Quem aqui acredita em deus?

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oak
Veterano
# out/04
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"...e no 4,5 bilionésimo ano, o homem disse: Que haja deus..."

Al Majíd
Veterano
# out/04
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LeandroPanucci

Eu acredito que a medida que vamos nos libertando de desejos, ansiedades e todos os males carnais, nós não precisaríamos mais de um corpo físico pra sustentar a alma, vivendo num outro plano ou dimensão.

Desde 1923 que se iniciou o "grande expurgo" de almas deste planeta e o processo ainda continua e cada vez mais intenso.

Pra aquele que acredita no juízo final, este sim já começou faz tempo. Talvez por isso o grande desespero por parte de muitos em decorar números de versículos, achando que estão explicando alguma coisa e fogem do óbvio, do elementar, que tudo está em evolução, inclusive a gente como indivíduo.


Perfeito!!!

E aí? Será que nós iremos? Ou ficaremos? Me faço esta pergunta sempre...será que mereço ficar? Putz...ir para um mundo onde não tem instrumentos musicais...hehehe...

No mais procuro fazer minha parte pra ser merecedor de ficar por aqui mesmo... mas é lógico que não sou de ferro e tem horas que fraquejo bem...acabo sendo egoísta e orgulhoso. É a luta intensa do homem velho com o homem novo. Por vêzes o velho acaba ganhando. Daí eu penso o quanto ainda tenho que evoluir...às vêzes vem o desânimo, mas logo passa e recomeço novamente!!!

É tanta coisa que tá rolando por detrás do pano da vida, que muitas pessoas nem fazem idéia. É como disse Sheakespeare: "Existe muito mais coisas entre o Céu e a Terra, do que sonham nossas vãs filosofias".

Amplexos

Sgt_Peppers
Veterano
# out/04
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Al Majíd

dás um banho... és um monstro aheuaheuaheau

Incubus
Veterano
# out/04
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A 2ª Lei da Termodinâmica (e a 5ª Via de S. Tomás de Aquino)

"Quando deixarei de me maravilhar para começar a conhecer?"
Galileu Galilei (1564-1642)

Caos (do grego Kaos: grande vazio ou grande plenitude) significa desorganização. A Lei de Entropia (a Segunda Lei da Termodinâmica), que diz que um sistema caótico, se deixado ao acaso, tende a aumentar o seu caos, impõe que deva existir um fator subjacente que explique esse problema de medição, tornando praticamente impossível jogar ao acaso a formação de nosso Universo. Em outras palavras, um sistema de baixa entropia (organizado) tenderá sempre a aumentar sua entropia, desorganizar-se caoticamente buscando um "equilíbrio", no significado físico desse termo. Num sistema fechado a entropia nunca diminui. Então algo deveria ordenar o caos do princípio, afinal os processos vitais estão continuamente desafiando essa Lei.

Allan Sandage, astrônomo respeitado mundialmente, chegou ao desespero por não conseguir responder, só com a razão, a questão do "por que existir algo em vez de nada?" Como explicar, sob o ponto de vista dessa imprevisibilidade, a ordenação perfeita do Universo? Fred Hoyle afirma: "Uma explosão num depósito de ferro-velho não faz com que pedaços de metal se juntem numa máquina útil e funcional". E Sarfatti diz: "...Na minha opinião, o princípio quântico envolve a mente de uma maneira essencial... a mente cria matéria". Mas que Mente existiria à época do Big-Bang?

Frank Tipler apresenta uma versão radical de um princípio chamado de Princípio Antrópico (criada pelo renomado físico e cientista Brandon Carter em 1973) que é a mais surpreendente teoria dos últimos tempos: o modo como o caos gera ordem e como todo o cosmo conspira a favor da vida, revelam atributos divinos como consciência e intenção. Esse princípio postula que o Universo foi criado, da maneira como o percebemos, para ser observado por criaturas inteligentes, nós mesmos, e que é essa Consciência que seleciona uma realidade concreta dentre todas as probabilidades quânticas. Essa visão é compartilhada pelos ingleses John Polkinghorne, do Departamento de Física de Cambridge, e Paul Davies, cientista, físico e matemático, autor de "A mente de Deus" (Ediouro –1992).

O famoso físico inglês Stephen Hawking, ocupante da cadeira que foi de Isaac Newton e de Paul Dirac na prestigiada Universidade de Cambridge (um dos principais teóricos dos buracos negros) em sua obra "Uma Breve História do Tempo" reconheceu que a teoria do Big-Bang (a grande explosão que deu origem ao Universo, ordenando-o e não causando desordem, como toda explosão faz devido a Lei da entropia) exige um Ser Criador. Hawking admitiu ainda que o Universo é feito como uma mensagem enviada para o homem: "Se chegarmos a uma teoria completa, com o tempo ela deveria ser compreensível para todos e não só para um pequeno grupo de cientistas. Então todos poderiam tomar parte na discussão sobre porque nós e o Universo existimos... Nesse momento, conheceríamos a mente de Deus".

