Projeto Escola sem Partido

Autor Mensagem
Wanton
Veterano
# 17/fev/25 09:17
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Jonas Kahnwald
qual a sua opinião sobre essa característica das escolas japonesas?

Me incomodava quando a reaciolândia batia palma para criança japonesa varrendo o chão, porque era papo usado para reforçar o moralismo doente daquele bando de retardado. Também não gosto do papo dos educadores brasileiros, que rejeitam a ideia de formação, associando o processo a uma espécie linha de montagem, com um modelo ideal a ser seguido. O papo frouxo deles, na prática, também idealiza um modelo de aluno, mas eles não têm coragem de falar em voz alta.

Sou a favor do controle, desde que seja feito por gente inteligente. A escola supervaloriza a participação da família, esquecendo-se voluntariamente que tem muita família que é uma bosta. Se a escola se posiciona como formadora, ela para de empurrar a culpa para as famílias e assume que o problema é o material que ela tem na mão: o aluno, com todos os seus defeitos e peculiaridades. Lógico que isso demanda uma estrutura que a escola brasileira da atualidade não dispõe. Tem que pôr grana na educação para formar direito essa molecada.

Lelo Mig
O gado curte McDonald´s porque hamburger têm o sabor da américa e é comida de cowboy. Esses japas "são tudo viadinho".

Prefiro um Big Mac do que sushi, por isso peso 145 Kg. Tenho um paladar colonizado (se preferisse sushi, não mudaria muita coisa).

Lelo Mig
Membro
# 17/fev/25 11:06 · Editado por: Lelo Mig
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Wanton
Jonas Kahnwald

"Me incomodava quando a reaciolândia batia palma para criança japonesa varrendo o chão, porque era papo usado para reforçar o moralismo..."

Não dá para defender liberdades individuais totais e usar a sociedade japonesa como exemplo de comportamento, é um contra senso total.

Os orientais (em sua maioria) e em especial o japonês, têm um senso de coletivo muito mais intenso que as demais nações. Neste aspecto, ainda que muito desenvolvidos tecnologicamente, eles são como tribos indígenas, o coletivo é sempre a prioridade.

Acontece, que assim como um enxame de abelhas ou aves migratórias, para existir esse coletivo tão sólido é necessário líder e, não importa se certo ou errado, japoneses não contrariam a liderança e as regras.

Quando vejo gente, que sei que não respeita nem a vaga para idoso, cagando exemplos de sociedade japonesa para comparar com o Brasil, minha vontade é enfiar a porrada.

Uma educação de qualidade (concordo com o Wanton 100%) seria uma verdadeira revolução no Brasil e mudaria para melhor muitas coisas. Mas, nunca, seremos como os japoneses. Perderíamos características de "brasilidade" que devemos manter e nos orgulhar.

Comer mal é influência do imperialismo americano. Os brasileiros até os anos 70 (os que tinham comida) comiam super bem. Olhem qualquer vídeo de multidão dos anos 60 e 70 (praias, ruas, etc.), você não verá um só gordo (excluindo, os poucos, que não são gordos por causa de má alimentação).

Meus avós eram magros. Meus pais também. E eu tô gordo. Exemplo vivo da degeneração educacional alimentar: sedentarismo + opção por porcarias industrializadas. Nem culpar a genética para servir de desculpa esfarrapada eu posso.

Lucmac
Veterano
# 17/fev/25 18:36 · Editado por: Lucmac
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Wild Bill Hickok

Chapinha, Jorge Amado era brasileiro, sua obra é internacionalista, mas isso não é fator para descredenciá-lo como um representante da cultura nacional. Quanto a ele ser homem, branco e sei lá mais o quê nem é questçaioio de nada.

Quanto ao Jimi Hendrix, um dos meus guitarristas favoritos, que gravou o que está no topo da cultura rocker, tinha hábitos e estilo de vida incompatível com qualquer setor que esteja relacionado a prosperidade e pureza. Ele é um degerado, igual a mim em algum momento da vida, igual a quem consome OdC. Você pode desconhecer o significado da palavra e se mostrar afetado com a alcunha, mas isso não vai colocar uma auréola naquele desgraçado que dá trabalho no rolê e queima guitarra cara.

Lucmac
Veterano
# 17/fev/25 18:39
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Eu queria entrar no papo com o Lelo e Wanton, mas não estpu com tempo para ler e acrescentar.

Aí fico respondendo essas simplificações débeis, que não têm qualquer conteúdo que preste.

Wild Bill Hickok
Membro Novato
# 18/fev/25 07:02
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Lucmac

Estou falando do autor, ele era um internacionalista comunista lutando para acabar com esse papo nacionalista.

Posso falar da obra também, pois meus profs me fizeram ler o autor. "Capitães da areia" é um panfleto PTista ao estilo Maria do Rosário, que procura justificar o crime por uma suposta desigualdade social. Em termos de escrita, nada de novo, nenhuma inovação além do que os modernistas já tinham feito (esses sim, tentaram fazer uma cultura nacional).

estilo de vida

Ele era um dependente químico, e daí? Vai botar ele na cruz por isso?

prosperidade e pureza

Ele fez parte de uma indústria que gerou muita prosperidade, esse papo de pureza eu não sei o que é. Vc é padre ou professor?

simplificações débeis

Vc poderia ter respondido de acordo com a pedagogia Waldorf, mas preferiu não

Lucmac
Veterano
# terça às 21:27
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Wild Bill Hickok

lutando

Tenha critério, poe favor.

Ele era um dependente químico, e daí? Vai botar ele na cruz por isso?

Não, não. Só disse ele era um degenerado.

pureza

Só usei a palavra para ironizar o seu incômodo.

pedagogia Waldorf

Não é minha ferramenta de trabalho. A escola onde sou coordenador está localizada em uma região classificada na categoria "alta vulnerabilidade social". Isso quer dizer que a pedagogia freiriana é o meu objeto de trabalho prioritário. Ficar teorizando sobre pedagogia do Éden é desvio de trajetória, para mim.

Wild Bill Hickok
Membro Novato
# quarta às 06:42
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Lucmac

critério

Se o autor era do PCB, vou assumir que ele concordava com as teses

degenerado

Isso não existe, é um juízo de valor, sua opinião, eu cago para sua opinião. Eu estou tentando transformar em juízo de fato

Ficar teorizando

Se vc vai ficar cagando regra na escola dos outros, pode ao menos tentar fazer isso de acordo com a escola em questão.

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