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The Root Of All Evil Veterano
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# mar/10
Explica ai, por favor, porque eu não entendi nada.
Feliz dia da música clássica a todos!
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MauricioBahia Moderador |
# mar/10
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Cruzes!
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makumbator Moderador
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# mar/10
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The Root Of All Evil
Mas vc não entendeu uma peça tão simplória, tecnicamente fácil e acessível?
Hashsh!!! tenho em K7 algumas gravações dessa série no cravo. É interessante ouvir essa doideira em um intrumento tão ligado ao passado.
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nichendrix Veterano
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# mar/10
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The Root Of All Evil
Isso parece algo como o Art Tatum tendo um ataque de epilepsia no piano... mas como ele não tinha epilepsia... hehehehe
Se não me engano isso é uma das marmotas de composição aleatória em série (uma variante do Serialismo) que é um conceito que ele é um dos defensores, a idéia é meio maluca e envolve matemática para controlar a dispersão das notas, dos tempos etc numa pauta.
Um professor de composição da Federal daqui que é um grande critico desse movimento sempre que vê essas partituras serialistas diz algo do tipo: se botar um gato, um cachorro, um macaco e um sapateador em cima dum piano pra tocarem ao mesmo tempo, sai isso bem daí.
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The Root Of All Evil Veterano
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# mar/10
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makumbator Mas vc não entendeu uma peça tão simplória, tecnicamente fácil e acessível?
Não mesmo! Nem uma única nota.
Caralho, dá pra tocar isso dai num cravo?
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The Root Of All Evil Veterano
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# mar/10
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nichendrix Um professor de composição da Federal daqui que é um grande critico desse movimento sempre que vê essas partituras serialistas diz algo do tipo: se botar um gato, um cachorro, um macaco e um sapateador em cima dum piano pra tocarem ao mesmo tempo, sai isso bem daí.
Interessante, no vídeo lá no youtube tem um comentário assim:
"Meu cachorro faz música melhor que esta."
E tá negativado =P
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Minow Veterano |
# mar/10
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Prefiro a 7.
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HALzheimer Veterano |
# mar/10
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Stockhausen é o alemão da performance musical de helicópteros... heheheheh
A questão é: de que maneira deve ser tocada uma peça cheia de nuances, complexidades e esquisitices?
Fácil!
Se a notação musical tradicional não é suficiente para transmitir a idéia musical pretendida, tem q entopir a partitura de informações, sem economias...
Use de todos os recursos visuais possíveis...
E algo mais, quando necessário.
Por exemplo: como colocar na partitura, com minúcias, a performance de Hendrix em Woodstock?
Tb use imagens de metralhadoras e bombas caindo...
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makumbator Moderador
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# mar/10
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The Root Of All Evil Caralho, dá pra tocar isso dai num cravo?
Bem , não dá nem para tocar no piano, porque no cravo daria certo? hashsahsa!!!
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The Root Of All Evil Veterano
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# mar/10
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HALzheimer Stockhausen é o alemão da performance musical de helicópteros... heheheheh
Espera até eu compor o meu "Quinteto de Sopros Em órbita", isso dai vai ser coisa do passado.
Serão 5 astronautas tocando no espaço, ninguém vai ouvir nada.
makumbator Bem , não dá nem para tocar no piano, porque no cravo daria certo? hashsahsa!!!
Ehehehehehehehehe
Tipo, o cara que gravou isso dai no piano, o que o levou a fazer isso? Será que ele encarou como um desafio a capacidade técnica dele? Ou qual seria o motivo?
Minow Prefiro a 7.
Por que?
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nichendrix Veterano
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# mar/10 · Editado por: nichendrix
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The Root Of All Evil
Cara, todas as vertentes do movimento serialista são bem controversas, embora umas mais que outras, já que eles meio que mudam o papel do compositor, não é mais aquela coisa da inspiração que vem e o cara faz a musica com todo um trabalho arduo com escalas, tonalidades e afins.