Murray Gell-Mann postula que de fato as subpartículas são comandadas por uma ação externa capaz de dotá-la de predicados "personalísticos" como a tal "vontade própria" sugerida por Heisenberg e, mais ainda, essa ação externa não permite que os pesquisadores ajam sobre as partículas, utilizando-as à sua vontade. Daí surgiu a hipótese de que elas (as partículas) teriam por trás de sua existência uma outra forma de vida distinta da biológica e que obedeceriam a um comando (espiritual) externo estruturador, o mesmo comando que a teria formado atuando sobre a energia cósmica em expansão.

Essa novíssima física, ainda sem nome, mas conhecida como física transcendental, defende a idéia da existência de "Agentes Estruturadores", operadores responsáveis pela elaboração das formas universais e pela condensação da energia em partículas. Considerando-se que a energia cósmica em expansão, por si só, não pode se alterar, essa nova corrente de físicos teorizou a existência desses agentes, capazes de atuar sobre a mesma, modulando-a e dando-lhe as respectivas formas. Dessa maneira, admite-se que tudo o que exista no Universo seja estruturado por algum agente, dito externo a ele, correspondente e pertencente a outro domínio distinto do energético que forma o Universo material.

Atualmente, a sinergética, com os sistemas auto-organizados de H. Haken e Ilya Prigogine, comprova como a inter-relação e a interdependência geram sintropia (organização, ao contrário de entropia). Prigogine descreveu matematicamente como a Segunda Lei da Termodinâmica pode deixar de atuar em algumas situações. Segundo ele, flutuações ao acaso podem dar origem a formas mais complexas. Grandes perturbações em um sistema dão início a mudanças importantes, tornando o sistema altamente frágil. Surge então uma súbita reorganização para uma forma mais complexa. As perturbações num sistema são a chave para o crescimento. As configurações da natureza interagem com o ambiente local, "consumindo energia dele proveniente e fazendo retornar a ele os subprodutos dessa utilização de energia". Mas a "suscetibilidade à dissolução e à morte" andam junto com esse potencial de crescimento e de aumento da complexidade. A esse sistema Prigogine deu o nome de "teoria das estruturas dissipativas" e ganhou um Nobel em 1977.

Dessa forma há um acaso ordenado na formação dos prótons e nêutrons e na junção de um elétron, um próton e um nêutron para formar o átomo primordial. A ordem e a complexidade maior de um sistema não podem surgir sem o caos. Mas esse acaso original, ordenado pela inter-relação entre o sistema e a natureza, necessita de uma explicação quanto à sua origem.

5a- Via, a da ordem do mundo:

"A quinta (via) procede do governo das coisas. - pois vemos que algumas, como os corpos naturais, carecentes de conhecimento, operam em vista de um fim; o que se conclui de operarem sempre ou frequentemente do mesmo modo, para conseguirem o que é ótimo; donde resulta, que chegam ao fim, não pelo acaso, mas pela intenção.

Mas, os seres sem conhecimento não tendem ao fim, sem serem dirigidos por um ente conhecedor e inteligente, como a seta, pelo arqueiro.

Logo, há um ser inteligente, pelo qual todas as coisas naturais se ordenam ao fim, e a que chamamos Deus" (S .theol., I, q.2, a.3, c.).

Al Majíd
Veterano
# out/04
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Incubus


Ótimo texto!!!

SoldierOfFear
Veterano
# out/04 · Editado por: SoldierOfFear
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Postular até eu postulo. ;-)

Ps: Ordenação perfeita do universo? Alguém me mostre onde!

Patrícia Freire
Veterano
# out/04
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Eu acredito,e creio em Deus.Pq tenho certeza de onde quer q ele esteja ele ira me ajudar e confio nele acima de tudo.E acho que ele faz grande diferença na minha vida.

GuitarHouse
Veterano
# out/04
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.E acho que ele faz grande diferença na minha vida.

ISSO EH O QUE IMPORTA.
se existe ou nao, acho q eh o de menos.
basta acreditar, faz diferenca pras pessoas, inspira confianca em algumas situacoes. Eh algo mais espiritual mesmo, parte interna do ser humano.

O mundo é muito preso ao hábito e aos 5 sentidos, como ja diria nao lembro quem..hehe

Bozo_O_Palhaco_Traquino
Veterano
# out/04
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Eu não acredito. Acho que foi o homem que criou Deus, por uma série de motivos que, se eu começar a enumerar, talvez venham com uma crítica "psicologista", "espiritualista" ou até mesmo dogmática pra cima de mim - como já conteceu muito quando pude discutir tal temática que, diga-se de passagem, nunca vai se esgotar.

Quem crê em Deus, que creia... só me deixe não crer.

