sindrome do reverb exagerado". Preste
atenção, principalmente em música de consumo
de massa (rádio-jabá), o nível de compressão e
reverb atingiu níveis intoleráveis.
comparando com o:
Bach: The Cello Suites Inspired By Bach,
From The Six-Part Film Series / Yo-Yo Ma
que é a minha gravação referência,
dinâmica absolutamente perfeita,
e minha fé na raça humana é refeita.
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Eder Muchiutti Veterano |
# jun/07
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Casper
lerei assim que possível pra entrar na discussão sobre dinâmica. É um assunto muito interessante e até polêmico.
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jOe_RaMoNe Veterano |
# jun/07
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desculpem a ignorancia, ma oq vem a ser a tal da dinâmica?
=/
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Bog Veterano
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# jun/07
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jOe_RaMoNe
a diferença entre os volumes baixos E OS VOLUMES ALTOS. Atualmente, não tem muito isso, é tudo maximizado, loud, gritante...
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Eder Muchiutti Veterano |
# jun/07 · Editado por: Eder Muchiutti
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Eu limais o primeiro artigo do que o segundo e tenho algumas idéias a respeito do assunto que gostaria de compartilhar com os colegas.
A "morte do alcance dinâmico" é uma questão extremamente problemática, uma vez que envolve não apenas o "gosto do freguês", mas uma questão cultural. Por mim eu mal usaria um loudness maximizer, mas a mídia enfiou na cabeça das pessoas a idéia de músicas chapadas, em diversos estilos. E a popularização do mp3 piorou tudo.
Por quê? Principalmente para os leigos, quando escutam uma música em sua playlist do Winamp que tem um alto volume e depois ouvem uma música com volume baixo, se sentem incomodados. Muita gente já associa o baixo voluma a uma baixa qualidade da música. E pior, alguns produtores (principalmente amadores) associam à qualidade da produção.
É claro que existem vários fatores que influenciam na necessidade/desejo ou não de músicas "chapadas". Eu produzo principalmente rock/metal, que são estilos considerados "barulhentos", onde todo mundo briga por espaço dentra da música e elas são naturalmente "chapadas". As bandas desejam pressão sonora e praticamente fazem questão de um Loudness Maximizer no meio da cadeia de efeitos da master.
Aí também entra a competência do técnico de master (coisa que não sou, apens quebro galho). É MUITO difícil pra alguém como eu fazer uma música soar com volume e com a mesma qualidade que se tinha quando a mix foi finalizada.
Como disse no início da resposta, por mim eu só usaria um limiter pra segurar um ou outro eventual pico, mas não é isso que o mercado pede. E eu sou um mero produtor iniciante. Não caio na idéia de achar que eu vou mudar o mundo e devolver o dynamic range a ele.. rs
ps.: gosto muito de música clássica e fico satisfeito por ouvi-la, dentre outras coisas pela necessidade de deixar o volume dos monitores bem alto pra ouvir as nuances menos volumosas da música. Aquilo sim é aproveitar headroom.. rsrs
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Bog Veterano
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# jun/07
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Eder Muchiutti
Eu acho que depende um bom tanto do estilo, e também do tipo de lugar onde a música é ouvida. Acho que hoje em dia, gravação de estilos populares, como o rock, pedem essa barulheira. Na verdade, sub-estilos como o indie ou o pop, são mesmo baseados numa parede sonora, não existe volume mais baixo, é tudo lá no alto. Muitas vezes, esse tipo de música não é gravado para ser ouvido num lugar tranquilo, é tocado no meio de um monte de outras barulheiras, e fica essa competição mesmo.
Agora, um Jazz, uma música clássica, um chorinho... Sem dinâmica, o negócio simplesmente não funciona.
Aliás, mesmo quando o negócio é música ao vivo. Imagina um "voz e violão" sem montes de dinâmica... não daria certo nunca, já que metade da "expressividade" do músico vem bem da força com que ele toca no instrumento. Já um show de Sandy e Junior precisa simplesmente ser LOUD, e vencer a barulheira da platéia adolescente.
Mas confesso que eu tenho abusado do loudness maximizer... :-S
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I.Nosferatu Veterano |
# jun/07
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É realmente atualmente o que se encontra é uma competição do volume mais alto, tudo que já citaram aqui, isso seja na masterização ou no vizinho que não para de ouvir o Chimbinha no ultimo volume e não te deixa ouvir direito uma musica cheia de dinâmica num volume apreciavel, fora os demais niveis de dB de poluição sonora das grandes cidades, tudo isso torna a questão muito complexa!
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Sparkle Veterano |
# jun/07
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O ser humano vem regredindo drásticamente na minha opinião nos ultimos anos, ja venho notando essa perda de dinâmica faz tempo e isso me deixa muito triste, porque vai se indo o tempo em que musica era uma coisa boa para se ouvir e não uma coisa caça níqueis como hoje em dia
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Bog Veterano
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# jun/07 · Editado por: Bog
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Sparkle
Ser humano regredindo? Você sabe o que é dinâmica?
