Sobre a relação entre música e inteligência

Autor Mensagem
Cavaleiro
Veterano
# mai/12 · Editado por: Cavaleiro
· votar


Estas músicas do Scrutinizer criam um novo patamar para a palavra hipster.

Faz com que qualquer adorador de gore trash fucking metal da Tanzânia seja poser de hipster.

Alexander DeLarge
Veterano
# mai/12
· votar


Prog deveria ser tipo soro anti-rábico contra alguns barulhos e latidos fora de compasso.

Hahahaha.

Roy.Mustang
Veterano
# mai/12
· votar


Embora eu não tenha como provar, eu acredito que tem uma certa relação sim. Penso que pessoas mais inteligentes, tem uma maior tendência a ter gostos atípicos, diferentes dos da maioria. Generalizar sempre pode ser falho, mas noto que normalmente quem curte sertanejo, e sons nessa linha, ou seja, músicas que não apresentam grande novidade rítmica ou harmônica, também são pessoas que curtem aqueles filmes de ação (ou outro gênero) bem clichês, que também não apresentam nada de novo. Sobre essa relação Clássica > Jazz > Prog rock, ela é bastante discutível: tem muito jazz que está num nível qualidade/complexidade (não que as duas palavras sejam sinônimas), muito maior do que muita obra clássica, ainda mais quando se leva em consideração, de que a maior parte do que se houve numa música de jazz é pura improvisação. Quanto ao Prog Rock, já ouvi muita coisa de qualidade duvidosa, e muito coisa boa é claro, mas ainda prefiro psicodélico.

véi. Juro q só entendi "blá blá blá"

g.wilhelms
Veterano
# mai/12
· votar


Roy.Mustang
véi. Juro q só entendi "blá blá blá"

Em suma eu acredito em tem uma certa relação sim, entre gosto musical e inteligência.

Die Kunst der Fuge
Veterano
# mai/12
· votar


Seria bonito se provassem um dia que existe de facto a tal relação entre gosto musical e inteligência.

E ficasse provado que os roqueiros, metaleiros e ouvintes de guitarrices (os 3 que mais gostam de discriminar os outros quanto a isso) estão lá embaixo na escala.

Seria lindo. Um paraíso. Nem me importaria se a música que eu ouço ficasse junto com a deles =]

Roy.Mustang
Veterano
# mai/12
· votar


g.wilhelms

Eu acho q nada impede o contrário. Mas é contra meus princípios discutir algo desse tipo.

Cavaleiro
Veterano
# mai/12
· votar


Die Kunst der Fuge

Até eu que gosto do estilo ficaria feliz com o resultado.

Cavaleiro
Veterano
# mai/12
· votar


Melhor ainda se ficasse junto com música clássica, jazz e blues com QI baixo e ficasse funk, axé e pagode nos maiores QI's.

Aí sim seria engraçado.

Roy.Mustang
Veterano
# mai/12
· votar


facto

BF fazendo escola

Die Kunst der Fuge
Veterano
# mai/12 · Editado por: Die Kunst der Fuge
· votar


Cavaleiro
Até eu que gosto do estilo ficaria feliz com o resultado.

Sem dúvida, todo mundo que curte os estilos e não é babaca, ficaria feliz.

Melhor ainda se ficasse junto com música clássica, jazz e blues com QI baixo e ficasse funk, axé e pagode nos maiores QI's.


asuhsausah cô de louco.

Seria true.

Roy.Mustang

Já escrevo assim há anos, fí.

Roy.Mustang
Veterano
# mai/12
· votar


Die Kunst der Fuge

sei, sei...

Scrutinizer
Veterano
# mai/12
· votar


Não sei, e acho que toda essa teorização pode atrapalhar o processo. O que importa é o que eu gosto, o que me faz sentido.
Isso aí mesmo, é um negócio meio óbvio, mas às vezes, para ser didático, deve-se mostrar a lógica por trás disso.

snowwhite
Veterano
# mai/12
· votar


Scrutinizer
Não sei, e acho que toda essa teorização pode atrapalhar o processo. O que importa é o que eu gosto, o que me faz sentido.
Isso aí mesmo, é um negócio meio óbvio, mas às vezes, para ser didático, deve-se mostrar a lógica por trás disso.


