Como é que o jovem pode fazer vestibular pra um curso "que ele gosta" se ele nunca trabalh

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Gansinho
Veterano
# nov/11 · Editado por: Gansinho
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Ken Himura
Eu to falando de "disciplinas que a gente gosta".
Você entraria num curso de engenharia se você não gostasse de matemática e física?
Você entraria num curso de direito se você não gostasse de ler?
Você faria Relações Internacionais se você não gostasse de geografia?

Foi disso que eu falei, não falei nada de nível.

E 'F = m . a' continua funcionando, sempre. A maneira como você escreve que muda.

Thiago Teixeira
Veterano
# nov/11 · Editado por: Thiago Teixeira
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Eu fiz vestibular esse ano, escolhi Engenharia da computação e passei na PUC-PR..
Não tive grandes dúvidas quanto a essa escolha, assumo que por mais que eu tenha pesquisado, ainda hoje eu não tenho muita noção de como seja o dia-a-dia de um profissional da área, porém envolve áreas com as quais eu creio que não terei problemas para trabalhar ou conseguir emprego, além de que as matérias do curso não são um problema para mim, gosto de matematica e física.
Mas apesar de tudo, eu as vezes paro pra pensar se eu realmente vou ser feliz trabalhando com isso, porém eu não encontrei nenhum outro curso ou profissão que me chamasse atenção, então irei apostar nisso mesmo!

Chap
Veterano
# nov/11
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Ainda bem que já estudei um pouquinho de cálculo, análise e álgebra linear, já sei com o que estou me metendo. Mas nem todos tem essa paciência.

Chap
Veterano
# nov/11
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E 'F = m . a' continua funcionando, sempre.
Na verdade, não sempre, a equação que ele mostrou é mais geral, ela pode ser aplicada a corpos com massa variável. u.u

Bog
Veterano
# nov/11
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Thiago Teixeira
ainda hoje eu não tenho muita noção de como seja o dia-a-dia de um profissional da área

No lindo mundo ideal, engenharia da computação forma profissionais para projetar hardware, desenvolver firmware e software embarcado.

No mundo real, a maioria vai fazer o mesmo trabalho de alguém formado em Ciência da Computação ou Sistemas de Informação, seja administração de redes, bancos de dados ou desenvolvimento de sistemas corporativos.

Mas alguns escapam da sina. No Brasil isso quase sempre quer dizer virar pesquisador ou mudar de área (por ex, ir para uma função administrativa).

Córtex Frontal
Veterano
# nov/11
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Eu também acho isso. E sobre outra coisa que penso é que hoje em dia as pessoas só dão valor a curso superior. Mas sera que não teria outro tipo de especialização mais rentável?? Ate pq a maioria se prende naqueles "20" cursos básicos. E esquecem de muitas outras profissões que não se encaixam nesse meio..


Alguem tem uma opiniao sobre isso??

Mano Pepa
Veterano
# dez/11
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Bog
Qual área?

Estou indeciso se presto vestibular pra Física ou pra Biologia. E bem, quem sabe acabo não precisando dar aulas mesmo.

Thiago Teixeira
Veterano
# dez/11
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Bog

Sendo sincero com você, no começo eu escolhi engenharia imaginando que eu trabalharia da forma que você descreveu como "mundo ideal", mas quando estava pesquisando sobre o curso, lí vários depoimentos que diziam mais ou menos isso que você falou.. Estudar um ano a mais que alguém formado em CC pra acabar fazendo o mesmo e ganhando o mesmo...
Mas mesmo sabendo disso, eu me identifiquei mais com o curso de engenharia do que CC. Talvez mais tarde eu até me arrependa, mas hoje eu acho que fiz a escolha certa.

Bog
Veterano
# dez/11
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Thiago Teixeira

O problema no caso da engenharia da computação é simplesmente que no Brasil se cria muito pouco nesta área. Não tem empresas inovadoras o suficiente para tanto engenheiro. Já na área de TI falta gente qualificada.