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Casper Veterano
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# jun/07
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Uma das melhores gravações que eu ouvi nos
últimos anos foi Johnny Cash American Recordings,
feita pelo Rick Rubin.
Rick Rubin é um gênio, na minha opinião. Essas gravações
foram feitas na maioria fora do estúdio, utilizando,
na primeiras, ADAT e depois direto no pro-tools.
Veja essa entrevista:
http://www.musicangle.com/feat.php?id=38&page=3
Ele cita o Vlado Meller, um outro gênio que trabalha na sony.
Rick basicamente não usa efeito nenhum na gravação, nem
reverb, nada. Usa só os melhores microfones disponíveis
(usa diversos , Neuman, Brauner, etc) e pré amps
de microfone neutros (normalmente Avalon).
Ai ele mixa no pro-tools e manda por Vlado, que Masteriza na Sony.
Sente o Equipamento do cara:
http://www.sonymusicstudio.com/html/0mastering1.html
Equipment List
2/4 Trk 24 bit Sonic Solutions System
Neve Digital Transfer Mastering Console
GML 9500 Equalizer
Weiss 24 Bit EQ/Compressor
Focusrite Blue Series Mastering Equalizer
PMC Monitors-5 + Subwoofers
Bryston Amps
Studer A820 Analog Tape machine with Cello electronics
Z System Mastering EQ - six Chan-mastering EQ/Comp.
DB 4496 DA converters
ASP 510 Surround controller
GML 9300/Cello/Apogee converters
AD122 A/D Converter
Se vc ainda não ouviu essas gravações do
Johnny Cash, ouça e veja como tem gente
que sabe fazer a coisa.
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catselidis Veterano
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# jun/07
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Gostei muito mesmo do assunto, das matérias e concordo com o Bog que existe um fator exclusivamente contemporâneo, porém acaba todo mundo indo na onda, como disse muito bem o Eder Muchiutti.
Eu tento tomar cuidado com a tentação de "jogar" tudo no "limite", pois quando a gente vai mostrar uma gravação em um outro ambiente que não o nosso, parece que a música está "sem peso", "magrela", pq os equipamentos já estão regulados pra "pancadaria maximizada".
Dêem um olhada nessa gravação, que é uma referência para mim - embora precise ainda "comer muito feijão" pra chegar lá...
http://www.esnips.com/doc/d875e0c8-2f2e-4a0a-bc63-fc6740270b94/27---Wi shing-Well
Abraços!
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Casper Veterano
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# jun/07
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Mais alguns artigos muito interessantes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Loudness_war
http://www.soundmirror.com/articles.html
http://www.austin360.com/music/content/music/stories/xl/2006/09/28cove r.html
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jOe_RaMoNe Veterano |
# jun/07
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HEY ! ! ! ! !
me surgiu uma dúvida,
sem sabe, eu sabia oq era a tal da dinâmica, =/
tipo, eu curto baxa musicas pela net, como todo mundo faz,
ma o problema é que MUITAS vezes o mp3 vem com um som nada aceitavel,
dae assim,
eu tenho aqui o Sound Forge 6(tá, eh meio antiguinho, ma quebra o galho, meu wim é 98=/)
dae eu carrego la no soud forge o mp3 e faço o seguinte,
primero vejo se não tem defeitos tipo, cliques, música "riscada", se tive eu tento tira
dae eu vo pra parte de som mesmo,
primero uso o "normalize", e dae nesse plug-in coloco ali "normalize using: peak level" e dae normalizo a uns -10/-15db
se a música pracisa de algum efeito ou algo que dê um "up" nele faço depois do "normalize"
dae eu uso o equalizador gráfico, do uma melhorada ali no som do mp3, equalizador ñ tem mto segredo neh,
e por último uso o "Wave Hammer", aí eu vejo oq fik melhor pra cada musik neh, ma geralmente uso:
threshold: -20db ou -10db
ratio: 5:1 ou 4,5:1 ou 5,5:1 .....
output gain: -6db ou dexo em 0 mesmo
fazendo isso, cometo algum erro dos acima cíticados?
to fazendo do geito certo pa dexa os mp3 q baxo com um som 'legal'?
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Quico Veterano |
# jun/07
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oq faz esse ave Hammer q sempre ouço falar
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fã de mp3 Veterano |
# jun/07
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jOe_RaMoNe
Se o arquivo mp3 tiver de 192 kbps pra baixo (bitrate fixa), esqueça. A menos que suas caixas de som/fones de ouvido sejam de má qualidade. Baixe FLAC que é melhor. Aliás, irei mudar meu nick. :-)
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Casper Veterano
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# jun/07 · Editado por: Casper
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Caro Joe Ramone:
...sem sabe, eu sabia oq era a tal da dinâmica...
