crianças e pré-adolescentes ateus?

Autor Mensagem
Viciado em Guarana
Veterano
# jun/15
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daimon blackfire
Tudo é inútil, pois existe um grão-vizir.

Black Fire
Gato OT 2011
# jun/15
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Deviam fazer um acampamento pra estudar Sándor Márai, o resto é besteira.

Black Fire
Gato OT 2011
# jun/15
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No mais, todo mundo sabe que civilização ateia não existe, como o Anglicanismo está mais morto que o fórum de gaita, a Grã-Bretanha tem duas opções pro decorrer deste século: um novo Oxford Movement, e todo mundo virá Católico Romano, ou o Islã. Podem anotar aí. Me cobrem em 2060.

-Dan
Veterano
# jun/15 · Editado por: -Dan
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A onda agora é ser religioso?

Adolescencia acabou mesmo hen

O ateu é o novo crente. Todos podem ridiculariza-los.

E quem é o novo ateu? . Pode ser quem descobriu, apos a fase ateu adolescente, que a religião pode salvar a humanidade. Pensem nisso.

Viciado em Guarana
Veterano
# jun/15
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Black Fire
Me cobrem em 2060.

Segundo alguns users daqui você não chega até lá.

Black Fire
Gato OT 2011
# jun/15 · Editado por: Black Fire
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Por isso mandei me cobrarem em 2060.

sallqantay
Veterano
# jun/15
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-Dan

Adoro suas passadas de régua nos tópicos, você equaliza tudo que é diferente grosseiramente e paga de entendedor de alguma coisa

jenio

st.efferding
Membro
# jun/15
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Adoro suas passadas de régua

hm

brunohardrocker
Veterano
# jun/15
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O -Dan é sempre o ultimo do gangbang.

john s mill
Membro
# jun/15 · Editado por: john s mill
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a maior parte das pessoas crentes que eu conheço o fazem por um aspecto cultural/ideológico, nesses casos o nome correto não seria crença, mas sim uma identificação cultural com suas demais crenças, parece fazer parte de um pacote tradicionalista/conservador

tem também a camada da sociedade que ve na religiao uma fonte de esperança, conforto para a morte ou whatever

e também acredito que tenham as pessoas que de alguma forma tiveram uma catarse de algum tipo, embora nunca tenha conhecido uma pessoalmente

como foi a experiência de vocês, foi por identificação social, catarse ou outros?

Black Fire
Gato OT 2011
# jun/15
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Recebi uma carta da Canção Nova e da Khadija d'O Clone pedindo meu ouro. Aí me converti.

sallqantay
Veterano
# jun/15
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john s mill

fé laica (racional) mesmo, um padre até me falou que isso pouco adianta, tem que ter o feeling de dentro mesmo (nao racional).

Acho que só um amigo meu passou por isso, talvez meu pai. Sei lá, nao chego nesses assuntos com muita gente

FELIZ NATAL
Veterano
# jun/15
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sallqantay

fé laica (racional) mesmo, um padre até me falou que isso pouco adianta, tem que ter o feeling de dentro mesmo (nao racional).

Achei muito pertinente o teu comentário, pois exemplifica bem a nítida falta de embasamento bíblico do clérigo e a sua relação que o crescimento do ateísmo.

FELIZ NATAL
Veterano
# jun/15
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Exemplificando:

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/04/110422_papa_av_rc.shtml

O sumo pontífice fez a declaração ao responder a uma pergunta enviada por uma menina japonesa de sete anos. Foi a primeira vez na história da Igreja Católica que um papa respondeu diretamente, pela TV, a perguntas feitas por fiéis.

"Não temos as respostas, mas sabemos que Jesus sofreu como vocês, inocente, e que o Deus verdadeiro, que se mostra em Jesus, está junto a vocês. Isto me parece muito importante, ainda que não tenhamos respostas, que a tristeza permaneça", disse.

