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AndreMR
Veterano |
# mar/06
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Opa, se me lembro bem, o primeiro "Maria Rita" também foi gravado assim.
E o disco me passou uma sensação de viagem no tempo, é como ouvir algo dos tempos de Elis Regina, apesar da resistência à comparação por parte da filha na mídia.
Claro que os arranjos, o estilo musical, as composições, o próprio estilo de cantar de Maria Rita e os músicos que gravaram formam um todo que deu nesse resultado pretendido, mas eu acredito que escolheram esse método pela intenção desse "feeling" retro.
Eu gostei da dica do tópico, acho-a totalmente válida, uma vez que fico triste ao pensar que muitos talentos podem estar parados no anonimato por falta de informação, consultoria.
Dinheiro gasto em produção não é garantia de sucesso. Já vi discos de mais de 100 mil Reais parados em prateleira. Por outro lado, discos com produção barata conseguem atingir o público e cativá-lo.
Então eu acho uma ótima idéia dar aos talentos, que têm algo a mostrar, uma solução para tirarem os projetos da gaveta e produzirem um trabalho independente e, por que não, criativos e inovadores, quando temos tanta coisa enjoativa no mercado, e ansiamos por boa arte.
Boas gravações dos Beatles, Elvis, The Doors, entre muitos, foram feitas de uma vez, e atingiram sucesso até hoje não pela produção, mas pela qualidade de suas composições/performances.
Um problema seria se os músicos não tiverem ainda domínio pra tocar sem errar, ou com pegada boa o suficiente, porque ao vivo podem escapar alguns errinhos e consertos, mas num disco não seria uma boa, uma vez que as pessoas o ouvirão com mais atenção, e disco está sempre mais sujeito a críticas...
Eu acrescentaria que, se for esse o caso, contratar um músico mais experiente pra fazer a parte do integrante da banda que ainda não estaria seguro o suficiente pra gravação. Isso já acontece na maioria dos discos hoje. Mas claro, se é uma banda, é sempre melhor ter a pegada dos próprios integrantes e evitar o máximo essa opção...
Portanto, muito ensaio, inclusive de cada um separadamente, pra não comprometer todos e perder um take por um erro individual, ok?
Parabéns Bero Vidal, pelo tópico. ;-)
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O_Melhor_O_Modesto
Veterano |
# mar/06
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eu fiz praticamente isso com minha banda, chamamos de ensaio gravado.
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O_Melhor_O_Modesto
Veterano |
# mar/06
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mas foi numa fita com um radio podrera, da pra sabe a musica que e´ e tal, mas de resto, nao fico bom nao.
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has4
Veterano |
# mar/06 · Editado por: has4
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MAURCIO
"...e na época o equipamento disponível (no geral e particularmente neste estúdio) era bem primitivo comparado ao que se pode fazer hoje em dia."
Realmente, Maurício, hoje temos muitos recursos que os BEATLES (p.e.) e outros não tiveram... então, com o que hoje temos podemos fazer muitas coisas boas... veja bem, naquela época vc gravava com 'tapes de rôlos', hoje temos tantas coisas boas e facilmente ao nosso alcance, né?
Achei legal também essa de 'RÁDIO' que ROLA 'DEMOS'...
HAS BAND
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ballyhoo
Veterano |
# mar/06
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A masterização não é feita por quem vai fazer as cópias, tipo sonopress ?
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Eder Muchiutti
Veterano |
# mar/06
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ballyhoo
na verdade o conceito de masterização foi mudando um pouco. Levando pelo que vc está dizendo, quando o pessoal se refere à masterização, quer dizer pré-masterização. A master propriamente dita é a criação a matriz, a mídia inicial, donde as cópias serão geradas.
Mas como eu disse, hoje usa-se masterização para o processo final do som. Tanto que plug-ins como Izotope Ozone e T-Racks são denominados "mastering plug-ins".
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Bero Vidal
Veterano |
# mar/06
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O_Melhor_O_Modesto
Se vc fez isso com rum rádio "podrera", como vc disse, então não tem nada haver com o que estamos falando. Releia o tópico inteiro que vc entenderá.