LeandroP
Moderador
# out/04
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Al Majíd

Não sei se ficaremos ou não, no entanto, seria também uma grande aventura. Os grandes Deuses da antiquidade (Aha, Ísis, Osíris, etc) vieram de outro mundo também.

oak
Veterano
# out/04
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Um dragão que cospe fogo pelas ventas vive na minha garagem.

Suponhamos que eu lhe faça seriamente essa afirmação. Com certeza
você iria querer verificá-la por si mesmo. São inumeráveis as
histórias de dragões no decorrer dos séculos, mas não há evidências
reais. Que oportunidade!

- Mostre-me - você diz.

Eu o levo até minha garagem. Você olha para dentro e vê uma escada de
mão, latas de tinta vazias, um velho triciclo, mas nada de dragão.

- Onde está o dragão? - você pergunta.

- Oh, está ali - respondo, acenando vagamente. Esqueci de lhe dizer
que é um dragão invisível.

Você propõe espalhar farinha no chão da garagem parar tornar visíveis
as pegadas do dragão.

- Boa idéia - digo eu -, mas esse dragão flutua no ar.

Então você quer usar um sensor infravermelho para detectar o fogo
invisível.

- Boa idéia, mas o fogo invisível é também desprovido de calor.

Você quer borrifar o dragão com tinta para torná-lo visível.

- Boa idéia, só que é um dragão incorpóreo e a tinta não vai aderir.

E assim por diante. Eu me oponho a todo teste físico que você propõe
com uma explicação especial de por que não vai funcionar.

Ora, qual é a diferença entre um dragão invisível, incorpóreo,
flutuante, que cospe fogo atérmico, e um dragão inexistente? Se não
há como refutar a minha afirmação, se nenhum experimento concebido
vale contra ela, o que significa dizer que o meu dragão existe? A sua
incapacidade de invalidar a minha hipótese não é absolutamente a
mesma coisa que provar a veracidade dela. Alegações que não podem ser
testadas, afirmações imunes a refutações não possuem caráter
verídico, seja qual for o valor que possam ter por nos inspirar ou
estimular nosso sentimento de admiração. O que estou pedindo a você é
tão-somente que, em face da ausência de evidências, acredite na minha
palavra.

A única coisa que você realmente descobriu com a minha insistência de
que há um dragão na minha garagem é que algo estranho está se
passando na minha mente. Você se perguntaria, já que nenhum teste
físico se aplica, o que me fez acreditar nisso. A possibilidade de
que foi sonho ou alucinação passaria certamente pela sua cabeça. Mas,
nesse caso, por que eu levo a história tão a sério? Talvez eu precise
de ajuda.

Pelo menos, talvez eu tenha subestimado seriamente a falibilidade
humana. Apesar de nenhum dos testes ter funcionado, imagine que você
queira ser escrupulosamente liberal. Você não rejeita de imediato a
noção de que há um dragão que cospe fogo na minha garagem. Apenas
deixa idéia cozinhando em banho-maria. As evidências presentes são
fortemente contrárias a ela, mas, se surgirem novos dados, você está
pronto a examiná-los para ver se são convincentes. Decerto não é
correto de minha parte ficar ofendido por não acreditarem em mim; ou
criticá-lo por ser chato ou sem imaginação - só porque você
apresentou o veredicto escocês de "não comprovado".

Imagine que as coisas tivessem acontecido de outra maneira. O dragão
é invisível, certo, mas aparecem pegadas na farinha enquanto você
observa. O seu detector infravermelho lê dados fora da escala. A
tinta borrifada revela um espinhaço dentado oscilando à sua frente.
Por mais cético que você pudesse ser a respeito da existência dos
dragões - ainda mais dragões invisíveis -, teria de reconhecer que
existe alguma coisa no ar, e que de forma preliminar ela é compatível
com um dragão invisível que cospe fogo pelas ventas.

Agora outro roteiro: vamos supor que não seja apenas eu. Vamos supor
que vários conhecidos seus, inclusive pessoas que você tem certeza de
que não se conheceram, lhe dizem que há dragões nas suas garagens -
mas, em todos os casos, a evidência é enlouquecedoramente impalpável.
Todos nós admitimos nossa perturbação quando ficamos tomados por uma
convicção tão estranha e tão mal sustentada pela evidência física.
Nenhum de nós é lunático.

Especulamos sobre o que isso significaria, caso dragões invisíveis
estivessem realmente se escondendo nas garagens em todo o mundo, e
nós, humanos, só agora estivéssemos percebendo. Eu gostaria de que
não fosse verdade, acredite. Mas talvez todos aqueles mitos europeus
e chineses sobre dragões não fossem mitos afinal... Motivo de
satisfação, algumas pegadas compatíveis com o tamanho de um dragão
são agora noticiadas. Mas elas nunca surgem quando um cético está
observando. Outra explicação se apresenta: sob exame cuidadoso,
parece claro que podem ter sido simuladas.