No serialismo em geral tenta trazer elementos aleatórios, indeterminados ou inesperados para a composição.
Eu não sei explicar direito isso na musica, na arquitetura e nas artes visuais é bem mais é mais fácil... ehehhehehehe
Os primeiros movimentos serialistas na musica surgiram no começo do seculo XX e trabalhou muito a idéia de atonalidade ou a dodecafonia do Schoenberg.
Depois foram surgindo outros tipos de serialismos onde base de tudo seria você estabelecer parametros ou dimensões, se não me engano na musica eles são duração, dinâmica e timbre. Em geral são baseados no conceito de musica indeterminada e musica aleatória.
No caso do Stockhausen se não me engano ele trabalha com aleatoriedade controlada, onde parte dos elementos "aleatórios" são definidos com base parametros ou arranjos específicos.
Enfim é um conceito muito doido, alguns tentam trazer um pouco do conceito de dispersões pra musica, outro vai atrás de elementos do I-Ching na musica e por aí vai.
Enfim, é uma inovação, mas pra muita gente é uma loucura tb.
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Minow Veterano |
# mar/10
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The Root Of All Evil É mais autista. :D A X é mais normalzinha. Hahaha Mas falando sério, eu sou bem fã do Stockhausen.
Tipo, o cara que gravou isso dai no piano, o que o levou a fazer isso? Será que ele encarou como um desafio a capacidade técnica dele? Ou qual seria o motivo?
Por que você não entende que só por ser uma coisa diferente da que você tá acostumado, não significa que seja ruim ou que ninguém mais goste? Há quem goste de metal extremo, technobrega e axé. Por que alguém não pode gostar de música contemporânea? No início eu achava música de maluco, mas fui melhorando minha aceitação e hoje eu me amarro, boto isso pra tocar mesmo.
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The Root Of All Evil Veterano
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# mar/10
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nichendrix Enfim, é uma inovação
Concordo que é uma inovação.
Mas eu acho que é muito fácil perceber por que isto nunca foi feito antes...
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Minow Veterano |
# mar/10
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The Root Of All Evil Mas eu acho que é muito fácil perceber por que isto nunca foi feito antes...
Ê, laiá. Já disseram isso do Mozart também.
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The Root Of All Evil Veterano
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# mar/10
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Minow e hoje eu me amarro, boto isso pra tocar mesmo.
Caralho, vou deixar uma autorização aqui assinada de próprio punho, pra se um dia isso acontecer comigo, podem me internar!
Falando sério, duvido muito que um dia isso vá acontecer comigo hein!
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Minow Veterano |
# mar/10
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The Root Of All Evil Falando sério, duvido muito que um dia isso vá acontecer comigo hein!
Assim como há 4 anos atrás você era grunge, ouvia Nirvana e usava munhequeiras.
É legal, cara. Quando você começa a estudar a parada e entender melhor o que tá acontecendo fica muito melhor. Eu até peguei uma eletiva de música contemporânea. :D
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The Root Of All Evil Veterano
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# mar/10
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makumbator nichendrix Minow
Algum de vocês sabe me dizer qual é a magnitude da aceitação deste tipo de música, nos dias atuais?
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The Root Of All Evil Veterano
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# mar/10
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Minow e entender melhor o que tá acontecendo fica muito melhor.
Foi isso que eu pedi no tópico! Explica ai o que tá acontecendo.
Assim como há 4 anos atrás você era grunge, ouvia Nirvana e usava munhequeiras.
Eu ainda uso munhequeiras!
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nichendrix Veterano
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# mar/10
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The Root Of All Evil
Cara, pra mim a grande utilidade desse conceito é musica eletronica, não necessariamente techno e afins, mas coisas do tipo o EZ-Drumer ou o Reason, aquela telinha que parece uma planilha de excel que tu vai desenhando barrinhas que controlam duração, altura da nota etc.