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Bero Vidal
Veterano |
# ago/08
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Andei relendo este tópico e acho interessante que outras pessoas leiam.
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Música de Preto
Veterano |
# ago/08
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Li, mas acho que fazer um trabalho desse com qualidade poderia ser mais caro, do que gravar separado. Como foi dito, estúdios que gravam bem em canais separados e vá´rios canais separados são um bocado caros. Eu, pelo meu tipo de música não faria uma gravação assim. Não me imagino sem meus vários overdubs de teclado... Talvez numa banda de rock faria.
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Bero Vidal
Veterano |
# ago/08
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Música de Preto
Qual é o seu estilo de som? Reggae?
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Lucas_fms
Veterano |
# ago/08
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Dependendo do estilo e do projeto sai mais barato gravar em homestudio mesmo, lógico quando se tem algum conhecimento e um homestudio hahha!
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leossampaio
Veterano |
# ago/08
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Em homestudio um pouco mais caprichado dá pra fazer isso sim, uma interface com 8 canais e um direct box de 4 canais faz, qualidade de demo, bem contestável mas em todo caso como o meu q tem uma banda pequena e q precisa mostrar pro dono do bar ou do show o trabalho funciona e muito bem.
Uma coisa acredito q deve ser levado em consideração ao álbum da Dona Maria, o estilo musical tende a esse estilo de gravação, um som mais direto sem overdubs onde o trio faz a "cama pra ela fazer a fama" e onde cada um tem o seu lugar quietinho. No entanto qndo se trata de sons mais ëstrondozos" como o heavy metal a coisa inverte (ao meu modo de ver) pois estamos falando de potencia velocidade em fim de "alta performance" o que derepente nesse caso pode sair mais caro do que fazer uma sessão em tomadas diferentes.
Voltando a Ritinha, com certeza foi algo bem pensado e talvez não pensando no orçamento e sim no feeling da galera e tudo isso com equipos tops e provavelmente cada um em sua sala, mas vale sim tomas esse exemplo pra usarmos pra a nossa realidade, num adianta tb sair dizendo ëla fez assim e ficou bom o meu tb vai ficar pq ela é a Maria Rita e fez um trem tosco funcionar" falo isso pq já ví muita gente fazer esse tipo de coisa e achar q abafou e ficou abafado.
um abraço a todos e parabéns pelo tópico q me ajudou a esclarecer algumas várias coisas.
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Lucas_fms
Veterano |
# ago/08
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leossampaio
Hoje em dia é perfeitamente possivel gravar e mixar discos profissionais em homestudios, não só demos.
No caso da maria rita, com certeza esse formato de gravação não foi aplicado para reduzir custos. O objetivo ali devia ser aproveitar a interação dos músicos para imprimir mais naturalidade e feeling na execução das músicas.
Tem estilos nos quais é impossivel gravar um instrumento de cada vez, por exemplo o jazz que é completamente baseado na interação entre os músicos e no improviso. Seria um atentado gravar um trio, quarteto, quinteto, qualquer coisa de jazz nesse esquema de um por vez.
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Música de Preto
Veterano |
# ago/08
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Bero Vidal
Qual é o seu estilo de som?
Principalmente blackmusic. Na verdade, música muito baseada em teclados. Aí eu gravo piano, órgão, warm pads, depois vem um solo de lead e aí vai... Além do mais eu não costumo ensaiar pra fazer os arranjos, ou seja, vários takes...
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BaNdAiD
Veterano |
# ago/08
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Em relação a isso, deve-se lembrar que o "baratinho" não é tão barato assim, primeiro pq vc precisa de um estudio de alta qualidade, e segundo pq vc precisa de gente competente, e isso não custa tão baratinho.
Outra coisa importante é que só fica legal se sua banda for muuuito competente e ensaiada. Dá até pra adicionar umas coisas depois, instrumentos a mais, sons e por ai vai!
Resumindo, nessa hora vale mais uma auto-avaliação sincera. Sua banda é mesmo capaz (habilidade + compatibilidade sonora) de fazer assim?
Abraços!
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