Outro crente nos dragões aparece com um dedo queimado e atribui a
queimadura a uma rara manifestação física do sopro ardente do animal.
Porém, mais uma vez, existem outras possibilidades. Sabemos que há
várias maneiras de queimar os dedos além do sopro de dragões
invisíveis. Essa "evidência" - por mais importante que seja para os
defensores da existência do dragão - está longe de ser convincente.
De novo, a única abordagem sensata é rejeitar em princípio a hipótese
do dragão, manter-se receptivo a futuros dados físicos e perguntar-se
qual poderia ser a razão para tantas pessoas aparentemente normais e
sensatas partilharem a mesma delusão estranha.

Carl Sagan

SoldierOfFear
Veterano
# out/04
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oak
Texto cl[assico e ótimo que serve pra muitas outras crendices além de deus.

oak
Veterano
# out/04
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SoldierOfFear

Sim, é manjado já, mas eu fui obrigado a citar depois de toda essa baboseira

Al Majíd
Veterano
# out/04
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Existência de Deus

1. - Sendo Deus a causa primária de todas as coisas, a origem de tudo o que existe, a base sobre que repousa o edifício da criação, é também o ponto que importa consideremos antes de tudo.

2. - Constitui princípio elementar que pelos seus efeitos é que se julga de uma causa, mesmo quando ela se conserve oculta.

Se, fendendo os ares, um pássaro é atingido por mortífero grão de chumbo, deduz-se que hábil atirador o alvejou, ainda que este último não seja visto. Nem sempre, pois, se faz necessário vejamos uma coisa, para sabermos que ela existe. Em tudo, observando os efeitos é que se chega ao conhecimento das causas.

3. - Outro princípio igualmente elementar e que, de tão verdadeiro, passou a axioma é o de que todo efeito inteligente tem que decorrer de uma causa inteligente.

Se perguntassem qual o construtor de certo mecanismo engenhoso, que pensaríamos de quem respondesse que ele se fez a si mesmo? Quando se contempla uma obra-prima da arte ou da indústria, diz-se que há de tê-la produzido um homem de gênio, porque só uma alta inteligência poderia concebê-la. Reconhece-se, no entanto, que ela é obra de um homem, por se verificar que não está acima da capacidade humana; mas, a ninguém acudirá a idéia de dizer que saiu do cérebro de um idiota ou de um ignorante, nem, ainda menos, que é trabalho de um animal, ou produto do acaso.

4. - Em toda parte se reconhece a presença do homem pelas suas obras. A existência dos homens antediluvianos não se provaria unicamente por meio dos fósseis humanos: provou-a também, e com muita certeza, a presença, nos terrenos daquela época, de objetos trabalhados pelos homens. Um fragmento de vaso, uma pedra talhada, uma arma, um tijolo bastarão para lhe atestar a presença. Pela grosseria ou perfeição do trabalho, reconhecer-se-á o grau de inteligência ou de adiantamento dos que o executaram. Se, pois, achando-vos numa região habitada exclusivamente por selvagens, descobrirdes uma estátua digna de Fídias, não hesitareis em dizer que, sendo incapazes de tê-la feito os selvagens, ela é obra de uma inteligência superior à destes.

5. - Pois bem! lançando o olhar em torno de si, sobre as obras da Natureza, notando a providência, a sabedoria, a harmonia que presidem a essas obras, reconhece o observador não haver nenhuma que não ultrapasse os limites da mais portentosa inteligência humana. Ora, desde que o homem não as pode produzir, é que elas são produto de uma inteligência superior à Humanidade, a menos se sustente que há efeitos sem causa.

6. - A isto opõem alguns o seguinte raciocínio:

As obras ditas da Natureza são produzidas por forças materiais que atuam mecanicamente, em virtude das leis de atração e repulsão; as moléculas dos corpos inertes se agregam e desagregam sob o império dessas leis. As plantas nascem, brotam, crescem e se multiplicam sempre da mesma maneira, cada uma na sua espécie, por efeito daquelas mesmas leis; cada indivíduo se assemelha ao de quem ele provejo; o crescimento, a floração, a frutificação, a coloração se acham subordinados a causas materiais, tais como o calor, a eletricidade, a luz, a umidade, etc. O mesmo se dá com os animais. Os astros se formam pela atração molecular e se movem perpetuamente em suas órbitas por efeito da gravitação. Essa regularidade mecânica no emprego das forças naturais não acusa a ação de qualquer inteligência livre. O homem movimenta o braço quando quer e como quer; aquele, porém, que o movimentasse no mesmo sentido, desde o nascimento até a morte, seria um autômato. Ora, as forças orgânicas da Natureza são puramente automáticas.

