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brunohardrocker Veterano |
# jan/21
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renatocaster Eu entendo. Quem cravou e esteriotipou a questão de forma binária (ateu e de esquerda) foi o brunohardrocker
Eu cravei que o politicamente correto, num geral, é ateu e de esquerda. E não que o ateu e o de esquerda sejam politicamente corretos. É diferente.
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brunohardrocker Veterano |
# jan/21
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Lelo Mig renatocaster makumbator
Essa filha do Fernandinho Beira Mar é formada em Odontologia e não conheço nenhum problema dela com a Lei. Deveríamos excluir sua participação na política pelo estigma de ter por pai um criminoso? É só uma pergunta mesmo, sem ironia.
Seria sensato fazermos um exercício comparando a filha do Fernandinho com o pai do Flavio:
Qual a posição da filha do Fernandinho e qual a posição do pai do Flavio sobre e os atos do seu familiar?
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LeandroP Moderador |
# jan/21
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Não basta polarizar esquerda e direita. Agora tem o ateu de esquerda e o ateu de direita. O crente de esquerda e o crente de direita.
Faça isso e acuse a esquerda de fazer isso. rs
Ah, Bruno...
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Lelo Mig Membro
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# jan/21
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brunohardrocker
"Qual a posição da filha do Fernandinho e qual a posição do pai do Flavio sobre e os atos do seu familiar?"
Então, não sou do RJ, sequer conhecia a guria em questão. Não sei qual a opinião dela sobre o pai. (Vou até procurar me informar).
Com relação ao teu exemplo comparativo, o pai tenta blindar e proteger as ações ilegais do filho, tentou favorece-lo com um cargo de embaixador e etc, sob o poder que o cargo de presidente lhe conferiu. Não sei se é um comparativo muito pertinente.
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brunohardrocker Veterano |
# jan/21
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LeandroP
Não entendo como isso seria polarizar. Polarizar é jogar uns contra os outros.
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brunohardrocker Veterano |
# jan/21
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Lelo Mig
A comparação seria pertinente pois em ambas as situações se encontram uma pessoa politicamente exposta, tendo um familiar com problemas na justiça.
Seria bom pesquisar e conhecer essa filha do Fernandinho, saber qual sua posição sobre os atos do pai e suas propostas na política. Se são propostas rasas, que nem sequer passam perto de alguma reparação aos danos causados por gente como seu pai, acho que nem vale a pena dar relevância e se torna até motivo de desconfiança que ocupe algum cargo eleito.
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ProgVacas Membro Novato |
# jan/21
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Brunohardrocker
Eu cravei que o politicamente correto, num geral, é ateu e de esquerda. E não que o ateu e o de esquerda sejam politicamente corretos. É diferente.
O que é diferente? Quem é o indivíduo "politicamente correto" que é ateu 3 de esquerda? Ninguém.
O indivíduo combo ateu e de esquerda é politicamente correto ou não é? Pode ser as duas coisas?
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renatocaster Moderador
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# jan/21
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brunohardrocker
O perfil do ateu que se preocupa com o ódio religioso sofrido por outras religiões, é mais especificamente aquele que milita entre as humanas e está alinhado às esquerdas. Ele não está preocupado com o ódio religioso num geral, ele é bem específico na sua preocupação: só lhe interessa o ódio sofrido pelas religiões de matriz africana. E talvez alguma preocupação com qualquer outra religião desde que não seja aquela que é majoritária no país onde vive.
Eu acho que essa militância a qual vc se refere tem mais a ver com o contexto preconceituoso em que as religiões africanas (e algumas outras) estão inseridas aqui no Brasil.
Nessa visão, os adeptos dessas religiões de matriz africanas são associados a grupos de minorias, em virtude de sofrerem atos de preconceito incluindo constante emprego de violência (insultos verbais, agressões físicas, depredação patrimonial, etc).
Inclusive, nessas comunidades do RJ dominadas pelos "traficantes crentes", é de praxe expulsarem adeptos de religiões africanas e acabarem com terreiros e centros de candomblé, umbanda, etc...
E talvez alguma preocupação com qualquer outra religião desde que não seja aquela que é majoritária no país onde vive.
É por que as religiões majoritárias costumam tentar, a todo momento, na base da imposição numérica (às vezes da força, inclusive bélica, dependendo da região), da empáfia e da petulância, encurralar outras religiões pq entendem que o "Deus certo" (ou qualquer que seja a sua entidade-mor) é o deles. Então tem que se preocupar mesmo.