Aquilo dalí é basicamente uma aplicação do conceito de "parametrização" desses serialistas mais radicais. Cada celula/barrinha controla uma série de parametros que depois são executados e consequentemente convertidos em musica.
Mas tudo começou quando tentaram fazer isso com uma partitura... hehehehehhe
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Minow Veterano |
# mar/10
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The Root Of All Evil Como assim? Você quer dizer aceitação do povão? Bem baixa, muita gente mal sabe que existe. Nos meios mais musicais, é bem maior. Até pouco tempo era bem mal vista pelos mais conservadores (motivo pelo qual eu nem quis saber da UFRJ), mas a coisa tá melhorando bastante. É bem comum ver concertos de compositores contemporâneos e estudo de poliritmias e séries que não eram muito utilizadas, o que é muito legal.
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makumbator Moderador
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# mar/10
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The Root Of All Evil
Serão 5 astronautas tocando no espaço, ninguém vai ouvir nada
execução muito cara...
Algum de vocês sabe me dizer qual é a magnitude da aceitação deste tipo de música, nos dias atuais?
comparando com a Lady gaga, tende a zero. mas muita gente gosta de VERDADE. Eu mesmo, também gosto e ouço muitas dessas coisas estranhas com prazer. Tem até bastante campo para isso, tem até concursos de composição e execução nessa seara, editoras especializadas, seminários e encontros só desse tipo de música, publicações e executantes especializados nessas obras... etc
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Minow Veterano |
# mar/10 · Editado por: Minow
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Explica ai o que tá acontecendo.
Cara, sendo bastante sincero, eu não sei muita coisa sobre as Klavierstuck. Põe um phasing do Reich, uma Lux Aeterna, ou um Etude aux chemin de fer que eu falo com mais propriedade.
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The Root Of All Evil Veterano
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# mar/10
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nichendrix Cara, pra mim a grande utilidade desse conceito é musica eletronica, não necessariamente techno e afins, mas coisas do tipo o EZ-Drumer ou o Reason, aquela telinha que parece uma planilha de excel que tu vai desenhando barrinhas que controlam duração, altura da nota etc.
Aquilo dalí é basicamente uma aplicação do conceito de "parametrização" desses serialistas mais radicais. Cada celula/barrinha controla uma série de parametros que depois são executados e consequentemente convertidos em musica.
Mas tudo começou quando tentaram fazer isso com uma partitura... hehehehehhe
Hmnnn, isso eu não sabia!
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The Root Of All Evil Veterano
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# mar/10
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Minow Cara, sendo bastante sincero, eu não sei muita coisa sobre as Klavierstruck.
Mas então como é que tu gostou?
makumbator execução muito cara...
Ok então, Quinteto de Sopros no vácuo. Quando ficar famoso eu mando pro espaço!
Eu mesmo, também gosto e ouço muitas dessas coisas estranhas com prazer. Tem até bastante campo para isso, tem até concursos de composição e execução nessa seara, editoras especializadas, seminários e encontros só desse tipo de música, publicações e executantes especializados nessas obras... etc
Caramba, não imaginava algo assim oO
Minow makumbator nichendrix
Mas reformulando a minha pergunta, sempre tem um etilo que está, digamos, dominando uma época. Se fossemos analisar hoje em dia, seria este do tópico o que está bombando na atualidade da música (erudita, no caso)?
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nichendrix Veterano
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# mar/10
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The Root Of All Evil Algum de vocês sabe me dizer qual é a magnitude da aceitação deste tipo de música, nos dias atuais?
Cara, como é no mundo, eu não sei dizer, eu sei dizer com o pessoal de musica erudita que eu conheço, é aquele casou ou ama ou odeia, mas a maioria dos que "amam" que eu conheço (que não são muitos por sinal) em geral amam mais o conceito do que o produto dele em sí.