Tudo isso é verdade; mas, essas forças são efeitos que hão de ter uma causa e ninguém pretende que elas constituam a Divindade. Elas são materiais e mecânicas; não são de si mesmas inteligentes, também isto é verdade; mas, são postas em ação, distribuídas, apropriadas às necessidades de cada coisa por uma inteligência que não é a dos homens. A aplicação útil dessas forças é um efeito inteligente, que denota uma causa inteligente. Um pêndulo se move com automática regularidade e é nessa regularidade que lhe está o mérito. É toda material a força que o faz mover-se e nada tem de inteligente. Mas, que seria esse pêndulo, se uma inteligência não houvesse combinado, calculado, distribuído o emprego daquela força, para fazê-lo andar com precisão? Do fato de não estar a inteligência no mecanismo do pêndulo e do de que ninguém a vê, seria racional deduzir-se que ela não existe? Apreciamo-la pelos seus efeitos.

A existência do relógio atesta a existência do relojoeiro; a engenhosidade do mecanismo lhe atesta a inteligência e o saber. Quando um relógio vos dá, no momento preciso, a indicação de que necessitais, já vos terá vindo à mente dizer: aí está um relógio bem inteligente?

Outro tanto ocorre com o mecanismo do Universo: Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras.

7. - A existência de Deus é, pois, uma realidade comprovada não só pela revelação, como pela evidência material dos fatos. Os povos selvagens nenhuma revelação tiveram; entretanto, crêem instintivamente na existência de um poder sobre-humano. Eles vêem coisas que estão acima das possibilidades do homem e deduzem que essas coisas provêm de um ente superior à Humanidade. Não demonstram raciocinar com mais lógica do que os que pretendem que tais coisas se fizeram a si mesmas?

Al Majíd
Veterano
# out/04
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O espaço e o tempo

1. - Já muitas definições de espaço foram dadas, sendo a principal esta: o espaço é a extensão que separa dois corpos, na qual certos sofistas deduziram que onde não haja corpos não haverá espaço. Nisto foi que se basearam alguns doutores em teologia para estabelecer que o espaço é necessariamente finito, alegando que certo número de corpos finitos não poderiam formar uma série infinita e que, onde acabassem os corpos, igualmente o espaço acabaria.

Também definiram o espaço como sendo o lugar onde se movem os mundos, o vazio onde a matéria atua, etc. Deixemos todas essas definições, que nada definem, nos tratados onde repousam.

(1) - Este capítulo é textualmente extraído de uma série de comunicações ditadas à Sociedade Espírita de Paris, em 1862 e 1863, sob o título - Estudos uranográficos e assinadas GALILEU. Médium: C. F. Nota do Tradutor: Estas são as iniciais do nome de Camilo Flammarion.

Espaço é uma dessas palavras que exprimem uma idéia primitiva e axiomática, de si mesma evidente, e a cujo respeito as diversas definições que se possam dar nada mais fazem do que obscurecê-la. Todos sabemos o que é o espaço e eu apenas quero firmar que ele é infinito, a fim de que os nossos estudos ulteriores não encontrem uma barreira opondo-se às investigações do nosso olhar.

Ora, digo que o espaço é infinito, pela razão de ser impossível imaginar-se- lhe um limite qualquer. e porque, apesar da dificuldade com que topamos para conceber o infinito, mais fácil nos é avançar eternamente pelo espaço, em pensamento, do que parar num ponto qualquer, depois do qual não mais encontrássemos extensão a percorrer.

Para figurarmos, quanto no-lo permitam as nossas limitadas faculdades, a infinidade do espaço, suponhamos que, partindo da Terra, perdida no meio do infinito, para um ponto qualquer do Universo, com a velocidade prodigiosa da centelha elétrica, que percorre milhares de léguas por segundo, e que, havendo percorrido milhões de léguas mal tenhamos deixado este globo, nos achamos num lugar donde apenas o divisamos sob o aspecto de pálida estrela. Passado um instante, seguindo sempre a mesma direção, chegamos a essas estrelas longínquas que mal percebeis da vossa estação terrestre. Daí, não só a Terra nos desaparece inteiramente do olhar nas profundezas do céu, como também o próprio Sol, com todo o seu esplendor, se há eclipsado pela extensão que dele nos separa. Animados sempre da mesma velocidade do relâmpago, a cada passo que avançamos na extensão, transpomos sistemas de mundos, ilhas de luz etérea, estradas estelíferas, paragens suntuosas onde Deus semeou mundos na mesma profusão com que semeou as plantas nas pradarias terrenas.

Ora, há apenas poucos minutos que caminhamos e já centenas de milhões de milhões de léguas nos separam da Terra, bilhões de mundos nos passaram sob as vistas e, entretanto, escutai! em realidade, não avançamos um só passo que seja no Universo.

Se continuarmos durante anos, séculos, milhares de séculos, milhões de períodos cem vezes seculares e sempre com a mesma velocidade do relâmpago, nem um passo igualmente teremos avançado, qualquer que seja o lado para onde nos dirijamos e qualquer que seja o ponto para onde nos encaminhemos, a partir desse grãozinho invisível donde saímos e a que chamamos Terra.