Quem verdadeiramente não expressa ódio religioso, entende que todas as religiões estão em pé de igualdade.
Quem pertence a este seleto grupo? Só vejo os ateus que são completamente alheios a qualquer causa religiosa, ou praticantes de meditação para elevação espiritual.
Vc pode ser um cristão pacífico, sereno, tranquilo, mas nutrir algum tipo de preconceito velado por alguma outra religião e não manifestar isso publicamente. Ou vc pode ser um pai de santo que desdenha e debocha do Deus na concepção cristã, mas tbm não manifesta isso entre os seu pares.
Então, qual seria a ordem de grandeza do ódio religioso? Estamos falando do ódio quando ele é manifestado, já que neste caso é contundente.
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Lelo Mig Membro
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# jan/21 · Editado por: Lelo Mig
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brunohardrocker
"Quem verdadeiramente não expressa ódio religioso, entende que todas as religiões estão em pé de igualdade."
Você não esta sendo muito realista nesta colocação. Não há pé de igualdade algum entre religiões.
Você não vê no Espiritismo, por exemplo, alguém criticando os Evangélicos. Nem um padre católico ou um pai de santo falando mal deles ou um judeu condenando-os.
Com relação a isso, mesmo sendo ateu, vou ter que defender as demais religiões, incluindo aqui as protestantes clássicos ou tradicionais como Luteranos, Presbiterianos e Anglicanos, que inclusive em países como os EUA não são considerados evangélicos, possuem uma denominação específica, são chamados de mainlines.
Não vou dizer que não existe preconceito com evangélicos, claro que existe. Mas, os evangélicos (algumas facções) via de regra, são agressivos. Tratam demais religiões como "erro", usam termos pejorativos como "batedores de tambor", utilizam de violência como chutarem uma estatua de Nossa Senhora em TV aberta. Acusam os espíritas de "mexer com demônios" e católicos de serem idolatras, entre tantas outras colocações públicas e acusatórias de "estarem do lado certo" e todos os demais errados.
Os filhos bastardos da Igreja de Roma vivem ofendendo, fazendo acusações e maledizendo as demais manifestações religiosas, sem o mínimo cuidado ou responsabilidade de suas ações e as consequências de suas palavras em seus fiéis.
Não há igualdade alguma aqui amiguinho. Assim como o presidente que a maioria abraçou, essa gente se acha a certa, gosta de falar o que pensa e de cuidar da vida alheia.
Charge
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makumbator Moderador
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# jan/21
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Lelo Mig Você não vê no Espiritismo, por exemplo, alguém criticando os Evangélicos. Nem um padre católico ou um pai de santo falando mal deles ou um judeu condenando-os.
Não sei não. Eu já vi espirita sofrendo preconceito, mas também criticando evangélico e católico de maneira pouco racional. Já vi padre detonando pai de santo.
Isso claro, sem contar fundamentalistas muçulmanos, que querem jogar judeus no mar e decapitar quem fizer um desenho singelo de Maomé. Isso sim é bem mais grave.
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entamoeba Membro Novato |
# jan/21
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makumbator
Vá a uma missa católica e a um culto neopentecostal e verá a diferença! Os pastores sempre estão jogando a torcida contra alguém. O alvo é sempre o desvirtuado. É o vizinho, o descrente, o frequentador de outra fé, o vagabundo etc. A mecânica do troço é a do programa do Datena: o outro é mau e deve ser destruído.
Aliás, nem precisa ir. Sintonizei os canais digitais há algum tempo e metade-mais-um deles é religioso. Se não me engano, três católicos e o resto é evangélico.
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makumbator Moderador
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# jan/21 · Editado por: makumbator
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entamoeba Vá a uma missa católica e a um culto neopentecostal e verá a diferença! Os pastores sempre estão jogando a torcida contra alguém.
Eu toco em casamento toda semana (ou ao menos tocava...hahah), e sim há diferenças claras entre eles, mas não é que padres (por exemplo) não tenham preconceito e não façam críticas abertas a espiritas, muçulmanos e outros. Em geral são mais velhos, mas eu me lembro de alguns que usavam os mesmos termos que evangélicos usam nesses casos (coisa do demônio, são seitas ocultistas, etc...).
Para alguns desses padres, um espírita e um macumbeiro é a mesma coisa (e tem que ser convertidos ou eliminados). Claro que muitos pastores pensam o mesmo.
O que quero mostrar, é que tem fundamentalista em tudo o que é religião, mas concordo que evangélicos neopentecostais são mais agressivos e extremistas (mas ainda menos que líderes muçulmanos tradicionais).