O problema é achar uma lógica no gosto. Mas problema mesmo é querer que não-música seja considerada como música.

snowwhite
Veterano
# mai/12 · Editado por: snowwhite
· votar


Eu acredito que pessoas musicalmente mais inteligentes ( porque a inteligêcnia não é linear ) possam perceber e reproduzir mais facilmente as composições mais complexas. E as pessoas mais cultas tendem a apreciar alguns expoentes musicais históricos mais do que outras. Mas ainda tem a questão do sentimento.
Fui ao show do Roger Waters, reconheço a beleza da obra dele, mas a maior parte do tempo me senti meio ausente dali. É uma obra um tanto depressiva, fica batendo sempre na mesma tecla e eu tendo a me desligar. É assim sempre que ouço alguns álbuns do Pink Floyd. Também significa que não costumo gostar de todo tipo de progressivo. Mas admiro o trabalho em si.
O que isto tudo tem a ver com a minha inteligência, no caso, não sei.

Scrutinizer
Veterano
# mai/12 · Editado por: Scrutinizer
· votar


O problema é achar uma lógica no gosto.
Não é essa a questão.

Mas problema mesmo é querer que não-música seja considerada como música.
O problema é recusar uma coisa como música só porque não te agrada, como já disse.
O diferença entre outras coisas que não te agradam e o noise para que você tenha essa opinião é provavelmente que o noise não é mainstream.

snowwhite
Veterano
# mai/12
· votar


Scrutinizer
O problema é recusar uma coisa como música só porque não te agrada, como já disse.


AFE
Eu já disse e parece que você não lê. Eu não gosto de um monte coisas e estilos, mas são música. Difícil de entender?

O diferença entre outras coisas que não te agradam e o noise para que você tenha essa opinião é provavelmente que o noise não é mainstream.

Ái nada a ver, já passei há muito desta idade! Aquilo não é música mesmo! Já disse: é barulho.

Scrutinizer
Veterano
# mai/12
· votar


Eu já disse e parece que você não lê. Eu não gosto de um monte coisas e estilos, mas são música. Difícil de entender?
Considere o que eu disse depois.

Ái nada a ver, já passei há muito desta idade!
Eu só estou dizendo que o tradicionalismo te condicionou a diferenciar "arte atonal" de música, não tem nada a ver com a idade.

Atom Heart Mother
Veterano
# mai/12
· votar


Scrutinizer

Não adianta. Noise, metal, punk etc não se caracterizam como música.

g.wilhelms
Veterano
# mai/12 · Editado por: g.wilhelms
· votar


snowwhite
Scrutinizer

A parte dessa discussão, só tenho a dizer o seguinte, independente de soar ou não agradável, atonalismo é música sim. Se pegarem o serialismo do Shoenberg por exemplo, existe toda uma "regra" e tradição por trás daquilo, não significa tocar qualquer coisa. Não é minha vertente musical predileta, mas não deixa de ser música. Isto é não é uma opinião pessoal, é uma afirmação de quem estuda música, não é achismo, é o que realmente é.





Die Kunst der Fuge
Veterano
# mai/12
· votar


é uma opinião de quem estuda música, não é achismo, é o que realmente é.

Lols

g.wilhelms
Veterano
# mai/12
· votar


Die Kunst der Fuge
é uma opinião de quem estuda música, não é achismo, é o que realmente é.

Isto não invalida em nada o que eu disse.

snowwhite
Veterano
# mai/12
· votar


Atom Heart Mother
Não adianta. Noise, metal, punk etc não se caracterizam como música.

Punk e metal pra mim são música. Não tô entrando no mérito se gosto e do gosto entre elas.