Eis aí o que é o espaço!

2. - Como a palavra espaço, tempo é também um termo já por si mesmo definido. Dele se faz idéia mais exata, relacionando-o com o todo infinito.

O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. Suponhamo-nos na origem do nosso mundo, na época primitiva em que a Terra ainda não se movia sob a divina impulsão; numa palavra: no começo da Gênese. O tempo então ainda não saíra do misterioso berço da Natureza e ninguém pode dizer em que época de séculos nos achamos, porquanto o balancim dos séculos ainda não foi posto em movimento.

Mas, silêncio! soa na sineta eterna a primeira hora de uma Terra insulada, o planeta se move no espaço e desde então há tarde e manhã. Para lá da Terra, a eternidade permanece impassível e imóvel, embora o tempo marche com relação a muitos outros mundos. Para a Terra, o tempo a substitui e durante uma determinada série de gerações contar-se-ão os anos e os séculos.

Transportemo-nos agora ao último dia desse mundo, à hora em que, curvado sob o peso da vetustez, ele se apagará do livro da vida para aí não mais reaparecer. Interrompe-se então a sucessão dos eventos; cessam os movimentos terrestres que mediam o tempo e o tempo acaba com eles.

Esta simples exposição das coisas que dão nascimento ao tempo, que o alimentam e deixam que ele se extinga, basta para mostrar que, visto do ponto em que houvemos de colocar-nos para os nossos estudos, o tempo é uma gota dágua que cai da nuvem no mar e cuja queda é medida.

Tantos mundos na vasta amplidão, quantos tempos diversos e incompatíveis. Fora dos mundos, somente a eternidade substitui essas efêmeras sucessões e enche tranqüilamente da sua luz imóvel a imensidade dos céus. Imensidade sem limites e eternidade sem limites, tais as duas grandes propriedades da natureza universal.

O olhar do observador, que atravessa, sem jamais encontrar o que o detenha, as incomensuráveis distâncias do espaço, e o do geólogo, que remonta além dos limites das idades, ou que desce às profundezas da eternidade de fauces escancaradas, onde ambos um dia se perderão, atuam em concordância, cada um na sua direção, para adquirir esta dupla noção do infinito: extensão e duração.

Dentro desta ordem de idéias, fácil nos será conceber que, sendo o tempo apenas a relação das coisas transitórias e dependendo unicamente das coisas que se medem, se tomássemos os séculos terrestres por unidade e os empilhássemos aos milheiros, para formar um número colossal, esse número nunca representaria mais que um ponto na eternidade, do mesmo modo que milhares de léguas adicionadas a milhares de léguas não dão mais que um ponto na extensão.

Assim, por exemplo, estando os séculos fora da vida etérea da alma, poderíamos escrever um número tão longo quanto o equador terrestre e supor-nos envelhecidos desse número de séculos, sem que na realidade nossa alma conte um dia a mais. E juntando, a esse número indefinível de séculos, uma série de números semelhantes, longa como daqui ao Sol, ou ainda mais consideráveis, se imaginássemos viver durante uma sucessão prodigiosa de períodos seculares representados pela adição de tais números, quando chegássemos ao termo, o inconcebível amontoado de séculos que nos passaria sobre a cabeça seria como se não existisse: diante de nós estaria sempre toda a eternidade.

O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias; a eternidade não é suscetível de medida alguma, do ponto de vista da duração; para ela, não há começo, nem fim: tudo lhe é presente.

Se séculos de séculos são menos que um segundo, relativamente à eternidade, que vem a ser a duração da vida humana?!

Al Majíd
Veterano
# out/04
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A matéria
3. - À primeira vista, não há o que pareça tão profundamente variado, nem tão essencialmente distinto, como as diversas substâncias que compõem o mundo. Entre os objetos que a Arte ou a Natureza nos fazem passar diariamente ante o olhar, haverá duas que revelem perfeita identidade, ou, sequer, paridade de composição? Quanta dessemelhança, sob os aspectos da solidez, da compressibilidade, do peso e das múltiplas propriedades dos corpos, entre os gases atmosféricos e um filete de ouro, entre a molécula aquosa da nuvem e a do mineral que forma a carcaça óssea do globo! que diversidade entre o tecido químico das variadas plantas que adornam o reino vegetal e o dos representantes não menos numerosos da animalidade na Terra!

Entretanto, podemos estabelecer como princípio absoluto que todas as substâncias, conhecidas e desconhecidas, por mais dessemelhantes que pareçam, quer do ponto de vista da constituição íntima, quer pelo prisma de suas ações recíprocas, são, de fato, apenas modos diversos sob que a matéria se apresenta; variedades em que ela se transforma sob a direção das forças inumeráveis que a governam.