Talvez (mero chute meu) o fato de terem chegado tarde na festa (pois são religiões mais recentes) contribua para que as lideranças vejam a agressividade como importante e eficaz para conseguir mais rebanho. O lance dessas igrejas serem tão somente empresas buscando o lucro também deve ajudar a que eles sejam mais agressivos no marketing e nas posições. Mas sei lá, é mera impressão.
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Drinho Veterano |
# jan/21
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Vá a uma missa católica e a um culto neopentecostal e verá a diferença! Os pastores sempre estão jogando a torcida contra alguém. O alvo é sempre o desvirtuado.
Ameba, meu companheiro, desta vez você está coberto de razão. Não que eu morra de amores por católicos, mas os crentes são fodas mesmo....
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DarkMakerX Veterano |
# jan/21
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Os pastores sempre estão jogando a torcida contra alguém. O alvo é sempre o desvirtuado. É o vizinho, o descrente, o frequentador de outra fé, o vagabundo etc. A mecânica do troço é a do programa do Datena: o outro é mau e deve ser destruído.
Isso é uma diferença que vejo entre católicos e evangélicos (vou generalizar pois não conheços as ramificações). Apesar de não ser regra, a missa católica é sobre você se livrar dos pecados. Você é o responsável por você não ir pro céu. Do outro lado, o pecado tá no outro. Você tem que tirar o pecado do mundo para poder ir pro céu. Ou seja, a culpa não é sua. E isso é reflexo das pessoas que vão aos cultos: gente que acredita em mamadeira de piroca, fantasma do comunismo, etc.
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Rebuke Membro Novato |
# jan/21 · Editado por: Rebuke
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makumbator Manuela D'Ávilla.
Só citam ela kkkk
Lelo Mig Claro que existem comunistas ricos. Da mesma forma que existem capitalistas pobres.
MAs, essa é a questão. Esse falácia de que comunista não pode ter dinheiro, não pode ter carro, não pode ter uma porra de uma iphone, etc. Ou então que todo comunista é rico.
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Rebuke Membro Novato |
# jan/21 · Editado por: Rebuke
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post duplo
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makumbator Moderador
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# jan/21
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Rebuke Só citam ela kkkk
É que eu sou simp dela. Mas tem outros (não tão belos, é claro).
Esse falácia de que comunista não pode ter dinheiro, não pode ter carro, não pode ter uma porra de uma iphone, etc. Ou então que todo comunista é rico.
Stalin tinha até cinema particular para assistir aos musicais americanos que ele tanto gostava. Malandro mandava comunismo só para os outros...hahah!
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Lelo Mig Membro
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# jan/21 · Editado por: Lelo Mig
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makumbator
Também frequentei muita igreja por causa da música. Não fiz casamentos, mas toquei com um baixista bastante católico que nos levava para "animar" festas e eventos na igreja, principalmente aqueles encontros de jovens e etc. Então tocávamos uns Pops (liberados pelo padre) e acompanhávamos aquelas músicas religiosas que a galera canta (tipo estes padres pop stars).
Nunca vi padre "pregando" contra nenhuma outra religião. Ouvi sim opiniões pessoais, em off, criticando um ou outro, mas pregar abertamente e publicamente contra ou criticando demais religiões nunca ouvi.
Dos espíritas menos ainda e essa conheço bastante bem, sou de família espírita.
Afro Brasileiras conheço pouco. Fui algumas vezes só para conhecer, não vi nada relacionado a "pregar" abertamente contra outras religiões, na verdade nos cultos de Umbanda e Candomblé que cheguei a assistir, não há pregação.
Os mulçumanos do Brasil, os que conheço, são de boa. São sérios, fechados, não dão abertura a "quem é de fora", mas são pacifistas, não pregam violência nem jogar bomba em ninguém. Os judeus idem.
Na informalidade, todos são seres humanos, então a grande maioria só fala merda e tem um monte de preconceitos, mas eu me refiro a pregação pública e aberta, o discurso de ódio. É só comparar o Padre Gato de Mello com o Silas Maracutaia, por exemplo.
"o fato de terem chegado tarde na festa"
Aí concordo. A igreja católica já foi assim, com discurso declarado e saiu matando a rodo no passado.
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brunohardrocker Veterano |
# jan/21
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"Quem verdadeiramente não expressa ódio religioso, entende que todas as religiões estão em pé de igualdade."
Lelo Mig Não há pé de igualdade algum entre religiões.