"Um dia vamos entender que este sofrimento não era vazio, não foi por acaso, mas por trás dele há um projeto bom, de amor."

shoyoninja
Veterano
# jun/15
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FELIZ NATAL
E isso é um exemplo positivo ou negativo nessa salada retórica toda?

sallqantay
Veterano
# jun/15
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FELIZ NATAL

tr00

sallqantay
Veterano
# jun/15
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na real não me lembro exatamente do que ele falou... É que a questão é tão íntima que nao adianta tentar traduzir

talvez o feeling já esteja comigo, vai saber

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jun/15
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john s mill
como foi a experiência de vocês, foi por identificação social, catarse ou outros?

Essencialmente, sempre acreditei na existencia de Deus, e Jesus Cristo. Tive uma época agóstico/ateista mas na verdade eu só exteriorizava da bouca pra fora. Nunca consegui interiorizar que Deus não existe, por mais que eu entendesse toda a racionalização padrão de quem se diz ateista. Eu sinto uma espécie de respeito/amor/temor em relação a Deus.

Quando eu me chamava de ateu, eu tinha vergonha de mim mesmo. Depois de um tempo parei de fingir que não acreditava em Deus, assumi de coração, e hoje me sinto muito melhor, mais leve, e mais confiante.

Na verdade eu parei de tentar me forçar a seguir uma lógica que eu não acreditava, e passei assumir o que eu realmente sentia interiormente. Minha fé, é um sentimento diga-se assim. Eu não consigo escolher entre crer ou não crer. Eu creio e quando tento fingir que não creio eu sinto que estou traindo a mim mesmo.

De qualquer forma. Jesus é a verdade e a vida.

Viciado em Guarana
Veterano
# jun/15
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sallqantay
O feeling sempre pode ser expressado.
Tem que ver isso aê!
Se lhe falta as palavras, o que mais você faz para expressar sua fé?

brunohardrocker
Veterano
# jun/15
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john s mill

Acho que cada um pode falar por si. O que você pensava sobre a existência lá nos 5 ou 10 anos de idade? Quando você olhava para tudo o que existe e pintava a curiosidade de uma explicação?

Isso é muito além da tradição, de acreditar por osmose.

FELIZ NATAL
Veterano
# jun/15 · Editado por: FELIZ NATAL
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O feeling sempre pode ser expressado... Se lhe falta as palavras, o que mais você faz para expressar

bends com sustain

Ba Dum Tsss!

john s mill
Membro
# jun/15
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brunohardrocker

o processo de descoberta é pessoal, mas nesse período que você citou ele normalmente acontece com a socialização primária, o que está muito relacionado com as crenças dos seus pais (04-07 anos), depois pra socialização secundária que tem muita relação com a sociedade em que está inserido e as principais pessoas que você conversa, que é um processo meio contínuo, mas que vai diminuindo ao longo da vida na medida que você vai sedimentando aquilo que acredita.

no meu caso, eu perguntava pros meus pais, eles sempre foram e até hoje são de pastoral familiar, cheguei a fazer catequese, crisma, mas nunca fez sentido pra mim, talvez de uma forma similar ao que o user Wuju Wu Yi ali disse, mas ao contrário:

Nunca consegui interiorizar que Deus não existe, por mais que eu entendesse toda a racionalização padrão de quem se diz ateista. Eu sinto uma espécie de respeito/amor/temor em relação a Deus.

eu nunca tive nada desse tipo, depois que eu fui pesquisar sobre, nunca fui querer dizer ateu pra fazer birra, achar superior intelectualmente ou ser diferente, só não fez muito sentido.

e como a maior parte dos meus amigos são de direita e muitos deles conservadores que já foram ateus e converteram, eu fui procurar saber o tipo de motivação, e no caso deles, foi porque a moral cristã abrangia a ideologia deles de uma sociedade boa

particularmente, salvo algumas coisas, eu até acho que a moral cristã seja boa para a sociedade, só não vejo muito sentido em se dizer crente a um deus para fazer esse tipo de relação, como o coltrane falou, sempre achei que isso tinha que ser algo do feeling, uma catarse, como o Wuju Wu Yi parece ter

brunohardrocker
Veterano
# jun/15 · Editado por: brunohardrocker
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john s mill

No meu caso a crença sempre esteve atrelada a essa pulga atrás da orelha sobre a existência, que a ciência não consegue satisfazer. Nem tanto por dramas pessoais ou familiares. Nem tanto pela moral.