4. - A Química, cujos progressos foram tão rápidos depois da minha época, em a qual seus próprios adeptos ainda a relegavam para o domínio secreto da magia; ciência que se pode considerar, com justiça, filha do século da observação e baseada unicamente, de maneira bem mais sólida do que suas irmãs mais velhas, no método experimental; a Química, digo, fez tábua rasa dos quatro elementos primitivos que os antigos concordaram em reconhecer na Natureza; mostrou que o elemento terrestre mais não é do que a combinação de diversas substâncias variadas ao infinito; que o ar e a água são igualmente decomponíveis e produtos de certo número de equivalentes de gás; que o fogo, longe de ser também um elemento principal, é apenas um estado da matéria, resultante do movimento universal a que esta se acha submetida e de uma combustão sensível ou latente.

Em compensação, fez surgir considerável número de princípios, até então desconhecidos, que lhe pareceram formar, por determinadas combinações, as diversas substâncias, os diversos corpos que ela estudou e que atuam simultaneamente, segundo certas leis e em certas proporções, nos trabalhos que se realizam dentro do grande laboratório da Natureza. Deu a esses princípios o nome de corpos simples, indicando de tal modo que os considera primitivos e indecomponíveis e que nenhuma operação, até hoje, pode reduzi-los a frações relativamente mais simples do que eles próprios. (1)

(1) Os principais corpos simples são: entre os não-metálicos, o oxigênio, o hidrogênio, o azoto, o cloro, o carbono, o fósforo, o enxofre, o iodo; entre os metálicos, o ouro, a prata, a platina, o mercúrio, o chumbo, o estanho, o zinco, o ferro, o cobre, o arsênico, o sódio, o potássio, o cálcio, o alumínio, etc. (Vide nota especial à pág. 138.)

5. - Mas, onde param as apreciações do homem, mesmo ajudadas pelos mais impressionantes sentidos artificiais, prossegue a obra da Natureza; onde o vulgo toma a aparência como realidade, onde o prático levanta o véu e percebe o começo das coisas, o olhar daquele que pode apreender o modo de agir da Natureza apenas vê, nos materiais constitutivos do mundo, a matéria cósmica primitiva, simples e una, diversificada em certas regiões na época do aparecimento destas, repartida em corpos solidários entre si, enquanto têm vida, e que um dia se desmembram, por efeitos da decomposição no receptáculo da extensão.

6. - Há questões que nós mesmos, Espíritos amantes da Ciência, não podemos aprofundar e sobre as quais não poderemos emitir senão opiniões pessoais, mais ou menos hipotéticas. Sobre essas questões, calar-me-ei, ou justificarei a minha maneira de ver. A com que nos ocupamos, porém, não pertence a esse numero. Àqueles, portanto, que fossem tentados a enxergar nas minhas palavras unicamente uma teoria ousada, direi: abarcai, se for possível, com olhar investigador, a multiplicidade das operações da Natureza e reconhecereis que, se se não admitir a unidade da matéria, impossível será explicar, já não direi somente os sóis e as esferas, mas, sem ir tão longe, a germinação de uma semente na terra, ou a produção dum inseto.

7. - Se se observa tão grande diversidade na matéria, é porque, sendo em número ilimitado as forças que hão presidido às suas transformações e as condições em que estas se produziram, também as várias combinações da matéria não podiam deixar de ser ilimitadas.

Logo, quer a substância que se considere pertença aos fluidos propriamente ditos, isto é, aos corpos imponderáveis, quer revista os caracteres e as propriedades ordinárias da matéria, não há, em todo o Universo, senão uma única substância primitiva; o cosmo, ou matéria cósmica dos uranógrafos.

SoldierOfFear
Veterano
# out/04
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Al Majíd
Repito: se tudo tem uma causa, qual a causa de deus?

Eu sei que vcoê dirá que deus é a causa primordial. Mas eu posso simplesmente passar a faca e dizer que o Big Bang é essa causa, solução bem mais lógica.

Acho muita pretensão julgar que o universo é criado apenas por que ele é complexo sob a ótica humana. As coisas só nos parecem regradas por que estamos inseridos nelas, elas seguem as mesmas leis que nós. Julgar que existe um criador apenas por que o universo é "bonitinho" demais pra ter sido criado do nada não é um argumento que se preze.

Alexandre Souza
Veterano
# out/04
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SoldierOfFear
Versículo do Dia:
Confirmados pelo Senhor são os passos do homem em cujo caminho ele se deleita; ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor lhe segura a mão. (Salmos 37:23, 24)

SoldierOfFear
Veterano
# out/04
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Alexandre Souza
Trecho da bíblia satãnica de LaVey do dia:
9. Satan tem sido o melhor amigo que a igreja já teve, pois ele cuidou dos seus negócios todos esses anos!