Quando tu usa os tipos mais tradicionais de serialismo que são derivados do dodecafonismo (atonalismo), parece haver uma aceitação bem maior do que os tipos mais radicais como do Stockhausen, Boulez.
No Jazz um cara que usou um pouco o serialismo foi o Bill Evans, mas não foi muita coisa não (eu particularmente não curto muito os poucos trabalhos dele que tem).
Engraçado que esses movimentos conteporâneos, especialmente o serialismo tem uma influência grande no Paul McCartney, tanto que a pedido dele tem alguns elementos serialistas nas composições instrumentais que o George Martin fez pro Yellow Submarine.
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Minow Veterano |
# mar/10
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The Root Of All Evil Mas então como é que tu gostou?
Então quer dizer que eu tenho que estudar e passar um século analisando uma música pra poder gostar dela? Eu nunca nem cheguei a ouvir todas as klavierstuckes, só ouvi umas 3 ou 4, e só as pra piano, não cheguei a ver as pra synth. Por isso que digo que não posso falar muito sobre elas, o que eu posso dizer é muito por alto e não vai acrescentar muita coisa, sacou?
Mas reformulando a minha pergunta, sempre tem um etilo que está, digamos, dominando uma época. Se fossemos analisar hoje em dia, seria este do tópico o que está bombando na atualidade da música (erudita, no caso)?
Sim. A música contemporânea, no caso. Mas ela é muito grande, vai desde a música eletro-acústica e concreta, até coisas serialistas e microtonais. E coisas quase que abstratas como espectralismo. Música é algo dinâmico, nunca vai parar de evoluir, nem mesmo a música "erudita".
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The Root Of All Evil Veterano
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# mar/10
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nichendrix mas a maioria dos que "amam" que eu conheço em geral amam mais o conceito do que o produto dele em sí.
Po, não consigo entender isso =/
Vi este vídeo ai outro dia, o De Ros postou este vídeo ai outro dia. Isso dai pelo menos tem muito mais cara de música do que uns vídeos do Stockhausen que eu andie vendo ontem...
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makumbator Moderador
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# mar/10
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nichendrix cara, pra mim a grande utilidade desse conceito é musica eletronica, não necessariamente techno e afins, mas coisas do tipo o EZ-Drumer ou o Reason, aquela telinha que parece uma planilha de excel que tu vai desenhando barrinhas que controlam duração, altura da nota etc.
Exato, de certa forma, o que fazemos hoje com simulação, sintetizadores, samplers e o escambau surgiu com a música concreta francesa, em que os compositores se enfiavam no estúdio e burilavam todo tipo de variável em gravações de fita. Foram os primeiros a explorarem a fundo as possibilidades de manipulação de gravação, uso de equipamentos eletrônicos como ferramentas de composição. E criaram o próprio conceito de estúdio como local para se criar música, não apenas para registar uma obra "externa" a ele.
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Minow Veterano |
# mar/10
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nichendrix Engraçado que esses movimentos conteporâneos, especialmente o serialismo tem uma influência grande no Paul McCartney, tanto que a pedido dele tem alguns elementos serialistas nas composições instrumentais que o George Martin fez pro Yellow Submarine.
O Sgt Peppers é um álbum carregado de influência de música contemporânea. É algo da época, uma coisa bem política... a coisa do pós guerra, a pop art, geração beat, isso tem influência na música pop, obviamente, e também na música erudita, afinal, ela também é música e seus músicos e compositores vivem no mesmo planeta. É engraçado ver duas vertentes bem distintas se influenciarem dessa maneira.
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The Root Of All Evil Veterano
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# mar/10
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Minow Então quer dizer que eu tenho que estudar e passar um século analisando uma música pra poder gostar dela?
Não, mas é que como você disse: Quando você começa a estudar a parada e entender melhor o que tá acontecendo fica muito melhor.
Dai achei que você tinha gostado porque tinha entendido e gostaria que explicasse, pra eu entender um pouco também.
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