Pra mim a explicação das religiões se dão pela propensão humana a crer, e não que a propensão a crer venha das religiões. Elas são consequencias e não causas.

Joseph de Maistre
Veterano
# jun/15 · Editado por: Joseph de Maistre
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Uma proposição verdadeira não é aquela contra a qual não se pode fazer objeção, mas, sim, aquela que produz em nosso coração uma impressão que não conseguimos evitar, de modo que nosso coração diz ‘sim’, quando nossa mente diz ‘não’; ainda que pareça ter boas razões para dizer ‘não’ e faça de tudo para conseguir com que nosso coração diga ‘não’”. (Joseph de Maistre).

landlord
Veterano
# jun/15
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Exemplo da elasticidade moral que a religião causa no individuo.
E ateísmo pode existir, ser ateu não.
Na grande maioria as pessoas são acusadas de serem ateias por religiosos boca suja. Se as pessoas se proclamam ateias é por pura falta de termos a escolher.

shoyoninja
Veterano
# jun/15
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landlord
É que te falta uma "impressão no coração", providencie uma angioplastia e conhecerás a verdade.

makumbator
Moderador
# jun/15
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shoyoninja
É que te falta uma "impressão no coração"

Não tenho coração. Logo, sou ateu devido a minha falha cardiovascular.

shoyoninja
Veterano
# jun/15
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makumbator
Façamos uma campanha no Facebook para comprar uma impressora 3d. Melhor que uma impressão no coração, é ter um coração impresso. Com sorte teremos recursos para usar resina resistente a água.

brunohardrocker
Veterano
# jun/15
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http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/ 2015/06/em-exumacao-coracao-de-padre-e-encontrado-intacto-7-anos-apos- morte.html

Joseph de Maistre
Veterano
# jun/15 · Editado por: Joseph de Maistre
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shoyoninja
makumbator

O "coração" a que o Conde de Maistre alude não é o órgão que bombeia sangue para o resto do corpo.

Na simbologia judaico-cristã, o "coração" é a consciência do indivíduo, a convicção que ele tem nas coisas que percebe com os sentidos, as emoções que ele sente quando se depara com um fato do qual ele não tem a menor dúvida que seja e do qual ele pode dizer, com toda a segurança: "Isso é verdade e eu realmente não acredito em outra coisa".

Quando Cristo diz a Judas Iscariotes "Abra seu coração, Judas, não sua mente", não está querendo dizer que Judas deve abdicar da razão e começar a acreditar em qualquer bobagem bonita de se ouvir. Ao contrário. Ele está dizendo que Judas deve aprender a ser honesto consigo mesmo e não se deixar enganar pelos raciocínios falsos e maliciosos, que, apesar de serem elegantes e possuírem uma certa coerência interna, são baseados em premissas que ele mesmo, no fundo, sabe que são uma farsa, uma tergiversação, uma evasiva intelectual do homem para tentar negar o óbvio e justificar o injustificável.

Imagine que você esteja pescando em um lago e, de uma hora para outra, aparece uma sereia na sua frente. Tipo... você passou a sua vida inteira ouvindo todo mundo dizer que sereias não existem, que são um produto do folclore, que é história de pescador vagabundo, que é alucinação de gente doida, etc.

Mas, mesmo assim, tem uma lá na sua frente, ao vivo e a cores. E a impressão que essa imagem ao vivo e a cores causa na sua consciência é tão vívida e palpável quanto o resto do mundo diante dos seus olhos que você simplesmente não consegue duvidar do valor de veracidade dela. Nem mesmo quando todo mundo começa a te chamar de maluco e você não consegue nem culpá-los por isso.

Você pergunta a si mesmo, então: "Cara, se isso aí não é real, então o que é? Se eu não posso confiar nos meus olhos para isso aí, por que deveria confiar em se tratando do restante?". Quando você se dá conta de que as suas experiências individuais e a convicção que você tem nelas é que são a base de tudo isso que se apresenta para você como "a realidade" -- e não os raciocínios mirabolantes que você constrói depois para tentar compreender (ou falsear) essa realidade --, é aí que você começa a entender o que o Maistre falou.

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