Todo praticante de uma religião tem que entender que todas as religiões são baseadas na fé, nas crenças, em tradições. Por isso estão em pé de igualdade. Com esse entendimento se torna possível viver em comunidade com o diferente. Este não é o caso nem de um cristão fundamentalista, nem do militante do politicamente correto que ama o hinduísmo e o candomblé (mesmo que nem pratique, só ache bacana pra sentir uma brisa), mas odeia o cristianismo.
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Lelo Mig Membro
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# jan/21
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brunohardrocker
Cara eu sou ateu, não "amo" hinduísmo, nem candomblé, mas vivo no Brasil e, pelo menos aqui, nenhum Hindú, Pai de Santo e etc, disse em TV aberta:
"Um sujeito que é ateu não tem limites, e é por isso que a gente vê esses crimes aí" ou "ateus são pessoas odiosas", como fez o "jornalista", "cristão" Datena, e defendido publicamente por vários pastores, como Malafaia.
Então, meu querido, se eu tiver que ficar esperto com alguma religião, a princípio são os cristãos sim. Os outros (pelo menos até agora) não me ameaçaram. E, eu não tenho a menor dúvida, que se homens como Malafaia tiverem um certo poder, caras como eu vão para a fogueira.
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makumbator Moderador
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# jan/21 · Editado por: makumbator
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Lelo Mig Nunca vi padre "pregando" contra nenhuma outra religião. Ouvi sim opiniões pessoais, em off, criticando um ou outro, mas pregar abertamente e publicamente contra ou criticando demais religiões nunca ouvi.
Tinha um padre aqui em JF que eu tinha até decorado uma parte do sermão dele em casamentos. Ele reclamava das novelas da Globo (que segundo ele eram imorais). Depois reclamava do tal beijódromo no estacionamento da igreja (ele dizia que muitos jovens iam lá pra se pegarem). Aí dizia que a legislação do divórcio era uma influência maligna influenciada pela Globo e outras religiões, e então atacava macumba (mas dizia que foi missionário na África, e conseguiu evangelizar várias pessoas de lá, salvando-os dos demônios das religiões afro).
Todo casamento era igual. Ele morreu tem poucos anos. O cara fazia missa diariamente e casamento todo sábado com a mesma conversa. Esse era o mais direto, mas lembro de vários fazendo pequenas observações depreciativas aqui e ali. E estudei em colégio de freira na infância e metodista na adolescência. A diferença era gritante (o católico era mão de ferro e reclamavam de todas as religiões afro que eram fortes no Maranhão). O metodista era super tranquilo.
O meu melhor amigo de época de faculdade é um senegalês muçulmano. Mas ele é um cara cosmopolita (já havia morado na França antes de vir para o Brasil, e hoje mora nos EUA). Ele mesmo dizia que os religiosos muçulmanos do país dele eram muito mais linha dura do que os daqui. E mesmo ele, sendo um cara ocidentalizado, dizia que não havia gays no Senegal (e a gente respondia que eles mandavam os gays de lá virem estudar no Brasil...). Na época do 11/09 a gente conversou bastante sobre o fundamentalismo do islã.
"Um sujeito que é ateu não tem limites, e é por isso que a gente vê esses crimes aí" ou "ateus são pessoas odiosas", como fez o "jornalista", "cristão" Datena, e defendido publicamente por vários pastores, como Malafaia.
Ateus são perseguidos e constrangidos abertamente. Eles são valiosos por um lado (pois podem ser convertidos), mas também são vistos como perigosos (pois podem fazer com que outros abandonem a religião, assim como não incutem nenhuma fé em seus filhos). Eu já me passei por religioso em algumas situações para não passar por essas cobranças e pequenas perseguições do cotidiano.
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LeandroP Moderador |
# jan/21
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A culpa é sempre do demonhu
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Pigeonsslayer Membro Novato |
# jan/21
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Quando eu era criança, tinha aula de Ensino Religioso na escola. No primeiro dia de aula, a professora nos mandou realizar a seguinte atividade: deveríamos falar nosso nome e nossa religião, pois o Brasil era um país com mais de uma religião e ela queria ter um retrato das manifestações religiosas dentro da turma. Então começou. O primeiro aluno levanta a mão: "católico"; o segundo: "católico", a terceira: "evangélica"... "Católica", "evangélico", e etc...
Daí chega a minha vez, no fundo da sala nas últimas fileiras. Permaneço calado. A professora ordena: "fale". Digo meu nome, novamente me calo. A professora: "sua religião". Eu, quase sem conseguir soltar a voz: "espírita". A turma toda se volta pra trás como se eu houvesse acabado de fazer uma confissão de crime. Detalhe: a mesma feição de espanto e reprovação se notava na maldita professora.