Alexandre Souza
Veterano
# out/04
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SoldierOfFear
Eu jah vi muita gente bitolada em igreja, mas ateu bitolado vc é o primeiro hehe vc eh uma verdadeira comédia... hauhauhau

marimoi
Veterano
# out/04
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"Vivemos em um mundo onde precisamos nos esconder para fazer amor, enquanto a violencia é praticada em plena luz do dia" John Lennon

SoldierOfFear
Veterano
# out/04
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Alexandre Souza
HA - HA - HA

Al Majíd
Veterano
# out/04 · Editado por: Al Majíd
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SoldierOfFear

O big bang pode ter sido sim a causa material. Mas por detrás da matéria existe o espiritual, condensando e desagregando moléculas etc...

Amigo, muitas pessoas não acreditam em Deus por várias causas. Existe o ateu que não acredita, porque não lhe foi dado ainda uma explicação um pouco mais racional acerca da Divindade e acreditar por acreditar, ele preferiu então não acreditar. Mas quando ele raciocínia em cima disso, de peito aberto, ele começa a achar possível a existência de Deus.
Existe o ateu que, por ter acontecido alguma tragédia em sua vida, ela deixou de acreditar e não quer saber mais de Deus. Esse na verdade, nunca acreditou, mas sempre tentou se convencer de que acreditava.
E existe o ateu que por mais que se tente provar a existência de um ser Superior, ele nega todos os fatos e raciocínios, se prendendo somente às propriedades da matéria, do que é palpável e que seus 05 sentidos vislumbram.
Nosso debate foi muito bom. Tudo o que você colocou aqui, está relacionado à matéria e suas propriedades. Eu coloquei o que está por detrás disso tudo, como sendo uma Potência Divina, porque como já disse, as coisas não se formaram do acaso, pois o acaso é nada. A geração espontânea não afirmava que os ratos e insetos nasciam do lixo? Depois não se provou o contrário? É isso que quero lhe dizer. À medida que homem aprofunda em suas pesquisas, muita coisa lhe vai sendo revelada. Às vezes o que hoje ele tem por uma verdade absoluta, amanhã poderá se descobrir que essa verdade não se passou de uma ilusão. E assim ele vai evoluindo e agregando mais conhecimento. Que diriam os homens medievais a um homem moderno, se este pudesse se reportar ao passado e revelar a eles as descobertas do século XX? Certamente tomariam o homem moderno por feiticeiro e o queimariam na fogueira, como se fez com vários cientistas da época, por acharem tais descobertas impossíveis. E assim um dia a ciência baterá de encontro à Divindade. O que hoje achamos tão impossível de ser e acontecer, amanhã se torna uma coisa normal.

Amplexos

Al Majíd
Veterano
# out/04
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SoldierOfFear

Esqueça as religiões. Estas sim foram criações do homem de acordo com o ponto de vista acerca de Deus.

Bozo_O_Palhaco_Traquino
Veterano
# out/04
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Um dogma é uma "verdade" inquestionável... se você questiona ele deixa de ser dogma e, portanto, "verdadeiro". Desculpem a crueza. Querer justificar a "veracidade" do seu dogma citando as escrituras - onde está contida a "revelação" - é querer explicar o referido dogma com outro dogma; querer impor a autoridade das "revelações" escriturais é apenas mover a questão pra um plano mais longínquo ainda.

Como concluía Descartes: não posso duvidar de Deus pois a minha mera razão terrena é incapaz de alcançar sua grandeza celestial.

gustavo macaco
Veterano
# out/04
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eu acredito num cabeludo de barbas que se vestia estranho









o chong, amigo do cheech

SoldierOfFear
Veterano
# out/04
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Al Majíd
Até hoje nada prova, indica, aponta para qualquer coisa além da "matéria e suas propriedades". Prefiro me ater ao real do que chutar que exista algo que em nada influi no universo.

Al Majíd
Veterano
# out/04
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Até hoje nada prova, indica, aponta para qualquer coisa além da "matéria e suas propriedades". Prefiro me ater ao real do que chutar que exista algo que em nada influi no universo.

Muitos homens se comportaram assim, na história da humanidade. Estes ficaram presos em seu tempo. Enquanto isso, sábios e cientistas já pensavam muito mais a frente que a massa, e por isso se destacaram, descobriram ou inventaram coisas maravilhosas difíceis de se crer. Mesmo que alguns tenham morrido na fogueira da santa ignorância, seus nomes ficaram para a posteridade. Estes fizeram a diferença!

SoldierOfFear
Veterano
# out/04
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Al Majíd
Quem acha que sabe tudo é quem crê. Não é a fé que leva ao conhecimento e sim a dúvida.

Al Majíd
Veterano
# out/04
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SoldierOfFear

Nosso debate foi muito bom. Mas acho que agora ele não tem mais razão para continuar. Você tem seu ponto de vista já amadurecido e eu o meu. Você mostrou suas razões e eu as minhas. Tudo numa boa, sem brigas. Falemos agora de coisas menos profundas para descansar a massa cinzenta...a propósito, amanhã estarei entrando de férias e não consigo pensar em outra coisa. :D

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