No Brasil, são poucos os lugares onde o cara pode simplesmente se perder no seu mundinho autista e ficar inventando tecnologias, sem se preocupar com aspectos burocráticos, administrativos e/ou financeiros. Acaba que, se você quer trabalhar na área MESMO, vai precisar ser também empreendedor, vai acabar numa universidade, ou vai conseguir ir para um lugar tipo Petrobrás ou Embraer.

Shredder_De_Cavaquinho
Veterano
# dez/11
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O que um profissional de relações internacionais faz? Além de ser ministro, obviamente.

Gansinho
Veterano
# dez/11
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Chap
Na verdade, não sempre, a equação que ele mostrou é mais geral, ela pode ser aplicada a corpos com massa variável. u.u

Mas continua sendo F = m . a .
Só que se a massa varia, essa massa e essa aceleração são escritas de outra forma, com derivadas e integrais.

Ken Himura
Veterano
# dez/11
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Gansinho
Você entraria num curso de engenharia se você não gostasse de matemática e física?

Sim, existem várias engenharias onde o foco não é principalmente em matemática, apesar de tê-la e ser bem importante.

Você entraria num curso de direito se você não gostasse de ler?

Sim, o status de Dotô Adevogado ainda é atraente. Muita gente só lê resumos a faculdade inteira.

Você faria Relações Internacionais se você não gostasse de geografia?

RI é um curso de Direito disfarçado como me disseram amigos dessa cadeira. A resposta é a mesma pra direito.

E 'F = m . a' continua funcionando, sempre. A maneira como você escreve que muda.
Se fosse só a maneira de escrever que mudasse, por que existem dezenas de fórmulas diferentes? Já que todas calculam a mesma coisa, por que não usar a "mais simples"?

wild.man
Veterano
# dez/11
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Tive esse problema. É muito frustrante. Optei por abandonar o curso.

Darlan Felix
Veterano
# dez/11
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Eu fui inteligente. Quando terminei o ensino médio com 15 anos, queria fazer engenharia eletrônica. Comecei a trabalhar, e hoje vou ser contador. Entrarei ano que vem na facul \o/.

Chap
Veterano
# dez/11
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Gansinho
Não, cara, o termo v*dm/dt não sai da equação F = m*a.

tambourine man
Veterano
# dez/11
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Shredder_De_Cavaquinho
O que um profissional de relações internacionais faz? Além de ser ministro, obviamente.

um puxa-saco internacional

Shredder_De_Cavaquinho
Veterano
# dez/11
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tambourine man
;O

tambourine man
Veterano
# dez/11
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Shredder_De_Cavaquinho

falando sério: faz economia, direito ou ciências sociais. Aprende umas línguas estrangeiras e pronto, tu sabe mais que qualquer um que fez RI

QUARESMA
Veterano
# dez/11
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Bog
Existem essas "feiras". Mas eu acho que boa parte dos estudantes do ensino médio acha isso "um saco", não tem paciência, fica perdido no meio de tantas opções, e acaba indo mesmo na impressão e no impulso, como é comum a adolescentes.

Poís é, mas a minha idéia é justamente ser uma coisa obrigatória, uma coisa pra fazer parte da grade escolar(?)...1 dia por mes com algumas profissões, e não uma caralhada, ai no outro mes abordam outras profissões e por ai vai...

Gansinho
Veterano
# dez/11
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Ken Himura
Pelo seu raciocínio, eu entraria em qualquer curso, só passar no vestibular ¬¬
Você entendeu muito bem o que eu quis dizer. Tô falando de uma pessoa sensata, que quer ser um bom profissional.

Chap
É claro que não sai né, mas eu to falando que "quer dizer a mesma coisa". A premissa continua válida.

Ken Himura
Veterano
# dez/11
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Gansinho
Pelo seu raciocínio, eu entraria em qualquer curso, só passar no vestibular ¬¬

E não é isso?

Gansinho
Veterano
# dez/11 · Editado por: Gansinho
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Ken Himura

Como eu disse antes:
Tô falando de uma pessoa sensata, que quer ser um bom profissional.

E não simplesmente entrar em um curso pra ter um status ou pra "satisfazer o papai". Tô falando de buscar uma área da vida que goste (ou pelo menos ature).

Não se faça de burro porque eu sei que você não é.

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