Hoje digo apenas que sou crédulo. Fui criado no espiritismo, mas me afastei a partir do ponto que comecei a ser muito "questionador, tipo essa galerinha que curte humanas". Ao perceber que o espaço para o questionamento é mínimo, decidi me afastar do espiritismo assim como de qualquer religião.
Enfim, o espiritismo não é muito de pregar contra outras religiões, mas tem a mesma falha do dogmatismo de qualquer outra religião. Como ponto positivo, não há um discurso explícito contra homossexuais (como entre a maioria dos evangélicos e alguns católicos), não há condenação a idolatria ou paganismo como é muito forte entre os evangélicos mais ortodoxos, enfim, o grau de tolerância ao diferente é maior, mas o dogmatismo e a crendice vista como "deter a razão" estão lá presentes.
Mas nada se compara à experiência que tive na adolescência, enquanto ainda espírita, quando ao participar de uma campanha da fraternidade dessas em que se bate de porta em porta coletando eventuais doações para famílias carentes, as tiazonas assembleianas faltavam abrir o portão e ordenar: "pega o macumbeiro, Totó".
Já tive amizades das mais diversas orientações religiosas, de evangélicos adventistas do sétimo dia, católicos catequisados até budistas e o pessoal que frequenta aqueles cultos alternativos onde se bebe o santo daime. Mas nunca senti tão forte a intolerância religiosa e o ar de pretensa superioridade espiritual e moral quanto comparado aos evangélicos. Amigos anglicanos, porém, já tive e é uma galerinha de boa.
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renatocaster Moderador
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# jan/21
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nem do militante do politicamente correto que ama o hinduísmo e o candomblé (mesmo que nem pratique, só ache bacana pra sentir uma brisa), mas odeia o cristianismo.
A birra toda é pq o ateu-de-esquerda-militante-do-politicamente-correto-de-humanas-que-faz -miçanga supostamente odeia o cristianismo. Se ele supostamente odiasse outra religião, tava tranquilo...não é a minha mesmo, então foda-se.
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brunohardrocker Veterano |
# jan/21
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Lelo Mig Cara eu sou ateu, não "amo" hinduísmo, nem candomblé, mas vivo no Brasil e, pelo menos aqui, nenhum Hindú, Pai de Santo e etc, disse em TV aberta:
Então não precisa vestir uma carapuça que não é sua.
Então, meu querido, se eu tiver que ficar esperto com alguma religião, a princípio são os cristãos sim. Os outros (pelo menos até agora) não me ameaçaram. E, eu não tenho a menor dúvida, que se homens como Malafaia tiverem um certo poder, caras como eu vão para a fogueira.
Então tu sente ou não sente ódio religioso pelo cristianismo?
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Rebuke Membro Novato |
# jan/21 · Editado por: Rebuke
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makumbator Stalin tinha até cinema particular para assistir aos musicais americanos que ele tanto gostava. Malandro mandava comunismo só para os outros...hahah!
O que uma coisa tem a ver com a outra? Isso vocês não conseguem e não sabem explicar.
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Rebuke Membro Novato |
# jan/21
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Sobre religião, especificamente o cristianismo que predomina nessa bodega: não sou contra o religioso que exerce sua fé em seu círculo social. Já foi o meu caso, inclusive. Sou contra o religioso político que quer impor a sua crença a todos e viola a laicidade do Estado. Esse tipinho é um LIXO. E, o cristão é campeão nisso. E, não adianta virem com chorumelas de cristão, afinal, vocês são assim.
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Jonas Kahnwald Membro Novato |
# jan/21
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Os caras destroem terreiros/centros de candomblé/umbanda Aí chega ano novo, se veste todo de branco, pula 3 ondinhas e deixa flores pra yemanjá, enfim a hipocrisia
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Lelo Mig Membro
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# jan/21 · Editado por: Lelo Mig
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brunohardrocker
"Então tu sente ou não sente ódio religioso pelo cristianismo?"
Não.
Sentir ódio por algo ou ter cautela pelo que algo produz são coisas absolutamente distintas.
Os cristãos são difíceis, não se entendem nem entre si, nem as escrituras que os regem interpretam de forma igual. É o samba do crioulo doido das religiões. Poucos cristãos são felizes. A tônica do cristianismo é a tristeza, a punição e a culpa. Talvez o sentimento que eu tenha pelos cristãos que melhor define seja pena.
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JJJ Veterano
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# jan/21
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Bola dentro: reconhecer que quebrou...
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