Vc está confundindo dinâmica com volume.
Volume é a amplitude do som, dinâmica é a variação
desta amplitude. Por exemplo, em uma passagem de
música clássica, a música tem momentos de amplitude
mais baixa e momentos de amplitude mais alta.
Uma vez que a música foi comprimida, a informação
original foi perdida, e a dinâmica não pode ser recuperada.
Não existe como o software saber, por exemplo, que
aquela passagem eral mais alta ou baixa, já que a informação
chega toda no mesmo volume, depois de a música ser comprimida.
...dae eu uso o equalizador gráfico, do uma melhorada ali no som do mp3, equalizador ñ tem mto segredo neh...
A chance de piorar o material usando um equalizador é
muito maior que melhorar.
...threshold: -20db ou -10db
ratio: 5:1 ou 4,5:1 ou 5,5:1 .....
output gain: -6db ou dexo em 0 mesmo
fazendo isso, cometo algum erro dos acima cíticados? ...
Sim. Está terminando de destruir o que sobrou do MP3.
Esse ratio é absurdo.
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El_Cabong Veterano |
# jun/07
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Música sem dinâmica e no limite é a pior coisa que surgiu nos últimos anos.
A gente abre o wave no Sound Forge e vê aquele "borrão chapado" do início ao fim da música.
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fernando tecladista Veterano |
# jun/07
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do mesmo modo que na decada de 80 enfiaram sintetizador em tudo (de sons de baixo e bateria a pads infindaveis) e hoje se comenta sobre o exagero que ouve nessa época
essa década será igual nessa parte de processamento de audio
e como ouvi sei lá quem dizendo na TV:
hoje o pessoal "vê" o som, olha um grafico e já fala que a gravação não está boa
antigamente se "ouvia"
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El_Cabong Veterano |
# jun/07
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Como o fernando tecladista falou. Espero que isso seja somente uma moda.
Não seria o caso de algum órgão, como por exemplo o Inmetro dar uma fizcalizada nas gravadoras, etc. ou então as gravadoras só receberem uma certificação ISO xxxxx, se usarem uma taxa de compressão baixa na masterização de seus CDs, ou seja, normatizar uma taxa de compressão na masterização.
Nossos ouvidos agradeceriam.
Na gravação seria impossível !! Imagine o dono do estúdio chegando perto do guitarrista e dizendo: Esta compressão que tu está usando na tua pedaleira está fora das normas !! He He !!!
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fernando tecladista Veterano |
# jun/07
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lembrei do encarte do CD Dwitza do Ed motta (o qual estou ouvindo agora, motivado pelo tópico)
tem o comentário:
"Para manter a sonoridade natural e dinâmica dos instrumentos e vozes, no processo de gravação, mixagem e masterização deste álbum não foram utilizados sistemas de reverberação, equalização e compressão digitais.
Portanto é recomendavel que aumente o volume do aparelho de som."
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Thiago Vianna Veterano |
# jun/07 · Editado por: Thiago Vianna
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Casper
Rick Rubin é um gênio mesmo. Mas o meu engenheiro de gravaçõo preferido é Jay Newland. Procure o CD "Blue Gardenia" de Etta James ou "Come Away With Me" da Norah Jones. O trabalho do cara é absurdamente bom.
Outro cara que você não deve deixar de ouvir é Fernando Andrette, o editor da revista Clube do Áudio e Vídeo (CAVI). Embora só tenha gravado 4 CD´s, o trabalho é muito realista.
CD´s da CAVI
Sobre a questão da perda da dinâmica, é lamentável que os técnicos de hoje achem legal exagerar no reverb, comprimir demais o sinal. E o mp3 só piora tudo, é uma porcaria mesmo. O WMA nem se fala. Prefiro o FLAC, mas se é pra economizar espaço mesmo , uso Ogg Vorbis.
Abç.
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Thiago Vianna Veterano |
# jun/07
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Outro ponto em que os "técnicos" abusam é equalização. O próprio nome diz: equilibrar as frequências. Será que eles sabem disso? Porque o que toca nas rádios é podre.
O ideal seria não equalizar nada: se o microfone é bom, se os cabos são bons, se o console é bom, se os amps são bons, se os monitores são bons (repondem toda a faixa de frequência) pra que equalizar? É lógico, na prática não é assim. Mas deve se mexer o menos possível.
Um equalizador em mãos erradas vira uma arma.
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Eder Muchiutti Veterano |
# jun/07
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Thiago Vianna
Um equalizador em mãos erradas vira uma arma.
ou vira o Black Album do Metallica.. hahaha.
Alguns amam, alguns odeiam, mas todos são obrigados a concordar que há "tons of EQ" naquele CD. Aliás, não são só nossos ouvidos que dizem isso, o próprio Bob Rock admite.
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