Scrutinizer
Eu só estou dizendo que o tradicionalismo te condicionou a diferenciar "arte atonal" de música, não tem nada a ver com a idade.

Defina tradicional.
E não, nada me condicionou. Minha mente limitadíssima não entende barulho como música.


g.wilhelms
A parte dessa discussão, só tenho a dizer o seguinte, independente de soar ou não agradável, atonalismo é música sim. Se pegarem o serialismo do Shoenberg por exemplo, existe toda uma "regra" e tradição por trás daquilo, não significa tocar qualquer coisa. Não é minha vertente musical predileta, mas não deixa de ser música. Isto é não é uma opinião pessoal, é uma opinião de quem estuda música, não é achismo, é o que realmente é.

Quem sou eu pra contrariar O QUE É, NÉ?
Quem estuda música considera quqluer barulho ou conjunto de barulho como música? Que que eu posso fazer? Lamentar.

snowwhite
Veterano
# mai/12
· votar


g.wilhelms
é uma opinião de quem estuda música, não é achismo, é o que realmente é.

Isto não invalida em nada o que eu disse.


Uma opinião é apenas uma opinião. Como a minha. Não é o que é realmente.

g.wilhelms
Veterano
# mai/12
· votar


snowwhite
Quem estuda música considera quqluer barulho ou conjunto de barulho como música?

Acontece que não se trata de qualquer barulho. Tenta falar isso para um serialista sério, ou melhor, tocar qualquer coisa aleatória num instrumento musical e dizer para um serialista que aquilo é serialismo. Num post anterior me lembro de você ter dito que esse tipo de som ás vezes não tinha nem nota, ou algo assim, o que já mostra o desconhecimento da coisa.

Scrutinizer
Veterano
# mai/12
· votar


Não existe "o que realmente é" em música.
A snowwhite tem sua opinião, tem o direito de ter essa opinião, e ela não está absolutamente errada. Apesar de discordar de tudo o que ela pensa.

g.wilhelms
Veterano
# mai/12
· votar


snowwhite
Uma opinião é apenas uma opinião. Como a minha. Não é o que é realmente.

Não foi uma opinião, e sim uma afirmação.

g.wilhelms
Veterano
# mai/12
· votar


Scrutinizer
Não existe "o que realmente é" em música.

Eu discordo, a discussão não em torno da qualidade desses sons para mim, mas sim da validade ou não de chamar isso de música, e teoricamente não deixa de ser música.

Die Kunst der Fuge
Veterano
# mai/12
· votar


Aposto fichas altas que um grande número de charlatões assumidos* passariam despercebidos pela avaliação de serialistas sérios.

*Assumidos não para os avaliadores, obviamente.

snowwhite
Veterano
# mai/12
· votar


g.wilhelms
Não foi uma opinião, e sim uma afirmação.

Foi você quem afirmou que se tratava de uma opinião de quem estuda música.

Acontece que não se trata de qualquer barulho. Tenta falar isso para um serialista sério, ou melhor, tocar qualquer coisa aleatória num instrumento musical e dizer para um serialista que aquilo é serialismo. Num post anterior me lembro de você ter dito que esse tipo de som ás vezes não tinha nem nota, ou algo assim, o que já mostra o desconhecimento da coisa.

Então TODO som é música. Pronto. Pelo menos para a sua escola musical. Mas deve haver outras vertentes ou definições, suponho eu. Algo que considere como música alguma coisa organizada e não caótica.

snowwhite
Veterano
# mai/12
· votar


Die Kunst der Fuge

Aposto fichas altas que um grande número de charlatões assumidos* passariam despercebidos pela avaliação de serialistas sérios.

E mais. Todos nós somos músicos quando puxamos a descarda de nosso vaso sanitário ou ligamos a batedeira ou a furadeira elétrica.
Não sei porque tanto preciosismo, tanto ensaio, tanta afinação de instrumentos etc

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a Sobre a relação entre música e inteligência